Usina de Letras
Usina de Letras
134 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62239 )

Cartas ( 21334)

Contos (13264)

Cordel (10450)

Cronicas (22537)

Discursos (3239)

Ensaios - (10368)

Erótico (13570)

Frases (50636)

Humor (20031)

Infantil (5436)

Infanto Juvenil (4769)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140810)

Redação (3307)

Roteiro de Filme ou Novela (1064)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1960)

Textos Religiosos/Sermões (6194)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Artigos-->Memórias reveladas, por José Geraldo Pimentel -- 21/01/2013 - 17:29 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Memórias reveladas



Demo-nos o direito de provar que estamos vivos! Façamos ressurgir na memória de todos os soldados o Dia 31 de Março de 1964. Realizemos palestras e leituras de Ordens do Dia! Mostremos que esse dia continua bem vivo em nossas mentes e corações!



José Geraldo Pimentel



Passei inúmeras vezes à frente do prédio do Arquivo Nacional, localizado na Praça da República, 173, Centro, Rio de Janeiro, RJ, e nunca me despertou o interesse em visitá-lo, ou, ao menos, imaginar o seu tipo de acervo. Esta semana, no entanto, ao passar à frente do Arquivo Nacional, vi estampada na fachada do prédio uma referência à ‘Memórias Reveladas’.

O Centro de Referência das Lutas Políticas no Brasil, - denominado ‘Memórias Reveladas’, é um órgão criado para coletar matérias relacionadas com os acontecimentos dos governos militares. Mas nada que esclareça os verdadeiros fatos da época. O objetivo é reescrever a história, mostrando apenas um lado dos fatos, transformando militantes da luta armada, em combatentes da liberdade, que lutaram contra o regime militar, em defesa da democracia. O lado obscuro da história não contam, quem os têm feito com propriedade são dissidentes da luta armada, que abandonaram o barco tão logo se aperceberam que os companheiros lutavam, na realidade, não para derrubar os governos militares, e, sim, para implantar no país um regime semelhante ao em vigor em Cuba e satélites da ex URSS.

O projeto ‘Memórias Reveladas’ foi formalizado pela então ministra-chefe da Casa Civil da Presidência da República, senhora Dilma Vana Rousseff. É um dos inúmeros instrumentos voltados para vilipendiar a imagem das Forças Armadas brasileiras.

Os derrotados de ontem perderam a batalha, mas não perderam a guerra; continuam agindo firmes, criando CD-ROM, inaugurando Museus, exposições fotográficas, realizando palestras e incorporando pelos estados novas ‘vítimas’ da Ditadura Militar, através da ‘Caravana da Anistia’, que passam a receber indenizações e pensões; privilégio que não contemplam familiares e vítimas dos militantes da luta armada. O que os comunistas praticaram não é levado em conta. Mataram, roubaram, seqüestraram, tudo em nome da causa. ‘Os meios justificam os fins!’, é o que devem pensar!

As FFAA são humilhadas, simplesmente porque está faltando homens na cadeia de comando. O que se vêem encastelados em cargos de comandantes militares, comandantes de grandes unidades e departamentos, são criaturas sem expressão militar. Indivíduos que não são talhados para a função. Os critérios que os têm levado a esses cargos são o de subserviência, de omissão, de covardia e de falta de princípios éticos e morais. São verdadeiros mercadores de medalhas. São capazes de pisar no pescoço da própria mãe para se darem bem na vida. Agem como mercenários. Vendem-se por trinta dinheiros.

Se houvesse um homem, apenas um, à frente de uma das Forças, os comuno-petistas não teriam ganho tanta força no cenário nacional. Não estaríamos sendo tratados como a bosta do cavalo do bandido!

Atualmente ser militar, é ser tratado como um ‘Zé’ ninguém. Pertence à carreira de Estado, mas ‘por fazer parte de um contingente grande’, segundo palavras do ex ministro da Defesa, Nelson Jobim, não pode receber um salário condizente com a carreira e a sua importância no contexto nacional. É-lhe negado assistir a uma parada militar no mesmo palanque das autoridades civis. O único direito que lhe assiste é chancelar as perfídias que destratam as FFAA, como o documento que declara que na Academia Militar das Agulhas Negras se tortura os cadetes. Concordar com a criação da Comissão Nacional da Verdade e aceitar que se adulterem a lei que a criou, centrando os trabalhos nos acontecimentos dos governos militares, com um propósito bem definido: levar ao banco dos réus os agentes do Estado que lutaram contra os militantes da luta armada. Permitir que os ‘militares do passado’ sejam convocados e inquiridos por essa comissão; que de verdade só tem o nome, pois se transformou numa ‘comissão da calúnia’. Se não bastasse, cala-se quando os militantes da luta armada são excluídos da investigação.

Essa covardia explicita não é privilégio só dos comandantes militares. A maioria dos oficiais ‘da nova geração’ faz-se de desentendida e cala-se, como se a situação no país fosse de normalidade. Discrimina os colegas que atuaram como agentes do Estado reprimindo a desordem que campeava no país.

“- Não fizemos parte da revolução!”, dizem muitos, sem conhecimento da história.

Sentem-se elogiados quando ex terroristas e ex guerrilheiros, os diferenciam dos ‘militares do passado’.

O corporativismo faz parte de seu modus operandi. Está sempre floreando as opiniões de um ou outro companheiro que aborda o assunto, via de regra com muita sutileza para não ir contra os que são citados nas matérias. Quando um colega é mais contundente, - de patente inferior, - e vai fundo no âmago da questão, se omite, não tocando no assunto. ‘Só elogiamos o pessoal do nosso círculo!” é o que pensam. As FFAA precisam caminhar unidas!

Resultado: A canalhice que impera nos altos escalões é admitida pela mantilha de milicos covardes, que não honram a farda que vestem.

Os detratores das FFAA percebem esta fraqueza e vão fundo no esculacho contra os militares. “Militar faz continência. Se não reage, é porque é covarde, mesmo!” E baixam o pau!

Os militares se preocupam com o futuro: Uma promoção, um cargo na reserva, e muita mordomia. As FFAA não fazem parte de suas preocupações. Só têm autoridade para punir um subordinado. Diante de uma cadela ordinária, como a ministra-chefe da Secretaria dos Direitos Humanos da Presidência da República, Maria do Rosário Nunes, que se acha a dona do mundo, transformam-se em ‘macho-man’. São tratados como cachorros, e como cachorros agem!

Esses silêncio obsequioso precisa acabar.

O Dia 31 de Março vem aí, vamos ver quantos coronéis comandantes de unidades espalhadas pelo país, irão ter a coragem de organizar uma palestra alusiva à data! Estou aqui pronto para divulgar os eventos!

Demo-nos o direito de provar que estamos vivos! Façamos ressurgir na memória de todos os soldados o Dia 31 de Março de 1964. Realizemos palestras e leituras de Ordens do Dia! Mostremos que esse dia continua bem vivo em nossas mentes e corações!



Rio de Janeiro, 18 de janeiro de 2013.



http://www.jgpimentel.com.br

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui