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Ensaios-->FRANCISQUINHA E OTÁVIO BARROS -- 24/05/2009 - 00:45 (Mário Ribeiro Martins) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
FRANCISQUINHA E OTÁVIO BARROS.

Mario Ribeiro Martins*


Não é que a Professora FRANCISQUINHA LARANJEIRA CARVALHO me disse durante o Salão do Livro, entre 8 a 17 de maio, de 2009, em Palmas, que o escritor Otávio Barros da Silva não é HISTORIADOR porque não é formado em História, não tem curso de mestrado e doutorado em História. Pode uma afirmativa dessa?
Para quem não sabe Otávio Barros é autor da melhor historia do Tocantins, intitulada “BREVE HISTÓRIA DO TOCANTINS E DE SUA GENTE- UMA LUTA SECULAR”(1996).
Os grandes historiadores brasileiros não eram formados em História. Mesmo por que os cursos de história só foram criados na década de 1930, dentro das Faculdades de Filosofia. Na década de 1950, eles começaram a ser desmembrados destas Faculdades de Filosofia, dando origem aos atuais cursos de História e Geografia.
Que dizer de Capistrano, Manuel de Oliveira Lima, Rocha Pombo, Varnhagen, Sérgio Buarque de Holanda, e tantos outros?
Um resumo da biografia de cada um deles, mostra que quase todos eram formados em Direito.

QUE DIZER DE CAPISTRANO DE ABREU?
JOÃO CAPISTRANO HONÓRIO DE ABREU (Maranguape, Ceará, 23 de outubro de 1853 — Rio de Janeiro, 13 de agosto de 1927) foi um historiador brasileiro.
Fez os seus estudos primários e secundários em Fortaleza e no Recife, mudando-se para o Rio de Janeiro em 1875, onde trabalhou como caixeiro na famosa Livraria Garnier, passando a colaborar no periódico Gazeta de Notícias.
Nomeado oficial da Biblioteca Nacional (1879), inscreveu-se em concurso do Colégio Pedro II para o cargo de professor de Corografia e História do Brasil (1883). A tese que apresentou versava sobre o Descobrimento do Brasil e seu desenvolvimento no século XVI, considerada como uma das mais importantes obras em historiografia de história do Brasil.
Aprovado, tomou posse do cargo em 23 de julho de 1883, com 30 anos de idade, permenacendo no cargo até 1899, quando Epitácio Pessoa, então ministro da Justiça, determinou anexar o ensino de história do Brasil ao de história universal.
Em sinal de protesto Capistrano recusou-se a lecionar a nova disciplina, preferindo manter-se em disponibilidade para se dedicar à pesquisa.
Como se vê, O HOMEM NUNCA FEZ CURSO DE HISTÓRIA. Quando ele morreu, em 1927, ainda faltavam muitos anos para se criar o curso de história no Brasil. Mesmo assim, um dos maiores HISTORIADORES BRASILEIROS.
Seus livros: Estudo sobre Raimundo da Rocha Lima (1878), José de Alencar (1878), A língua dos Bacaeris (1897), Capítulos de História Colonial (1907), Dois documentos sobre Caxinauás (1911-1912), Os Caminhos Antigos e o Povoamento do Brasil (1930), O Descobrimento do Brasil (1883), Ensaios e Estudos (1931-33, póstumos), Correspondência (1954, póstuma).

QUE DIZER DE OLIVEIRA LIMA?
FUNDADOR DA CADEIRA 39 DA ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS-OLIVEIRA LIMA(Manuel de Oliveira Lima), de Recife, Pernambuco, 25.11.1867, escreveu, entre outros, ASPECTOS DA LITERATURA COLONIAL BRASILEIRA(Ensaio-1896), LA LANGUE PORTUGAISE, LA LITTERATURE BRASILIENNE(Ensaio-1909), MACHADO DE ASSIS ET SON OEUVRE LITTERAIRE(Ensaio-1909), ASPECTOS DA HISTORIA E DA CULTURA DO BRASIL(1923), sem dados biográficos completos nos livros e sem qualquer outra informação ao alcance da pesquisa, via textos editados.
Filho de Luís de Oliveira Lima e Maria Benedita de Oliveira Lima. Após os estudos primários em sua terra natal, deslocou-se para outros centros, onde também estudou.
Sendo seu pai português que tinha vindo para o Brasil em 1834, resolveu voltar para Portugal, em 1875, quando Oliveira Lima tinha oito(8) anos de idade. Foi educado em Lisboa desde a mocidade. Estudou no Colégio Lazarista o curso de Humanidades, bem como na Escola Acadêmica.
Freqüentou a Faculdade de Letras de Lisboa, onde, junto com outros colegas brasileiros, fundou o jornal CORREIO DO BRASIL. Fez o curso de Diplomacia na Torre do Tombo. Familiarizou-se com os diplomatas brasileiros que serviam em Portugal, especialmente com Lopes Gama, o Barão de Carvalho Borges e o Barão de Aguiar de Andrada para os quais prestou serviços de cópias de ofícios e notas.
Aproveitou sua permanência em Portugal para dedicar-se a profundas pesquisas de caráter histórico. Viajou pela Europa, visitando os parlamentos e fazendo grandes amizades. Entrou no serviço diplomático brasileiro em 1890, com 23 anos de idade, como Adido à legação em Lisboa.
Em 1891, foi promovido a Secretário. Mais tarde, sob a chefia do Barão de Itajubá, desenvolveu sua atividade em Berlim. Em 1896 foi transferido para Washington, na qualidade de Primeiro-Secretário, às ordens de Salvador de Mendonça. Até então, já tinha publicado, os livros PERNAMBUCO, SEU DESENVOLVIMENTO HISTÓRICO, SETE ANOS DE REPÚBLICA e ASPECTOS DA LITERATURA COLONIAL.
De Washington, nos Estados Unidos, passou mais tarde para Londres, na Inglaterra, onde conviveu durante algum tempo com Joaquim Nabuco, Eduardo Prado, Graça Aranha e José Carlos Rodrigues. Por nova designação, foi enviado para o Japão.
Em 1904, com 37 anos, embora contrariado, foi enviado para a Venezuela.
Publicou tambem: MEMÓRIA SOBRE O DESCOBRIMENTO DO BRASIL, HISTÓRIA DO RECONHECIMENTO DO IMPÉRIO, ELOGIO DE F. A. VARNHAGEN, NO JAPÃO e SECRETÁRIO DEL-REI (PEÇA HISTÓRICA).
A atividade literária de Oliveira Lima se estendeu à colaboração em jornais de Pernambuco e de São Paulo, dando margem à publicação de PAN-AMERICANISMO E COISAS DIPLOMÁTICAS.
Em 1907 foi nomeado para chefiar a legação do Brasil em Bruxelas, cumulativamente com a da Suécia.
Em 1913, com 46 anos de idade, o Senado Brasileiro vetou a indicação de seu nome para a chefia de nossa legação em Londres, sob a acusação de monarquista. O veto se deveu à interferência, naquela Casa, do Senador Pinheiro Machado.
Sendo jubilado, prosseguiu Oliveira Lima no acabamento de seus escritos de natureza histórica, fixando residência em Washington onde teve oportunidade de prestar relevantes serviços na Universidade Católica, à qual legaria sua magnífica biblioteca.
DOM JOÃO VI, sua obra mais importante foi publicada em 1909, tendo sido seguida pelo livro O MOVIMENTO DA INDEPENDÊNCIA (1922). A publicação póstuma do livro MEMÓRIAS DE OLIVEIRA LIMA teve enorme repercussão, sobretudo pelas revelações íntimas e apreciações críticas feitas pelo grande historiador pernambucano.
Outros trabalhos: Aspectos da literatura colonial brasileira, 1896; La Langue portugaise, La Littérature brésilienne, 1909; Machado de Assis et son oeuvre littéraire, 1909; O movimento da Independência; Aspectos da história e da cultura do Brasil, 1923; Obra seleta, 1971.
Publicou numerosas obras de história, entre elas: Memória sobre o descobrimento do Brasil; História do reconhecimento do Império; Elogio de F. A. Varnhagen; No Japão; Secretário Del-Rei; Dom João VI no Brasil.
Faleceu em Washington (Estados Unidos da América), em 24.03.1928, com 61 anos de idade.
Membro fundador da Academia Brasileira de Letras. Fundador da Cadeira 39. Recebeu o Acadêmico Artur Orlando.
Sua Cadeira 39, na Academia Brasileira de Letras tem como Patrono Francisco Varnhagen, Fundador(ele mesmo, Oliveira Lima), sendo também ocupada por Alberto de Faria, Rocha Pombo, Rodolfo Garcia, Elmano Cardim, Otto Lara Resende, Roberto Marinho e Marco Maciel.
Não é estudado no DICIONÁRIO BIOBIBLIOGRÁFICO DE POETAS PERNAMBUCANOS(1993), de Lamartine Morais.
Bem analisado na ENCICLOPÉDIA DE LITERATURA BRASILEIRA, de Afrânio Coutinho e J. Galante, edição do MEC, 1990, com revisão de Graça Coutinho e Rita Moutinho, em 2001.
Apesar de sua importância e de ter sido Embaixador do Brasil, inclusive nos Estados Unidos, não é estudado no DICIONÁRIO HISTÓRICO-BIOGRÁFICO BRASILEIRO(2001, 5 volumes, 6.211 páginas), da Fundação Getúlio Vargas e nem é convenientemente referido, em nenhuma das enciclopédias nacionais, Delta, Barsa, Larousse, Mirador, Abril, Koogan/Houaiss, Larousse Cultural, etc.
É verbete do DICIONÁRIO BIOBIBLIOGRÁFICO REGIONAL DO BRASIL, de Mário Ribeiro Martins, via INTERNET, dentro de ENSAIO, no site www.usinadeletras.com.br ou www.mariomartins.com.br
(ESTA BIOGRAFIA SE ENCONTRA TAMBEM NO LIVRO “DICIONÁRIO BIOBIBLIOGRÁFICO DE MEMBROS DA ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS”. Goiânia, Kelps, 2007).
GRANDE PARTE DA MELHOR TRADIÇÃO HISTORIOGRÁFICA BRASILEIRA POUCO TEVE A VER COM A FORMAÇÃO EM CURSO DE HISTÓRIA.
Portanto, a Francisquinha tem de rever o seu conceito de HISTORIADOR!
Autores seminais(criadores de novas idéias), como Sérgio Buarque de Holanda e Caio Prado Junior e mesmo historiadores vivos importantes não fizeram formação específica em História: José Murilo de Carvalho, Evaldo Cabral e Alberto Costa e Silva, só pra citar alguns, não tiveram graduação na área. A própria profissão de historiador nunca foi regulamentada.

QUE DIZER DE SÉRGIO BUARQUE DE HOLANDA?
SÉRGIO BUARQUE DE HOLANDA, de São Paulo, 11.07.1902, escreveu, entre outros, RAÍZES DO BRASIL. RIO DE JANEIRO, 1936. COBRA DE VIDRO. SÃO PAULO, 1944. MONÇÕES. RIO DE JANEIRO, 1945. EXPANSÃO PAULISTA EM FINS DO SÉCULO XVI E PRINCÍPIO DO SÉCULO XVII. SÃO PAULO, 1948. CAMINHOS E FRONTEIRAS. RIO DE JANEIRO, 1957. VISÃO DO PARAÍSO. OS MOTIVOS EDÊNICOS NO DESCOBRIMENTO E COLONIZAÇÃO DO BRASIL. São Paulo, 1959. DO IMPÉRIO À REPÚBLICA. São Paulo, 1972. (História Geral da Civilização Brasileira, Tomo II, vol. 5). TENTATIVAS DE MITOLOGIA. São Paulo, 1979. SERGIO BUARQUE DE HOLLANDA: HISTÓRIA (org. Maria Odila Dias). São Paulo, 1985. O EXTREMO OESTE [obra póstuma]. São Paulo, 1986. O ESPÍRITO E A LETRA (org. Antonio Arnoni do Prado) 2 vols. São Paulo, 1996. PARA UMA NOVA HISTÓRIA (org. Marcos Costa). São Paulo, 2004 (coletânea de textos, publicados, quase todos, em jornais de notícias).
Foi um dos mais importantes historiadores brasileiros. Foi também crítico literário e jornalista.
Sérgio Buarque de Holanda estudou em diversas escolas de São Paulo. Mudou-se, em 1921, com 19 anos de idade, para o Rio de Janeiro, matriculando-se na Faculdade de Direito da Universidade do Rio de Janeiro, atual Faculdade Nacional de Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), onde obteve o bacharelado em Ciências Jurídicas e Sociais em 1925, com 23 anos.
Ao longo da década de 1920, atuou como representante do movimento modernista paulista no Rio de Janeiro. Trabalhou então em diferentes órgãos de imprensa e, entre 1929 e 1930, foi correspondente dos Diários Associados em Berlim, onde também freqüentou atividades acadêmicas, como as conferências do historiador Friedrich Meinecke.
De volta ao Brasil no começo dos anos 30, continuou a trabalhar como jornalista. Em 1936, com 34 anos, obteve o cargo de professor assistente da Universidade do Distrito Federal.
Neste mesmo ano(1936), casou-se com Maria Amélia de Carvalho Cesário Alvim, com quem teria sete filhos: Sérgio, Álvaro, Maria do Carmo, Ana Maria, Maria Cristina, além dos músicos Miúcha e Chico Buarque.
Ainda em 1936, publicou o ensaio RAÍZES DO BRASIL, que foi seu primeiro trabalho de grande fôlego e, ainda hoje, é o seu escrito mais conhecido.
Em 1939, extinta a Universidade do Distrito Federal, passou a trabalhar na burocracia federal. Em 1941, com 39 anos, passou uma longa temporada como VISITING SCHOLAR em diversas universidades dos Estados Unidos da América.
Reuniu, no volume intitulado COBRA DE VIDRO, em 1944, uma série de artigos e ensaios que anteriormente publicara nos meios de imprensa.
Publicou em 1945 e 1957, respectivamente, MONÇÕES E CAMINHOS E FRONTEIRAS, que consistem em coletâneas de textos sobre a expansão oeste da colonização da América Portuguesa entre os séculos 17 e 18.
Em 1946, agora com 44 anos, voltou a residir em São Paulo, para assumir a direção do Museu Paulista, - que ocuparia até 1956 - sucedendo então ao seu antigo professor escolar Afonso Taunay.
Em 1948, passou a lecionar na Escola de Sociologia e Política de São Paulo, na cátedra de História Econômica do Brasil, em substituição a Roberto Simonsen.
Viveu na Itália entre 1953 e 1955, onde esteve a cargo da cátedra de estudos brasileiros da Universidade de Roma. Em 1958, assumiu a cadeira de História da Civilização Brasileira, agora na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da USP.
O concurso para esta vaga motivou-o a escrever VISÃO DO PARAÍSO, livro que publicou em 1959, no qual analisa aspectos do imaginário europeu à época da conquista do continente americano.
Ainda em 1958, com 56 anos, ingressou na Academia Paulista de Letras e recebeu o Prêmio Edgar Cavalheiro, do Instituto Nacional do Livro, por CAMINHOS E FRONTEIRAS.
A partir de 1960, passou a coordenar o projeto da HISTÓRIA GERAL DA CIVILIZAÇÃO BRASILEIRA, para o qual contribuiu também com uma série de artigos.
Em 1962, com 60 anos, assumiu a presidência do recém-fundado Instituto de Estudos Brasileiros. Entre 1963 e 1967, foi professor convidado em universidades no Chile e nos Estados Unidos da América e participou de missões culturais da Unesco em Costa Rica e Peru.
Em 1969, com 67 anos, num protesto contra a aposentadoria compulsória de colegas da Universidade de São Paulo pelo então vigente regime militar, decidiu encerrar a sua carreira docente.
No contexto da História Geral da Civilização Brasileira, publicou, em 1972, com 70 anos, DO IMPÉRIO À REPÚBLICA.
Permaneceu intelectualmente ativo até 1982, tendo ainda neste último decênio publicado diversos textos. De 1975 é o volume VALE DO PARAÍBA - VELHAS FAZENDAS E DE 1979, a coletânea TENTATIVAS DE MITOLOGIA.
Nestes últimos anos, trabalhou também na reelaboração do texto de DO IMPÉRIO À REPÚBLICA - que não chegou a concluir.
Participou, em 1980, com 78 anos, da cerimônia de fundação do Partido dos Trabalhadores. Neste mesmo ano, recebeu tanto o Prêmio Juca Pato, da União Brasileira de Escritores, quanto o Prêmio Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro.
Faleceu em São Paulo, em 24.04.1982, com 80 anos de idade.
Apesar de sua importância, não é estudado no DICIONÁRIO HISTÓRICO-BIOGRÁFICO BRASILEIRO(2001, 5 volumes, 6.211 páginas), da Fundação Getúlio Vargas e nem é convenientemente referido, em nenhuma das enciclopédias nacionais, Delta, Barsa, Larousse, Mirador, Abril, Koogan/Houaiss, Larousse Cultural, etc.
Bem analisado na ENCICLOPÉDIA DE LITERATURA BRASILEIRA, de Afrânio Coutinho e J. Galante, edição do MEC, 1990, com revisão de Graça Coutinho e Rita Moutinho, em 2001.
É verbete do DICIONÁRIO BIOBIBLIOGRÁFICO REGIONAL DO BRASIL, de Mário Ribeiro Martins, via INTERNET, dentro de ENSAIO, no site www.usinadeletras.com.br ou www.mariomartins.com.br



QUE DIZER DE EVALDO CABRAL DE MELO?
EVALDO CABRAL DE MELLO (Recife, 1936) é um historiador e escritor brasileiro. Irmão do poeta João Cabral de Melo Neto e primo de Gilberto Freyre. Evaldo 16 anos mais novo que João Cabral. Autor de dez livros, é considerado um dos mais importantes pesquisadores do período da dominação neerlandesa em Pernambuco no século XVII. Foi também diplomata, até se aposentar.
Voltado para o estudo da história nordestina, em especial o ciclo da cana-de-açúcar. Representou o Brasil nos Estados Unidos, Espanha, França, Suíça, Portugal e Trinidad e Tobago, onde serviu como embaixador. É irmão do poeta e também diplomata João Cabral de Melo Neto e primo do sociologo Gilberto Freyre, bem como do poeta Manuel Bandeira, todos eles já falecidos.
Falando sobre seu professor GEORGES DUBY: “Tenho horror à universidade. Dei aula na USP um tempo e achei um negócio altamente desmotivador. Os estudantes não tinham o menor interesse e eu também os achava chatos. O grande professor é, no fundo, um grande ator. Georges Duby foi um ótimo professor que tive, na França. Era impressionante. Parecia um sujeito da Comédie Française”.
Em 1992, obteve o título de doutor em história por notório saber pela Universidade de São Paulo.
Tem tido o importante papel de ampliar a ênfase da história brasileira no Nordeste, que foi a principal parte da colônia portuguesa do Brasil e que, com as revoluções de 1817 e 1824, ambas em Pernambuco, delineou, a seu ver, uma alternativa mais democrática para o País do que a monarquia bragantina sediada no Rio de Janeiro. Daí, suas críticas ao que chama historiografia 'riocêntrica', que ignoraria as peculiaridades e potencialidades do Brasil que não foram cumpridas.
Escreveu, entre outras, OLINDA RESTAURADA: GUERRA E AÇÚCAR NO NORDESTE, 1630-1654 (1975). O NORTE AGRÁRIO E O IMPÉRIO, 1871-1889 (1984). RUBRO VEIO: O IMAGINÁRIO DA RESTAURAÇÃO PERNAMBUCANA (1986). O NOME E O SANGUE : UMA PARÁBOLA FAMILIAR NO PERNAMBUCO COLONIAL (1989). A FRONDA DOS MAZOMBOS: NOBRES CONTRA MASCATES, 1666-1715 (1995). O NEGÓCIO DO BRASIL: PORTUGAL, OS PAÍSES BAIXOS E O NORDESTE, 1641-1669 (1998). UM IMENSO PORTUGAL: HISTÓRIA E HISTORIOGRAFIA (2002).
Apesar de sua importância, e de ter sido DIPLOMATA não é estudado no DICIONÁRIO HISTÓRICO-BIOGRÁFICO BRASILEIRO(2001, 5 volumes, 6.211 páginas), da Fundação Getúlio Vargas e nem é convenientemente referido, em nenhuma das enciclopédias nacionais, Delta, Barsa, Larousse, Mirador, Abril, Koogan/Houaiss, Larousse Cultural, etc.
Não é analisado na ENCICLOPÉDIA DE LITERATURA BRASILEIRA, de Afrânio Coutinho e J. Galante, edição do MEC, 1990, com revisão de Graça Coutinho e Rita Moutinho, em 2001.
É verbete do DICIONÁRIO BIOBIBLIOGRÁFICO REGIONAL DO BRASIL, de Mário Ribeiro Martins, via INTERNET, dentro de ENSAIO, no site www.usinadeletras.com.br ou www.mariomartins.com.br



QUE DIZER DE CAIO PRADO JUNIOR?
CAIO DA SILVA PRADO JUNIOR, de São Paulo, Capital, 11.02.1907, escreveu, entre outros, A EVOLUÇÃO POLÍTICA DO BRASIL (1933), UNIÃO SOVIÉTICA: UM NOVO MUNDO(1934), FORMAÇÃO DO BRASIL CONTEMPORANEO(1940), HISTÓRIA ECONÔMICA DO BRASIL (1945), DIALÉTICA DO CONHECIMENTO(1952), A REVOLUÇÃO BRASILEIRA(1966), ESTRUTURALISMO E MARXISMO (1971) E HISTÓRIA E DESENVOLVIMENTO (1972).
Filho de Caio da Silva Prado e Antonieta Penteado da Silva Prado. Estudou no Colégio São Luis, de São Paulo, onde concluiu o Clássico. Na Inglaterra, em Eastbourn, estudou no Colégio Chelmsford Hall.
Em 1924, com 17 anos, matriculou-se na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, onde recebeu o titulo de Doutor em Ciências Jurídicas e Sociais(Direito), com 21 anos, em 1928.
Em 1931, com 24 anos, filiou-se ao Partido Comunista Brasileiro, depois de ter passado pelo Partido Democrático(PD).
Em 1934, estudou na União Soviética. De volta ao Brasil, cursou a Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, da Universidade de São Paulo, tendo sido aluno de Pierre Moinbeig e Pierre Deffontaines. Ainda em 1934, foi um dos fundadores da Associação dos Geógrafos Brasileiros.
Nos anos seguintes, assumiu a Vice-Presidencia Regional da Aliança Nacional Libertadora(ANL), de São Paulo, ao lado do Presidente Miguel Costa, ex-comandante da Coluna Prestes. Foi Jornalista do jornal A PLATÉIA.
Em virtude de sua militância na ANL, foi condenado a dois(2) anos de reclusão. Cumprida a pena, exilou-se na França, vinculando-se ao Partido Comunista Francês(PCF).
Em 1939, com 32 anos, voltou ao Brasil. Fundou, junto com outros, a União Democrática Nacional(UDN). Em 1943, fundou a Editora Brasiliense. Junto com Monteiro Lobato e Artur Neves, criou a revista HOJE- O MUNDO EM LETRA DE FORMA.
Foi candidato a Deputado Federal, em 1945, em São Paulo, mas não conseguiu se eleger. Em 1946, foi eleito Deputado Estadual, pelo PCB, mas perdeu o mandato em virtude da ilegalidade do partido.
Em 1948, esteve preso por três meses. Em 1955, com 48 anos, fundou a REVISTA BRASILIENSE. Por volta de 1970, refugiou-se no Chile, para escapar de uma prisão. De volta ao Brasil, foi condenado e recolhido à Casa de Detenção Tiradentes, onde ficou até 1971.
Solto, passou a viajar pelo interior do Brasil, inclusive pela Transamazônica. Em 1988, recebeu o Premio Almirante Álvares Alberto, do CNPq. Já doente, o premio foi recebido pela sua filha Iolanda Prado. Faleceu em São Paulo, em 23.11.1990, com 83 anos de idade.
Foi casado com Herminia Ferreira Cerquinho, com quem teve dois(2) filhos. Casou-se depois com Maria Helena Nioac Prado, com quem teve o terceiro filho. Ainda se casou com Maria Cecília Naclério Homem.
Não é analisado na ENCICLOPÉDIA DE LITERATURA BRASILEIRA, de Afrânio Coutinho e J. Galante, edição do MEC, 1990, com revisão de Graça Coutinho e Rita Moutinho, em 2001.
Muito bem estudado no DICIONÁRIO HISTÓRICO-BIOGRÁFICO BRASILEIRO(2001, 5 volumes, 6.211 páginas), da Fundação Getúlio Vargas.
É verbete do DICIONÁRIO BIOBIBLIOGRÁFICO REGIONAL DO BRASIL, de Mário Ribeiro Martins, via INTERNET, dentro de ENSAIO, no site www.usinadeletras.com.br ou www.mariomartins.com.br

QUE DIZER DE ALBERTO COSTA E SILVA?
QUARTO OCUPANTE DA CADEIRA 09 DA ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS-ALBERTO DA COSTA E SILVA(Alberto Vasconcellos da Costa e Silva), de São Paulo, Capital, 12.05.1931, escreveu, entre outros, O PARQUE E OUTROS POEMAS(1935), ANTOLOGIA DE LENDAS DO INDIO BRASILEIRO(1957), A NOVA POESIA BRASILEIRA(1960), LIVRO DE LINHAGEM(Poesia-1966), AS LINHAS DA MÃO(Poesia-1979), ESPELHO DO PRINCIPE(1994), POEMAS REUNIDOS(2000), sem dados biográficos completos nos livros e sem qualquer outra informação ao alcance da pesquisa, via textos editados.
Filho de Antônio Francisco da Costa e Silva e de Creusa Fontenelle de Vasconcellos da Costa e Silva. Após os estudos primários em sua terra natal, deslocou-se para outros centros, onde também estudou.
Iniciou o curso secundário no Colégio Farias Brito, em Fortaleza. Em 1943, com 12 anos de idade, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde cursou o Externato São José e o Instituto Lafayette.
Diplomou-se no Instituto Rio Branco em 1957, com 26 anos. Professor do Curso de Aperfeiçoamento de Diplomatas do Instituto Rio Branco em 1971/72. Presidente da Banca Examinadora do Curso de Altos Estudos do Instituto Rio Branco, de 1983 a 1985. Vice-presidente do Instituto Rio Branco, de 1995 a 2000.
Membro do Conselho Nacional de Direito Autoral, em 1984 e 1985. Membro do Comitê Científico do Programa Rota do Escravo, da UNESCO, de 1997 a 2003. Membro do PEN Clube do Brasil e sócio honorário do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro.
É eleito Presidente da Academia Brasileira de Letras em 2002 e reeleito em 2003. Eleito pela União Brasileira de Escritores - UBE como o Intelectual do Ano, troféu Juca Pato, 2004.
Secretário da Embaixada do Brasil em Lisboa, Portugal (1960/63) e na Embaixada em Caracas (1963/64).
Cônsul em Caracas, Venezuela (1964/67). Auxiliar do Secretário-Geral de Política Exterior (1967/69). Secretário na Embaixada em Washington (1969). Oficial de Gabinete e Assessor de Coordenação do Ministério das Relações Exteriores (1970/74).
Ministro-Conselheiro na Embaixada em Madrid (1974/76). Ministro-Conselheiro na Embaixada em Roma, Italia (1977/79). Embaixador em Lagos, Nigéria (1979/83) e cumulativamente em Cotonu, República do Benim (1981/83). Chefe do Departamento Cultural do Ministério das Relações Exteriores (1983/84). Subsecretário-Geral de Administração do Ministério das Relações Exteriores (1984/86). Embaixador em Lisboa (1986/90). Embaixador em Bogotá, Colômbia (1990/93). Embaixador em Assunção, Paraguai (1993/95).
Inspetor-Geral do Ministério das Relações Exteriores (1995/98). Representou o Brasil em numerosas reuniões internacionais, tendo sido delegado do Brasil na reunião da Comissão Econômica das Nações Unidas para a África, em Adis Abeba, em 1961.
Representante pessoal do Ministro das Relações Exteriores nos encontros ministeriais, realizados em São Domingos, em 1984, pela Organização dos Estados Americanos, para a preparação das Comemorações do V Centenário do Descobrimento da América.
Representante pessoal do Ministro das Relações Exteriores na Reunião dos Ministros das Relações Exteriores do Mecanismo Permanente de Consulta e Concertação Política (Grupo do Rio), em 1991.
Grã-Cruz da Ordem do Rio Branco. Grande Oficial da Ordem do Mérito Militar. Grande Oficial da Ordem do Mérito Aeronáutico. Comendador da Ordem do Mérito Naval. Comendador da Ordem do Mérito Cultural. Grã-Cruz da Ordem Estadual do Mérito da Renascença do Piauí. Grã-Cruz da Ordem do Mérito de Brasília.
Medalha do Pacificador, Medalha do Mérito Tamandaré. Medalha do Mérito Santos Dumont. Medalha do Mérito Cultural Oliveira Lima, do Governo de Pernambuco. Medalha do Mérito Cultural Da Costa e Silva, do Governo do Piauí.
De Portugal: Grã-Cruz da Ordem Militar de Cristo, Grã-Cruz da Ordem do Infante Dom Henrique, Comendador da Ordem Militar de Santiago da Espada.
Da Colômbia: Grã-Cruz de Boyacá, Comendador da Ordem de San Carlos. Do Paraguai: Grã-Cruz da Ordem do Mérito. Do Peru: Grã-Cruz da Ordem do Sol, Grã-Cruz da Ordem do Mérito por Serviços Distinguidos. Da Espanha: Comendador com placa da Ordem de Isabel, a Católica. Da Itália: Grande Oficial da Ordem do Mérito.
Da Venezuela: Ordem de Francisco de Miranda, em sua segunda classe, Comendador da Ordem do Libertador. Da Bolívia: Comendador da Ordem do Condor dos Andes. Do Egito: Comendador da Ordem da República. Do Equador: Comendador da Ordem Nacional do Mérito. Dos Camarões: Oficial da Ordem do Mérito.
Da Costa do Marfim: Oficial da Ordem do Mérito. Do Gabão: Oficial da Ordem da Estrela Equatorial. Da Guatemala: Oficial da Ordem do Quetzal. Da Nicarágua: Oficial da Ordem de Rubén Darío. Do Togo: Oficial da Ordem do Mono.
Doutor Honoris Causa em Letras pela Universidade Obafemi Awolowo (ex-Universidade de Ifé), da Nigéria, em 1986.
Outros trabalhos: O parque e outros poemas. Rio de Janeiro, 1953. O tecelão. Rio de Janeiro, 1962. Alberto da Costa e Silva carda, fia doba e tece. Lisboa, 1962. As linhas da mão. Rio de Janeiro, 1978. Prêmio Luísa Cláudio de Sousa, do PEN Clube do Brasil. A roupa no estendal, o muro, os pombos. Lisboa, 1981. Consoada. Bogotá, 1993. Ao lado de Vera. Rio de Janeiro, 1997.
Prêmio Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro. Poemas reunidos. Rio de Janeiro, 2000. Prêmio Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro.
Poemas em música: Tríptico. Música de Cláudio Santoro. Brasília, 1985. Traduções para outros idiomas: Poemas de Da Costa e Silva y Alberto da Costa e Silva – Seleção. Tradução e ensaio introdutório por Carlos Germán Belli. Lima, 1986. Le línee della mano. Tradução de Adelina Aletti e Giuliano Macchi. Milão, 1986.
História: A enxada e a lança: a África antes dos portugueses. Rio de Janeiro, 1992 e 1996. As relações entre o Brasil e a África Negra, de 1822 à 1a Guerra Mundial. Luanda, 1996. A manilha e o libambo: a África e a escravidão, de 1500 a 1700. Rio de Janeiro, 2002.
Prêmio Sérgio Buarque de Holanda, da Fundação Biblioteca Nacional e Prêmio Jabuti da Câmara Brasileira do Livro. Um rio chamado Atlântico: a África no Brasil e o Brasil na África. Rio de Janeiro, 2003. Francisco Félix de Souza, mercador de escravos. Rio de Janeiro, 2004.
Ensaio: O vício da África e outros vícios. Lisboa, 1989. Guimarães Rosa, poeta. Bogotá, 1992. Mestre Dezinho de Valença do Piauí. Teresina, 1999. O pardal na janela. Rio de Janeiro, 2002. Das mãos do oleiro. Rio de Janeiro, 2005.
Memórias: Espelho do Príncipe. Rio de Janeiro, 1994. Antologias: Lendas do índio brasileiro. Rio de Janeiro, 1957, 1969 e 2001. A nova poesia brasileira. Lisboa, 1960. Poesia concreta. Lisboa, 1962. Da Costa e Silva. Teresina, 1997. Poemas de amor de Luís Vaz de Camões. Rio de Janeiro, 1998. Antologia da poesia portuguesa contemporânea, com Alexei Bueno. Rio de Janeiro, 1999.
Organização de obras coletivas: Parte brasileira da Enciclopédia Internacional Focus. Lisboa, 1963 / 68. O Itamaraty na cultura nacional. Brasília, 2001. Rio de Janeiro, 2002.
Casou-se com Vera da Costa e Silva, com quem teve três filhos, um deles se tornou Diplomata.
Quarto ocupante da Cadeira 9, eleito em 27.09.2000, na sucessão de Carlos Chagas Filho e recebido pelo Acadêmico Marcos Vinícios Vilaça em 17.11.2000.
Sua Cadeira 9, na Academia Brasileira de Letras tem como Patrono Gonçalves de Magalhães, Fundador Carlos Magalhães de Azevedo, sendo também ocupada por Marques Rebelo, Carlos Chagas Filho e Alberto da Costa e Silva. Foi Presidente da Academia Brasileira de Letras em 2003.
Pouco analisado na ENCICLOPÉDIA DE LITERATURA BRASILEIRA, de Afrânio Coutinho e J. Galante, edição do MEC, 1990, com revisão de Graça Coutinho e Rita Moutinho, em 2001.
Com sua importância, é grandemente estudado no DICIONÁRIO HISTÓRICO-BIOGRÁFICO BRASILEIRO(2001, 5 volumes, 6.211 páginas), da Fundação Getúlio Vargas e é convenientemente referido, em todas as enciclopédias nacionais, Delta, Barsa, Larousse, Mirador, Abril, Koogan/Houaiss, Larousse Cultural, etc.
É verbete do DICIONÁRIO BIOBIBLIOGRÁFICO REGIONAL DO BRASIL, de Mário Ribeiro Martins, via INTERNET, dentro de ENSAIO, no site www.usinadeletras.com.br ou www.mariomartins.com.br
(ESTA BIOGRAFIA SE ENCONTRA TAMBEM NO LIVRO “DICIONÁRIO BIOBIBLIOGRÁFICO DE MEMBROS DA ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS”. Goiânia, Kelps, 2007).





QUE DIZER DE JOSÉ MURILO DE CARVALHO?
SEXTO OCUPANTE DA CADEIRA 05 DA ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS-JOSÉ MURILO DE CARVALHO, de Andrelândia, Minas Gerais, 8.09.1939, escreveu, entre outros, A FORMAÇÃO DAS ALMAS(Ensaio-1991), A CIDADANIA NO BRASIL: O LONGO CAMINHO(Ensaio-2004), sem dados biográficos completos nos livros e sem qualquer outra informação ao alcance da pesquisa, via textos editados.
Filho de Sebastião Carvalho de Sousa e Maria Angélica Ribeiro. Após os estudos primários em sua terra natal, deslocou-se para outros centros, onde também estudou.
Em 1965, com 26 anos de idade, Bacharelou-se em Sociologia e Política, pela Faculdade de Ciências Econômicas da UFMG(Universidade Federal de Minas Gerais). Mestre em Ciência Política, pela Universidade de Stanford, Califórnia, em 1969.
Ph.D.(Doutor) em Ciência Política, pela Universidade de Stanford, em 1975, com 36 anos de idade. Especialização em Metodologia de Pesquisa, Universidade de Michigan, em 1967. Pós-Doutorado, Departamento de História, Universidade de Stanford, 1976-77. Pós-Doutorado, Universidade de Londres, Inglaterra, em 1982, com 43 anos.
Professor Adjunto, Departamento de Ciência Política, UFMG, 1969-78. Professor do Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro - Iuperj, 1978-1997. Professor visitante, Departamento de Ciência Política, Universidade de São Paulo, 1o. semestre, 1992. Professor visitante, Departamento de Antropologia, Museu Nacional, UFRJ, 2º. semestre.
Pesquisador, Fundação Casa de Rui Barbosa, 1986. Pesquisador, CPDOC/ Fundação Getúlio Vargas, 1994-1995. Professor titular, Departamento de História, UFRJ, 1997- Membro, The Institute for Advanced Study, Princeton, 1980-81. Visiting Latin American Scholar, Universidade de Londres, 1981-81. Senior Associate Fellow, Oxford University, jan./mar., 1982.
Pesquisador visitante, Universidade de Leiden, Holanda e Maison des Sciences de l’Homme, Paris, abr./maio 1982. Pesquisador visitante, Centre d’Étude des Mouvements Sociaux, Paris, 1985. Maître de Conference, École des Hautes Études en Sciences Sociales, Paris, maio 1989. Distinguished Visiting Professor, Departamento de História, University of California, Irvine, Jan./Mar. 1990.
Visiting Professor, Universidade de Leiden, Holanda, dez. 1992/Mar. 1993. Nabuco Visiting Professor, Universidade de Stanford, Jan-Jun. 1999. Visiting Chair in the study of Brazilian Culture. University of Notre Dame, Jan-Fev. 2002.
Teses e dissertações orientadas: UFMG: Ronaldo de Noronha, “Orientações Políticas dos Setores Médios”, dissertação de Mestrado, 1971. Berenice Guimarães Vasconcelos de Souza, “O Banco Nacional de Habitação e a Política do Governo”, dissertação de Mestrado, 1974. Miguel González Arroyo, “Estrutura de Poder Local”, dissertação de Mestrado, 1974. Francisco Itami Campos, “Coronelismo em Estado Periférico: Goiás na Primeira República”, dissertação de Mestrado, 1975.
Domingos Antônio Giroletti, “A Industrialização de Juiz de Fora, 1850-1930”, dissertação de Mestrado, 1976. Stephen David Scheibe, “SENAI, Mobilidade Social e Comportamento Político”, dissertação de Mestrado, 1976. Francisco Chagas Evangelista Rabelo, “O Governo Mauro Borges: Tradicionalismo, Planejamento e Mobilização em Goiás”, dissertação de Mestrado, 1976.
Maria de Jesus Pires Salgado, “Amazônia: do Inferno Verde ao Celeiro do Mundo?”, dissertação de Mestrado, 1979. IUPERJ: Marcos Luís Bretas, “A guerra das ruas: povo e polícia na cidade do Rio de Janeiro”, dissertação de Mestrado, 1988. Ana Marta Rodrigues Bastos, “Católicos e cidadãos: a Igreja e as eleições no Império”, dissertação de Mestrado, 1988.
Aloysio H. Castelo de Carvalho, “O governo Médici e o projeto de distensão política (1969-1973)”, dissertação de Mestrado, 1989. Carla Maria Junho Anastasia, “Corporativismo e cálculo político: o processo de sindicalização oficial dos trabalhadores em Minas Gerais”, tese de Doutorado, 1990.
Isabel Idelzuite Lustosa da Costa, “O método confuso: a representação do Brasil no humor de Mendes Fradique”, dissertação de Mestrado, 1991.
Helena Bomeny, “Mineiridade dos modernistas: a república dos mineiros”, tese de Doutorado, 1991. Amir José M. Vieira, “A teoria social brasileira: uma análise estrutural”, dissertação de Mestrado, 1994. Elysabeth Senra de Oliveira, “Uma geração cinematográfica. Intelectuais mineiros na década de 50”, dissertação de Mestrado, 1994.
Paulo Luiz M. L. Esteves, “O problema da construção nacional no Esaú e Jacó de Machado de Assis”, dissertação de Mestrado, 1995. UFRJ: Cid Prado Valle.”Natureza tropical e imagem nacional no Império”. Tese de Doutorado, 2001. Adriana Pereira Campos. “Nas barras dos tribunais: direito e escravidão no Espírito Santo”. Tese de Doutorado, 2003.
Marcia Ermelindo Taborda. “História social do violão no Rio de Janeiro (1870-1930). Tese de Doutorado, 2004. Pedro Paulo Soares. “A guerra da imagem: iconografia da Guerra do Paraguai”. Dissertação de Mestrado, 2003. Alex Moreira Andrade, “Maçonaria no Brasil (1863-1901): poder, cultura e idéias”. Dissertação de Mestrado, 2004.
Participação em bancas de tese e de concursos: UFMG: Seis bancas de dissertações de Mestrado, uma banca de concurso para Professor Titular. IUPERJ: Cinco bancas de teses de Doutorado e 12 bancas de dissertações de Mestrado. UFRJ: Três bancas de teses de Doutorado, três bancas de dissertações de Mestrado, oito bancas de concurso para Professor adjunto e titular.
Outras Universidades: USP (Dep. de História), duas bancas de tese de Doutorado. USP (Dep. de Ciências Sociais), uma banca de tese de Doutorado. Universidade Federal do Rio de Janeiro (Pós-Graduação em Antropologia Social), uma banca de dissertação de Mestrado e uma de tese de Doutorado. Universidade Federal Fluminense (Dep. de História), uma banca de dissertação de mestrado. Universidade Federal do Rio Grande do Sul, uma banca de dissertação de Mestrado.
Universidade Católica de São Paulo, uma banca de dissertação de Mestrado. Universidade de Campinas, uma banca de concurso para Professor titular. Universidade Federal de Ouro Preto, uma banca de concurso para professor B. Escola Nacional de Ciências Estatísticas, uma banca de dissertação de Mestrado.
Cargos de direção: Chefe, Departamento de Ciência Política, UFMG, 1971-73. Coordenador, Mestrado em Ciência Política, UFMG, 1974-77. Diretor, Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais (Anpocs), 1978-80. Coordenador, Doutorado em Sociologia e Ciência Política do Iuperj, 1979-80. Diretor de Ensino, Iuperj, 1989-1993. Coordenador de Ensino, Iuperj, 1983-85. Coordenador do Programa de Pós-Graduação em História Social do IFCS/UFRJ, 2000-2002.
Participação em colegiados e comissões: Membro, Coordenação de Ensino e Pesquisa da UFMG, 1975-77. Membro, Conselho de Pós-Graduação da UFMG, 1975-77. Presidente, Comitê Assessor em Ciências Sociais, Fundação Ford, 1979-80. Presidente, Comitê Assessor em Ciência Política, Capes, 1979-80. Membro do Joint Committee on Latin American Studies do Social Science Research Council, 1985-88. Membro da Comissão Julgadora do Prêmio Literário Nacional do Instituto Nacional do Livro, gênero história, 1986. Membro da Comissão Acadêmica da Anpocs, 1986-88.
Membro do Comitê Assessor de Ciências Sociais do CNPq, 1986-89. Membro do Conselho Editorial da Editora da Universidade Federal do Rio de Janeiro, 1990-1994. Membro da Comissão Permanente de Revisão do Arquivo Histórico do Itamarati, 1989. Assessor da FAPESP, 1991. Conselheiro da SBPC, 1991-1995. Membro do Conselho da FINEP, 1995.
Membro do Conselho Deliberativo do CNPq, 1996-2000. Membro do Comitê Científico do Centro de Altos Estudos Avançados Transdisciplinares da UFMG, 2002-2004.
Associações profissionais e literárias: Membro do PEN Clube do Brasil (eleito em 1995). Sócio honorário do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (eleito em 1995). Sócio da SBPC. Membro da Academia Brasileira de Ciências (eleito em 2003).
Membro da Academia Brasileira de Letras (eleito em 2004).
Bolsas e prêmios: UFMG, bolsa de graduação, 1963-65. Fundação Ford, bolsa de Doutorado, 1966-68. Capes, bolsa de pós-doutorado, Universidade de Stanford, 1976-77. CNPq, bolsa de pós-doutorado, Universidade de Londres, 1982. Capes-COFECUB, bolsa de intercâmbio, Paris, 1985.
Medalha Santos Dumont, governo de Minas Gerais, 1987. Melhor livro em Ciências Sociais de 1987 para OS BESTIALIZADOS, Prêmio da Anpocs, 1988. Medalhas de Oficial e Comendador da Ordem do Rio Branco, Itamaraty, 1989, 1991. Homem de Idéias, JORNAL DO BRASIL, 1989. Prêmio Jabuti da Câmara Brasileira do Livro. Prêmio Banorte de Cultura Brasileira para A FORMAÇÃO DAS ALMAS, 1991. Medalha de Honra da Inconfidência, Governo de Minas Gerais, 1992. Medalha de Honra da UFMG, 2001. Medalha de Rui Barbosa, 2003. Prêmio Casa de las Américas.
Outros trabalhos: A formação das almas. O imaginário da República no Brasil, São Paulo, Cia. das Letras, 1990. Un théâtre d’ombres. La politique impériale au Brésil, Paris, Editions de la Maison des Sciences de l’Homme, 1990. A monarquia brasileira, Rio de Janeiro, Editora Ao Livro Técnico, 1993. Desenvolvimiento de la ciudadanía en Brasil, México, Fondo de Cultura Económica, 1995.
A construção da ordem e Teatro de sombras. Rio de Janeiro:, Editora da UFRJ/Relume Dumará, 1996, 2ª edição. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003, 3ª edição. La formación de las almas. El imaginario de la República en el Brasil. B. Aires: Universidad Nacional de Quilmes, 1997. Pontos e Bordados. Escritos de História e Política, Belo Horizonte: Ed. da UFMG, 1998. A cidadania no Brasil: o longo caminho. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001.
Livros organizados, com introdução: João Francisco Lisboa. Jornal de Timon. São Paulo: Cia das Letras, 1995. Bernardo Pereira de Vasconcelos. São Paulo: Editora 34, 1999. Visconde do Uruguai. São Paulo: Editora 34, 2002.
Artigos Principais: 1. “Barbacena, a Família, a Política e uma Hipótese”. Revista Brasileira de Estudos Políticos, nº 20, jan. 1966, 153-193. 2. “Estudos do Poder Local no Brasil”. Revista Brasileira de Estudos Políticos, nº 31, jul. 1968/jan. 1969, 231-248. 3. “El Papel de los Intelectuales en la Revolución Mexicana”. Revista Latinoamericana de Sociologia, vol. 1, mar. 1969, 5-20. 4. “Três Abordagens da Política Latino-Americana”. Revista Brasileira de Estudos Políticos, nº 31, jul. 1971, 91-116.
5. “A Composição Social dos Partidos Políticos Imperiais”. Cadernos DCP, dez. 1974, 1-34. 6. “As Forças Armadas na Primeira República: O Poder Desestabilizador”, in Boris Fausto (org.), História Geral da Civilização Brasileira, tomo III, vol. 2, São Paulo, Difel, 1977, 180-234. 7. “A Burocracia Imperial: A Dialética da Ambigüidade”. Dados, nº 21, 1979, 7-31. 8. “A Política Científica e Tecnológica do Brasil”. Revista de Finanças Públicas, XXXIX, mar. 1979, 9-49. 9. “Em Louvor de Victor Nunes Leal”. Dados, nº 23, 1980, 5-9.
10. “Modernização Frustrada: A Política de Terras do Império”. Revista Brasileira de História, nº 1, 1981, 39-57. 11. “Armed Forces and Politics in Brazil, 1930-45”. The Hispanic American Historical Review, vol. 62, nº 2, maio 1982, 193-223. 12. “Political Elites and State-Building: the Case of XIX-Century Brazil”. Comparative Studies in Society and History, vol. 24, nº 3, julho 1982, 378-399. 13. “O Brasil no Conselho de Estado: Imagem e Realidade”. Dados, vol. 25, nº 3, 1982, 379-406. 14. “Forças Armadas e Política, 1930-1945”, in A Revolução de 30, Seminário Internacional, Brasília, Editora Universidade de Brasília, 1983, 107-150.
15. “Coronelismo”, in FGV/CPDOC, Dicionário Histórico-Biográfico Brasileiro, 1930-1983, coord. por Israel Beloch e Alzira Alves de Abreu, Rio de Janeiro, Forense Universitária/FGV/CPDOC, 1984, 2º vol., 932-934. 16. “República e Cidadanias”. Dados, vol. 28, nº 2, 1985, 143-161. 17. “In Memoriam - Victor Nunes Leal (1914-1985)”, Dados, vol. 28, nº 2, 1985, 141-142. 18. “O Rio de Janeiro e a República”. Revista Brasileira de História, vol. 5, nº 8/9, set. 1984/abr. 1985, 117-138. 19. Em co-autoria com Leslie Bethell, “Brazil, 1830-1850”, in Leslie Bethell (ed.), The Cambridge History of Latin America, vol. III, Cambridge, Cambridge University Press, 1985, 676-746.
20. “O Povo do Rio de Janeiro: Bestializados ou Bilontras?”. Revista Rio de Janeiro, nº 3, agosto 1986, 117-138. 21. “Os Militares, a Constituinte e a Democracia”. Presença, nº 8, agosto 1986, 38-44. 22. “Cidadãos Inativos: A Abstenção Eleitoral no Rio de Janeiro, 1889-1910”. Série Estudos, nº 50, Iuperj, agosto 1986. 23. “Political Elites and State Building: Brazil in Comparative Perspective”, in Eduardo P. Archetti, Paul Cammack and Brian Roberts (eds.), Sociology of “Developing Societies”. Latin America, London, Macmillan Education Ltd., 1987, 55-64. 24. “A Cidade e a Política: Um Exame da Literatura Brasileira”. História em Cadernos, IV, 2/V, jul.-dez. 1986/jan.jun.1987), 18-21.
25. “O Sistema Eleitoral no Império”, in João Paulo Peixoto e Walter Costa Porto (orgs.), Sistemas Eleitorais no Brasil, Brasília, Instituto Tancredo Neves, 1987, 7-19. 26. Com Eduardo Silva, “Entre a Enxada e o Voto”, Acervo-Revista do Arquivo Nacional, 2, 1, jan./jun. 1987, 22-27. 27. “As Batalhas da Abolição”. Estudos Afro-Asiáticos, 15, jun. 1988, 14-23. 28. “Aspectos Históricos do Pré-Modernismo Brasileiro”, in Fundação Casa de Rui Barbosa, Sobre o Pré-Modernismo, Rio de Janeiro, FCRB, 1988, 13-20. 29. “Militares e Civis: Um Debate para Além da Constituinte”, in Aspásia Camargo e Eli Diniz (orgs.), Continuidade e Mudança no Brasil da Nova República, São Paulo, Iuperj/Vértice, 1989, 137-157.
30. “Escravidão e Razão Nacional”. Dados, vol. 31, nº 3, 1988, 287-308. 31. “As Proclamações da República”. Ciência Hoje, nº 59, nov. 1989, 27-33. 32. “Pueblo y Política en Rio de Janeiro en el Cambio de Siglo”, in J. Hardoy e R. Morse (comp.), Nuevas Perspectivas en los Estudios sobre Historia Urbana Latinoamericana”. Buenos Aires, Grupo Editor Latinoamericano, 1989, 91-123. 33. “A Ortodoxia Positivista no Brasil: Um Bolchevismo de Classe Média”. Revista do Brasil, Ano 4, nº 8, 1989, 50-56. 34. “Entre a Liberdade dos Antigos e a dos Modernos: A República no Brasil”. Dados, vol. 32, nº 3, 1989, 265-280.
35. “Francisco Iglésias, Crítico de História”. Revista do Departamento de História da UFMG, 1989, 180-184. 36. Com Leslie Bethell, “1830-1850”, in Leslie Bethell (ed.), Brazil: Empire and Republic 1822-1930, Cambridge, Cambridge University Press, 1989, 45-112. 37. “De la Cocotte à Foucault”, “Rio de Janeiro”. Revue Autrement, série Monde, nº 42, jan. 1990, 133-137. 38. “1930: Reedição (Melhorada) da República”. Revista do Brasil, Ano 5, nº 11, 1990, 8-12. 39. “Sistemas Eleitorais e Partidos no Império”, in Olavo Brasil de Lima Junior (org.), O Balanço do Poder: Formas de Dominação e Representação, Rio de Janeiro, Iuperj/Rio Fundo Ed., 1990, 15-34.
40. “The Unfinished Republic”. The Americas, XLVIII (2), out. 1991, 139-157. 41. “Entre la Liberté des Anciens et celle des Modernes: La République au Brésil”, in Daniel Pécault et Bernardo Sorj (dir.), Metamorphoses de la Répresentation Politique au Brésil et en Europe, Paris, Ed. du CNRS, 1991, 89-107. 42. “República e Ética, uma Questão Centenária”, in Renato R. Boschi (ed.), Corporativismo e Desigualdade: A Construção do Espaço Público no Brasil, Rio de Janeiro, Iuperj/Rio Fundo Ed., 1991, 31-41. 43. “A Utopia de Oliveira Vianna”. Estudos Históricos, vol. 4, nº 7, 1991, 82-99. 44. “Richard Morse e a América Latina: Ser ou Não Ser”, in Antônio Cândido et alii, Um Americano Intranqüilo. Homenagem a Richard Morse, Rio de Janeiro, FGV/CPDOC, 1992, 47-57.
45. “Interesses contra a Cidadania”, in Roberto DaMatta et alii, Brasileiro: Cidadão?. São Paulo, Cultura Editores Associados, 1992, 87-125. 46. “Brazil 1870-1914: The Force of Tradition”. Journal of Latin American Studies, vol. 24, Quincentenary Suppl., 1992, 145-162. 47. “Un Mirage Européen: Le Brésil, de Lisbonne à Manaus”, in Anne Remiche-Martynow e Graciela Schneier-Madames (dir.), Notre Amérique Métisse. Cinq Cents Ans aprés les Latinoamericains Parlent aux Européens, Ed. La Decouverte, 1992, 81-90. 48. “República-Mulher: Entre Maria e Marianne”, in A Crônica: O Gênero, sua Fixação e suas Transformações no Brasil, organizado pelo Setor de Filologia da FCRB, Campinas, Ed. da Unicamp, 1992, 505-527. 49. “Brasil: Otra América?”, in John H. Elliott (dir.) Europa/América, 1492-1992. La História Revisada, Madrid, El País, 1992, 72-74.
50. “Leave Columbus in Peace!”. Ciência e Cultura, vol. 44, nº 4, jul./ago. 1992, 219-221. 51. “Parlamentarismo e Presidencialismo: Representação Política, Processo Decisório e Democracia”, in Armando Boito Jr. (Org.), Parlamentarismo e Presidencialismo. A Teoria e a Situação Brasileira, Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1993, 17-25. 52. “A Utopia de Oliveira Vianna”, in Élide Rugai Bastos e João Quartim de Moraes (orgs.), O Pensamento de Oliveira Vianna, Campinas, Ed. da Unicamp, 1993, 13-42. 53. “Império: Governo Parlamentar?”. Ciência Hoje, vol. 15, nº 88, março de1993, 50-51. 54. “Luso-Brazilian Thought on Slavery and Abolition”. Itinerário. European Journal of Overseas History, vol. XVII 1, 1993, 403-428.
55. “Political Elites and State-Building: The Case of Nineteenth-Century Brazil”, in Daniel H. Levine (ed.), Constructing Culture and Power in Latin America, Ann Arbor, The University of Michigan Press, 1993, 403-428. 56. “Minas e as Utopias ou as Utopias de Minas”, in Aparecida Andrés (org.), Utopias, Sentidos, Minas, Imagens, Belo Horizonte, Editora da UFMG, 1993, 111-116. 57. “A nova historiografia e o imaginário da República”. Anos 90, vol. 1, nº 1, 1993, 11-21. 58. “Federalismo y Centralización en el Império Brasileño: Historia y Argumento”, in Marcello Carmagnani (coord.), Federalismos Latinoamericanos: México, Brasil, Argentina, México, El Colégio de México/Fondo de Cultura Económica, 1993, 51-80. 59. “A construção da República e os direitos civis”, in Anais do Seminário Tiradentes Hoje: Imaginário e Política na República Brasileira, Belo Horizonte, Fundação João Pinheiro, 1994, 153-161.
60. “Brasil: naciones imaginadas”, in Antonio Annino, Luís Castro Leiva y Francisco Xavier-Guerra, De Los Impérios a las Nacciones: Iberoamérica, Zaragoza, Ibercaja, 1994, 401-423. 61. “Mandonismo, coronelismo, clientelismo: uma discussão conceitual”. DADOS, 40, 2 (1997), 229-250. 62. “Introdução e notas”, João Francisco Lisboa, Jornal de Timon, Cia. das Letras, 1995. 63. “Brasil: nações imaginadas”, Antropolítica. Revista Contemporânea de Antropologia e Ciência Política, vol. 1, nº 1 (jan./jun. 1995), 7-36. 64. “1964 - Uma necessidade histórica?”, Extensão. Cadernos da Pró-reitoria de Extensão da PUC-UFMG, vol. 4, nº 3, (dezembro, 1994), 9-24.
65. “Os bordados de João Cândido”, Manguinhos, História, Ciências, Saúde, vol. II, nº 2, julho/outubro 1995, 68-84. 66. “Novo direito social: o acesso à justiça”, Conjuntura Econômica, vol. 50, nº 4 (abril, 1996), 67. 67. “Com o coração nos lábios”, introdução a José do Patrocínio, Campanha Abolicionista, Rio de Janeiro, Departamento Nacional do Livro, 1996, p. 9-18. 68. “El federalismo brasileño: perspectiva histórica”. In Alícia Hernández Chávez, coord., Hacia un Nuevo Federalismo?, México, Fondo de Cultura Económica, 1996, 34-64. 69. “La Cittadinanza in Brazile tra un passato precario e un incerto futuro”, in Antonio Annino e Maurice Aymard, orgs., Le Cittadinanze di fine secolo in Europa e America Latina, Messina, Rubbetino Ed., 1996, 75-89.
70. “Cidadania: tipos e percursos”, Estudos Históricos, 9, 18 (1996), 337-359. 71. “História intelectual: la retórica como clave de lectura”. Prismas. Revista de História Intelectual, 2 (1998), 149-168. 72. “Vargas y los militares: el aprendiz de brujo”. In Maria Celina d’Araujo, coord., La Era de Vargas. México: Fondo de Cultura Económica, 1998, 61-92. 73. “O motivo edênico no imaginário social brasileiro”. Revista Brasileira de Ciências Sociais, 13, 38 (outubro, 1998), 63-79. 74. “Dimensiones de la ciudadanía en el Brasil del Siglo XIX”. In Hilda Sábato, coord., Ciudadanía política y formación de las naciones . Perspectivas históricas de América Latina. México: Fondo de Cultura Económica, 1999, 321-344.
75. “Introdução”. In Bernardo Pereira de Vasconcelos. São Paulo: Editora 34, 1999, 9-36. 76. “Rui Barbosa e a razão clientelista”. DADOS, 43, 1 (2000), 83-117. 77. “Dreams come untrue”. Daedalus, 129, 2 (Spring 2000), 57-82. 78. “Introdução”. In Intérpretes do Brasil. Populações Meridionais do Brasil. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2000, 899-917. 79. “Os três povos da República”. In: Maria Alice Rezende de Carvalho, org. República no Catete. Rio de Janeiro: Museu da República, 2001, 61-87.
80. “Nación imaginada: memoria, mitos y heroes”. In Elda González et alii, eds., Reflexiones en torno a 500 años de historia de Brasil, Madrid: Catriel, 2001, 87-113. 81.“Los tres pueblos de la República”. Prismas. Revista de História Intelectual, 7 (2003), 259-279. 82. “Entrevista com José Murilo de Carvalho”. Revista da ESPM, vol. 10, nº 3 (maio/junho, 2003), 78-98. 83. “Uma breve história do Brasil”. IBGE. Brasil em números. Rio de Janeiro: IBGE, 2003, 29-36. 84. “Nação imaginária: memória, mitos e heróis”. In Adauto Novaes, org. A crise do Estado-nação. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003, 395-418.
85. “Martius e Nossa História”. Nossa História. Ano 1, nº 1 (novembro, 2003), p. 96. 85. “O Brasil, de Noel a Gabriel”. In Berenice Cavalcante et alii, orgs. Decantando a República. Retrato em branco e preto da nação brasileira.Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2004, vol. 2, 23-43. 86. “O historiador e os morcegos”. Nossa História. Ano 1, nº 10 (agosto, 2004), p. 98.
Sexto ocupante da Cadeira 5, eleito em 11.03.2004, na sucessão de Rachel de Queiroz e recebido em 10.09.2004, com 65 anos de idade, pelo Acadêmico Affonso Arinos de Mello Franco.
Sua Cadeira 5, na Academia Brasileira de Letras tem como Patrono Bernardo Guimarães, Fundador Raimundo Correia, sendo também ocupada por Osvaldo Cruz, Aloísio de Castro, Cândido Mota Filho, Rachel de Queiroz e José Murilo de Carvalho.
Não é referido na ENCICLOPÉDIA DE LITERATURA BRASILEIRA, de Afrânio Coutinho e J. Galante, edição do MEC, 1990, com revisão de Graça Coutinho e Rita Moutinho, em 2001.
Apesar de sua importância não é estudado no DICIONÁRIO HISTÓRICO-BIOGRÁFICO BRASILEIRO(2001, 5 volumes, 6.211 páginas), da Fundação Getúlio Vargas e nem é convenientemente referido, em nenhuma das enciclopédias nacionais, Delta, Barsa, Larousse, Mirador, Abril, Koogan/Houaiss, Larousse Cultural, etc.
É verbete do DICIONÁRIO BIOBIBLIOGRÁFICO REGIONAL DO BRASIL, de Mário Ribeiro Martins, via INTERNET, dentro de ENSAIO, no site www.usinadeletras.com.br ou www.mariomartins.com.br
(ESTA BIOGRAFIA SE ENCONTRA TAMBEM NO LIVRO “DICIONÁRIO BIOBIBLIOGRÁFICO DE MEMBROS DA ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS”. Goiânia, Kelps, 2007).




QUE DIZER DE ROCHA POMBO?
TERCEIRO OCUPANTE DA CADEIRA 39 DA ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS-ROCHA POMBO(José Francisco da Rocha Pombo), de Morretes, Paraná, 04.12.1857, escreveu, entre outros, HONRA DO BARÃO(Romance-1881), DADÁ(Romance-1882), A RELIGIÃO DO BELO(Romance-1882), PETRUCELLO(Contos-1889), O PARANÁ NO CENTENARIO(Ensaio-1900), DICIONARIO DE SINÔNIMOS(1914), “HISTÓRIA DO BRASIL”(10 VOLUMES-1915), NOTAS DE VIAGEM(Crônicas-1918), sem dados biográficos completos nos livros e sem qualquer outra informação ao alcance da pesquisa, via textos editados.
Filho de Manuel Francisco Pombo e de Angélica da Rocha Pombo. Após os estudos primários em sua terra natal, deslocou-se para outros centros, onde também estudou.
Mudou-se para Curitiba, onde cursou JORNALISMO, em 1880, com 23 anos de idade. Fundou e dirigiu o jornal O POVO, em Morretes, no Paraná, em cujas páginas fez as campanhas abolicionista e republicana. Sua colaboração se estendeu a outros órgãos da então província. Foi Redator do Jornal DIARIO DO COMERCIO, do Paraná.
Em 1886, com 29 anos, foi eleito Deputado Provincial. Como Deputado Provincial, ao tempo da Monarquia, viajou pelo interior do Brasil, alcançando o Norte de Goiás, passando pelas cidades de Goiás Velho, Arraias, Natividade e percorrendo o Rio Tocantins. Estas viagens lhe deram suporte para descrever o norte goiano, hoje Tocantins, num dos dez volumes de sua HISTÓRIA DO BRASIL.
Em 1897, com 40 anos, mudou-se para o Rio de Janeiro, continuando como Jornalista e Professor. Bacharelou-se em Ciências Jurídicas e Sociais(DIREITO), já no Rio de Janeiro, pela Faculdade de Direito do Rio, com 44 anos, em 1901.
Em 1900, com 43 anos, tornou-se sócio efetivo do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, no Rio de Janeiro. Ingressou, por concurso publico de provas e títulos, na congregação do Colégio Pedro II do Rio de Janeiro e lecionou, também, na Escola Normal.
De volta ao Paraná, em 1912, com 55 anos, fundou uma Universidade que teve vida passageira. Publicou, além de livros de poesias, diversos importantes livros sobre variados assuntos.
A sua HISTÓRIA DO BRASIL(1915) é a mais vasta e a mais completa, sendo sua obra prima. Dos livros de Rocha Pombo devem ser mencionados 'NOSSA PÁTRIA'- com mais de 40 edições, 'HISTÓRIA DA AMÉRICA', 'HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE', 'HISTÓRIA DO PARANÁ', 'DICIONÁRIO DE SINÔNIMOS DA LÍNGUA PORTUGUESA', 'A RELIGIÃO DO BELO', 'NO HOSPÍCIO', 'VISÕES', 'DADÁ' e vários outros, abrangendo os gêneros mais diversos.
Outros trabalhos: Honra do Barão, 1881; Dadá, 1882; A religião do belo, 1882; Petrucello, 1889; Nova crença, 1889; A supremacia do ideal, 1889; Visões,1891; A Guairá, 1891; In excelsis, 1895; Marieta,1896; No hospício, 1905.
O Paraná no centenário,1900; História da América, 1900;Contos e pontos, 1911; Dicionário de sinônimos da Língua Portuguesa, 1914 ; Notas de viagem, 1918; A religião do belo; Nossa Pátria- com mais de 40 edições; História do Rio Grande do Norte e diversas obras didáticas e de história.
Jornalista, professor, poeta e historiador. Morreu em extrema miséria, no Rio de Janeiro, em 26.06.1933, com 76 anos de idade.
Encontra-se na ESTANTE DO ESCRITOR TOCANTINENSE, da Biblioteca Pública do Espaço Cultural de Palmas. Biografado no DICIONÁRIO BIOBIBLIOGRÁFICO DO TOCANTINS, de Mário Ribeiro Martins, MASTER, Rio de Janeiro, 2001.
Terceiro ocupante da Cadeira 39, eleito em 16.03.1933, na sucessão de Alberto de Faria. Bastante adoentado não chegou a tomar posse formal, mas é considerado titular da cadeira.
Sua Cadeira 39, na Academia Brasileira de Letras tem como Patrono Francisco Varnhagen, Fundador Oliveira Lima, sendo também ocupada por Alberto de Faria, Rocha Pombo, Rodolfo Garcia, Elmano Cardim, Otto Lara Resende, Roberto Marinho e Marco Maciel.
Pouco analisado na ENCICLOPÉDIA DE LITERATURA BRASILEIRA, de Afrânio Coutinho e J. Galante, edição do MEC, 1990, com revisão de Graça Coutinho e Rita Moutinho, em 2001.
Estudado no livro BIOGRAFIAS DE PERSONALIDADES CÉLEBRES(1982), de Carolina Rennó Ribeiro de Oliveira.
Apesar de sua importância, não é estudado no DICIONÁRIO HISTÓRICO-BIOGRÁFICO BRASILEIRO(2001, 5 volumes, 6.211 páginas), da Fundação Getúlio Vargas e nem é convenientemente referido, em nenhuma das enciclopédias nacionais, Delta, Barsa, Larousse, Mirador, Abril, Koogan/Houaiss, Larousse Cultural, etc.
É verbete do DICIONÁRIO BIOBIBLIOGRÁFICO REGIONAL DO BRASIL, de Mário Ribeiro Martins, via INTERNET, dentro de ENSAIO, no site www.usinadeletras.com.br ou www.mariomartins.com.br
(ESTA BIOGRAFIA SE ENCONTRA TAMBEM NO LIVRO “DICIONÁRIO BIOBIBLIOGRÁFICO DE MEMBROS DA ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS”. Goiânia, Kelps, 2007).

QUE DIZER DE VARNHAGEN?
PATRONO DA CADEIRA 39 DA ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS-FRANCISCO ADOLFO DE VARNHAGEN(VISCONDE DE PORTO SEGURO), de São João de Ipanema, Sorocaba, Estado de São Paulo, 17.02.1816, escreveu, entre outros, ÉPICOS BRASILEIROS(Ensaios-1843). AMADOR BUENO(Drama-1847), FLORILEGIO DA POESIA BRASILEIRA(1850), SUMÉ(Lenda-1855), HISTORIA GERAL DO BRASIL(1857), CARAMURU(Romance-1859), sem dados biográficos completos nos livros e sem qualquer outra informação ao alcance da pesquisa, via textos editados.
Filho de Frederico Luís Guilherme de Varnhagen e de Maria Flávia de Sá Magalhães. Após os estudos primários em sua terra natal, deslocou-se para outros centros, onde também estudou.
Entre 1825, com 9 anos de idade, e 1832, estudou no Real Colégio da Luz em Lisboa, Portugal. Nos anos seguintes, cursou a Academia da Marinha, onde concluiu o curso entre 1832 e 1833. Tornou-se Tenente de artilharia do Exército Português e aperfeiçoou-se em assuntos de natureza militar e de engenharia.
Publicou em 1838, com 22 anos, um ensaio intitulado 'Notícia do Brasil'. Colaborou em 'O Panorama', dirigido pelo grande historiador português Alexandre Herculano. Já licenciado do Exército Português tornou-se sócio correspondente do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, 18.07.1840.
Nomeado Adido à legação do Brasil em Lisboa, em 1841, foi incumbido de pesquisar documentos sobre a História e a Legislação referentes ao Brasil. Divulgou 'DIÁRIO DE NAVEGAÇÃO DE PERO LOPES DE SOUSA'. Integrou o Imperial Corpo de Engenheiros do Exército Brasileiro, onde permaneceu por 3 anos.
Voltou à carreira de diplomata e, em 1854, conseguiu editar a 'HISTÓRIA GERAL DO BRASIL', sem indicação explícita de autoria - apenas elaborada 'por um sócio do Instituto Histórico do Brasil, natural de Sorocaba'.
Destacou-se em diferentes missões diplomáticas em vários países da América do Sul e, em 1868, em Viena. Representou o Brasil, em 1872 no Congresso Estatístico de São Petersburgo. Em 1877, percorreu o Brasil, especialmente o interior das províncias de São Paulo, Goiás e Bahia.
Em 1874, com 58 anos, o Governo Imperial lhe concedeu os títulos de Barão e Visconde de Porto Seguro. No Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro ocupou os cargos de 1º Secretário e de Diretor da 'Revista' da entidade.
Produziu também 'O DESCOBRIMENTO DO BRASIL', 'O CARAMURU PERANTE A HISTÓRIA', 'TRATADO DESCRITIVO DO BRASIL EM 1587', 'HISTÓRIA COMPLETA DAS LUTAS HOLANDESAS NO BRASIL', 'ÉPICOS BRASILEIROS', 'FLORILÉGIO DA POESIA BRASILEIRA', 'AMADOR BUENO', DRAMA HISTÓRICO, 'CANCIONEIRO', 'LITERATURA DOS LIVROS DE CAVALARIA'.
Escreveu também UM PEQUENO MANUAL PARA CAÇADORES, sob o pseudônimo de “Um Devoto de Santo Humberto”.
Outros trabalhos: Épicos brasileiros, 1843; Amador Bueno, 1847; Trovas cantares de um códice do séc. XVI, 1849; Florilégio da poesia brasileira,1850,1853 e 1870;Amador Bueno ou a Coroa do Brasil em 1641, 1851; Sumé, 1855; História Geral do Brasil, 1857; Caramuru, 1859; Cartas ao Sr. Dr. L. F. da Veiga acerca das Cartas Chilenas, 1867; Cancioneirinho de trovas antigas, 1870; Literatura dos livros de cavalaria.
Estudo breve e consciencioso: com algumas novidades acerca dos originais portugueses e de várias questões co-relativas, tendo bibliografias lingüísticas como históricas e biográficas, 1872; diversas obras de história, de geografia, de filologia, biografias de personagens históricos; colaboração na Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e em O Panorama.
Faleceu em Viena, Áustria, a 26.06.1878, com 62 anos de idade.
Patrono da Cadeira 39 da Academia Brasileira de Letras, fundada por Oliveira Lima.
Sua Cadeira 39 na Academia tem como Patrono(ele mesmo, Francisco Adolfo de Varnhagen), Fundador Oliveira Lima, sendo também ocupada por Alberto de Faria, Rocha Pombo, Rodolfo Garcia, Elmano Cardim, Otto Lara Resende, Roberto Marinho e Marco Maciel.
Muito bem analisado na ENCICLOPÉDIA DE LITERATURA BRASILEIRA, de Afrânio Coutinho e J. Galante, edição do MEC, 1990, com revisão de Graça Coutinho e Rita Moutinho, em 2001.
Muito bem estudado no DICIONÁRIO DE AUTORES PAULISTAS(1954), de Luis Correia de Melo.
Apesar de sua importância e de ter sido Embaixador do Brasil, não é estudado no DICIONÁRIO HISTÓRICO-BIOGRÁFICO BRASILEIRO(2001, 5 volumes, 6.211 páginas), da Fundação Getúlio Vargas e nem é convenientemente referido, em nenhuma das enciclopédias nacionais, Delta, Barsa, Larousse, Mirador, Abril, Koogan/Houaiss, Larousse Cultural, etc.
É verbete do DICIONÁRIO BIOBIBLIOGRÁFICO REGIONAL DO BRASIL, de Mário Ribeiro Martins, via INTERNET, dentro de ENSAIO, no site www.usinadeletras.com.br ou www.mariomartins.com.br
(ESTA BIOGRAFIA SE ENCONTRA TAMBEM NO LIVRO “DICIONÁRIO BIOBIBLIOGRÁFICO DE MEMBROS DA ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS”. Goiânia, Kelps, 2007).

Como se observa, todos historiadores brasileiros, sem qualquer curso de história. Logo, a tese de Francisquinha, de que Otávio Barros não é historiador porque não tem curso de história não tem procedência.



*Mário Ribeiro Martins
é escritor e Procurador de Justiça.
(mariormartins@hotmail.com)
Site: www.mariomartins.com.br
HomePage:www.genetic.com.br/~mario
Fones:(063)32154496Celular:(063) 9977 93 11.
Caixa Postal, 90, Palmas,Tocantins,77001-970.
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