Parabéns ao Conterrâneo Dantas
(Por Domingos Oliveira Medeiros)
Nesse dia de novembro
Nosso velho companheiro
Faz mais um aniversário
Parabéns ao engenheiro
Homem de boa formação
Que trabalha na construção
Desse imenso canteiro
Canteiro de muitas obras
Nosso melhor jardineiro
Planta rosas multicores
Na planta, o engenheiro
Com régua metrificada
Traça a rima afiada
Nesse ramo é o primeiro
Nosso Dantas é humilde
Mestre d’obra competente
Não tem medo de trabalho
Enfrenta qualquer batente
Com lógica e com razão
Rima paz com união
Harmonia envolvente
Calculando a variável
Arma sua equação
Faz a conta de cabeça
Demonstra o "x" da função
Construindo o futuro
Pra ninguém levanta muro
Liberdade de expressão
É doutor pra toda obra
No sertão e na capital
Dentro da engenharia
Seja civil ou florestal
Bom amigo ele parece
Com a árvore que floresce
Em nossa terra natal
O seu nome é Oiticica
Árvore bastante frondosa
Que oferece a sua sombra
Em terra bem arenosa
Nas horas de sol fervente
Agasalha toda a gente
Que descansa em sua prosa
Apesar de ter nascido
No mesmo pedaço de chão
Foi aqui, neste canteiro
Que encontrei o nosso irmão
Inusitado virtual
O conterrâneo de Pombal
Orgulho do nosso sertão
Dantas é isso, e muito mais
Foi o elo de ligação
Entre o passado e o futuro
Trouxe de volta meu chão
A nossa querida Pombal
Pude voltar, afinal
Para pedir meu perdão
Pelos anos já passados
Que de lá nos afastamos
A procura de futuro
Quando então nós viajamos
Para o Rio de Janeiro
Tentando ganhar dinheiro
Assim passaram-se os anos
Parabéns ao grande Dantas
Nosso amigo e bom parceiro
Que esse dia se eternize
Como se fosse o primeiro
Muita saúde, muita paz
Por tudo que você faz
Não se paga com dinheiro
PS.: Caro Dantas, de coração, obrigado por tudo. Pela sua intervenção dinâmica e desinteressada, reatando laços de amizades perdidas no tempo, e reavivando emoções esquecidas nos escaninhos de nossas lembranças mais queridas. Parabéns, e que, sem que seja original, essa data se reproduza por anos e anos de profícuos versos e de riqueza de vida. Abraços, do pombalense, criado com leite de cabra, Domingos. Brasília, 21 de novembro de 2003;