CLAUSTRO
No clausuro uma vida montada:
o perdão, a prece, o amor e a dor.
No soar de uma música, um canto,
um rosto que entre as mãos encerra os
olhos... caem lágrimas.
Finge uma promessa, uma obediência...
Agora diante da cruz, e sob juramentos,
uma dor vara o peito, uma lança é fincada.
E agora sobre o perdão e a prece, o pudor, a
honra e a desonra.
E lá do alto da torre do claustro,
o monge rasga a roupa que não quer
mais usar. |