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Ensaios-->O day after em Raposa Serra do Sol -- 04/05/2009 - 15:13 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
1º DE MAIO NA RAPOSA / SERRA DO SOL

(para saber mais diariamente:http:// www.folhabv.com.br)

IZIDRO SIMÕES

izidropiloto@oi.com.br

Os arrozeiros saíram todos pacificamente, como previsto. Ficaram ainda alguns pequenos fazendeiros, que não tem como e nem para onde ir, pois ali era não apenas a sua fazendola, mas também a residência. Êles não tem residência em Boa Vista, não tem casa de parentes para onde se mudarem, não tem dinheiro para comprar nem sequer um terreno ou uma casa, pois não foram indenizados PREVIAMENTE, conforme determina a Lei e também o Decreto de Homologação.

É preciso frisar, repetir e repetir novamente, que os arrozeiros eram apenas NOVE, e os fazendeiros (pequenos, na maioria / 200 cabeças de gado em média) passavam se 150, e que 28 PERMANECEM, na área, mesmo depois do prazo fatal de 30 de abril, porque não tem para onde e nem como irem.

A ênfase do governo federal em cima dos arrozeiros, como se fossem a maioria, dos “intrusos” ( ! ) é porque maior resistência apresentaram e continuam apresentando, inclusive porque tinham condições financeiras de bancarem advogados.

O gaúcho PAULO CÉSAR QUARTIERO foi escolhido “para Cristo”, porque iniciou os protesto e resistência, no tempo em que era o presidente da Associação dos Produtores de Arroz de Roraima.

Os fazendeirinhos, gente de pouca instrução e, na sua esmagadora maioria sendo de pequenas posses, chiaram e reclamaram, mas nunca recorreram à Justiça. Assim sendo, o governo bateu duro nos arrozeiros, porque eles tiveram a “ousadia” de contrariarem os interesses ongueiros, estrangeiros e nacionais, da Diocese de Roraima e um governo lulista que não se importa que estrangeiros fiquem com mais um pedaço do Brasil, supostamente entregue “para os índios”.

Grande maioria dos brasileiros ainda pensa que na Raposa / Serra do Sol moram uns índios coitadinhos, que andam nus, que caçam e pescam para sua sobreviência; q eu precisam de amplos espaços (e bota amplo nisso: 1 milhão e 700 mil hectares – QUASE O TAMANHO DE SERGIPE, para MENOS de 20.000 índios).

Esses índios são macuxi (a maioria), ingaricó, taurepang e wapixana, aculturados há mais de 200 anos (são caboclos.

Hoje, cerca de 160 índios estudam na Universidade Federal de Roraima: Administração, Direito, Agronomia, Economia, Ciências da Informática. Vários são Técnicos em Microscopia e Laboratório e alguns formados como Técnicos Agrícolas.

A MALOCA DO CONTÃO, por exemplo, na passagem da ponte sobre o Rio Cotingo, é a maior aldeia macuxi em Roraima. Seu tuxáua é JONAS MARCOLINO, que formou-se em Direito e hoje é o Secretário-Chefe da Secretaria Estadual do Índio. A maloca do Contão tem escola de 1º e 2º graus, telefone de orelhão, ruas, casas de alvenaria, energia elétrica permanente, postes com luminárias, água encanada, granja de projeto SEBRAE, tratores, implementos agrícolas e caminhões e pista de pouso, além de ficar na margem de uma rodovia estadual. Plantam arroz, feijão, melancia para consumo e venda e não são roças; são lavouras extensas, feitas na tecnologia moderna, pois eles tem gente formada nisso.

Nenhum dos índios em Roraima tem terras IMEMORIAIS NO BRASIL. São índios IMIGRANTES: maxuci, ingaricó e taurepang são venezuelanos - wapixana são peruanos, e não se nega que possam viver no Brasil, mas a FUNAI e ONGs dizerem que aqui são suas TERRAS IMEMORIAIS, para alegar supostos VASTOS DIREITOS, é manipulação da história conhecida. A mesma coisa que fizeram com um balaio de etnias amazonenses que a fotógrafa romena CLÁUDIA ANDUJAR (naturalizada suissa), que “fabricou” a “etnia ianomami”, com apoio dos banqueiros Rockfeller, dos antropólogos de vários países e decisivo esforço Diocese de Roraima, com seus padres e freiras da Teologia da Libertação, a ala comunista da Igreja Católica.

Imigrantes sempre foram e devem continuar sendo bem vindos e agasalhados em nosso país mas, afirmar, por exemplo, que japoneses, árabes, chineses, judeus, bolivianos, coreanos, indianos, macuxi, ingaricó, taurepang, wapixana e ianomami são filhos de nossa terra e que aqui seriam suas terras imemoriais, é fazer troça de nossa inteligência.

Na chamada “desintrusão” da Raposa / Serra do Sol, além da informação propositalmente torcida e da ofensa de chamar os legítimos donos das fazendas e arrozais, de intrusos e posseiros de má-fé, ficam casos ESTARRECEDORES de crime contra as famílias, a sociedade, afora aquelas de terem tomado as terras de todos os “brancos”, com as mais deslavadas, estapafúrdias e despudoradas alegações.

Uma carrada de famílias dessa área é MISTA: “branco” casado com índias, tendo vários filhos, todos vivendo juntos; as relações de compadrio entre fazendeiros e índios; adoção antiga de índio como filho de fazendeiro e que hoje é herdeiro de terras legalmente registradas, mas que com essa homologação, querem que suas terras sejam TERRA EM COMUM com os demais índios.

Todas as perversidades e ilegalidades contra grupos sociais, foram cometidas: desbaratamento de famílias de “brancos” com índias, empobrecimento das pessoas, não indenização, separação e antagonismos de grupos étnicos que se olham e medem com raiva, antagonismos religiosos entre indígenas (índios católicos versus índios evangélicos – como na interminável guerra entre católicos e protestantes na Irlanda)

Incrível que, mesmo sabendo do resultado dos antigos quanto dos mais recentes episódios de separatismos FORÇADOS, grupos radicais e IRRACIONAIS tentem criar em nosso país, esses focos de discórdia no presente, COM PREVISÍVEIS RESULTADOS FUNESTOS NO FUTURO, talvez nem tão longínquo, talvez uns 3, 4 ou 5 anos.

As “faxinas” étnicas em Ruanda, na Sérvia, na Bósnia; nas dissenções mortais do “povo basco”, dos curdos, dos paquistaneses, dos palestinos contra judeus, só para exemplificar, não dizem nada e nem dão ALERTA para essas mentes entorpecidas que engendram essas ações separatistas no Brasil, nesses apartheid de áreas indígenas e de quilombolas, entre outras.

Vejamos: o filho do italiano, do japonês, do árabe, do judeu, do francês, do boliviano, nascido no Brasil, não é brasileiro? Será que é italiano, é árabe, é judeu, é francês, é boliviano?

Não vale o sofisma de dizer que dependendo do país, pode-se até ter dupla nacionalidade. Não divaguem, não viagem na maionese. Nada de sair pela tangente. Vamos direto ao ponto: é brasileiro ou não é?

Como é que o trineto de alguém que foi escravo africano no Brasil, pode ser chamado de afrodescendente, e ter direito à indenização pela escravidão de seu trisavô, e mais direitos que os demais brasileiros? Como é que o caboclo, que estuda na Universidade de Roraima, neto ou bisneto de índio que andava pelado, mas que ele próprio não está nesse estágio cultural, pode ser considerado “índio”?

Então eu, que sou bisneto de africanos na Bahia, neto do já nascido no Brasil cruzado com branca, sendo filho de branca com um pai também branco, também tenho o direito de ser quilombola e, de possuir meu pedaço de chão em algum lugar do Brasil e, de ser indenizado por uma coisa que nunca me aconteceu de mal. Ou será que não?

CLARO QUE NÃO! Isso é sofisma de alguns negros racistas, com preconceito contra branco, e que se acham melhores que o resto do mundo, oportunistas que querem aproveitar de um suposto “direito” pelo sofrimento no cativeiro, de algum muito longínquo antepassado e que jamais respingou neles, para poderem entrar no facilitário, “pela janela”, na Universidade e no serviço público, aproveitando-se de cotas fabricadas para “facilitar” para quem não tem coragem para lutar pela vida, vive de desculpas sócio-raciais, tem preguiça de estudar e se valorizar pelo esforço próprio, de fazer igual a como lutam todas as outras pessoas, sejam brancas, amarelas ou peles-vermelhas. Um jeitinho brasileiro para os negros.

O Deputado GABEIRA está há vários dias em Roraima acompanhando os acontecimentos na Raposa / Serra do Sol, aflito e temeroso com o que vê. Tem declarado publicamente que receia pelos conflitos entre indígenas, que fatalmente irão acontecer,mais hoje, mais amanhã ou depois, entre os macuxi arrogantes da MINORIA do CIR-Conselho Indígena de Roraima, braço muito ativo da Diocese (padres e freiras a Teologia da Libertação), e a MAIORIA dos índios macuxi, ingaricó, taurepang e wapixana que são filiados da SODIUR-Sociedade de Defesa dos Índios Unidos do Norte de Roraima, ALIDICIR-Aliança de Integração e Desenvolvimento das Comunidades Indígenas de Roraima, ARIKOM-Associação Regional dos Rios Kinô, Cotingo e Monte Roraima.

GABEIRA, acompanhado pelos Senadores Mozarildo Cavalcante (PTB) e Augusto Botelho (PT), em nome do Senado visitaram a cidade de Normandia e Vila Surumu, dentro da área indígena.

Ouvindo e vendo pessoalmente como estão as coisas e os ânimos, todos eles temem por conflitos entre os próprios índios. Vila Surumu é um caso bem demonstrativo: índios do CIR tomaram todas as casas de um lado da rua principal e os índios da SODIUR, todas as do outro lado. Como há muitos anos “se estranham”, com conflitos que no passado já desaguaram em assassinatos entre eles, é claramente visto que, querendo ambos os grupos serem donos da Vila Surumu, o conflito físico, de conseqüências imprevisíveis, já está desenhado há tempos. Só não vê, quem não quer, pois os ódios latentes e recíprocos, tem neste momento, todas as condições para um acerto de contas entre eles, que não se bicam e nem se beijam.

O STF designou o Desembargador JIRAIR MEGUERIAN, Presidente do Tribunal Regional Federal, para comandar a desocupação da Raposa / Serra do Sol. Desconhecedor da longa problemática e pouco amistosa relação entre os próprios índios, quer porque quer, que eles sentem e que se entendam sobre a partilha dos bens deixados pelos “brancos”.

Reconhece, entretanto, que Vila Surumu é o ponto nevrálgico da Raposa / Serra do Sol, porque ali tanto estão os índios do CIR (à favor da área contínua) quanto os índios da SODIUR (contra a área contínua), que disputam a propriedade do lugar. O CIR não quer arredar o pé de lá, porque é lá que a Diocese de Roraima montou o seu quartel-general, criando uma escola somente para os seus obedientes índios, onde são politicamente doutrinados

Havendo um extenso passado e um presente de encrencas entre eles, não há nenhuma chance do entendimento.

Talvez já desconfiando disso, o Desembargador MEGUERIAN requisitou a presença de 56 policiais federais, que, entretanto, não tem como ficarem morando indefinidamente no local. Enquanto lá estiverem, não haverá manifestações mas, quando de lá saírem . . .

Um complicador para o Desembargador, é que os 28 pequenos proprietários remanescentes na área, RECUSAM-SE À SAIR. Retirar à força, homens, mulheres e crianças injuriados, humilhados, despojados de todos os seus bens, com a vida truncada pela louca decisão do STF, é impossível de se preverem as conseqüências. Pode não dar em nada, mas pode acontecer de tudo: suicídios ou gente desesperada que tente matar quem os queira tirar à força.

É absolutamente imprevisível o que vai acontecer. MEGUERIAN vai ter de fazer “figa” para tudo dar certo.

Veja-se o caso de CLODOILDE MOEIRA DE MORAIS, expulso da Fazenda Primavera, município de Normandia, não tem onde morar porque não foi reassentado e nem indenizado. Não deram transporte nem para ele e nem para seu gado. Precisou vender parte dos animais para pagar frete e arrendamento de pasto, no município de Alto Alegre.

Gastou R$ 5.850,00 de frete, e mais o ICMS, porque transitou com o gado, de um município para outro! Também vai ter de pagar mais R$ 500,00 mensais pelo arrendamento do pasto, pois senão, seu gado morrerá de fome.

Clodoilde, tendo de recomeçar a vida com 70 anos, comprou as terras em LEILÃO JUDICIAL e hoje é chamado de posseiro de má-fé! Por aí vão as coisas na Raposa / Serra do Sol.

Essa é uma pequena parte das muitas terríveis injustiças e desmandos praticados contra as famílias “brancas”. Um ditado popular já afirma:

“QUEM BATE, ESQUECE. QUEM APANHA, NÃO ESQUECE NUNCA!”

O futuro escreverá sobre a desastrada decisão de Lula, de ENTREGAR AOS ESTRANGEIROS, esta parte do Brasil.

Entretanto, o que me causa pasmo, é o descaso das FORÇAS ARMADAS, constitucionalmente obrigadas à defesa de nossas fronteiras (Segurança Nacional interna e externa) que estão deixando que o nefasto futuro da nação seja escrito e executado debaixo de suas vistas inertes.

Como aceitar que a oficialidade superior, com curso de Estado Maior e aperfeiçoamentos, não perceba o abismo para o qual está sendo levado o país? Depois que tivermos todos caídos lá, como levantar-nos? O caos levará ao menos um século de muito trabalho e sofrimento do povo brasileiro, para ser saneado, pois as coisas entram nos eixos bem devagar. Até lá, três gerações (nós, nossos filhos, nossos netos) teremos sido todos sacrificados à sanha de “socialistas” e descaso dos militares que assistem caladinhos, sem amor à pátria, toda a desgraceira que está acontecendo.

Talvez estejam contando que Serra ou Aécio sejam eleitos. Pode até ser mas, ainda assim, como estirpar o câncer petista e o MST, que já se entranharam na máquina governamental em todos os níveis administrativos? Pode ser também que os militares não queiram o ônus de toda a trabalheira que vai dar, arrumar a casa. Talvez prefiram o descansar em paz, numa merecida aposentadoria. Pode ser, mas também é lícito achar que já não se fazem mais militares como antigamente.

Entrementes, Lula aprendeu bem o método políticos dos “coronéis” do Nordeste: a política da migalha. Dá um pouco de cesta básica, de vale educação, vale gás, vale energia, bolsa escola e até a bolsa geladeira e garante votos dos miseráveis, que esperam vida melhor, mas que não a terão. A ceva dos votos é feita exatamente com isso: falta de escola, falta de água, falta de progresso, falta de estradas, e muita esmola. O “coronelismo” nordestino sempre foi assim e Lula, um bom aluno.

Observem: o Brasil foi descoberto no Nordeste, começou sua civilização e progresso no Nordeste, a riqueza do país primeiro surgiu com a cana e o açúcar de lá, exportado para Portugal. Entretanto, o Nordeste é hoje a parte mais pobre do país.

PORQUE? Por causa do padrão dos políticos que tem.

ATÉ QUANDO?


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