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Ensaios-->Dossiê de Dilma, a madrasta do Dossiê de FHC -- 28/05/2009 - 13:18 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
----- Original Message -----
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Sent: Wednesday, May 27, 2009 6:39 AM
Subject: Re: A VIDA DE UMA BANDIDA!

Carissimo...

Dei-me ao desfrute de elaborar (tal como ela fez com FHC), a ficha criminal da própria, que anexo ao presente.
Abrs.
Ivan (*)

(*) Ivan Benigno


DILMA VANA ROUSSEFF LINHARES

HISTÓRICO

DILMA VANA ROUSSEFF LINHARES ('ESTELA', 'LUIZA', 'PATRICIA', 'WANDA')

- Em 1967, era militante da Política Operária (POLOP), em Minas Gerais, junto com seu marido, Cláudio Galeno de Magalhães Linhares ('Aurélio', 'Lobato'). Saiu da POLOP e, também com seu marido, ingressou no Comando de Libertação Nacional (COLINA), tendo sido eleita, em Abr. 69, quando atuava na então Guanabara, membro do seu Comando Nacional.

- Acompanhou a fusão entre o COLINA e a Vanguarda Popular Revolucionária, que deu origem à Vanguarda Armada Revolucionária Palmares (VAR-P). Em Set 69, participou como convidada - só com direito à voz - do I Congresso da VAR-P, realizado numa casa em Teresópolis. Nessa ocasião, Darcy Rodrigues, um ex-sargento do Exército oriundo da VPR, tentou agredi-la, sob a ameaça de Dilma não mais poder participar das ações armadas. Na ocasião, recebeu a proteção de Carlos Franklin Paixão de Araújo e com ele foi viver e militar no Rio Grande do Sul e, logo depois, em São Paulo, onde foi presa em 16 Jan. 70.

- Foi Secretária de Estado de Minas, Energia e Comunicações do Governo do Rio Grande do Sul;

-Ex-ministra de Minas e Energia.

-Atualmente é Ministra Chefe da Casa Civil. Notícias sobre a posse na Casa Civil


O cérebro do roubo ao cofre
Com passado pouco conhecido,
a ministra envolveu-se em ações
espetaculares da guerrilha.

Alexandre Oltramari
Antonio Milena

A ficha nos arquivos militares de Dilma Rousseff, hoje ministra das Minas e Energia: só em 1969, ela organizou três ações de roubo de armamentos em unidades do Exército no Rio de Janeiro.

No atual governo, há dois ex-guerrilheiros com posto de ministro de Estado. Um é o ex-presidente do PT, José Dirceu, ministro da Casa Civil, cuja trajetória política é bastante conhecida. Foi preso pelo regime militar, recebeu treinamento de guerrilha em Cuba e, antes de voltar às escondidas para o Brasil, submeteu-se a uma cirurgia plástica no rosto para despistar a polícia. O outro integrante do primeiro escalão com passagem pela guerrilha contra a ditadura militar é a ministra Dilma Rousseff, das Minas e Energia — mulher de fala pausada, mãos gesticuladoras, olhar austero e passado que poucos conhecem. Até agora, tudo o que se disse a respeito da ministra dava conta apenas de que combatera nas fileiras da Vanguarda Armada Revolucionária Palmares, a VAR-Palmares, um dos principais grupos armados da década de 60. Dilma Rousseff, no entanto, teve uma militância armada muito mais ativa e muito mais importante. Ela, ao contrário de José Dirceu, pegou em armas, foi duramente perseguida, presa e torturada e teve papel relevante numa das ações mais espetaculares da guerrilha urbana no Brasil — o célebre roubo do cofre do governador paulista Adhemar de Barros, que rendeu 2,5 milhões de dólares.

O assalto ao cofre ocorreu na tarde de 18 de julho de 1969, no Rio de Janeiro. Até então, fora 'o maior golpe da história do terrorismo mundial', segundo informa o jornalista Elio Gaspari em seu livro A Ditadura Escancarada. Naquela tarde, a bordo de três veículos, um grupo formado por onze homens e duas mulheres, todos da VAR-Palmares, chegou à mansão do irmão de Ana Capriglioni, amante do governador, no bairro de Santa Teresa, no Rio. Quatro guerrilheiros ficaram em frente à casa. Nove entraram, renderam os empregados, cortaram as duas linhas telefônicas e dividiram-se: um grupo ficou vigiando os empregados e outro subiu ao quarto para chegar ao cofre. Pesava 350 quilos. Devia deslizar sobre uma prancha de madeira pela escadaria de mármore, mas acabou rolando escada abaixo. A ação durou 28 minutos e foi coordenada por Dilma Rousseff e Carlos Franklin Paixão de Araújo, que então comandava a guerrilha urbana da VAR-Palmares em todo o país e mais tarde se tornaria pai da única filha de Dilma. O casal planejou, monitorou e coordenou o assalto ao cofre de Adhemar de Barros. Dilma, no entanto, não teve participação física na ação. 'Se tivesse tido, não teria nenhum problema em admitir', diz a ministra, com orgulho de seu passado de combatente.

'A Dilma era tão importante que não podia ir para a linha de frente. Ela tinha tanta informação que sua prisão colocaria em risco toda a organização. Era o cérebro da ação', diz o ex-sargento e ex-guerrilheiro Darcy Rodrigues, que adotava o codinome 'Leo' e, em outra ação espetacular, ajudou o capitão Carlos Lamarca a roubar uma Kombi carregada de fuzis de dentro de um quartel do Exército, em Osasco, na região metropolitana de São Paulo. 'Quem passava as orientações do comando nacional para a gente era ela.' O ex-sargento conta que uma das funções de Dilma era indicar o tipo de armamento que deveria ser usado nas ações e informar onde poderia ser roubado. Só em 1969, ela organizou três ações de roubo de armas em unidades do Exército, no Rio. Quando foi presa, em janeiro de 1970, o promotor militar que preparou a acusação classificou-a com epítetos superlativos: 'Joana D`Arc da guerrilha' e 'papisa da subversão'. Dilma passou três anos encarcerada em São Paulo e foi submetida aos suplícios da tortura.

Décio Bar

O capitão Carlos Lamarca, o maior mito da esquerda armada no Brasil, e Iara Iavelberg, com quem o capitão manteve um tórrido e tumultuado romance. Com Lamarca, Dilma Rousseff polemizou sobre os rumos da guerrilha, numa famosa reunião realizada em Teresópolis. Com Iara, ia à praia, falava de cinema, e tornaram-se confidentes.

A atual ministra era tão temida que o Exército chegou a ordenar a transferência de um guerrilheiro preso em Belo Horizonte, o estudante Ângelo Pezzuti, temendo que Dilma conseguisse montar uma ação armada de invasão da prisão e libertação do companheiro. Durante o famoso encontro da cúpula da VAR-Palmares realizado em setembro de 1969, em Teresópolis, região serrana do Rio, Dilma Rousseff polemizou duramente com Carlos Lamarca, o maior mito da esquerda guerrilheira. Lamarca queria intensificar as ações de guerrilha rural, e Dilma achava que as operações armadas deveriam ser abrandadas, priorizando a mobilização de massas nas grandes cidades. Do encontro, produziu-se um racha. Dos 37 presentes, apenas sete acompanharam Lamarca. Ficaram com boa parte das armas da VAR-Palmares e metade da fortuna do cofre de Adhemar de Barros. Os demais concordaram com a posição de Dilma Rousseff.
A divergência com Carlos Lamarca não impediu Dilma de manter uma sólida amizade com a guerrilheira Iara Iavelberg, musa da esquerda nos anos 60, com quem o capitão manteve um tórrido e tumultuado romance. Dilma chegou a hospedá-la em seu apartamento, no Rio. Juntas, iam à praia, falavam de cinema, tornaram-se confidentes. Nos três anos que passou na cadeia, seu nome chegou a aparecer em listas de guerrilheiros a ser soltos em troca da libertação de autoridades seqüestradas — mas a ação que renderia sua liberdade foi malsucedida. Aos 55 anos, recentemente separada de Carlos Franklin de Araújo, Dilma Rousseff não lembra a guerrilheira radical de trinta anos atrás, embora exiba a mesma firmeza. 'Ela é uma mulher suave e determinada', diz a jornalista Judith Patarra, autora do livro Iara, que conta a trajetória de Iara Iavelberg (1944-1971). 'Quando a vi na televisão, percebi que Dilma continua a mesma. É uma mulher espetacular e será uma sargentona no governo. Ela não é mulher de meio-tom', resume o ex-companheiro de guerrilha Darcy Rodrigues.

Com reportagem de Luís Henrique Amaral

- Ex-guerrilheiros em pé de guerra na ESPLANADA
17/04/08

Suspeita de vazamento de dossiê azeda relação entre Dilma Rousseff e Franklin Martins

Eu vou me sentir melhor se der a entrevista. Não vou ficar aqui apanhando sozinha. Parece até que estou me escondendo.' Com essas frases, a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, pôs um ponto final numa áspera discussão com o ministro Franklin Martins, da Secretaria de Comunicação da Presidência da República, na sexta-feira 4. O bate-boca aconteceu no fim da tarde, no gabinete da ministra, no quarto andar do Palácio do Planalto. Dilma chamou Franklin para comunicar sua decisão de falar à imprensa com o objetivo de rebater reportagem da Folha de S.Paulo que trazia detalhes do dossiê sobre os gastos do presidente Fernando Henrique e de dona Ruth Cardoso. O ministro ponderou que, como o governo não dispunha de novos elementos, era prudente aguardar melhor oportunidade. Dilma fincou pé. Afinal, quem está na linha de fogo é ela. Franklin viu-se forçado a concordar e colocou a sala de briefing à disposição da colega. A assessoria de Dilma convocou a imprensa às pressas e a entrevista começou pontualmente às 17 horas, em meio à correria de repórteres. Sem esconder o nervosismo, a ministra defendeu-se por meia hora, tentando convencer mais pela força das palavras do que pelos argumentos. Ao fim de 50 minutos, Dilma deixou a sala mais desgastada do que entrou.

O embate entre a enérgica ex-guerrilheira da VAR-Palmares e o cerebral ex-dirigente do MR-8, que comandou o seqüestro do embaixador americano Charles Elbrick em 1969, mostra bem o clima de tensão e desconfiança que tomou conta do Palácio do Planalto nos últimos dias. O ambiente agravou-se com a entrada em cena da Polícia Federal, encarregada de investigar o vazamento do dossiê e apontar seu autor. Enquanto a PF faz seu trabalho, os funcionários da Presidência chegam a dizer que o salário não justifica tamanho desconforto. Os gabinetes se digladiam numa guerra surda. Ninguém confia no outro. Entre a Casa Civil e a Secretaria de Imprensa da Presidência abriu-se um enorme fosso. Apesar da cortina de silêncio baixada no Palácio à espera das conclusões da PF, é corrente o comentário de que Dilma está profundamente irritada com Franklin Martins.

DISCREPÂNCIAS Dilma e Franklin, estratégias em conflito.

No dia seguinte à frustrada entrevista, a ministra continuou a apanhar sozinha. Para seu desespero, alguns jornais revelaram que 'fontes do Planalto' consideraram suas declarações desastrosas, capazes de enterrar suas chances como pré-candidata à sucessão de Lula. Uma semana antes, Dilma já se sentira vítima do mesmo canal de intrigas. Diante da notícia de que a secretária executiva da Casa Civil, Erenice Guerra, teria sido a autora do dossiê, 'fontes do Planalto' afirmaram que ou Dilma esclarecia os fatos ou corria o risco de perder o cargo. Pouco habituada a esse tipo de tiroteio, 'a ministra se sentiu extremamente vulnerável', dizem pessoas próximas. E ainda mais desorientada ficou quando ganhou força a informação de que ela foi vítima de 'fogo amigo'. Ou seja, funcionários da Casa Civil, ligados ao ex-ministro José Dirceu, teriam enviado a parlamentares do PT amostras do dossiê contra FHC, e estes alimentaram os veículos de comunicação, com o objetivo de intimidar a oposição. Mas, em outra versão, o objetivo seria matar pela raiz a candidatura de Dilma, que vem sendo testada pelo presidente Lula. E o vazamento poderia ter saído da Secretaria de Comunicação. O presidente Lula contribuiu para aumentar a desconfiança quando, em reunião com a bancada do PDT, afirmou: 'O que quero é saber quem vazou. Não me interessa se foi um ministro ou se foi um funcionário humilde. Eu quero saber, porque essa pessoa pode vazar outras coisas importantes do governo'. Parece força de expressão, mas o curioso é que ninguém havia falado na hipótese de um ministro ser o autor do vazamento. Além disso, dificilmente um funcionário humilde teria acesso a 'coisas importantes do governo'. Por essas e outras, a batata da Secretaria de Comunicação está assando. Franklin Martins, porém, garante que nada tem a ver com as tais 'fontes do Planalto' e afirma que a hipótese do fogo amigo partindo de seu gabinete é fantasiosa. 'Isso não tem lógica alguma. É uma loucura. Que interesse eu teria em dar munição aos partidos de oposição?', descarta. Para Franklin, quem difunde a teoria do fogo amigo é exatamente a oposição. O ministro está certo de que a investigação da PF trará a verdade à tona. E a corda, diz ele, vai arrebentar do lado do senador Álvaro Dias (PSDB-PR), que não nega que viu o dossiê. 'A versão do senador não se sustentará por muito tempo', aposta.

Tanto Franklin quanto Dilma acreditam que tudo será esclarecido de acordo com as explicações oficiais. Já o ministro da Justiça, Tarso Genro, disse que 'organizar dossiê de natureza política não é ilegal. O crime é vazar os documentos'. Mas quem conhece Sergio Menezes, o delegado da PF destacado para o caso, não vê motivo para otimismo. Escolhido a dedo por Genro, que também sonha em suceder a Lula, Menezes é metódico e determinado. Ele cuidou do inquérito do mensalinho, do ex-presidente da Câmara, Severino Cavalcanti, que acusou o próprio Severino de pagar propina a Sebastião Buani, que gerenciava um restaurante terceirizado na Câmara. Na terça-feira 8, Menezes só deixou a Casa Civil às 22 horas, depois de recolher os sete computadores que armazenavam o banco de dados e os enviar ao Instituto Nacional de Criminalística para perícia. O delegado vai ouvir todos os funcionários do Palácio envolvidos no levantamento e advertiu que não fará uma investigação chapa-branca. 'Vou seguir a linha do inquérito do mensalinho', comentou Menezes com subordinados. À espera do desfecho do inquérito, Dilma não esconde sua apreensão. Por mais que Franklin Martins afaste a hipótese de fogo amigo, a ministra está convencida de que seus inimigos habitam o Palácio do Planalto.
Colaborou Hugo Marques


- De guerrilheira explosiva a poderosa mãe do PAC
18/04/08

Correio Braziliense

- Ministra da Casa Civil é temida não só por causa do poder que acumula, mas pela personalidade intempestiva no dia-a-dia.

Por UGO BRAGA-DA EQUIPE DO CORREIO

As articulações do governo em torno da ida da chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, ao Congresso revelaram uma face oculta da personalidade política da 'mãe do Pac' : ela tem tão pouca habilidade para dialogar com divergentes que chegou mesmo a temer o açoite dos oposicionistas na Conissão de Infra-Estrutura do Senado. O medo, no caso, era o de ela perder a fleuma ao ser provocada e destruir sua própria candidatura presidencial, ainda em construção.

O potencial explosivo de Dilma virou motivo de aflição especialmente entre os funcionários mais humildes do Planalto — secretárias, copeiros e garçons. Recentemente, a ministra iniciara uma reunião com um colega da Esplanada e mais um grupo de técnicos quando o garçom serviu chá aos presentes. Dilma alongou-se na exposição sem sorver uma gota do líquido, que esfriou. O garçom, atento, entrou na sala e recolheu todas as louças, inclusive a da ministra. Ela, então, interrompeu o encontro e vociferou uma bronca homérica no serviçal, diante da platéia constrangida.

Entre os servidores do Planalto ninguém acha mais graça na história que virou uma norma. Agora, serventes provam abacaxis para certificar se estão maduros. Tudo por causa de insultos ouvidos da ministra em duas ou três ocasiões em que foi servido suco que ela julgou azedo. As assessoras tremem quando ela, impaciente, as chama com o prefixo de “santinha”. É a senha de que o tempo vai fechar.

Embora o tom das queixas amenize quando o interlocutor detém cargo maior na hierarquia, diz-se nos bastidores palacianos que um dos ministros em cuja pasta estão alocados bilhões de reais do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) já ouviu impropérios da chefe da Casa Civil em reuniões de trabalho. O mesmo teria ocorrido com um secretário do Ministério da Fazenda e, em grau mais elevado, com o presidente da Infraero, Sérgio Gaudenzi. (...)
A doce felicidade da Rua Major Lopes acabou para Dilma em meados da década de 1960, quando ela trocou o exclusivo para moças Sion pelo misto Colégio Estadual , E depois, seguindo a trilha, ingressou no curso de economia da Universidade Federal de Minas Gerais. O movimento Estudantil borbulhava. No meio dele, a guerrilheira “Estella' nasceu.

Dilma entrou para a luta política não pelas vias sindicais ou associações classistas. Foi recrutada pelo então namorado (depois marido), Cláudio Galeno de Magalhães Linhares, para militar no Política Operária (Polop), grupo marxista. Desentendimentos sobre os rumos da resistência fizeram nascer o Comando de Libertação Nacional (Colina), ao qual Dilma, ou Estella, perfilou-se, junto com Cláudio. A mocinha da Rua Major Lopes agora dava aulas de marxismo nas células comunistas. Perseguido pela polícia mineira, o casal fugiu para o Rio e caiu na clandestinidade.

No Rio, já alçada ao topo do Colina, Estelkla planeja três assaltos a bancos - dinheiro que financiava as atividades da conspiração. Diante das bem sucedidas operações do Colina, outros grupos marxistas se integraram. O comando chefiado por Dilma se funde à vanguarda Popular Revolucionária (VPR onde despontava o já famoso capitão Carlos Lamarca, adepto da tomada do poder pelas armas. Surge daí a Vanguarda Armada Revolucionária- Palmares (Var- Palmares), da qual Estella e Lamarca são os líderes, junto com um gaúcho chamado Carlos Araújo.

Em julho de 1969, três carros com 11 guerrilheiros da VAR-Palmares estacionam em frente à casa no bairro carioca de Santa Teresa onde morava um irmão de Ana Capriglioni, notória amante do ex-governador de São Paulo Adhemar de Barros. Lá, executando uma operação minuciosamente planejada por Estella, que não tomou parte na ação, a VAR-Palmares rouba um cofre de chumbo pesando 300 kg, recheado com uma bolada de US$ 2,5 milhões.

Pouco tempo depois, a VAR-Palmares se desintegra, por desentendimentos entre Estella e Lamarca. A maior parte do grupo segue Estella — na época, Cláudio, o primeiro marido, partira para Cuba a bordo de um avião seqüestrado e Dilma já se enamorava de Carlos, o gaúcho da VAR-Palmares (com quem veio a se casar e com quem teve Paula, a única filha, hoje juíza do Trabalho em Porto Alegre, e de quem se separou já depois da redemocratização). (...)


Ex-militante detalha sequestro frustrado de Delfim

Postado por movimento da ordem vigilia contra corrupção às 4/08/2009 06:41:00 PM

Dilma foi dirigente nacional da Vanguarda Armada Revolucionária Palmares, a VAR-Palmares, um dos principais grupos armados da década de 60, fusão do Comando de Libertação Nacional (Colina) com a Vanguarda Popular Revolucionária (VPR).

O grupo articulou diversas ações, entre elas o roubo do cofre do governador paulista Adhemar de Barros, que rendeu 2,5 milhões de dólares, em 18 de julho de 1969, no Rio de Janeiro. Envolvida no planejamento da ação, Dilma foi presa em janeiro de 1970.

A reportagem da Piauí revelou que, após tortura, Dilma teria delatado um colega – o hoje caminhoneiro Natael Custódio Barbosa. A reportagem da Folha de S. Paulo mostrou que a VAR-Palmares planejava sequestrar o então ministro da Fazenda Delfim Netto. O jornal reproduziu um mapa com a indicação de um sítio (chamado de Sítio Gramadão), na região de Itu e Jundiaí, onde o então ministro descansava, sem seguranças, nos finais de semana. O mapa de localização do sítio foi encontrado no arquivo do Superior Tribunal Militar (STM).

O plano de ação foi confirmado pelo jornalista e professor Antonio Roberto Espinosa, 62 anos, na época responsável pelo setor militar da organização. Segundo Espinosa, a ação foi proposta pelo comando de São Paulo e não saiu do papel. 'Fui informado de que São Paulo estava fazendo um levantamento de uma importante figura do governo', confirmou o ex-dirigente. Em carta divulgada na internet, ontem à tarde, Espinosa esclareceu que o plano não andou porque não havia sido levantada a frequência das visitas de Delfim ao sítio. Diário do Comércio

PERGUNTAR SEMPRE ESCLARECE:

Quem foi que pediu para a dona Dilma sair lutando (assaltando) por ai? - O povo? Claro que não!

Foram os bons políticos que mudaram a história deste país, e tentaram dar ao povo um regime melhor. Infelizmente, foram tantas as mentiras que a escória acabou chegando ao poder, e tirando o mérito de quem de fato fez um novo Brasil.

Esses meliantes que hoje ocupam cargos importantes no governo não passavam de meros desconhecidos da população, porém, eram muito conhecidos das delegacias policiais (Especializadas em Roubos e Furtos), onde tinham ficha corrida como assaltantes e seqüestradores.
Fracassados em sua luta insana, a esquerda começou seu trabalho de propaganda, os criminosos (guerrilheiros) passaram a se vender para a opinião pública como o “braço armado da resistência democrática” - o que lhes rendeu empregos, indenizações e mesadas.

Foi sem dúvida um belo golpe, coisa de estelionatário: eles fracassaram em seus objetivos de instaurar o socialismo por meio de uma ditadura revolucionária, só que chegaram ao poder, e com os bolsos abarrotados de dinheiro e pensões vitalícias sem pagar IR.

O nosso Congresso à época era feito por políticos brilhantes, enquanto que essa escória (que aí está) costumava ir visitar os corredores dos legislativos atrás de empreguinho; paralelamente, outro bando apelava para as badernas nas ruas (já comiam suas “bananas” em protesto ao imperialismo, assim como fazem hoje os 'estudantes' da UNE).

As mudanças ocorridas na época foram feitas graças ao peso político de um Ulisses Guimarães, de um Mario Covas, Tancredo Neves, Franco Montoro, Teotônio Vilella e muitas outras estrelas da política. Esses homens ouviram o clamor do povo e foram à luta, pela sagacidade e pela inteligência. Este mesmo clamor do povo foi o que tirou o Exército dos quartéis, pois os bandidos comunistas estavam perturbando a ordem pública. “Nós fomos tirados dos quartéis por pressão dos civis”, comentou Jarbas Passarinho, dias atrás. Ou seja: o povo exigiu e chamou pelos militares.

Bem ao contrário da insignificância desses marginais (por hora, oficiais) que ‘nada’ eram na ordem das coisas, e que hoje ficam se vangloriando - fantasiados de feridos de guerra - mentindo deslavadamente que eles tentaram “restaurar a democracia” no país, isto, na base dos explosivos, seqüestros, roubos, assaltos a bancos e cofres, estupros e assassinatos, inclusive de civis.

Passados 25 anos da contra revolução e esses vagabundos continuam mentindo e invertendo a história, tentando tirar o mérito dos grandes políticos, que juntamente com os militares souberam dar rumo ao Estado de Direito. Não fossem os acenos de Geisel e Figueiredo para que ocorresse a transição, nem mesmo aquele grande comício pelas 'diretas já' teria acontecido, tampouco as Anistias teriam sido concedidas. Tudo aconteceu graças ao empenho de nossos homens com espírito democrático, embasados na seriedade e na inteligência. E o Brasil só é o que é hoje, graças a esses homens. Os militares construíram verdadeiros modelos de hospitais e de escolas públicas, casas populares, a Petrobrás, e por aí vai. Sem falar da Segurança.
Conquistas estas, que os atuais “penicos” do poder estão dando um jeito de destruir.

Nunca soubemos que um Ulisses, Mario Covas, Tancredo e muitos outros precisassem assaltar, explodir, seqüestrar ou matar, em nome da democracia. Agora vem esse BANDO de derrotados, inclusive essa senhora Dilma, querer fazer caras e bocas e pousar como vítima da abertura. É que ela quer um empreguinho melhor: o de presidência da república.

Se Dilma ainda tem alguma autoridade é porque um 'sem noção' ocupa o maior cargo do país, e Lula só conseguiu isso, justamente em nome dessa democracia conquistada pela inteligência, e não pelas armas dos delinqüentes. É lamentável que essa sujeita venha peitar a história, contando com a ignorância desse povão de memória curta, que nem sabe quais foram os políticos responsáveis pela abertura democrática. Por Gabriela/Gaúcho


Dilma - terrorismo e traição - REVISTA PIAUÍ

Dilma é filha de Peter Rousév, um búlgaro de olhos azuis que, no Brasil, mudou seu nome para Pedro Rousseff. Era advogado, mas ganhou dinheiro com obras na Siderúrgica Mannesmann.
Foi casada com Cláudio Galeno Linhares, hoje com 67 anos. Na época, Galeno pertencia ao Grupo Colina e defendia a luta armada. 'Aprendi a fazer bomba na farmácia do meu pai', disse ele.
Vários depoimentos nesta reportagem comentam sobre a tortura praticada pelo regime militar, porém o trecho abaixo nos faz pensar: 'Serviu o Exército por três anos e, em l962, entrou na Polop. O golpe militar o pegou no Rio de Janeiro, enfiado até o pescoço na sublevação dos marinheiros. Foi um dos presos mantido no porta-aviões Minas Gerais e, depois, por cinco meses no presídio da ilha das Cobras. No fim do ano obteve um habea corpus, foi solto e voltou a Belo Horizonte. Trabalhou como repórter na sucursal do jornal Última Hora. Seu chefe era Guido Rocha, um dos principais líderes da Polop, que conhecera na cadeia. Rocha era contra a luta armada.' (pág. 24). Pelo jeito o regime militar, ao menos naquele período, era bastante frouxo, em se tratando de um governo ditatorial, do contrário um preso político jamais se tornaria repórter de um jornal lido nas maiores capitais do país.

'... `Dilma não participava dos assaltos porque ela era conhecida pela sua atuação pública. ` (comentário de Maria José, casada com um dos militantes chamado Jorge Nahas). As tarefas dela no Colina estavam ligadas à feitura do jornalzinho O Piquete, à preparação de aulas sobre marxismo e contatos com sindicatos. Teve também aulas sobre armamentos, tiro ao alvo, explosivos e enfrentamentos com a polícia.' (pág.25)

Sobre o advogado Gilberto Vasconcelos (que a ministra chama de Giba e a conheceu num desses cursos de revolução, como ele mesmo disse): 'Sua tarefa, no começo de l969, era a preparação de um assalto a uma agência do Banco do Brasil. Até janeiro daquele ano, o Colina contabilizava, em Minas, quatro assaltos a bancos, uma meia dúzia de carros roubados e dois atentados a bomba, sem vítimas (por sorte, é claro), a residências de autoridades locais.' (pág. 25). NOTA: o filho de Gilberto Vasconcelos, Giba para os íntimos, é hoje subchefe para assuntos jurídicos da Casa Civil. (pág. 25)

Após o assalto ao Banco da Lavoura de Sabará, o cerco começou a apertar. Dilma e Galeno começaram a tomar mais cuidado e passaram a dormir cada noite em um lugar diferente. Uma de suas providências foi dar fim aos documentos que os pudessem ligar ao Colina que, mais tarde, se uniu a um outro grupo, o Vanguarda Popular de Palmares-VPR.

O novo grupo, VPR - Primeiro artigo de seu estatuto: A Vanguarda Armada Revolucionária-Palmares é um organização político-militar de caráter partidário, marxista-leninista, que e propões a cumprir todas as tarefas da guerra revolucionária da construção do Partido da Classe Operária, com o objetivo de tomar o poder e construir o socialismo. (pág.25)

Assalto à casa da amante de Ademar de Barros, que foi considerado um plano de grande ação: '... veio a ser, em 18 de julho de l969, a mais espetacular e a mais rendosa de toda a luta armada: o roubo de 2,5 de dólares... Nem Dilma nem Araújo participaram da ação, mas ambos estiveram envolvidos na sua preparação.' (pág. 27). Segundo a reportagem a fortuna que roubaram não evitou que o grupo VAR-Palmares se dividisse, pois os 'basistas' e 'militaristas' não se entenderam. Terá sido por suas convicções que não se alinhavam ou será que foi justamente tal fortuna que desmontou o grupo?

O dinheiro roubado: 'Começou a disputa pelo botim: o dinheiro do cofre e as armas.' Depoimento de Carlos Araújo ao Dops: 'Nele, disse que fiou em seu poder 1,2 milhão de dólares dividido em três malas de 400 mil dólares cada uma', e que o dinheiro ficou cerca de uma semana 'em um apartamento situado à rua Saldanha Marinho, onde também morava Dilma Vana Roussef Linhares'. Araújo não quis comentar o depoimento ao DOPS. E nem outros, como um de Espinosa, que fala em 720 mil dólares terem ficado com a organização, ou um de outro militante, que chega à soma de 972 míl dólares. 'É impossível chegar a uma conclusão sobre isso, que não tem mais importância nenhuma', disse Araújo. (pág. 27) Pode não ter importância para eles, que não tinham nem têm compromisso algum com coisa nenhuma. Mas tem para nós, que estamos diante de uma candidata à Presidência da República que já foi mentora de assaltos e bombardeios.

Outros trechos que merecem destaque:

Num dos inquéritos é dito que Dilma Rousseff manipulava grandes quantias da VAR-Palmares. É antiga militante de esquemas subversivo-terroristras. Outrossim, através de seu interrogatório, verifica-se ser uma das molas mestras e um dos cérebros dos esquemas revolicionários postos em prática pelas esquerdas radicais. Apelidos que davam a Dilma Rousseff, que estão em relatórios: Joana D`Arc da Subversão, papisa da subversão, criminosa política e figura feminina de expressão tristemente notável. (pág. 27) ***

Depois do racha, Dilma foi enviada a São Paulo. Ela tinha um problema prático a resolver: esconder em melhores condições de segurança um monte de armas que estavam em risco em apartamentos pouco seguros. Dilma mudara-se para uma pensão precária, de banheiro coletivo, na avenida Celso Garcia, Zona Leste. Dividia um quarto com Maria Celeste Martins, hoje sua assessora. Na entrevista de 2003, Dilma contou o que elas duas fizeram:

Eu e a Celeste entramos com um balde; eu me lembro bem do balde porque tinha munição. As armas, nós enrolamos em um cobertor. Levamos tudo para a pensão e colocamos embaixo da cama. Era tanta coisa que a cama ficava alta. ... Tinha metralhadora, tinha bomba plástica. Contando isso hoje, parece que nem foi comigo. (PARECE, SIM, CARA PÁLIDA!!!)

Na página 28 está a narração do episódio em que Dilma traiu seu amigo de milícia:

Dilma tinha encontros regulares com Natael Custódio Barbosa, que participara das greves operárias de l968 em Osasco. 'Dilma era uma companheira muito séria e dedicada, que acreditava no que estava fazendo.' disse-me Barbosa na sua casa, em Londrina, onde é caminhoneiro e vive com a mulher e três filhos. (pág. 28)

No final de janeiro de l970, Barbosa foi ao encontro que haviam marcado, às cinco da tarde, na movimentada rua 12 de Outubro, na Lapa. Ele vinha numa calçada, do lado oposto e em sentido contrário ao que ela deveria vir. Quando a viu, de braços cruzados, atravessou a rua, passou por ela sem dizer nada, andou uns vinte passos e, sem desconfiar de nada, voltou. 'Voltei, encostei do lado dela e perguntei se estava tudo bem', contou Barbosa, emocionadíssimo.' Ela fez cara de desespero e eles caíram imediatamente em cima de mim já me batendo, dando coronhadas e me levando para o camburão, e depois pra o Oban.'
E prosseguiu: 'Nunca mais a vi. Ela me entregou porque foi muito torturada, e eu entendo isso. Acho que me escolheu porque eu era da base operária, não conhecia liderança nenhuma da organização e não tinha como aumentar o prejuízo. (pág. 28)

* * *

Em maio do ano passado, ao se defender por ter preparado um dossiê que vasculhava os gastos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, a Ministra Dilma Rousseff disse: 'Me orgulho de ter mentido porque salvei companheiros da mesma tortura e da morte.' Pois o caso de Natael Barbosa desmente sua oratória junto aos políticos que a aplaudiram na ocasião.

Interessante:

- José Olavo Leite Ribeiro atuava na liderança do VAR-Palmares. Esteve preso. Hoje é professor universitário e mora nos Jardins em São Paulo, um bairro de elite.

- Natael Barbosa, traído por Dilma Rousseff, fazia parte apenas da base operária do VAR-Palmares. Também esteve preso, e hoje é caminhoneiro.

E aquela fortuna? Em que bolso foi 'investida”?
A Revista Piauí, com esta entrevista, está nas bancas à disposição de quem quiser ter acesso à reportagem na íntegra.


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