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Ensaios-->Reunião do Alto Comando do Exército: Os dossiês dos generais -- 03/03/2009 - 12:54 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Domingo, 1 de Março de 2009

The END: Generais escrevem dossiês para mostrar falhas e reais intenções da Estratégia Nacional de Defesa

Edição de Domingo do Alerta Total http://www.alertatotal.blogspot.com

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Por Jorge Serrão

Exclusivo - Pelo menos três Generais de quatro estrelas prometem aproveitar a reunião do Alto Comando do Exército, nesta semana, em Brasília, para torpedear e denunciar, com documentos escritos e por eles assinados, o que existe por trás da Estratégia Nacional de Defesa. O Alerta Total teve acesso ao teor das “apreciações” contundentes de dois Generais formadores de opinião no Forte Apache – o quartel-general do EB. Por ironia, eles usam a sigla END (FIM, em inglês) para mostrar o real caráter do projeto.

Os Generais avaliam que a Estratégia Nacional de Defesa, assinada pelos ministros Nelson Jobim (Defesa) e Mangabeira Unger (Assuntos Estratégicos), é mais um capítulo do velho plano do Diálogo Interamericano e do Consenso de Washington para desmobilizar e desmoralizar as Forças Armadas no Brasil. Mesmo desprestigiados pelo governo, sucateados e sem verbas, Exercito, Marinha e Aeronáutica ainda ocupam o primeiro lugar no índice de confiança, medido por uma recente pesquisa da Fundação Getúlio Vargas.

O Alerta Total preserva o nome dos Generais que tiveram a coragem e o patriotismo de emitir análises críticas por escrito. Mas divulga, na íntegra e entre aspas, o teor do que ambos tiveram a coragem de escrever aos seus oficiais subordinados, em documentos para apreciação dos 16 integrantes do Alto Comando. A revelação do documento certamente desagradará ao ministro da Defesa, que se acha um “comandante dos militares”, e ao próprio “comandante-em-chefe” Luiz Inácio Lula da Silva – que deseja tudo, menos um desgaste público e direto com a área militar.

Leia os artigos: A Desmoralização das Forças Armadas e O que move os homens?

A primeira “Apreciação”, escrita em 19 de janeiro deste ano, tem sete folhas. O General que a redigiu é contundente em sua conclusão: “A Estratégia Nacional de Defesa (END) é um documento de cunho político, sem respaldo em idéias de consenso nacional, e sem solução para o principal problema da Defesa: orçamento incompatível com as necessidades de custeio das instituições e de investimento para a modernização dos seus sistemas de armas”.

Baseando-se em extratos do documento divulgado publicamente pelo Ministério da Defesa, o militar faz uma crítica objetiva à Estratégia Nacional de Defesa: “A nova END aprofunda o contexto de restrições à autonomia militar e preconiza medidas que, se adotadas, podem ressuscitar antigos costumes de ingerência política nos negócios internos das Forças Armadas, formalmente abolidos pela primeira República, no governo do Marechal Deodoro da Fonseca”.

O General de Exército critica que os Oficiais foram praticamente alijados da elaboração da END: “Considerando que as versões submetidas previamente à análise do Comando do Exército omitiram os preceitos politicamente mais sensíveis, fica subentendida a intenção de evitar a influência da Força na sua formulação. Contudo, para produza efeitos e modifique o status existente, há necessidade de que seja convertida em legislação. Esta nova etapa merece especial atenção, por encerrar oportunidades de contraposição do legítimo interesse institucional, evitando prejuízos para o futuro”.

O General defende que é necessária a adoção de uma estratégia que ajude a recuperar o acesso ao centro decisório nacional. “Entendo que é chegada a oportunidade de se realizarem estudos da conveniência de submeter a nomeação do Comandante à homologação do Senado, como ocorre com os ministros das cortes superiores e embaixadores. A extensão da mesma lei ás Forças Armadas, por iniciativa parlamentar, faria o cargo de Comandante transcender a esfera do Executivo, proporcionando-lhe maior estabilidade. Esta medida já faz parte dos costumes dos Estados Unidos e de outros países da Europa Ocidental”.

O General é claro na defesa da autonomia constitucional das Forças Armadas: “É preciso, também, acompanhar cuidadosamente a conjuntura política, a fim de prevenir futuras medidas restritivas da autonomia institucional e de evitar a hipertrofia do Ministério da Defesa e sua tendência à intrusão nos assuntos internos da Força. Cabe considerar com a devida atenção o exemplo das polícias militares, onde a ingerência política tem sido uma das principais causas da ineficiência, na maioria dos Estados da Federação”.

Influência ideológica

Em seus comentários aos extratos do texto da END, o General de Exército faz algumas sérias advertências:

“A nova atribuição do ministro (da Defesa), de escolher livremente os secretários do MD, quebra o consenso inicial que estabeleceu a isonomia de representação de cada força na Administração Central e abre a possibilidade de influência ideológica e/ou político-partidária nos cargos do 2º escalão do ministério”.

“A criação do quadro de executivos civis especialistas em assuntos de Defesa concretiza a intenção de limitar o efetivo de pessoal militar na Administração Central do MD, substituindo-os por civis, fato que reduzirá ainda mais o protagonismo militar”.

Ingerência nas Forças

O General de Exército condena, em sua apreciação, a ingerência do Ministério da Defesa nos assuntos internos das três Forças:

“A indicação dos comandantes pelo Ministério da Defesa pode politizar o processo de escolha, gerando instabilidade interna e afetando a credibilidade institucional”.

“A nomeação do chefe do Estado Maior Conjunto pelo Presidente fortalece o cargo em relação aos comandos das Forças Armadas e sinaliza a intenção de preparar o seu enquadramento futuro, recalcando-os em mais um escalão”.

“A inclusão dos Chefes de Estado Maior das Forças Singulares no EM Conjunto enseja a possibilidade de influência direta do MD nos seus assuntos internos e afeta a liberdade de ação dos respectivos Comandantes, que passam a depender da lealdade deles”.

“A nomeação pelo Presidente da República sinaliza, também, para a possível intenção de extinguir o cargo de Comandante da Força, com a adoção do modelo do US Army (o Exército dos Estados Unidos da América)”.

Preceitos perigosos

Analisando os novos preceitos de ensino e pesquisa, o General de Exército chama atenção para a página 85, item 6 da END, onde fica definido que as instituições de ensino das três Forças terá de incluir em seus currículos as disciplinas de Direito Constitucional e de Direitos Humanos:

“A ênfase atribuída às disciplinas de Direito Constitucional e Direitos Humanos indica pensamento preconcebido ou desconhecimento do processo de formação dos quadros”.

O General também aponta a intenção oculta pelo item 1, na página 82 da END, que fala que “o recrutamento dos quadros profissionais das Forças Armadas deverá ser representativo de todas as classes sociais”:

“O preceito de representação de classe social no recrutamento de oficiais pode caracterizar a intenção de estratificar o acesso às Academias, com a introdução do mecanismo de cotas (sociais, raciais, etc)”.

Nova armação ideológica

O General também faz severas críticas ao item 8, na página 51 da END.

A proposta atribui à Secretaria responsável pela área de Ciência e Tecnologia do Ministério da Defesa a função de coordenar a pesquisa avançada em tecnologias de defesa que se realize nos institutos de pesquisa da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, bem como de outras organizações subordinadas às Forças Armadas:

“Considerando a notória qualidade do ensino militar, não se justifica a centralização da política de ensino das Forças Armadas pelo MD, salvo por uma intenção ideológica”.

Novas Imposições

O General de Exército reclama de imposições estratégico-operacionais às três Forças.

Condena, principalmente, o que foi escrito na página 31 da END sobre a transformação de todo o Exército em vanguarda, com base no módulo brigada, tendo prioridade sobre a estratégia de presença:

“Não ficaram suficientemente claras as vantagens da adoção do conceito de Exército de Vanguarda que justifiquem a sua prevalência sobre a Estratégia de Presença, isto é, não parecem subsistir como argumento para a redução da presença nacional do Exército”.

Atenção turma do Brasil Acima de Tudo...

O General também interpreta o que ficou escrito na página 32 da END, definindo que as reservas estratégicas, incluindo pára-quedistas, e contingentes de operações especiais, serão estacionadas no centro do País:

“Ficou explícita, como diretriz estratégica, a transferência da Brigada de Infantaria Pára-quedista para a área do CMP (Comando Militar do Planalto)”.

Se o General estiver correto em sua interpretação, será mais um esvaziamento da Vila Militar no Rio de Janeiro.

Aviso aos Navegantes

Na edição desta segunda-feira, o Alerta Total publica a apreciação da Estratégia Nacional de Defesa feita por um outro General de Exército da Ativa.

Em documento escrito e por ele assinado em 3 de fevereiro, o Oficial de Quatro Estrelas detona:

“É clara a intenção de se atribuir maiores poderes ao Ministro da Defesa, dando-lhes total capacidade de interferir sobre todas as áreas das Forças Armadas, desde a indicação de seus Comandantes até a reestruturação do ensino e do preparo e emprego das Forças”.

Domingão do Jobim

O Ministro da Defesa Nelson Jobim passa este domingo e segunda na Amazônia.

Jobim vai acompanhar a visita oficial do Diretor da Junta de Chefes do Estado-Maior dos EUA, Almirante Michael Mullen, ao Comando Militar da Amazônia (CMA).

De manhã, o Almirante visitará o Centro de Instrução de Guerra na Selva (GIGS) e, à tarde, conhecerá o Pelotão Especial de Fronteira (PEF) de Ipiranga (AM).

Jorge Serrão, Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor, é Editor-chefe do blog e podcast Alerta Total. Especialista em Política, Economia, Administração Pública e Assuntos Estratégicos. http://alertatotal.blogspot.com/ e http://podcast.br.inter.net/podcast/alertatotal

© Jorge Serrão. Edição do Blog Alerta Total de 1º de Março de 2009.
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O que move os homens?
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Por Arlindo Montenegro

Queiram ou não os beneficiários, as milionárias indenizações distribuídas pela Comissão de Anistia caolha, que favorece apenas um lado e politiza todos os processos para incriminar os militares, é conivente com parte da estratégia política internacional do comunismo.

Os militares alheios ao maquiavelismo dos políticos conduziram a sociedade para o caminho do progresso econômico. Diferente dos ideólogos deste governo, que iniciaram a guerra civil fratricida para implantar a “ditadura do proletariado”.

A anistia e posterior passagem do poder aos políticos, com eleições livres, deveria restaurar o ambiente de liberdades - proibitivas sob ataque dos terroristas. Deveriam conduzir para a construção do estado democrático de direito. O MDB, transformou a legenda de “Movimento” para “Partido”. Junto com o PSDB abriram as portas para os anistiados voluntários e ex-terroristas, até então banidos.

Uma nova constituição foi promulgada, estabelecendo mais direitos que deveres, abrindo caminho para a corrupção “ampla, geral e irrestrita”. O PT, fingindo comportamento ético, implantou a sistemática da chantagem, venda de facilidades, cobrança de “pedágios” em contratos de serviços turbinados. Por baixo dos panos foi sistematizada a deformação moral como instrumento para a tomada de poder.

Colaboradores incômodos foram eliminados: como Paulo de Tarso Venceslau, Celso Daniel, ministros, moleques de recado que arrecadavam propinas. O PT montou seu esquema financeiro e político: corrompeu parlamentares, recebeu contribuições estrangeiras, abriu as portas para ongs como o CIMI trabalhar na Amazônia pela divisão do território nacional “para o desfrute pelas grandes civilizações européias”. Negando sempre fazer o que tem feito.

As manifestações públicas e sociais do início de 1964 mobilizaram as Forças Armadas no cumprimento de obrigações constitucionais em defesa da Pátria. Marcaram o ponto de partida para a construção de uma nova sociedade.

Os comunistas, internacionalistas, tinham um “ideal” e se dispuseram a lutar por sua ideologia: morrer! Não pela Pátria, mas pelo sonho de integrar o poder totalitário da internacional comunista, sonho do globaritarismo marxista, submetendo toda a sociedade, como em Cuba, como era na União Soviética, como na China de Mao Tse Tung, como na Coréia do Norte.

Hoje temos um governo de criminosos organizados que utilizam a propaganda paga com o dinheiro público. A “oposição” e a mídia calam e consentem. Poucos se manifestam contra a campanha de punição a militares que defenderam a continuidade democrática nas escaramuças daqui, como antes haviam feito na II Guerra Mundial. O perdão é exclusivo para os que atacaram a democracia nos anos 60 e para os corruptos que em nos últimos 20 anos têm desfigurado a nação.

“Paulo Vannuchi pediu ontem que vítimas da repressão do regime militar, seus familiares e entidades de classe se organizem nos Estados para propor ações judiciais em massa questionando a abrangência da Lei de Anistia” (fonte: Estadão). Apontam para os militares depois de transformar em heróis os terroristas internacionalistas.

Desviam a atenção com barulho e propaganda, para esconder a tortura a que submetem os milhares de trabalhadores que saem e não sabem se voltam prá casa, vítimas de enchente, de bala perdida, de assalto relâmpago, da penúria na saúde pública. E ninguém se lembra de cobrar deste estado, destes governanates solidários com o crime organizado, a “reparação” pelas perdas diárias, impostas por suas decisões desastrosas e roubo continuado aos cofres públicos e privados.

Os militares são os “culpados”? As forças armadas que antes formavam jovens capazes e hábeis, disputados pelas empresas privadas, por serem eficientes e disciplinados, foram sucateadas. Não têm grana nem para o rancho da soldadesca. Os Ministérios Militares foram extintos e os atuais comandantes mendigam a subsistência com políticos. Montaram uma tal “Força de Paz” para intervir onde a ONU mandar. E deixam as fronteiras nacionais desguarnecidas.

Os internacionalistas no poder, são os piores terroristas e corruptos, os corporativistas associados ao mais sórdido das oligarquias, associados banqueiros e controladores internacionais como o Príncipe herdeiro da Inglaterra.

Estes internacionalistas, sim, são objetos de punição por seu passado e sobretudo pelo presente. Na direção do PT, PSDB, PMDB, PSB, PSOL e associados, vangloriam-se ter 'combatido' os governos militares. Nunca trabalharam de fato. Enriqueceram enganando a população e saqueando os cofres públicos.

Em termos de violência política e institucional, num curto período de exceção, os militares trabalharam, colocando o Brasil entre as dez maiores potências econômicas. Enquanto eles estavam exilados, convivendo e aprendendo com companheiros da Europa capitalista ou em Cuba. A maioria cuidou de sobreviver sem meter-se em ações armadas. Agora mantêm o discurso socialista enquanto se prostituem e firmam o assistencialismo clientelista.

Quanto à segurança pública, as grandes metrópoles e cidades do interior não eram controladas por narcotraficantes. A guerra civil era restrita. Diferente de hoje, espalhada nas ruas e nos guetos residenciais ceifando milhares de vidas. O ambiente que eles prestigiam, importa em ausência de compostura, dignidade, honra, honestidade, patriotismo, extinção do respeito à família e valores culturais.

A ideologia capimunista já se infiltrou nos quartéis. Resta um motivo para manter a inércia diante dos que nos mantêm reféns em nossa casa: a covardia, o medo de defender a Pátria como fizeram nossos antepassados. O medo à responsabilidade de tomar nas mãos nosso destino. O medo de escolher o papel de construtores de uma verdadeiro estado democrático de direito.

Arlindo Montenegro é Apicultor.

© Jorge Serrão. Edição do Blog Alerta Total de 1º de Março de 2009.
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Sábado, 28 de Fevereiro de 2009
A Desmoralização das Forças Armadas
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Por Jorge Serrão

O desgoverno do Foro de São Paulo resolveu acelerar seu processo de propaganda ideológica para desmoralizar e “demonizar” as Forças Armadas. Elaborada nos moldes do marketing de guerra bolchevique-nazista, a estratégia geral consiste em produzir efeitos psicossociais, em curto e médio prazo, para diminuir e colocar em dúvida o respeito que a opinião pública tem pelo Exército, Marinha e Aeronáutica.

A principal meta é reverter os resultados de uma pesquisa de opinião divulgada semana passada, feita com 1.200 entrevistados pela Fundação Getúlio Vargas, constatou que as Forças Armadas ocupam o primeiro lugar no índice de confiança, na comparação com outras 17 instituições.

A campanha de destruição de imagem tem três objetivos fundamentais. O primeiro é jogar a opinião pública contra as “legiões” para que seus integrantes se sintam intimidados a reagir contra o processo revolucionário inegavelmente em marcha. O segundo é vender à sociedade a imagem de que as Forças Armadas precisam sofrer reformulações radicais em suas bases, conforme algumas propostas de mudança contidas na Estratégia de Defesa Nacional lançada recentemente. O terceiro é associar os militares diretamente ao autoritarismo, pintando-os como entraves constantes para a “democracia”.

Quatro ministros do governo Lula lideram diretamente a campanha de desmoralização contra as Forças Armadas: Tarso Genro (Justiça), Paulo Vannuchi (Direitos Humanos), Dilma Rouseff (Casa Civil e potencial presidenciável) e Franklin Martins (Comunicação). O governo agora prepara um comercial de televisão em que aparecerão mães de desaparecidos políticos, nos tempos dos governos militares (1964-1985), segurando fotos dos filhos e chorando que não querem morrer sem saber o paradeiro deles.

O comercial tem duas intenções. A primeira reforçar a tese de que o Supremo Tribunal Federal tem de rever a abrangência da Lei de Anistia (Lei nº 6.683/79). A segunda é preparar o lançamento, até maio, de um sistema de acesso a dados de 14 arquivos estaduais, chamado Projeto Memórias Reveladas. O governo publicará um edital para convocar donos de acervos particulares a transferirem documentos sobre o período pós-64 para arquivos públicos.

Ontem, inclusive, o ministro Paulo Vanucchi voltou a pedir que a “sociedade civil” intensifique a pressão para que documentos e informações sobre o paradeiro de desaparecidos políticos sejam revelados. Vanucchi apelou ontem que “vítimas da repressão do regime militar”, seus familiares e entidades de classe, devem entupir o STF com ações judiciais em massa contra a Lei de Anistia e pedindo punição para “os torturadores”. Propagandisticamente, o termo genérico “torturadores” inclui todos os militares...

Curiosamente, o chefão Lula tenta manter uma posição pública “em cima do muro”, fingindo ser diferente dos anti-militares que compõem seu desgoverno. Anteontem, Lula deu uma entrevista ao jornalista Jorge Oliveira – que dirige um documentário sobre o operário Manoel Fiel Filho, um dos mártires pós-64. Lula deixou claro que a Lei de Anistia foi aprovada pelo Congresso e deve ser respeitada. Lula ressaltou que a lei anistiou a todos, e que o governo não tem como interferir. No entanto, Lula pondera que cabe à Justiça se manifestar sobre o assunto.

A campanha contra as Forças Armadas, no entanto, tem objetivos geopolíticos e estratégicos muito mais graves. O Alerta Total publicará, na edição de domingo, com exclusividade, um documento oficial revelando o que existe por trás da Estratégia Nacional de Defesa (e não Estratégia de Defesa Nacional) lançada pelos ministros Nelson Jobim (Defesa) e Mangabeira Unger (Assuntos Estratégicos).

Os militares terão a oportunidade de conhecer seus verdadeiros inimigos. Aqueles que os atacam agora são meros agentes conscientes da propaganda contra o Brasil.


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