Usina de Letras
Usina de Letras
118 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62159 )

Cartas ( 21334)

Contos (13260)

Cordel (10449)

Cronicas (22530)

Discursos (3238)

Ensaios - (10345)

Erótico (13567)

Frases (50569)

Humor (20027)

Infantil (5422)

Infanto Juvenil (4752)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140790)

Redação (3302)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1959)

Textos Religiosos/Sermões (6182)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Cordel-->MOCOTÓ PODE DÁ INDIGESTÃO -- 22/11/2003 - 20:19 (Lílian Maial) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
MOCOTÓ PODE DÁ INDIGESTÃO
Por Lílian Maial

22/11/03


Meu querido Manezinho
Num mexe no mocotó
Mesmo tu sendo de Icó
não vou poupar nem dedinho
Pois chega aqui o ouvidinho
Ouve bem o que eu digo
Tu corre muito perigo
Eu já vou lhe avisando
Tu fica aí me apertando
vai acaba mendigo.

Eu sou flor dessas mais rara
e te arripiando ou não
consumo o teu ganha-pão
Pois sou uma muié cara
e num vem falá de tara
Ou coisa tola de amô
Que eu conto o quanto custô
cada creme do meu corpo
E se ainda num ta morto
a paixão já te enterrô.

Se tá disposto a cuidá
Dessas minha vaidade
aí eu te dô massage
e te faço suspirá
Até tu te envergá
de tanto prazê e preguiça
sou bicho que num se atiça
Se num tem um bom cacife
É meio cheirá bom bife
Que degustar a carniça.

Ficá bancando o enfermeiro
Ou até mesmo o dotô
Manezinho curadô
Do meu bicho carpinteiro
Vai durá o dia inteiro
Não vai mais deixá a cama
Pois se esse meu pé inflama
Tu tá é frito e mal pago
Pois te pego pelos bago
E te mostro aqui quem manda.

Mas sei que tu gosta disso
De muié braba e mandona
Que finge sê tua dona
Mas tem um jeito castiço
Quando assume compromisso
Esquece de todo o resto
Há quem diga que eu num presto
Mas nunca me conheceu
Pois quem tento, faleceu
de um jeito bem modesto.

Portanto, meu doce amigo
Pense bem antes de agir
Como fez o belo Almir
Que enfrentou todo o perigo
E não pense que eu não ligo
É justamente por tanto
Que eu não quero mais um pranto
Derramado por meu nome
Pois tudo que é macho homi
Quando me vê cai de espanto.

De espanto pela beleza
Que não é pra qualqué olho
Mas pro homi que tem molho
Esse lance é uma moleza
Com toda a delicadeza
Me leva pra onde quisé
E sou muito mais muié
Quando o coração aponta
e me diz que já to pronta
Pra me joga no teu pé.

Pra terminá a história
Que desviei num atalho
Parece inté ato falho
Pra refrescá a memória
Nesse momento de glória
Vou te falá bem aqui
De tudo que já vivi
Quem avisa amigo é
Num mexe, amigo de fé
No mocotó da Lili.



Lili – preocupada com essas liberdades...
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui