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Artigos-->A Prevenção é o Melhor Remédio -- 11/03/2002 - 17:28 (Domingos Oliveira Medeiros) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos




O Brasil está em guerra. Guerra contra os terroristas. Terroristas que se escondem próximo de nossas casas e de nossos trabalhos. Eles atacam de surpresa, usando armas químicas, produzidas e transportadas por eles mesmos. Não se trata de guerra santa. Até porque não existe guerra santa. Nem se trata de guerra envolvendo interesses econômicos. Quando muito, o interesse é político. Ou melhor, de falta de vontade política. Estamos falando do mosquito da Dengue. Grupo de terroristas que iniciou suas operações no Rio de Janeiro, no século passado, mas que, voltou com toda a carga e já atua em quase todo o território nacional, fazendo vítimas e causando transtornos à população. União, Estados e Municípios precisam unir suas forças para dar combate ao inimigo, que não respeita às barreiras da soberania existentes entre os diversos níveis de poder.



Um inseticida biológico poderá ser a mais nova arma contra o tal do Aedes aegypti, o mosquito transmissor da Dengue. O produto – que está sendo elaborado com base na bactéria Bacilus thurigiensis – está sendo testado no município de Paulista, que fica na região metropolitana de Recife-PE . Exames laboratoriais já comprovaram a eficácia do novo inseticida em 100% dos casos. O inseticida está sendo elaborado em forma de grânulos e comprimidos, que serão dissolvidos na água. Detalhe: não é prejudicial à saúde do ser humano. A própria água, depois de colocado o produto, pode ser utilizada pelo homem, sem qualquer risco, garante o Gerente do laboratório Lafepe, de Pernambuco.



Os jornais dão conta do quadro alarmante da doença. Apenas no Rio de Janeiro, já foram registrados, este ano, mais de 70 mil casos de pessoas contaminadas. Dezenas de pessoas já morreram. Em Pernambuco, o quadro não é menos grave, como de resto, no país inteiro.



Portanto, a hora é de atacar em dois flancos: matando as larvas e seus familiares, e, concomitantemente, estabelecendo medidas de caráter preventivo como, por exemplo: Manter pneus velhos em locais protegidos da chuva. Vasos de plantas não devem ficar com água acumulada. É bom colocar areia nos vasos para não formar poças de água. Lavar, desinfetar e tapar caixas d’água, poços e tambores. Manter piscinas clorificadas e, preferencialmente, quando fora de uso, devidamente cobertas.



Garrafas vazias de boca para baixo ou fechadas com rolha. Lavar sempre os recipientes em que animais bebem água. Preferencialmente, à noite, deixá-los vazios. Cuidado com água parada em plantas do tipo Bromélias, Espada de São Jorje e outras passíveis de acumularem água da chuva. Manter lixo em sacos plásticos e bem fechados, fora do alcance das chuvas. Peça a identificação, mas não impeça de os agentes de saúde, ou da Zoonose, entrem em suas casas para tratamento e pesquisa de larvas. Eles poderão vir acompanhados de soldados do exército, polícia militar ou bombeiros.



Os sintomas da dengue podem ser confundidos com os de outras doenças como o sarampo ou forte gripe. Mas não há tosse nem coriza. Geralmente começa com febre alta, de início abrupto, dores de cabeça, nas articulações, nos músculos, estado de prostração, náuseas, vômitos. Pode ocorrer, mais raramente, sangramento nas gengivas e manchas vermelhadas na pele.



O tratamento é feito com analgésicos e antitérmicos, mas não dispensa o ACOMPANHAMENTO MÉDICO. Recomenda-se não tomar comprimido ou outro remédio à base de ácido acetil salicílico (princípio ativo da aspirina - AAS), pois pode aumentar o risco de hemorragias. A doença dura de cinco a sete dias.



A dengue hemorrágica, no início, é parecida com a dengue clássica, cujos sintomas foram supracitados. Mas segue para um quadro de hemorragias. Diminui a coagulação sanguínea e provoca insuficiência renal, cardíaca e respiratória. Há manchas avermelhadas na pele, febre alta e sangramentos nas gengivas, urina e fezes, além de dores abdominais. O tratamento consiste em terapia intensiva, medicamentos e reposição de sangue, entre outros. O médico pé imprescindível para fazer o acompanhamento. Estas informações foram colhidas da imprensa especializada e aqui resumidas a título de efeito multiplicador para colaborar no combate ao Sr. Dr. Sua Excelência Aedes Aegypti, a figura mais importante nos dias de hoje. Vamos todos fazer a nossa parte. Aliste-se neste exército da salvação, enquanto há tempo.



Domingos Oliveira Medeiros

11 de março de 2002 – Reproduzido atendendo a pedidos

Solicita-se multiplicar estas informações para o universo das

relações pessoais de cada complanheiro.





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