BATALHAS
Quantas batalhas eu venci! Quantas ainda há por vir...
Quantas vezes me senti, cansada, em desânimo, quase derrotada...
Encontrando em gestos de carinho, em olhares amigos, em abraços fraternos, a coragem que buscava, a esperança que me escapava.
As armas que eu tinha, muito me serviram,
Em todas as batalhas em ninguém eu feria, em ninguém eu pisava.
Batalhas vencidas, barreiras ultrapassadas,
Corpo cansado de lutas travadas, alma alegre das grandes conquistas, sorriso entre os lábios com sabor de vitória.
A minha história sendo escrita, por batalhas vitoriosas e algumas derrotas.
Armas de poder, que a cada luta encontrei, sendo elas...
Coragem... Fé... Esperança... Solidariedade.
Dessas armas não mais, me separarei.
Quantas vezes eu me olhei frágil, indefesa e pequena,
Descobrindo que com essas armas, uma gigante eu poderia ser.
De armadura eu me revesti, usando o amor no seu feitio.
Uma guerreira eu me tornei sem ao menos perceber.
A guerra não foi ganha ainda, porque de batalhas é feita esta vida.
Precisando-se ir a luta todos os dias, não esmorecendo, não desistindo da vida.
A cada objetivo por mim alcançado, a cada sonho meu realizado, me sentirei uma heroína, me sentirei uma vitoriosa!
Cleide Yamamoto
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