FRUTOS DA CIÊNCIA
O homem este ser tão racional
Que faz uso da razão
Muitas vezes para a perversão
E para o que se chama de mal
É na verdade um ser
A procura de poder.
O desejo de dominação
Tão latente em nós humanos
É um sentimento tão humano
Quanto o desejo e a paixão,
Cujos impulsos violentos
Materializam os pensamentos
A moral, tão amiga da verdade,
Aí torna-se instrumento
De domesticação do intelecto
E não dos impulsos, na realidade,
Pois estes por serem primitivos
Não passam de atos instintivos
Assim, este ser tão racional
Não passa de uma fantasia
Para verdades que hoje em dia
São pregadas no mural
De nossas consciências
Como frutos da ciência.
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