Homens como Pedro Labatut, o Almirante inglês Lord Cochrane,Barros Falcão concretizaram nossa independência expulsando os lusos que eram cerca de 60000 homens apenas com 2500 homens nossos,mal armados e mal alimentados,mas,cheios de um fogo que não se apagava,um amor pela pátria nascente e o desejo de liberdade.
Desse cadinho de raças surgiu a fantástica figura de Maria Quiteria de Jesús Medeiros,mulher,analfabeta,filha de português,que alistou-se no exercito vestida de homem e,com seu pequeno grupo aprisionou Trinta Diabos,um capitão de Madeira,temido por todos pela violência e maldade,numa refrega na Ilha de Itaparica.
Ao leva-lo a Barros Falcão,este lhe disse,assustado:
-Mas,é o Trinta Diabos!?
Ela falou:-e eu sabia!?Prá mim era só um maroto inimigo.
Uma palavrinha sobre um quase garoto,magrinho e analfabeto,sem nenhuma experiência militar,que definiu a guerra:Luís Lopes.
Era o corneteiro da tropa.Ao ver tantos portugueses reunidos na Colina de Pirajá,Barros Falcão,prudentemente ordenou o recuo.Mandou tocar:Cavalaria,recuar.
O Lopes,atrapalhado tocou:Cavalaria avançar.
-Mandei recuar,imbecil;disse Falcão.
O Lopes tocou:Cavalaria,degolar.
Madeira,assustado,pois sabia do abraço dos patriotas de Cochrane que abarcava a Pituba pelo lado esquerdo e Pirajá pelo direito,mandou tocar retirada completa e a tropa debandou,desesperada.
Meu bisavô dizia que era como atirar em pombos;eles nem se defendiam mais.
Volto com o poeta:
Lá no campo deserto da batalha,
Uma voz se elevou,clara e divina,eras tu,liberdade peregrina,
Esposa do porvir,noiva do sol.
Com a fuga de Madeira e seus asseclas para Lisboa,perseguidos por Labatut até a foz do Tejo,o Brasil estava finalmente independente.
“Tu que erguias subida na pirâmide,
Formada pelos mortos de Cabrito
Um pedaço de gládio no infinito
Um trapo de bandeira,na amplidão...
Minha homenagem aos heróis do 2 de julho que consolidaram com sua coragem e seu sangue a nossa Independencia. |