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Poesias-->CONSTRUÇÃO -- 26/02/2003 - 23:30 (JOSE GERALDO MOREIRA) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
CONSTRUÇÃO



Os sons da construção

soam em meus ouvidos:

retinir de metais

som fosco de arquejos

Suor de braços, pernas

e testas

rega o chão. As mãos

dos operários refulgem

de calos e chagas.



Pregos, madeira, martelo.

Gritaria. Concreto:

ergue-se mais um estandarte

dentro da cidade.



Os corpos, segmentos objetivos

lutam na dura construção

Os corpos, compartimentos abrasivos

redundam aos atos das mãos

Os corpos, desejos sucessivos

inventam nadas na imensidão.



Um suspiro.



De repente, o apito.

Cessa o alarido

na fábrica de pão.
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