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Contos-->Tudo Começou....ultima parte -- 21/12/2002 - 21:29 (Lucilene Gonçalves) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Nossa, parecia que tudo estava caminhando bem, Celso já conseguia até ser mais doce com Paula.
Todos fomos pra sala de jantar e então Celso apresentou Paula as crianças e o jantar transcorreu sem problemas.
Depois todos se juntaram na sala de leitura e como sempre fazíamos Celso foi até a prateleira pra escolher um livro, para ser lido naquela noite.
Foi ai que eu tive uma idéia, seria assim que eu conseguiria fazer com que eles se entendessem, neste momento abracei Celso e murmurei em seu ouvido:
-Lembra Celso daquele livro que conta como é feliz quem pode perdoar, entender e dar sempre uma chance a um irmão, o meu livro preferido, lembra? Esse deve ser o livro e deixe que Paula o leia pra nos.
Celso me ouviu e foi esse o livro que escolheu, e disse:
-Por favor, silencio. Quero que todos prestem atenção nas palavras desse livro, pois todos sabemos que a Mamãe o adorava e hoje em sua homenagem peço que nossa convidada leia para nós.
Paula meia sem jeito aceitou então todos se acomodaram.
O pequeno Eduardo sentou no chão aos pés de Celso e recostou a cabeça em seu colo, eu sentei no braço da poltrona e fiquei bem juntinho dos dois, e Paula começou a leitura.
Todos prestavam muita atenção, mas quando chegou na parte em que eu queria que Celso, Paula e o pequeno Eduardo recebessem minha mensagem, Paula mudou o tom de voz e disse:
-Desculpe não consigo ler isso, gostaria de pedir que uma criança o fizesse.
E caminhando em direção ao pequeno Eduardo entregou-lhe o livro e meu pequenino começou a falar:
-Nunca devemos julgar ninguém por seus pecados, por que nós também somos pecadores!
Nunca devemos repudiar ninguém, por que jamais iremos querer se repudiados!
Nunca devemos desprezar ninguém, pois jamais iremos querer ser desprezados!
Nunca devemos fugir da nossa realidade, que mesmo sendo difícil, nós é que teremos de vive-la!
Nunca devemos deixar uma oportunidade passar, pois ela pode não se repetir!
Nunca devemos esquecer que somos todos irmãos, e que todos um dia podemos precisar de uma segunda chance!
Nunca jamais devemos calar nosso coração, pois ele é sábio e mesmo cometendo erros, ainda é mais sensato que nossa cabeça!
Nunca deixe de estender sua mão e apoiar alguém que precisa, pois amanhã você poderá precisar também de apoio!
E assim o pequeno Eduardo ia lendo e todos prestando atenção, mas de repente ele parou e disse:
-Papai, por que você quis esse livro hoje?
Celso com carinho respondeu:
-Leia a dedicatória do livro meu filho.
Então o pequeno Eduardo com a voz embargada pelo choro disse:
-Um dia, quando achava que tudo estava perdido. Entrei em uma igreja e encontrei esse livro esquecido em um banco.
Procurei pelo dono, mas eu era a única ali. Fui até a sacristia e estava fechada.
Então resolvi abri-lo e comecei a ler. Fiquei admirada com as palavras, o livro, que estava surrado, quem nem mais capa tinha. Guardava dentro de si, um tesouro de sabedoria, então de repente um senhor aproximou-se de mim e perguntou-me se eu havia gostado do livro e eu disse que sim, então ele me mandou que ficasse com ele e que o guardasse pra sempre.
Hoje depois de reler varias vezes, sinto que aquele senhor, de alguma forma sabia o que eu sentia e no que estava pensando quando entrei naquela igreja, por isso me deu o livro.
Havia entrado, para pedir perdão a Deus, pois iria me suicidar.
Mas Deus veio em meu socorro através daquele homem e deste livro.
Por isso se você que agora esta lendo esse livro, e sente-se como eu me sentia, lembre-se:
TODOS DEVEMOS RECOMEÇAR, NUNCA DEVEMOS DESISTIR, MESMO QUE NOS PAREÇA O FIM, COM CERTEZA SERÁ SÓ O RECOMEÇO.
Ana.
Quando o pequeno Eduardo terminou a leitura, Celso já havia entendido minha mensagem e Paula também. E de alguma forma até o pequeno Eduardo tinha entendido, e entre lagrimas falou:
-Papai sabe que lendo isso, penso que Mamãe esta nos mandando recomeçar, só não entendi o que!
Celso olhou pra Paula e também entre lágrimas respondeu:
-Filho precisamos conversar, venha comigo.
Paula ficou olhando e percebeu que aquele era seu filho e sorrindo entre lágrimas, levantou-se e foi até a sala de estar, parou diante da minha foto e disse:
-Ana, eu entendi a mensagem, sei que aquele é meu filho e sei que a senhora vai me ajudar, obrigado. Sentou-se e ficou aguardando.
Enquanto isso eu fui até a biblioteca onde Celso conversava com nosso filho.
A conversa já havia começado e Celso estava indo muito bem, mas de repente nosso filho levantou-se e disse:
-Se o senhor esta me dizendo que devo aceitar e receber bem essa moça, que diz ser minha mãe, eu vou tentar. Pois sei que é isso que a Mamãe deseja.
Mas minha mãe será sempre a Mamãe!
E se abraçando a Celso chorou muito.
Nesse momento eu os abracei e de algum modo mostrei-lhes que estava ali, que sempre estaria ali. Então Celso disse:
-Filho espera aqui, vou mandar que a moça venha aqui e vocês conversam, pode ser?
Meu filhinho parecendo mais um homenzinho concordou.
Então Celso saiu e voltou com Paula. Deixou os dois ali e sai.
Foi para a sala e parou diante do meu retrato começou a me perguntar:
-Ana. Que faço agora? Você vai ter que me ajudar. Estou com medo, sei que posso estar sendo egoísta, mas e se o nosso filho aceitar a Paula e quiser ir morar com ela o que eu vou fazer?
Já te perdi Ana e não agüentaria perde-lo também.
Ajuda-me Ana, preciso de você, você prometeu lembra?
Meu deus, que eu fazia agora? Celso ali me pedindo ajuda e eu como poderia faze-lo entender o que tinha que ser feito.
Nesse momento você Eduardo, chegou em meu socorro e disse:
-Meu amor, você está sofrendo e isso não é bom.
Vamos volte comigo deixe que eles se entendam.
Mas eu havia prometido ajudar e então respondi:
-Por favor, Eduardo, não me peça isso. Preciso de você, de sua ajuda, não me decepcione.
Então você me olhou e sorrindo me abraçou dizendo:
-Está bem eu ajudo, mas o que você tem em mente parece ser uma travessura, mas tudo bem, eu te ajudo.
Então sorri e respondi:
-Tem horas que só uma travessura pode nos ajudar e sorrindo o beijei.
A travessura era que Eduardo daria um jeitinho no carro de Paula para que ele não pegasse, e então ela teria que passar a noite no Orfanato. Com os três juntos no mesmo lugar, ficaria mais fácil pra eu poder ajuda-los.
Tudo correu como eu planejei e Paula ficou. Então perguntei pra Eduardo:
-Você pode me acompanhar preciso que me ajude. Quero falar com eles e quero que pareça um sonho, e você pode fazer isso e eu ainda não.
Eduardo sorriu e concordou, mas me fez prometer que depois iria descansar e eu aceitei.
Começamos por meu filhinho.
Entrei em seu quarto sentei-me ao seu lado, Eduardo como havia prometido começou a fazer as orações pra me ajudar, então eu comecei a falar:
-Filho, estou aqui e vim pra te contar uma história, que talvez você ainda não conheça por inteiro então preste atenção.
Um dia eu conheci um homem muito especial que se chamava Eduardo, por isso você tem esse nome, nós nos apaixonamos e nos casamos perante a lei dos homens. Mas quando faltava um dia para casarmos perante a lei de Deus e assim sermos verdadeiramente marido e mulher, sofremos um acidente de carro e ele partiu me deixando aqui.
Sofri muito até entender que ele não havia me abandonado, mas tive que aprender que para estar com ele novamente, como estou hoje, teria que cumprir primeiro a minha missão aqui.
Foram dias difíceis, você lembra do livro de hoje?
Então pode imaginar como sofri, mas Deus me recompensou e colocou em minha vida o papai e depois você e todos os seus irmãos e irmãs.
Sabe filho, nos podemos amar de muitas formas e temos que aprender isso, no começo parece estranho, mas depois você consegue.
Eu amo seu pai de uma forma diferente, mas eu o amo. Esse amor foi fruto de muita compreensão, carinho, paciência, tolerância e acima de tudo fé. Fé, em Deus, pois só ele sempre sabe o que é melhor pra nos.
Por isso filhinho dê uma chance pra Paula. Aprenda a amá-la como sua mãe, pois eu, papai e você devemos muito a ela.
Pense bem filho, se ela não tivesse te gerado, não tivesse te deixado, mesmo não sendo por vontade própria, hoje você não seria meu filhinho, hoje você não estaria aqui, cuidando do papai pra mim.
Então filho, de a ela a chance de ser amada, e a ame, pois ela é sua mãe assim como eu também sou.
E saiba que ficarei muito feliz se você conseguir me mostrar, que aprendeu tudo direitinho, pois eu e papai sempre te ensinamos que todos merecem uma chance. Então filho, agora é sua vez de dar essa chance e também de ter a chance de ser amado por sua mãe, assim como me ama e é amado por mim.
Dorme em paz filhinho, conto com você e sei que não irá me decepcionar.
Então dei um beijinho em meu filho, levantei e junto com Eduardo fomos pro quarto de Celso.
Novamente sentei na cama, agora a de Celso e comecei a falar:
-Eu ouvi tudo que me disse a pouco e estou muito preocupada com essa sua atitude.
Não deve sofrer por algo que ainda não aconteceu, quem disse que nosso filho vai abandona-lo?
Quem disse que Paula veio aqui pra te tirar nosso filho?
Ah! Celso, você continua o mesmo.
Lembra quando eu pedi que me ajudasse e você quase se negou?
E se tivesse feito isso, como teria sido nossas vidas, você pode imaginar?
Então Celso não faça isso agora, você deve e precisa dar essa chance para a Paula, afinal ela nos deu nosso filho. Você pode até pensar que o que ela esta pedindo seja muito, mas não é, o que ela pede, precisa e busca, você tem de sobra e saberá dar a ela no momento certo.
Lembra, quando nos conhecemos? Como você, eu também tinha um amor, mas você insistiu e conseguiu seu lugarzinho no meu coração.
Então quem sabe no seu coração agora não exista um lugarzinho precisando ser ocupado, quem sabe não seja Paula a pessoa que possa preencher esse vazio?
Pense bem Celso, nada acontece por acaso, tudo tem uma razão de ser, então pense, analise e se de essa chance, de a ela essa chance e tenho certeza que você, nosso filhinho e Paula terão muitas coisas pra viverem juntos.
Nesse momento Eduardo me olhou, meio que espantado e disse:
-Então você também sabe? Quem te contou?
E eu sorrindo respondi:
-Acho que já estou começando a ler seu pensamento.
Eduardo sorriu novamente e disse:
-Você continua a mesma Princesinha!
Sorri, voltei-me pra Celso e terminei dizendo:
-Logo não poderei mais estar aqui, porque vocês já serão capazes de se cuidarem sozinhos.
Mas tenha certeza que quando me chamarem eu virei, pois jamais abandono aqueles que eu amo.
Então, suavemente beijei Celso e novamente de mãos dadas com Eduardo fomos pro quarto de Paula.
Já me sentia cansada e Eduardo percebeu isso, então me disse:
-Calma amor. Você está se saindo bem só mais um pouco tenha fé, e você conseguirá.
Quando chegamos no quarto, Paula não estava dormindo. E agora o que eu fazia?
Procurei a resposta em Eduardo que rapidamente me disse:
-Calma, tentarei fazer com que ela te ouça. Espere-a ir até a janela.
Então pacientemente aguardei até que ela finalmente chegou até a janela e começou as olhar estrelas, então eu me aproximei e comecei a falar:
-Paula, preste atenção naquela estrela, aquela que no momento parece meio apagada.
Ela é você, mas eu estou aqui para fazer com que ela encontre forças, se imponha e possa brilhar.
Você ainda não sabe, mas um dia você será a estrela maior na vida do Celso e do nosso filhinho. Desculpe por dizer nosso, mas é que eu também sou um pouco mãe dele, apesar de você tê-lo gerado. Não quero te cobrar nada, pelo contrário, quero te ajudar a mostrar a ele e também ao Celso, a pessoa maravilhosa que você é.
Então por favor, preste bem atenção no que vai passar a acontecer a partir de agora e deixe que seu coração, sua emoção fale mais alto que sua razão.
Dê uma chance ao destino, pois ele te reserva surpresas maravilhosas.Embora você possa não acreditar, confio em você, e estou te entregando o Celso e o pequeno Eduardo.
Quero que você cuide e os ame, como eu cuidei até agora, e como eu amei e vou sempre amar.
Sua missão começa agora, e a minha está terminando. Pois tenho que cuidar também do meu amor e viver aquilo que não pude viver aqui na terra.
Então Paula confio em você.
Mas se algum dia sentir-se sozinha, aflita ou confusa. Olhe para o céu e verá que essa estrela que agora parece tão frágil e sem luz, estará forte e brilhante. Pois ela serei eu, te iluminando e orando por sua felicidade.
Espero que tenha me entendido e confie, acima de tudo em Deus, e depois em mim.
Fique em paz, vá dormir e descanse. Amanhã muita coisa será diferente, acredite.
Toquei no ombro de Paula e senti que ela confiava em mim. Foi deitar e em poucos minutos já havia adormecido.
Então como havia prometido, voltei com Eduardo.
Assim que chegamos fui me deitar, estava cansada, minha força estavam no fim, e precisava dormir.
Não sei por quantos dias estive dormindo, mas quando acordei, você meu amor estava comigo e sorrindo me disse:
-Oi Princesinha, se sente forte novamente?
Espero que sim, pois precisamos fazer um passeio.
Eu me sentia bem, mas onde será que iríamos.
Então Eduardo respondeu:
-Vamos a uma festa e você é responsável por ela.
Eu, festa, não estava entendendo, mas me apressei e rapidamente saímos.
Era um dia lindo de Primavera, o jardim florido, um doce perfume no ar.
Pessoas sorrindo e tudo muito bem organizado, o orfanato estava todo enfeitado.
O que iria acontecer ali?
Caminhamos no meio das crianças, dos convidados.
Nossa lá estavam meus pais, rapidamente corri ao encontro deles e os beijei.Beijei cada uma das crianças.
Mas onde estavam Celso, Paula e o meu pequeno Eduardo?
Foi então que olhando para o centro do gramado vi que um lindo altar estava montado e Celso estava lá. Sua expressão era de felicidade. Olhei pra Eduardo e perguntei:
-O que está acontecendo aqui?
Ele sorriu e disse:
-Calma você venceu olhe quem vem vindo.
Nesse momento olhei e vi meu filhinho vindo todo orgulhoso de mãos dadas com Paula.
Eles estavam lindos. Paula usava um vestido que me parecia bem familiar e meu pequeno Eduardo, parecia um homenzinho, de terno e gravata.
Os dois caminharam ao encontro de Celso e os três ficaram no altar, foi quando eu comecei a entender tudo e comecei a prestar atenção no que estava acontecendo.
Paula estava usando o meu vestido de casamento, Celso usava um terno também azul e pequeno Eduardo como todas as crianças usava roupas brancas.
Então perguntei a Eduardo:
-Quanto tempo eu dormi?
E ele me respondeu, que eu havia dormido por muito tempo, tempo necessário para que todos pudessem ter a chance de se conhecerem melhor, sem a interferência de ninguém.
Fiquei meio magoada, mas Eduardo me explicou, que às vezes na ânsia de ajudar eu poderia ter alterado o destino deles, e isso não podia acontecer.
Fiquei mais tranqüila e comecei a observar mais atentamente a todos os detalhes, muitas coisas ali eram como no passado, como no dia do meu casamento com Celso.
Foi quando a cerimônia terminou, que Celso pediu licença a todos e de mãos dadas com Paula e nosso filho, começou a falar:
-Em primeiro lugar, quero agradecer a todos pela presença e amizade.
Espero que todos sejam testemunhas dessa união, que só aconteceu, graças à interferência de um Anjo.
Um Anjo que com certeza está aqui também, então peço que todos dêem as mãos, fechem os olhos e me ajudem a fazer uma oração a esse Anjo.
Então Celso começou a falar e todos repetiam, eram tão lindas as palavras que pareciam um coral de anjos, eles falavam:
-Ana!
Sabemos que esta aqui e agradecemos, pois se não fosse por você e seus exemplos, talvez nunca tivéssemos chegado aonde chegamos.
Você é nossa estrela guia, está sempre nos iluminando e nunca nos negou seu amor.
Por isso quero pedir-lhe que agora pense em você, pois nós já te demos muito trabalho.
Sei que você Eduardo também está aqui, pois jamais abandonaria a nossa Ana.
Nos perdoe Eduardo, por temos atrapalhado vocês, esperamos que agora vocês possam ser felizes por que assim, todos nós também seremos.
Nesse momento as crianças começaram a jogar flores para o alto, como se fosse para eu poder pegá-las.
Comecei a chorar, Eduardo me abraçou e disse:
-Parabéns Princesinha, você venceu.
Agora podemos recomeçar?
Ainda chorando, olhei para ele e disse:
-Quer namorar comigo?
Nós abraçamos e como da primeira vez, selamos aquele momento com um longo e doce beijo.
Saímos caminhando em meio a todos e fomos buscar nossa nova vida o nosso recomeço.
Eu jamais abandonei Celso, Paula, Eduardinho e todas as crianças, sempre estive informada de tudo que acontecia no orfanato e sempre orava por eles, quando precisavam de mim.
Mas jamais voltei lá, pois cada um tem sua chance e agora era a vez deles viverem essa chance.
Eu e você amor vivemos momentos de paz, alegria e muito amor juntos até que um dia.....
-Ana, hoje eu vou partir.
Você sabia disso, não sabia?
E eu respondi:
-Claro meu amor e estou preparada pra esse momento.
Embora não goste muito da idéia.
E Eduardo me abraçando disse:
- Ainda não vivemos tudo, então temos que reencarnar, você sabia disso.
- Tem que aceitar.
E eu respondi:
-Mesmo que mil vezes eu morra, mil e uma eu renascerei para te amar!
Nos beijamos docemente e nos despedimos.
Após a partida de Eduardo eu fiquei cumprindo minhas tarefas e os anos se passaram até que eu fui avisada que era minha vez de reencarnar.
Aceitei meu destino e então comecei uma nova jornada.
Nasci em uma pequena cidade do interior, era filha única de uma família de comerciantes.
Ajudava meus pais no armazém e estudava a noite.
A cidade era pequena e todos se conheciam.
Mas um dia numa festa na pracinha da igreja passou por mim um lindo rapaz, que eu nunca tinha visto na cidade.
Quando olhei pra traz e nossos olhares se encontraram, pois você também havia se virado pra me olhar. Sorrimos timidamente e tentamos disfarçar, continuamos caminhando, cada qual pro seu lado.
E assim, “TUDO RECOMEÇOU COM UMA SIMPLES TROCA DE OLHARES”



JUNHO/99


F I M


agradeço a todos que acompanharam essa historia de amor e aviso....TUDO SEMPRE TEM UM RECOMEÇO...TALVEZ NAO POSSAMOS VIVER TUDO EM UMA SO EXISTENCIA....MAIS COM CERTEZA TEREMOS UMA NOVA CHANCE.........
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