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Ensaios-->Peru: Alerta contra a neo-revolução indigenista -- 26/08/2009 - 09:26 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Peru: alerta contra a neo-revolução indigenista

Para alcançar esse desígnio, o comunismo encontrou na América Latina um precioso aliado: a Teologia da Libertação, cujos porta-vozes mais notórios pregam que, quanto mais uma comunidade aborígine for marcada pelo primitivismo e pela estagnação, tanto mais ela é uma obra-prima de sabedoria antropológica; e por isso não deve civilizar-se, nem progredir, nem praticar as virtudes cristãs, mas manter-se vegetando indefinidamente na sua secular inércia. Mais ainda, afirmam que a ausência nessas tribos de propriedade, de lucro e de instituições aproxima-as da sonhada sociedade comunista anárquica; e, seduzidos por esta visão idílica e irreal da vida selvagem, tornam-se ao mesmo tempo tribalistas e pró-comunistas

Enérgico e oportuno manifesto da entidade peruana Tradición y Acción esclarece a opinião pública e denuncia plano esquerdista de uma revolução indigenista na América Latina

Alejandro Ezcurra Naón

Correspondente – Peru

Indigenistas organizaram bloqueios na principal rodovia amazônica do Peru

Lima — Está cada vez mais claro que a agitação indigenista é atualmente uma das principais ferramentas de demolição revolucionária na América Latina.

Também o Peru — que, além de sua extraordinária riqueza cultural, é uma das economias mais pujantes do continente —sofre atualmente a ameaça indigenista. De 27 a 31 de maio último, realizou-se na cidade de Puno, perto da Bolívia, a IV Cúpula Continental de Povos Indígenas. O presidente boliviano, o marxista-leninista Evo Morales, enviou mensagem ao evento, na qual declara: “Este é o momento para que todos saibam que a nossa luta não termina, que da resistência passamos à rebelião e da rebelião à revolução”. Mais claro, impossível...

IV Cúpula Continental de Povos Indígenas

Há dois anos o Peru assinou um Tratado de Livre Comércio com os EUA (TLC), que previa a abertura da despovoada Amazônia (onde vivem pouco mais de 300 mil indígenas) à iniciativa privada, para o desenvolvimento de seus imensos recursos. Mas um setor do clero influenciado pela Teologia da Libertação e ONGs eco-ambientalistas espalharam entre os índios a informação — completamente falsa — de que os decretos regulamentando o TLC afetariam negativa e irreversivelmente suas comunidades.

Devido a isso, promoveram um muito bem organizado protesto indígena, que misteriosamente conseguiu reunir membros de tribos muito dispersas pela imensa selva peruana. Organizaram bloqueios na principal rodovia amazônica, ocuparam estações de petróleo, etc., enquanto o principal líder indígena convocava à “insurgência”. Tal mobilização custou uma fortuna. De onde veio o dinheiro? Certamente dos mais de 4 milhões de dólares despejados por ONGs no ano passado, nas organizações indigenistas do Peru.

Após duas semanas desses bloqueios, as cidades da Amazônia peruana começaram a ficar desabastecidas. Assim, a polícia decidiu intervir e liberar a rodovia. Porém, na operação realizada no dia 5 de junho na periferia da cidade de Bágua, ao norte do país, elementos armados emboscaram a polícia e mataram nove agentes policiais. De imediato, algumas rádios de Bágua, controladas pela esquerda católica, começaram a espalhar a notícia de um “massacre” de “centenas de indígenas indefesos” pelos policiais. Tal boato, repetido pelas agências noticiosas internacionais, em questão de minutos deu a volta ao mundo...

Aquecidos os ânimos, outros policiais que guarneciam uma estação de petróleo a dezenas de quilômetros de Bágua foram brutalmente chacinados por indígenas, que ouviram as versões incendiárias dos rádios e haviam invadido o local. No total, morreram 24 policiais e nove índios. O Peru inteiro ficou estarrecido com a selvagem violência do episódio. Mas a mídia procurou, como é habitual, esconder o verdadeiro alcance revolucionário do caso. Por essa razão, Tradición y Acción por un Peru Mayor — valorosa organização dos discípulos do Prof. Plinio Corrêa de Oliveira —, que no Peru batalha em prol dos ideais da Tradição, Família e Propriedade, decidiu publicar uma declaração esclarecendo a opinião pública sobre o verdadeiro significado desse episódio, na estratégia revolucionária.

Sob o título Tradición y Acción alerta a opinião pública – O Peru na mira da neo-revolução pseudo-indígena, o manifesto (vide box na página seguinte) expõe que a estratégia comunista de destruir os estados nacionais para estabelecer republiquetas indígenas na América Latina data de mais de 80 anos, tendo sido elaborada por um congresso da Internacional Comunista em 1928. E acrescenta que a idéia de explorar os índios como massa de manobra, formulada por Fidel Castro em 1962, foi transformada em diretriz política pelo Partido Socialista da Espanha, em 1981, e é agora levada à prática pela Teologia da Libertação, “irmã gêmea” do comunismo. A argumentação de Tradición y Acción baseia-se no best-seller Tribalismo indígena, ideal comuno-missionário para o Brasil no século XXI, no qual, há mais de 30 anos, Plinio Corrêa de Oliveira denunciava os rumos da revolução comunista na América Latina.

O manifesto foi publicado em jornais de Lima e mais quatro capitais do interior: Arequipa, Trujillo, Cuzco e Cajamarca. Curiosamente, enquanto as repercussões favoráveis ao documento foram numerosas e entusiásticas, os habituais xingatórios da esquerda quando é denunciada brilharam pela sua ausência. Parece ter-se ela sentido envergonhada de se ver desmascarada, e certamente temerosa de que a denúncia de Tradición y Acción pudesse gerar uma polêmica, a qual seria ainda mais nociva para as hostes revolucionárias do que o próprio manifesto. O fato é que, após a publicação, toda essa agitação indigenista acabou se desfazendo.

Com tal manifesto, Tradición y Acción consolida-se no Peru como um pólo do pensamento católico, orientador da opinião pública face ao caos revolucionário, e cada vez mais influente na profundidade da vida do país.
Nas fotos, cenas relacionadas com as violentas agitações na cidade de Bágua.

Tradición y Acción alerta a opinião pública

O Peru na mira da neo-revolução pseudo-indígena

Os lamentáveis acontecimentos da Amazônia comoveram profundamente a Nação, ainda horrorizada ante uma explosão de violência sem precedentes no passado recente do país.

Para se compreender devidamente essa tragédia, é necessário situá-la num panorama de conjunto, relacionado com o atual contexto revolucionário mundial.

1. Quando ficou evidente o insanável fracasso da propaganda comunista — jamais um partido com essa bandeira venceu uma eleição livre em qualquer país do mundo —, as forças que impulsionam a Revolução anticristã se viram obrigadas a alterar sua estratégia. Perdida a ilusão do apoio das classes trabalhadoras e estudantis, cada vez mais refratárias à pregação marxista, ditas forças deliberaram criar um “novo proletariado”, desta vez composto de minorias marginais: simples carentes, feministas radicais, pervertidos sexuais, drogados, elementos da contracultura e outros, além de desajustados de vários tipos. Apresentam esse conglomerado heterogêneo como os oprimidos de hoje, rotulando-os de movimentos sociais, e os lançam contra a sociedade “opressora” com o apoio de milionárias ONGs. É a Revolução Cultural, nome dessa nova estratégia revolucionária.

2. Na América Latina, tal estratégia inclui o aproveitamento de comunidades autóctones como massa de manobra para o velho plano anárquico de desmantelar os Estados nacionais. Já em 1928, o VI Congresso da Internacional Comunista instruía seus partidos filiados na América Latina a elaborar “medidas especiais relativas à autodeterminação dos índios”, das quais resultaram propostas para a criação das “repúblicas de Quechuan e Aymaran” no Peru, da “república de Arauco” no Chile, e de outras similares.(1)

Mais tarde, em 1981, o 29º Congresso do Partido Socialista Operário Espanhol apresentou um detalhado elenco dos “movimentos sociais” a serem utilizados para essa Revolução Cultural. O mesmo inclui grupos “de ecologia, feministas, [...] homossexuais, associações culturais, minorias étnicas” (as quais compreendem os indígenas) etc.(2) Tais grupos serão utilizados como aríetes para demolir a civilização atual e implantar a anarquia sonhada por Marx e seus sucessores.

3. Para alcançar esse desígnio, o comunismo encontrou na América Latina um precioso aliado: a Teologia da Libertação, cujos porta-vozes mais notórios pregam que, quanto mais uma comunidade aborígine for marcada pelo primitivismo e pela estagnação, tanto mais ela é uma obra-prima de sabedoria antropológica; e por isso não deve civilizar-se, nem progredir, nem praticar as virtudes cristãs, mas manter-se vegetando indefinidamente na sua secular inércia. Mais ainda, afirmam que a ausência nessas tribos de propriedade, de lucro e de instituições aproxima-as da sonhada sociedade comunista anárquica; e, seduzidos por esta visão idílica e irreal da vida selvagem, tornam-se ao mesmo tempo tribalistas e pró-comunistas.(3)

4. Mas a pretensa afinidade tribal-comunista é só aparente: como bem observa o Prof. Plinio Corrêa de Oliveira num best-seller de candente atualidade no Brasil,(4) uma comunidade indígena primitiva pode ser comparada a uma planta que não cresceu, mas que ainda poderá crescer e dar excelentes frutos, enquanto o “neocomunista” tribalista é exclusivamente um demolidor da sociedade atual.

5. A crise da civilização moderna — globalizada, super-organizada e hipertrofiada — é antes de tudo uma crise moral, resultante do abandono dos ensinamentos da Igreja, com a conseqüente perda da sabedoria e das virtudes cardeais — como a temperança —, acarretando desequilíbrios de todo tipo, especialmente notórios nas atuais megalópoles massificadas. Os “neocomunistas” se servem desse desequilíbrio como pretexto para propor um salto em direção ao desequilíbrio oposto –– o tribalismo coletivista, inerte e improdutivo. Isso explica seus ataques ao capitalismo, ao “neoliberalismo”, à agroindústria e a todas as atividades produtivas em grande escala, próprias da civilização atual, tais como a exploração mineira e petrolífera.

6. Ora, o contrário de um desequilíbrio não é o desequilíbrio oposto, mas o equilíbrio. E o equilíbrio, neste caso, só pode surgir do respeito às instituições que fundamentam a ordem social verdadeira: a família indissolúvel, a propriedade privada e a livre iniciativa.


7. O bom senso impõe que, na difícil conjuntura que atravessa o país, esse equilíbrio seja buscado séria e empenhadamente. Para ele deve orientar-se o atual debate entre os que desejam explorar as riquezas da Amazônia para benefício de todo o país e uma parte dos habitantes da selva, que temem — em certos casos, com fundamento — que a exploração indiscriminada de ditos recursos afete negativamente suas vidas e suas comunidades. Não obstante, é óbvio que nesse conflito de interesses interferiu um fator de desequilíbrio, conduzindo aos trágicos fatos que enlutam a Nação.

8. Qual é esse fator? Não é difícil ver que, por detrás do protesto indígena, atua uma força ideológica extra-indígena. Essa força é a que põe, na boca dos nativos, palavras como “insurgência”; a que os incita a propor exigências políticas descabeladas, alheias por completo às suas reais aspirações e necessidades, como a “vacância presidencial”, a “renúncia de todo o gabinete” ou a “reforma da Constituição”; a que empurra alguns de seus líderes a violar flagrantemente a lei, bloqueando estradas, apoderando-se de estações de bombeamento, fazendo reféns, chantageando autoridades, instigando à violência. Em suma, uma força que utiliza os nativos ao mesmo tempo como massa de manobra e bucha de canhão.

9. De que força se trata? Só pode ser a mesma força revolucionária que hoje convulsiona internamente as outras nações sul-americanas: o comunismo anárquico. Ele procura desorganizar e precipitar essas nações no caos. Em algumas delas, como no vizinho Brasil, a demolição tribalista bafejada pela Teologia da Libertação já está em pleno curso, e vem produzindo resultados desastrosos para sua unidade e organização nacional.

10. Esta visão geral, embora necessariamente resumida, proporciona a chave de interpretação para um conjunto de fatos ocorridos no país. Estamos –– não tenhamos dúvida — ante uma agressão revolucionária com ramificações internacionais, que poderá pôr em xeque todo o progresso alcançado pelo Peru nos últimos anos.
* * *
Nestas circunstâncias, e para além do indispensável deslindamento de responsabilidades por essa assombrosa explosão de violência, esperamos que as autoridades nacionais, conscientes da real dimensão do problema, prosseguirão seus esforços tendentes a um apaziguamento dos espíritos, para que a discussão do tema amazônico se dê numa atmosfera de concórdia, onde todas as partes envolvidas possam expor livre e serenamente suas opiniões. Naturalmente isso demandará tempo, estudo, reflexão, tato. Qualquer decisão adotada com precipitação e imediatismo será superficial, falseada, só conduzindo a novas frustrações.

Esse debate deve dar-se exclusivamente entre peruanos — portanto, excluindo ingerências de pessoas e entidades estrangeiras ou a serviço destas —, circunscrever-se aos temas que são motivo de preocupação dos povos amazônicos, e não ser ideologizado. Dele devem participar, do lado indígena, os verdadeiros representantes das comunidades, devidamente advertidos para não se deixarem manipular por pseudo-líderes que procuram instrumentalizá-los a favor do caos.

Neste sentido, cabe às autoridades nacionais identificar e denunciar ante a opinião pública nacional e internacional os que insuflaram a violência nos cruentos episódios de Bágua; os vínculos desses elementos com a Revolução Cultural neocomunista e sua irmã gêmea, a Teologia da Libertação; as estratégias revolucionárias que aplicaram, e com que apoios financeiros contaram; que papel tiveram nesses fatos pessoas, organismos e governos estrangeiros, etc. Isto deve ficar meridianamente claro, a fim de prevenir qualquer nova manipulação de nativos a favor do caos revolucionário.

Os peruanos somos um povo pacífico, profundamente amante da concórdia. A imensa maioria dos nossos compatriotas, incluídos nossos irmãos indígenas da selva, só aspira a viver e trabalhar em paz e com ordem. Terra de santos e de heróis, nossa maneira de ser, nossa história e nossos recursos nos indicam que somos chamados a ser uma grande nação católica. E por certo o seremos se, para além das crises que hoje nos afligem, soubermos olhar o futuro com os olhos postos na Santíssima Virgem do Rosário, Rainha e Padroeira do Peru.

Lima, 19 de junho de 2009
Tradición y Acción por un Perú MayorTelefones:
462-0314 / 991-075-689
tfplima@gmail.com
www.tradicionyaccion.org.pe
______________
Notas:
1. Cfr. Walter Kolarz, Comunismo e colonialismo, Ed. Dominus, São Paulo, 1965, p. 99. O autor, especialista da BBC em assuntos de comunismo, lembra que uma proposta análoga sobre os indígenas foi formulada em 1962 por Fidel Castro e incluída na “Declaración de La Habana”. Nessa época, o objetivo era utilizar os nativos “como matéria-prima sociológica e política para promover a ascensão dos partidos comunistas latino-americanos ao poder” (idem); hoje, contudo, são igualmente usados, mas com um fim ainda mais radical: precipitar as nações americanas na anarquia.

2. Partido Socialista Operário Espanhol, 29º Congresso do PSOE, Resoluções – 1981, p. 201.

3. Para se medir bem o radicalismo anárquico desses pseudo-teólogos, o Conselho Indigenista Missionário (CIMI), órgão da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, publicou um livro sobre os 500 anos do descobrimento daquele país, no qual sustenta que, aglutinando-se numa frente única “os povos indígenas” e “toda a população marginalizada [ou seja, o novo proletariado ao qual nos referimos], quando estivermos todos unidos em torno desta causa, os governantes não serão mais ninguém, apenas uma névoa que um dia manchou a História desta terra e os horizontes desta gente” (Cfr. CIMI, Outros 500 – Construindo uma nova história, Ed. Salesiana, São Paulo, 2001).

4. Cfr. Plinio Corrêa de Oliveira, Tribalismo indígena, ideal comuno-missionário para o Brasil do século XXI, 8ª edição, Artpress, São Paulo, 2008, pp. 35-36. Desta obra foram divulgados mais de 80 mil exemplares.

http://www.catolicismo.com.br/materia/materia.cfm?IDmat=BEAEDF05-3048-313C- 2E959C3752307C45&mes=Agosto2009&pag=1
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:: quinta-feira, 6 de agosto de 2009

TRF suspende demarcação de terras indígenas em Mato Grosso do Sul

“A decisão é uma grande vitória porque representa, acima de tudo, o direito de propriedade sendo respeitado nesse estado”,

A Famasul (Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul) conseguiu no TRF (Tribunal Regional Federal) a suspensão do processo demarcatório de terras indígenas no Estado. A decisão do TRF suspende as demarcações até o final do julgamento do processo de Raposa Serra do Sol, em Roraima.

Hoje completam 629 dias desde que Funai assinou um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) comprometendo-se a resolver a questão da exigência constitucional de devolução de seus territórios tradicionais aos Kaiowa-Guarani de Mato Grosso do Sul.
A Famasul que tentava desde novembro de 2008 recursos para a suspensão dos processos demarcatórios teve em primeira instância o pedido negado. A instituição apelou para o TRF e a decisão de suspender as vistorias foi proferida no dia 22 de julho.

O processo de demarcação inaugurado pelas portarias 788, 789, 790, 791, 792 e 793, editadas pela Funai (Fundação Nacional do Índio) deveriam ter início no dia 20 de julho, porém, o trabalho de vistoria das áreas a serem demarcadas foi adiado para o dia 5 de agosto, ontem.

Os grupos de trabalho que fariam as vistorias foram estipulados pelas portarias da Funai no dia 21 de julho definindo cinco grupos técnicos responsáveis pelos estudos. Os grupos eram formados por antropólogos, ambientalistas, historiadores, ecólogos e assistentes de pesquisa.

No entanto, a Funai adiou novamente as vistorias devido a questões burocráticas – relacionadas à participação dos representantes nomeados pelo governador André Puccinelli (PMDB) para acompanhar os estudos, sendo a quinta vez que o governo federal pára o início dos trabalhos.

O vice-presidente da Famasul, Eduardo Riedel, afirma que a decisão proferida pelo desembargador Luiz Stefanini tem grande importância para o setor produtivo, principalmente no sul do estado. “A decisão é uma grande vitória porque representa, acima de tudo, o direito de propriedade sendo respeitado nesse estado”, analisa Riedel. (com informações da assessoria da Famasul) .

O Paz no Campo, entretanto lembra que a decisão ainda não é definitiiva. E que o presidente da Funai recentemente declarou ser uma questão de honra para a Funai demarcar essas terras de MS. É preciso portanto estar viigilante.

Fonte: Diário MS
http://www.paznocampo.org.br/blog/blog_db.asp



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