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Artigos-->A RESPONSABILIDADE DA DIVULGAÇÃO -- 22/02/2013 - 22:22 (L. Stella Mello) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Entre os motivos que nos levam a escrever, há duas coisas importantes: os acontecimentos e os sentimentos.

Entre os sentimentos, citamos os poemas, as histórias, os contos. É algo que sai de dentro de nossa imaginação, da nossa percepção ou da nossa inspiração.

Quanto aos acontecimentos, esses geram reportagens, comentários, críticas, etc., é o material que move os jornais, os noticiários de Rádio e TV. Não são entretenimentos, mas são avidamente procurados para se estar a par do dia-a-dia da cidade, do país e do mundo. São as coisas mundanas, que podem ser boas ou não: um fato social, um evento como casamento, nascimento, ou um acidente, o trânsito caótico, o tempo, enchentes, seca, etc. Ainda temos os acontecimentos esportivos no começo da lista.

Contudo, os que mais chamam a atenção são os escândalos, as chacinas, um grande desastre, ou coisas do gênero, e a morte de alguém de destaque.

Assim trabalham os grandes jornais, com vários cadernos disputando a preferência com a manchete da primeira página.

Mas, entre os acontecimentos, há muita coisa que não é passada, as notícias boas de que precisamos, boas informações que valham a pena, e cultura. Coisas novas, gratificantes no setor científico, as novas descobertas na saúde, pessoas que trabalham pelo bem social. Algo que acrescente positividade com informações relevantes, e não, apenas, os acontecimentos desagradáveis, que nada nos acrescentam, como particularidades da vida de artistas, de políticos e da sociedade em geral.

Os leitores precisam de informação que agregue e não que deforme, não só aos jovens, que são vítimas da desinformação, mas aos verdadeiros leitores, acostumados com obras edificantes, sadias. Esses, têm de pinçar o que vale a pena dentre notícias de mal gosto, com características sensacionalistas – a imprensa marrom – essa coisa nociva, que nada mais é que “fofoca”, imprensa difamatória, muitas vezes, apenas sensacionalista para vender jornal.

Precisamos incentivar a boa leitura. Os nossos jovens, com raríssimas exceções, não sabem escrever. Essa afirmação vem da oportunidade que nos tem aparecido com os diversos concursos entre os estudantes, tanto em prosa quanto em verso. Não há sequência, a grande maioria começa e não desenvolve, atrapalha-se, perde o fio e termina em um arrazoado vazio de expressão. Linguagem cifrada, falta de conhecimento da própria língua, vocabulário pobre e deformado, e por aí vai sem chegar a lugar algum.

Infelizmente, vamos constatando que têm sido perdidos, através dos anos, não só o nosso idioma, mas a educação básica dos adolescentes de agora, tateando que ficaram nessa vida estressante e informatizada onde foram criados, tendo a TV como companheira, depois o computador, suas babás eletrônicas desde cedo, jogando asneiras coloridas em suas mentes, desinformando-os, ou pior, incentivando-os nas atitudes danosas com a banalização dos costumes, desvirtuando a ética e a moral, colocando exemplos de valores deturpados, que geram o desequilíbrio emocional e racional, enfim, transformando a vida no “Mundo da Fantasia”.

E vamos, assim, descendo a ladeira da ignorância!

Essa é a pobreza maior do nosso povo.

A fome cultural, aliada à fome de alimento e à fome de amor, enfraqueceu o ser humano, desnutrido que já se encontrava espiritualmente, e ele segue, vagando pela vida com voracidade de germe, em busca de saciar suas necessidades.

Esse é o quadro de violência em que estamos vivendo.

Infelizmente, é como a humanidade se apresenta no terceiro milênio!

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Luzia Stella Mello

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