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Ensaios-->Árvore de costado de Maria Lúcia Matos Esteves -- 17/01/2009 - 18:46 (Pedro Wilson Carrano Albuquerque) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

ÁRVORE DE COSTADO DE MARIA LÚCIA MATOS ESTEVES (dez primeiras gerações)


1. Maria Lúcia Matos Esteves- (nome de casada: Maria Lúcia Esteves Albuquerque). N. em Chiador, Minas Gerais, em 15 de setembro de 1946. Certidão de seu batismo, emitida em 14-MAI-1982 pela Paróquia de Chiador: "Certifico que revendo o Livro nº 16 de Assentamentos de Batizados da Paróquia de Chiador, às folhas 51-v, encontra-se o teor seguinte: A primeiro de janeiro de mil novecentos e quarenta e sete, nesta Igreja Matriz de Santo Antônio do Chiador, solenemente batizei Maria Lúcia, nascida nesta Freguesia de Santo Antônio do Chiador, a dezesseis de setembro de mil novecentos e quarenta e seis, filha legítima de Antônio Lopes Esteves e de Maria da Glória Matos Esteves, moradores nesta Paróquia de Santo Antônio do Chiador. Foram padrinhos: José Abiate Cardoso e Odete de Oliveira Cardoso. E para constar foi lavrado este termo que assino. O Vigário: Cônego Pascoal Cannoniere". Vale notar que a data do nascimento de Maria Lúcia constante do Livro de Batizados não é a mesma encontrada no Cartório do Registro Civil de Chiador (Livro nº 17, Fls. 195, do Registro de Nascimentos), onde consta que ela nasceu às 11 horas do dia 15-SET-1946. O declarante foi Antônio Lopes Esteves, as testemunhas foram Henrique Heinz e Júlio Cassin e o registro do nascimento foi feito, em 15-DEZ-1947, por José Abiate Cardoso, Oficial do Registro Civil e padrinho de batismo de Maria Lúcia. Encontrava-se no Rio de Janeiro (RJ), na casa de tios, quando conheceu Pedro Wilson Carrano Albuquerque, de quem se tornou esposa, naquela cidade, em 12-SET-1964, originando-se desta união os filhos Pedro Henrique Esteves Albuquerque, Wilson Luís Esteves Albuquerque e Ana Lúcia Esteves Albuquerque e os netos Ana Luísa de Albuquerque Borges, Alexandre Melo de Albuquerque, Luís Guilherme Marques de Albuquerque, Aline Albuquerque Bitencourt, Davi Albuquerque Bitencourt, Giovana Cardoso de Albuquerque e Arnaud Ardenghi Albuquerque. Advogada, inscrita na Ordem dos Advogados do Brasil, Seção do Distrito Federal, formou-se pela Faculdade de Direito da Associação do Ensino Unificado do Distrito Federal- AEUDF. Aprovada em concurso público, trabalhou no Ministério do Trabalho, tendo atuado, também, na Defensoria Pública do Distrito Federal.


PAIS:

2. Antônio Lopes Esteves. N. a 24-AGO-1916 em Santo Antônio do Chiador, atual Chiador, Minas Gerais, conforme certidão de nascimento fornecida em 16-SET-1988 por Vilma da Conceição Oliveira Pereira, Escrivã de Paz e Oficial do Registro Civil de Chiador (MG), com o seguinte teor: "Livro nº 10 - Folhas 182 v - Termo 63. Certifico que do mencionado livro de registro de nascimento deste cartório, termo e folhas citados, consta o assento de Antônio Lopes Esteves, do sexo masculino, de cor branca, nascido em domicílio neste Município de Chiador, Minas Gerais, no dia 24 de agosto de 1916, filho de Luís Esteves e de Adelina Lopes Esteves. Avós paternos: Antônio Esteves e Altina Senhorinha Esteves. Avós maternos: José de Oliveira Lopes e Rita Firmina de Oliveira Lopes. Declarante: o pai. Registro feito em 25 de agosto de 1916. Observações: foram testemunhas no ato: Adolfo Carlos Pereira e Romeu Clementino Cardoso". Casou, a 05-MAI-1943, c. Maria da Glória da Costa Matos, como pode ser visto em certidão de casamento fornecida pelo Cartório do Registro Civil de Chiador (MG) em 16-SET-1988: "Certifico que Antônio Lopes Esteves e Maria da Glória da Costa Matos casaram-se neste cartório no dia 5 de maio de 1943, conforme consta do livro nº 05, folha nº 147, termo nº 05. Ele: brasileiro, solteiro, natural deste Município de Chiador (MG), nascido no dia 24 de agosto de 1916, filho de Luís Martins Esteves e de D. Adelina Lopes Esteves. Ela: brasileira, solteira, natural de São José de Três Ilhas (MG), nascida no dia 18 de abril de 1925, filha de Nicácio da Costa Matos e de D. Maria Nicolina da Costa, pelo regime de comunhão de bens, passando a nubente, depois de casada, a assinar o nome de Maria da Glória Matos Esteves. Observações: foram testemunhas no ato: Oscar Rodrigues de Sousa e José Clementino Cardoso". Pais de: Marilda, Adelina, Maria Lúcia, Maria Nicolina, Antônio Carlos, José Augusto, Maria Elena, Ana Maria e Robson Matos Esteves. Agricultor em Chiador (MG), onde possuía propriedades, Antônio transferiu-se com a família, diante de necessidade de tratamento de saúde, para Juiz de Fora (MG), onde fal. em 21-JUN-1985, no Hospital Dr. João Felício, tendo sido sepultado no dia seguinte, na mesma cidade. O óbito de Antônio Lopes Esteves foi registrado à folha 14-v do Livro nº 15-C (Termo nº 11.129) de Registro de Óbitos do Cartório de Registro Civil das Pessoas Naturais do 2º Subdistrito de Juiz de Fora (MG), tendo sido declarante o seu filho Robson Matos Esteves. A causa da morte foi atestada pelo Dr. Wagner Vítor Lage. A árvore de costado de Antônio Lopes Esteves encontra-se no Capítulo XXXIII do livro “Encontro com os Ancestrais”, de Pedro Wilson Carrano Albuquerque, onde há, também, uma sua foto na página 767. Lopes e Esteves são patronímicos de Lopo e Estêvão. Quanto à Família Martins (patronímico de Martinho) Esteves, a que pertencia Antônio Lopes Esteves, vale registrar que o Almanaque Laemmert menciona, entre os fazendeiros de café de Paraíba do Sul em 1865: Antônio Martins Esteves e Irmãos (que possuíam um engenho em Campo Alegre), Guilherme Martins Esteves (com fazenda na Serra do Capim), Francisco Martins Esteves (possuidor de fazenda com engenho) e Florentino Martins Esteves. Em Mariana (MG), o autor encontrou menção a um testamento de Caetano Martins Esteves feito em 1771. Albino de Oliveira Esteves, que foi membro da Academia Mineira de Letras e redator e organizador do "Álbum do Município de Juiz de Fora", editado pela Imprensa Oficial de Minas Gerais em 1915, nasceu em Sapucaia (RJ) e era filho de Nicolau Martins Esteves e neto de Alexandrino Martins Esteves (v. pág. 252 do primeiro volume do "Anuário Genealógico Latino"). Na Paróquia de São José, em Além Paraíba (MG), o autor encontrou: a) um registro de casamento, realizado em 10-JAN-1868, de Luís Martins Esteves, nascido em São José do Rio Preto (RJ) e filho de Alexandrino Martins Esteves, com Maria Rosa de Jesus; b) assentamento referente ao matrimônio, em 7-MAI-1874, de João Martins da Costa Esteves, filho de Francisco Martins Esteves, c. Carlota Martins Ramos, filha de Severino Martins Ramos.

3- Maria da Glória da Costa Matos (nome de casada: Maria da Glória Matos Esteves). N. em Três Ilhas, Minas Gerais, em 18 de abril de 1925. Termos da certidão de nascimento emitida em 4-NOV-1988 pelo Cartório de Paz e Registro Civil de pessoas Naturais do Distrito de Três Ilhas, Município de Belmiro Braga (MG): "Livro nº 13 - Folhas 42 - Termo 128. Certifico que no mencionado livro de registro de nascimentos deste Cartório, termo e folhas citados, consta o assento referente a Maria da Glória Costa Matos, do sexo feminino, de cor morena, nascida na Fazenda Santa Maria, neste Distrito, no dia 18 de abril de mil novecentos e vinte e cinco, filha de Nicácio Costa Matos e de Maria Nicolina de Matos. Avós paternos: José Augusto de Matos e Ana da Costa Matos. Avós maternos: José Lourenço de Matos e Maria Amália de Matos. Declarante: o pai". Reside, atualmente, em Juiz de Fora (MG). Há uma sua foto na página 767 do livro “Encontro com os Ancestrais”, escrito por seu genro Pedro Wilson Carrano Albuquerque.

AVÓS:

4. Luís Martins Esteves (ou Luís Esteves). N. a 01-SET-18797 em Chiador (MG). O autor não encontrou o assentamento relativo ao batismo de Luís Martins Esteves. A data e o local do nascimento foram informados por sua filha Nair Lopes Esteves, guardando consonância com os dados constantes dos registros de casamento e de óbito. Casou a 04-JUN-1904 com Adelina de Oliveira Lopes, com quem teve os filhos: Nair, Olga e Custódio Lopes Esteves, Rita Martins Esteves, Geraldo, Antônio, Altina, Marcolina, Maria José, Maria Luísa, José Adelino, Maria de Lourdes e Rosa Lopes Esteves. Certidão de casamento fornecida pela Paróquia de Santo Antônio de Chiador (MG) em 16-JAN-1989 revela o que no Livro nº 11, Folhas 120, ali guardado, consta que no ano de 1904, na Matriz de Santo Antônio, casaram-se Luís Esteves e Adelina de Oliveira Lopes, tendo sido celebrante o Padre Antônio José Gomes. Ele: nascido na Paróquia de Santo Antônio, filho de Antônio Esteves e de Altina Senhorinha Esteves; ela: nascida na Paróquia de Santo Antônio, filha de José de Oliveira Lopes e de Rita Firmina Lopes. Já a certidão fornecida pelo Cartório do Registro Civil de Chiador (MG) em 25-NOV-1988 contém os seguintes dados: "Certifico que Luís Esteves e Adelina de Oliveira Lopes casaram-se neste cartório no dia 4 de junho de 1904, conforme consta do livro nº 02, folha nº 97 v, termo nº 131. Ele: brasileiro, solteiro, natural deste Município de Chiador (MG), filho de Antônio Esteves e de D. Altina Senhorinha Esteves; ela: brasileira, solteira, natural deste Município de Chiador (MG), filha de José de Oliveira Lopes e de D. Rita Firmina Lopes. Observações: foram testemunhas no ato: Agostinho Pereira e Plácido de Oliveira Lopes. O contraente casou-se com 24 anos de idade e a contraente com 16 anos de idade".Foi conceituado fazendeiro na região onde veio ao mundo. Fal. a 06-OUT-1941, em Chiador (MG), com inventário arquivado no Cartório do 1º Ofício de Mar de Espanha (MG). Certidão de óbito de Luís Martins Esteves fornecida em 24-NOV-1988 pela Escrivã de Paz e Oficial do Registro Civil de Chiador (MG): "Livro nº 07, Fls. nº 141 v, Termo nº 28. Certifico e dou fé que, em data de sete de outubro de mil novecentos e quarenta e um foi feito o registro do óbito de Luís Martins Esteves, falecido em domicílio neste Município de Chiador (MG) aos seis de outubro de novecentos e quarenta e um, do sexo masculino, cor branca, natural deste Município, fazendeiro, com 62 anos de idade, casado c. Adelina Lopes Esteves, filho de Antônio Esteves e de Altina Senhorinha Esteves. Foi declarante: Aristides Praxedes Dias. Atestou o óbito: Dr. Jurandir Carvalho, que deu como causa da morte abuso no uso de aspirina. O sepultamento foi feito no Cemitério da Matriz de Santo Antônio do Chiador".

5- Adelina de Oliveira Lopes. N. a 14-SET-1887 em Santo Antônio do Aventureiro (MG), onde foi batizada em 2-NOV-1887. Transcrição de certidão de batismo fornecida em 12-FEV-1990 pela Paróquia de Santo Antônio do Aventureiro: "Certifico que, revendo os livros de assentamentos e batizados desta paróquia às fls. 25 do Livro 02, se encontra o Termo de batismo que para aqui se transcreve em forma equivalente ou textual: Nome: Adelina. Aos dois dias do mês de novembro de mil oitocentos e oitenta e sete foi solenemente batizada Adelina, nascida aos quatorze dias do mês de setembro de mil oitocentos e oitenta e sete, filha de José de Oliveira Lopes e de Rita Firmina Lopes. Foram padrinhos: Joaquim Pedro de Moraes e Maria Teresa de Moraes. E para constar, lavrou-se este termo que assino. O Pároco: Padre Alfredo Ferreira Norton". ´É bom notar que nos assentamentos referentes ao casamento e à morte de Adelina é dado o nome de Chiador (MG) como a localidade onde ocorreu o seu nascimento. Fal. a 03-JAN-1973 em Chiador (MG). O Livro nº 08 (folhas 359, termo 01) contém assentamento informando que em 9-JAN-1973 foi feito o registro do óbito de Adelina Lopes Esteves, falecida aos 3-JAN-1973, em seu domicílio, na Cidade de Chiador, Comarca de Mar de Espanha, Minas Gerais, do sexo feminino, de cor branca, natural de Chiador, doméstica, com 85 anos de idade, viúva, filha de José de Oliveira Lopes e de Rita Firmina Lopes. Foi declarante: Antônio Lopes Esteves. Atestou o óbito: Dr. Jones César Guimarães. O registro contém a causa da morte de Adelina e a notícia de que o sepultamento ocorreu no Cemitério da Matriz de Santo Antônio.

6- Nicácio da Costa Matos (ou Nicácio Benício de Matos). N. a 26-Mai-1892 em Saudade, Município de Mar de Espanha, Minas Gerais. Certidão fornecida pela Oficial do Registro Civil do Distrito de Saudade revela que no Livro nº 1 de Nascimentos daquele Cartório (Folha nº 94, Termo nº 218) encontra-se o assentamento relativo a Nicácio da Costa Matos, com as seguintes informações: Sexo: masculino; Local do nascimento: Fazenda Itaporanga, Distrito de Saudade, Mar de Espanha (MG); Data do nascimento: 26-MAI-1892; Filiação: José Augusto de Matos e Ana da Costa Matos; Avós paternos: Carlos Benício de Matos e Máxima do Amaral Matos; Avós maternos: Antônio Marcelino da Costa e Ana Amélia Pereira; Declarante: o pai; Data do registro: 30-MAI-1892; Testemunhas: José Afonso Fontainha e Antônio Correia de Sousa. Foi pecuarista, agricultor e comerciante. C. em primeiras núpcias a 28-NOV-1914, no mesmo Distrito, c. Maria Nicolina Matos, mencionada no CAPÍTULO XXXV do livro “Encontro com os Ancestrais”. Dados constantes da certidão do primeiro casamento de Nicácio da Costa Matos, fornecida em 22-NOV-1988 por Rita Maria de Oliveira Martins, Escrivã de Paz e Oficial Interina do Registro Civil do Distrito de Saudade (MG): Livro de casamentos: nº 2 (fls. 67); Noivos: Nicácio da Costa Matos e Maria Nicolina de Matos; Juiz de Paz: Marcelino de Figueiredo Costa; Testemunhas: Basílio Rodrigues da Costa Neto e Dr. Luís Bonifácio de Araújo; Dados sobre o noivo: nascido, residente e domiciliado no Distrito de Saudade, com 22 anos de idade, negociante, fº do Tenente José Augusto de Matos e de Ana da Costa Matos, residentes e domiciliados em Saudade; Dados sobre a noiva: nascida em Paquequer, Comarca do Carmo (RJ), com 18 anos de idade, doméstica, domiciliada e residente em Saudade, fª de José Lourenço de Matos e de Maria Amália de Matos, residentes e domiciliados em Saudade; Data do registro: 28-NOV-1914; Regime adotado: comunhão de bens. Pais de: Maria José, José, Antônia e Ana da Costa Matos, Nicácio da Costa Matos Júnior, Maria da Glória, Maria Aparecida, Eneida, Carlos e Dea da Costa Matos. Em segundas núpcias, Nicácio casou-se c. Joaquina Ferreira, que, após a morte do esposo, casou-se novamente, falecendo em Petrópolis, Estado do Rio de Janeiro. Sua árvore de costado constitui o Capítulo XXXIV do livro “Encontro com os Ancestrais”, de Pedro Wilson Carrano Albuquerque. Fal. a 04-JAN-1955 em Chiador, Minas Gerais. Dados constantes de certidão de óbito de Nicácio da Costa Matos, fornecida pela Escrivã de paz e Oficial do Registro Civil de Chiador em 25-NOV-1988: Livro: nº 8 (Fls. 136; Termo nº 1); Data do óbito: 4-JAN-1955; Data do registro: 5-JAN-1955; Sexo: masculino; Cor: branca; Naturalidade: Minas Gerais; Profissão: comerciante; Idade: 62 anos; Estado civil: casado; Filiação: José Augusto de Matos e Ana da Costa Matos; Declarante: Nicácio da Costa Matos Filho; Atestou o óbito: Pedro Tavares de Carvalho; Causa da morte: natural; Local do sepultamento: Cemitério da Matriz de Santo Antônio, em Chiador (MG). Os sobrenomes Costa e Matos são muito antigos em Portugal, sendo, provavelmente, toponímicos, isto é, oriundos de lugares situados no litoral ou em região com muito mato, respectivamente. Pode ser citada a Família Costa, que teve seu solar na Quinta da Costa, na Comarca de Guimarães.

7- Maria Nicolina Matos (ou Maria Nicolina de Matos). N. em 03-JUN-1896 em Sumidouro, Estado do Rio de Janeiro. Teor da certidão de batismo de Maria Nicolina Matos, extraído do Livro de Registro de Batismos nº 6 da Paróquia de Nossa Senhora da Conceição, de Sumidouro (RJ): "Certifico que, no dia dezesseis do mês de novembro do ano de mil oitocentos e noventa e sete, na Matriz de Sumidouro, Estado do Rio de Janeiro, o Revmo. Padre Bernardino Ferreira Antero batizou solenemente a Maria, nascida a três do mês de junho de mil oitocentos e noventa e seis, filha legítima de José Lourenço de Matos e de Maria Amália de Matos. Foram padrinhos: Dr. João Pedro Monteiro de Sousa e Carmen de Araújo Matos". Dedicada às atividades de dona de casa, trabalhou, durante algum tempo, na Cia. Têxtil Brasil Industrial, em Paracambi (RJ). Fal. no dia 19-AGO-1937, às 6 horas, em sua residência em Paracambi, Estado do Rio de Janeiro. Certidão do óbito de Maria Nicolina fornecida em 15-MAI-1989 pelo Cartório do Registro Civil e de Paz do 1º Distrito do Município de Paracambi (RJ): "Certifico que à fls. 194 e verso do Livro nº C 12, sob o n] 577, de registro de óbitos, em data de 19 de agosto de 1937, consta o assento de Maria Nicolina de Matos, falecida aos 19 de agosto de 1937, às 6:00 horas, em seu domicílio, neste Distrito, do sexo feminino, doméstica, natural deste Estado, domiciliada neste Distrito, com 41 anos de idade, casada, filha de José Lourenço de Matos, já falecida, e de Maria Amália de Matos. Foi declarante: Nicácio da Costa Matos, sendo o atestado de óbito firmado pelo médico, Dr. Nelson Lobo Viana". A certidão cita, em seguida, a causa da morte e continua como segue: "O sepultamento foi feito no Cemitério da Cia. Têxtil Brasil Industrial, neste Distrito. Observações: A falecida era casada com Nicácio da Costa Matos, de cujo casal não existe bens a inventariar e sim os seguintes filhos: Maria José, José, Antônia, Ana, Nicácio, Maria da Glória, Maria Aparecida, Eneida, Carlos e Dea. Era eleitora em Mar de Espanha, Estado de Minas Gerais".

BISAVÓS:

8- Antônio Martins Esteves. N. em torno de 1856 no Estado do Rio de Janeiro (provavelmente em São José do Rio Preto ou em Sapucaia). O autor não conseguiu localizar o seu batismo, sabendo-se a sua idade e o Estado em que nasceu com base no contido no registro de seu óbito. Em São José do Rio Preto (RJ) foi encontrado o batismo, em 3-SET-1843 de um seu homônimo, filho de José Martins Esteves e de Maria Rosa de Jesus e afilhado de outro Antônio Martins Esteves. Julgamos tratar-se, o Antônio a que se refere este tópico, de um filho de Luís Martins Esteves e de Ana Maria de Jesus. Fazendeiro. C. por volta de 1879, possivelmente em Mar de Espanha (MG), c. Altina Senhorinha da Silva, com quem teve os filhos: Luís Martins Esteves (ou Luís Esteves), Ana, Custódio, Alcides, Antônio e Manoel Esteves. Os nomes dos filhos de Antônio Martins Esteves e de Altina Senhorinha da Silva foram fornecidos em 27-DEZ-1988 por Vilma da Conceição Oliveira Pereira, Escrivã de Paz e Oficial do Registro Civil de Chiador (MG), e, em data não registrada, complementadas por Nair Lopes Esteves, neta de Antônio. Os filhos Alcides, Antônio e Manoel faleceram, ainda crianças, por terem comido, inadvertidamente e durante a ausência de seus pais (que visitavam fazenda de sua propriedade), uma espécie venenosa de mandioca (mandioca-brava). Foi proprietário da Fazenda do Abrigo, em Chiador (MG), onde fal. a 15-JUN-1938. Teor de certidão de óbito de Antônio Martins Esteves, redigida em 26-DEZ-1988 de acordo com dados constantes do Livro nº 7 (Fls. 103 v, Termo 31) dos falecimentos ocorridos em Chiador (MG): "Certifico e dou fé que em data de 16/06/1938 foi feito o registro do óbito de Antônio Martins Esteves, falecido aos 15/06/1938 em domicílio na Fazenda do Abrigo, neste Município de Chiador (MG), do sexo masculino, de cor branca, natural do Estado do Rio de Janeiro, fazendeiro, com 82 anos de idade, viúvo. Filiação: não mencionada. Foi declarante: Vítor Luís da Costa. Atestou o óbito: Dr. Gladstone, residente em Sapucaia (RJ). Não foi declarada a causa da morte. O sepultamento foi feito no Cemitério da Igreja de Santo Antônio de Chiador". O inventário de Antônio Martins Esteves encontrava-se arquivado no Cartório do 1º Ofício de Mar de Espanha (MG), não tendo o autor, entretanto, encontrado tal documento quando de sua última viagem àquela cidade.

9- Altina Senhorinha da Silva. N. por volta de 1865, provavelmente em Além Paraíba (RJ), uma vez que ali nasceram seus irmãos Antônio (em 25-MAR-1849) e Custódio Fernandes da Silva (em 29-JAN-1856). Fal. a 27-FEV-1931 em Chiador (MG). O óbito de Altina Senhorinha da Silva está registrado no Livro de Óbitos nº 6 do Cartório de Registro Civil de Chiador (MG), tendo sido expedida certidão a respeito em 26-DEZ-1988, com as seguintes informações: a) o falecimento ocorreu em 27-FEV-1931, na Fazenda do Abrigo, em Chiador (MG); b) naturalidade: Estado do Rio de Janeiro; c) profissão: fazendeira; d) idade: 65 anos; filiação: Custódio Fernandes da Silva e Maria Martins da Silva; e) declarante do óbito: Custódio Lopes Esteves; f) médico que atestou o falecimento: Dr. Walter Franklin; g) sepultamento: no Cemitério da Igreja de Santo Antônio de Chiador.

10- José de Oliveira Lopes. N. em torno de 1838 no Porto, Portugal (o local do nascimento foi fornecido por sua neta Nair Lopes Esteves). Agricultor. Foi proprietário da Fazenda da Barra Mansa, em Chiador (MG). C. por volta de 1870, possivelmente em Santo Antônio do Aventureiro (MG), c. Rita Firmina Montes, com quem teve os filhos Maria Teresa, Etelvira, Plácido, Clotilde e Adelina de Oliveira Lopes, conforme informação prestada por Vilma da Conceição Oliveira Pereira, Escrivã de paz e Oficial do Registro Civil de Chiador, em 27-DEZ-1988. Fal. a 27-AGO-1923 em Chiador (MG), encontrando-se seu inventário no Cartório do 2º Ofício de Mar de Espanha (MG). O seu óbito encontra-se registrado na folha nº 38 (termo nº 63) do Livro nº 6 do Cartório de Registro Civil de Chiador (MG). Dados constantes de tal documento (emitido em 26-DEZ-1988): a) faleceu em 27-AGO-1923 em seu domicílio na Fazenda da Barra Mansa, em Chiador (MG); b) era do sexo masculino e de cor branca; c) natural de Portugal; d) profissão: lavrador; e) idade: 85 anos; estado civil: viúvo; f) filiação: não mencionada; g) declarante: Plácido de Oliveira Lopes; h) atestou o óbito: Dr. Luís de Melo Brandão; i) a causa da morte; j) sepultamento: no Cemitério da Igreja de Santo Antônio de Chiador.

11- Rita Firmina Montes. O autor, em seu livro “Encontro com os Ancestrais”, levantou a suposição de que esta Rita seria a filha de Bernardo Rodrigues Montes e Ana Inácia de Almeida, batizada em 30-JAN-1859 em Leopoldina (MG) com a presença dos padrinhos João Rodrigues de Rezende Montes e Ana Antônia de Jesus (Livro nº 1, Folha nº 42, Assentamento nº 220). Para chegar a tal conclusão, levou em conta informação prestada por Nair Lopes Esteves de que Rita, sua avó, era filha de Bernardo Montes e teria nascido em Leopoldina. Descobriu-se posteriormente, com base nos registros paroquiais de Santo Antônio do Aventureiro (MG), que o filho mais velho de José de Oliveira Lopes e de Rita Firmina Montes (Alfredo de Oliveira Lopes) foi batizado em janeiro de 1872, o que tornava difícil acreditar que Rita teria engravidado com 11 ou 12 anos de idade. Com base em trabalho divulgado na Internet por Nilza Cantoni sobre a Família Montes, foi verificado, então, que estava havendo uma confusão entre duas Ritas, sendo que a esposa de José de Oliveira Lopes era a filha de Bernardo José Gonçalves Montes e Maria Antônia de Jesus, nascida por volta de 1845 em Leopoldina e fal. em 17-SET-1896 em Chiador (MG), com inventário arquivado no Cartório do 2º Ofício de Mar de Espanha (MG).

12- José Augusto de Matos. N. a 09-DEZ-1869 em Paraíba do Sul, Estado do Rio de Janeiro. Certidão de batismo fornecida em 7-MAR-1989 pela Paróquia de São Pedro e São Paulo, de Paraíba do Sul (RJ): "Certifico que no Livro nº 02 de assentamentos de Batizados desta Paróquia, à folha 69, resulta que aos 22 de junho de 1870 o Reverendo Padre Inácio Félix de Alvarenga Sales, na Igreja de São Pedro e São Paulo, batizou solenemente a José, nascido em 9-DEZ-1869, filho de Carlos Benício de Matos e de Máxima do Amaral Matos. Foram padrinhos: Agnelo Carlos Quintela e Henriqueta de Sá Quintela, representados, por procuração, por Mariano Antônio do Amaral e sua mulher Antônia de Araújo Silva do Amaral".Foi boiadeiro. Consta ter-se ferido ao participar de luta em defesa da Revolução de 1930. C. a 19-JAN-1891 em Saudade, Município de Mar de Espanha (MG), c. Ana Amélia da Costa, com quem teve os filhos: Fausto, Cláudio e Nicácio da Costa Matos. Dados constantes da certidão de casamento de José Augusto de Matos, fornecida pelo Cartório do Registro Civil de Saudade em 26-DEZ-1988: Data do casamento: 19-JAN-1891; Livro de Casamentos: nº 01 (fls. 06); Noivos: José Augusto de Matos e Ana Amélia da Costa; Juiz de Paz: Joaquim Antônio Dias da Silva; Testemunhas: Genuíno Carlos Teixeira Duarte, Pedro Ernesto de Rezende, Samuel Matos e Virgílio da Costa Matos; Dados sobre o noivo: nascido em Paraíba do Sul (RJ), com 21 anos de idade, fº de Carlos Benício de Matos e Máxima do Amaral Matos; Dados sobre a noiva: nascida, domiciliada e residente no Distrito de Saudade, com 15 anos de idade, fª de Antônio Marcelino da Costa e de Ana Amélia Pereira, residentes e domiciliados no Distrito de Saudade; Regime adotado: comunhão de bens. Fal. a 14-MAR-1964 em Chiador, Minas Gerais. Dados constantes de certidão de óbito de José Augusto fornecida em 16-SET-1988 pelo Cartório do Registro Civil de Chiador (MG): Livro de óbitos: nº 08 (fls. 278, termo nº 11); Data do falecimento: 14-MAR-1964; Local do falecimento: residência do falecido, em Chiador (MG); Sexo: masculino; Cor: branca; Naturalidade: Estado do Rio de Janeiro; Idade: 95 anos; Estado civil: casado; Filiação: Benício de Matos e Máxima do Amaral Matos; Declarante: Cláudio da Costa Matos; Atestaram o óbito: Pedro Tavares de Carvalho e Ubaldo Biagi; Causa da morte: natural; Local do sepultamento: Cemitério da Matriz de Santo Antônio, em Chiador (MG).

13- Ana Amélia da Costa. N. a 16-MAR-1875 em Saudade, Município de Mar de Espanha, Minas Gerais. Certidão de batismo fornecida em 17-NOV-1988 pelo Vigário do Santuário de Nossa Senhora das Mercês de Mar de Espanha (MG), Pe. Wilson Rogério Campos Delgado (dados extraídos das folhas 85 do Livro nº 3 de Batizados): "Certifico que no dia seis de junho de mil oitocentos e setenta e cinco, na Matriz de Mar de Espanha, o Reverendíssimo Vigário, Cândido Clementino Rodrigues, batizou solenemente a Ana, nascida a dezesseis do mês de março de mil oitocentos e setenta e cinco, filha legítima de Antônio Marcelino da Costa e de Ana Amélia Pereira. Foram padrinhos: Manoel Carlos Pereira e Teresa Carolina da Costa". Fal. a 15-DEZ-1965 em Chiador, Minas Gerais. Dados constantes da certidão de óbito de Ana da Costa Matos (ou Ana Amélia da Costa), fornecida em 16-SET-1988 pelo Cartório do Registro Civil de Chiador (MG): Livro de Óbitos: nº 08 (fls. 300, termo nº 23); Data do falecimento: 15-DEZ-1965; Local do óbito: no domicílio da falecida, em Chiador (MG); Sexo: feminino; Cor: branca; Naturalidade: Mar de Espanha (MG); Profissão: doméstica; Idade: 90 anos; Estado civil: viúva; Filiação: Antônio Marcelino da Costa e Francisca Augusta da Costa; Atestaram o óbito: Pedro Tavares de Carvalho e Carlos de Oliveira Cardoso; Causa da morte: natural; Local do sepultamento: Cemitério da Matriz de Santo Antônio, em Chiador (MG).

14- José Lourenço de Matos. N. a 28-FEV-1852 em Sumidouro, Estado do Rio de Janeiro. Certidão de batismo de 2-OUT-1989, fornecida pela Paróquia de Nossa Senhora da Conceição de Paquequer, de Sumidouro (RJ), com dados extraídos do Livro de Batismos nº 02 (folhas 158 - verso): "Certifico que no dia vinte e seis do mês de junho do ano de mil oitocentos e cinqüenta e dois, na Matriz de Sumidouro, Estado do Rio de Janeiro, o Revmo. Vigário Custódio Gomes Carneiro batizou solenemente a José Lourenço de Matos, nascido a vinte e oito do mês de fevereiro de mil oitocentos e cinqüenta e dois, filho legítimo de Lourenço Antônio de Matos e de Constância Maria de Jesus. Neto paterno de Antônio Lourenço e Jerônima Maria. Neto materno de Antônio José Pereira Tatagiba e de Joaquina Rosa do Espírito Santo. Poram padrinhos: José Manoel e Margarida". C. em primeiras núpcias, aos 14-FEV-1885, em Sumidouro, RJ, c. Albina de Abreu Araújo, tendo como padrinho o Dr. Joaquim Maurício de Abreu. Ela era filha de João de Sousa Araújo e de Ana Joaquina de Abreu e neta paterna de Fulgêncio Gomes de Araújo e de Albina Maria de Sousa, também avós de Joaquim Maurício de Abreu, que foi Governador do Estado do Rio de Janeiro. Era, também, irmã de Antônio e Augusto de Abreu Araújo e de Fulgêncio Gomes de Araújo, citados no livro "Origem da Família Brouck no Brasil", de Joaquim Amarante Cosendey, por seu casamento com membros da Família Brouck. Certidão referente ao matrimônio de José Lourenço de Matos c. Albina de Abreu Araújo, fornecida pela Paróquia de Nossa Senhora da Conceição de Paquequer, de Sumidouro (RJ), em 19-OUT-1989: "Certifico que no Livro 02 de assentamentos de matrimônios desta paróquia, às fls. 54 verso e sob o nº 18, consta que aos quatorze dias do mês de fevereiro do ano de 1885 receberam em legítimo matrimônio José Lourenço de Matos e Albina de Abreu Araújo. Ele, filho legítimo de Lourenço Antônio de Matos e Constância Maria de Jesus. Ela, filha legítima de João de Sousa Araújo e de Ana de Abreu Araújo. Vigário celebrante: Alexandre Pires de Carvalho. Padrinhos: Luís Pedro Fernandes e Dr. Joaquim Maurício de Abreu". Em segundas núpcias, José Lourenço casou, a 07-FEV-1891, no Distrito de Saudade, Município de Mar de Espanha (MG), c. Maria Amália Travassos. Teor de certidão de casamento fornecida em 26-DEZ-1988 pelo Cartório do Registro Civil do Distrito de Saudade, Município de Mar de Espanha (MG): "Certifico que às folhas 07 e 08 do Livro nº 01 de registro de casamentos foi feito hoje o assento do matrimônio de José Lourenço de Matos e Maria Amália Travassos, contraído perante o Juiz de Paz Edmundo Vespasiano Nogueira Brandão e as testemunhas Joaquim Cláudio Nogueira e João Luís de Andrade. Ele, filho de Lourenço Antônio de Matos, nascido e domiciliado na Vila do Sumidouro, e de Constância Maria de Matos, já falecida. Ela, nascida, domiciliada e residente no Distrito de Saudade, Minas Gerais, filha de Antônio Jacinto Travassos, domiciliado e residente no Distrito de Saudade, e de Ana Margarida Nogueira Travassos, domiciliada e residente em Saudade (MG). Observações: Registro feito aos 7.2.1891. O regime adotado é o de "comunhão de bens". O contraente contava 32 anos de idade e a nubente 18 anos de idade". Filhos: Carmen de Araújo Matos (do 1º casamento, que foi esposa de José Pacheco, o "Pachequinho", fundador e um dos donos da Drogaria Pacheco, na Rua dos Andradas, esquina com Buenos Aires, no Rio de Janeiro, RJ), Bráulio, Acrísio e Armando Lourenço de Matos, Maria Nicolina de Matos, Carlos Lourenço de Matos, Maria Estela de Matos, Armênio Lourenço de Matos, Zulmira, Ana e Isolina de Matos e Amilton Lourenço de Matos (do 2º casamento). Fal. a 24-DEZ-1927, em Saudade, Município de Mar de Espanha, Minas Gerais. Certidão de óbito de 15-DEZ-1988, extraída de dados constantes do Livro de Registro de Óbitos nº 04 (folhas 18; termo nº 19), do Distrito de Saudade (MG): "Certifico que do mencionado livro de registro de óbitos deste Cartório, termo e folhas citados, consta o de José Lourenço de Matos, falecido no dia vinte e quatro de dezembro de mil novecentos e vinte e sete, às 19 horas, em domicílio neste Distrito, do sexo masculino, moreno, com a idade de setenta e cinco anos, profissão: proprietário, casado com Maria Amália Travassos de Matos, natural do Estado do Rio de Janeiro, filho de Lourenço Antônio de Matos e de Constância Maria de Jesus (já falecidos). Residência: neste Distrito de Saudade. Causa-mortis: natural. Médico atestante: nada consta no termo. Foi declarante: Bráulio de Matos. Local do sepultamento: Cemitério Público deste Distrito de Saudade. Bens: não consta no termo. Deixou nove filhos maiores (Bráulio, Acrísio, Armando, Nicolina, Carlos, Maria, Armênio, Zulmira e Ana) e dois menores (Isolina e Amilton). Registro feito no dia 26.12.1927".

15- Maria Amália Travassos (ou Maria Amália Nogueira de Matos). N. a 23-JAN-1873 em Saudade, Município de Mar de Espanha (MG). Certidão de batismo de Maria Amália, fornecida em 27-DEZ-1988 pelo Santuário Nossa Senhora das Mercês, de Mar de Espanha (MG), com base nos dados contidos no Livro nº 03 (folhas 59 verso) de Batizados: "Certifico que no dia seis do mês de maio do ano de mil oitocentos e setenta e três, na Matriz de Mar de Espanha (Nossa Senhora das Mercês), o Revmo. Pe. Cândido Clementino Rodrigues batizou solenemente a Maria, nascida a vinte e três do mês de janeiro de mil oitocentos e setenta e três, filha legítima de Antônio Jacinto Travassos e de Ana Margarida Nogueira Travassos. Foram padrinhos: Joaquim Antônio dos Santos e D. Francisca Filomena Nogueira Santos". Fal. a 26-OUT-1938, em Saudade, Município de Mar de Espanha, MG. Certidão de óbito extraída do Livro nº 04 de Registro de Óbitos (folhas 120 e verso; termo nº 16): "Certifico que do mencionado livro de registro de óbitos deste Cartório, termo e folhas citados, consta o de Maria Amália de Matos, falecido no dia vinte e seis de outubro de mil novecentos e trinta e oito, às 4 horas, em domicílio neste Distrito, do sexo feminino, cor branca, com a idade de sessenta e seis anos, profissão: doméstica, estado civil: viúva de José Lourenço de Matos, natural e residente neste Distrito de Saudade; causa-mortis: natural. Médico atestante: nada consta no termo. Foi declarante: Acrísio Lourenço de Matos. Local do sepultamento: Cemitério Público deste Distrito de Saudade. Bens: deixou a inventariar. Observações: Deixou onze filhos, todos maiores. Registro feito no dia 26 de outubro de 1938. Foram testemunhas: José Augusto de Castro e Bráulio Lourenço de Matos".

TRISAVÓS:

16- Luís Martins Esteves (provavelmente). N. por volta de 1816 na região de Nova Friburgo (RJ) ou em Paraíba do Sul (RJ). Seu casamento c. Ana Maria de Jesus deve ter ocorrido em Paraíba do Sul (RJ) por volta de 1845. O autor não encontrou seu inventário ou outro documento que pudesse indicar os nomes de seus filhos. Os Almanaques Laemmert de 1861 e 1863 citam um fazendeiro de São José do Rio Preto (RJ), com o nome de Luís Martins Esteves, que pode ser o pai de Antônio Martins Esteves.

17- Ana Maria de Jesus (provavelmente). N. em torno de 1820 em Paraíba do Sul (RJ).

18- Custódio Fernandes da Silva. N. em torno de 1830 no Arraial do Cágado, atual Mar de Espanha (MG), onde faleceu. C. no Oratório da Fazenda de Louriçal, em Mar de Espanha (MG), em 11-NOV-1847, c. Marcolina Carolina de Jesus, com quem teve os filhos: Lina, Antônio e, Custódio Fernandes da Silva e Altina Senhorinha da Silva.

19- Marcolina Carolina de Jesus. N. e fal. em Mar de Espanha (MG).

20- ..... Lopes. C. sua esposa Teresa teve, pelo menos, os três filhos a seguir citados: João, Antônio e José de Oliveira Lopes.

21- Teresa Lopes (nome de casada).

22- Bernardo José Gonçalves Montes. N. em torno de 1783, em Prados (MG), onde deve ter ocorrido seu casamento com Maria Antônia de Jesus, com quem teve os filhos: Manoel José de Rezende Montes, Bernardo Rodrigues de Rezende Montes, Francisco Antônio Rodrigues Montes, João Rodrigues de Rezende Montes, Maria Rodrigues Montes, Ana Antônia de Jesus, Joaquina Cândida de Jesus, Claudina Celestina de Jesus, Augusta Leopoldina Rezende Montes, José de Rezende Montes, Maria Umbelina da Anunciação, Inácia Preciliana de Rezende Montes, Zeferino José de Rezende Montes, Querino de Rezende Montes e Rita Firmina Montes. Entre 1824 e 1850, trocou parte de suas terras, recebidas como dote de casamento de seu sogro, e também compou terras de Feliciano Rodrigues Moreira, também um dos pioneiros da região de Leopoldina. Residiu na Fazenda do Sossego e seus filhos ocuparam propriedades localizadas na margem direita do Córrego de São Lourenço. Fal. por volta de 1861, em Leopoldina (MG).

23- Maria Antônia de Jesus. N. em torno de 1803, provavelmente em Prados (MG).

24- Carlos Benício de Matos. N. entre 1832 e 1842 em Mar de Espanha (MG). Seu nome está incluído no rol de eleitores de Paraíba do Sul (RJ) publicado no Almanaque Laemmert de 1870. C. em torno de 1860 c. Máxima do Amaral, provavelmente em Paraíba do Sul (RJ), onde faleceu. Com a esposa teve os seguintes filhos: Ana, José Augusto, Antônia, Honorina e Martinho de Matos.

25- Máxima do Amaral. N. em 14-SET-1842 em Paraíba do Sul, Estado do Rio de Janeiro. Certidão de batismo fornecido em 9-OUT-1993 pela Paróquia de São Pedro e São Paulo, de Paraíba do Sul (RJ): "Certifico que no Livro 03 de Assentamentos de Batizados desta Paróquia, às fls. 71-v, resulta que aos 15 de outubro de 1842 o Reverendo José Cardoso de Mesquita, na Igreja de São Pedro e São Paulo, batizou solenemente a Máxima, nascida em Paraíba do Sul (RJ) aos 14 se setembro de 1842, filha de Cláudio Antônio do Amaral e de Bárbara Maria de Jesus. Foram padrinhos: José Antônio Barroso Carvalho e Maria Valeriana Castelo Branco". Citada na pág. 171 do livro "Dona Joaquina de Pompéu", de Coriolano Pinto Ribeiro e Jacinto Guimarães, "Entrelaçamento Genealógico das Famílias Teixeira, Figueiredo e Cortes", de José Cortes Sigaud e Agostinho Teixeira Cortes, e no inédito "Entrelaçamento Genealógico das Famílias Castro, Costa, Matos e Cortes", de Eugênio Pacheco de Castro. Fal. em Três Rios (RJ), na residência de um de seus netos (Dr. Pedro Paulo Rodrigues Caldas).

26- Antônio Marcelino da Costa. Bat. a 10-MAI-1851 em Mar de Espanha (MG), onde nasceu. Certidão de batismo emitida em 12-FEV-1990 pela Paróquia de São José, em Além Paraíba (MG), extraída com base no contido no Livro nº 1 de Batizados (fls. 148), ali guardado, revela que Antônio, filho de Antônio José da Costa Olandim e de Francisca Bernardina de Castro, foi batizado, em 10-MAI-1851, pelo Pe. José Antônio da Siqueira, sendo padrinhos Marcelino José da Costa e Maria Querubina de Castro. Apesar de o referido livro encontrar-se em arquivo paroquial de Além Paraíba (MG), ele diz respeito a batizados de crianças residentes em Mar de Espanha (MG), onde nasceu Antônio Marcelino. Dedicou-se à agricultura. C. por volta de 1872, também em Mar de Espanha, c. Ana Amélia Pereira. Pais de: Ana Amélia, Francisco, Antônia, Lucinda, Carlos, Teresa e Francelina da Costa. Fal. a 26-MAR-1901 no Distrito de Saudade, Município de Mar de Espanha. Conforme certidão de óbito emitida em 9-JAN-1989 pelo Cartório de Registro Civil de Saudade (MG), com base no contido no Livro de Registro de Óbitos nº 02 (fls. 58, termo nº 13), Antônio Marcelino da Costa, lavrador, faleceu em 26-MAR-1901, às 10 horas, em sua residência no referido Distrito, com a idade de 50 anos. Outras informações constantes do referido documento: a) casado c. Ana Amélia Pereira; b) natural do Distrito de Saudade (MG); c) filho de Antônio José da Costa Olandim e de Francisca Bernardina de Castro; d) a causa da morte; e) médico atestante: Dr. José Caetano de Menezes; f) declarante: Tenente Francisco Augusto da Costa Olandim; g) local do sepultamento: Cemitério Público do Distrito de Saudade; h) deixou 2 filhos maiores (Ana e Francisco da Costa) e 5 menores (Antônia, Lucinda, Carlos, Teresa e Francelina da Costa).

27- Ana Amélia Pereira. Bat. em 13-SET-1858 em Mar de Espanha, Minas Gerais, conforme assentamento constante de livro de batizados arquivado no Santuário Nossa Senhora das Mercês, em Mar de Espanha (MG). Fal. em Saudade, Mar de Espanha (MG).

28- Lourenço Antônio de Matos. N. em torno de 1810 em Nossa Senhora de Paquequer, atual Sumidouro (RJ). Aparece, nos Almanaques Laemmert editados entre 1850 e 1863, com as seguintes atividades: negociante em Sumidouro (1850, 1855, 1856, 1857, 1861 e 1863), negociante em Nova Friburgo (1861 e 1863) e fazendeiro em Sumidouro (1861, 1863 e 1877). C. a 26-JUL-1849, em Sumidouro (RJ), c. Constância Maria de Jesus. Pais de: Maria, José, Joaquina, Ana, Antônio, Manoel e Cândida Lourenço de Matos. Fal. a 27-OUT-1887, em Sumidouro, RJ. Segundo o Secretário da Paróquia de Nossa Senhora da Conceição, de Sumidouro (RJ), Antônio Luís de Matos Serafim, em carta dirigida ao autor em 31-OUT-1989, o casamento de Lourenço Antônio de Matos c. Constância Maria de Jesus ocorreu em 26-JUL-1849, conforme registrado no Livro nº 01 de Casamentos da localidade. No mesmo expediente, há a seguinte notícia sobre o óbito: sepultamento em Jacaré (sítio) em 27.10.1897, branco e viúvo, idade de 87 anos. Em outra correspondência de Antônio Luís, de 2-OUT-1989, são relacionados os nascimentos dos filhos de Lourenço e Constância encontrados nos livros da Paróquia.

29- Constância Maria de Jesus. N. por volta de 1823 em Sumidouro (RJ), onde fal. a 17-DEZ-1884. Segundo carta oriunda da Paróquia de Nossa Senhora da Conceição, de Sumidouro (RJ), Constância foi sepultada no cemitério local em 17-DEZ-1884, com 61 anos de idade, depois de ter recebido todos os sacramentos, conforme contido no Livro de Óbitos nº 01 (pág. 119; nº de ordem: 121).

30- Antônio Jacinto Travassos. N. em torno de 1840 na Ilha de São Miguel, Açores, Portugal. Carpinteiro. Segundo comentário de sua descendente Maria da Glória da Costa Matos, era natural da Ilha da Madeira, Portugal, tendo trabalhado na construção do altar do Santuário de Nossa Senhora das Mercês, concluído em 1886. Um seu irmão também teria vindo para o Brasil, instalando-se no Rio Grande do Sul. C. por volta de 1865 c. Ana Margarida Nogueira, com quem teve os filhos: Ana, Ambrosina e Antônio Nogueira Travassos, Maria Amélia Travassos, José Jacinto Travassos, Cláudio Nogueira Travassos, Adalgisa e Maria Amália Travassos. Fal. a 17-FEV-1914, em Saudade, Município de Mar de Espanha, MG. Teor de certidão de óbito de Antônio Jacinto Travassos, de 9-JAN-1989, preparada com base em dados constantes do Livro nº 03 (folhas 72; termo 43) de Registro de Imóveis do Cartório do Registro Civil de Saudade (MG): "Certifico que do mencionado livro de registro de óbitos deste Cartório, termo e folhas citados, consta o de Antônio Jacinto Travassos, falecido no dia sete de fevereiro de mil novecentos e quatorze, às 16 horas, na Fazenda Santa Maria, neste Distrito, do sexo masculino, cor branca, com a idade de 74 anos, profissão: carpinteiro, casado com Dona Ana Margarida Nogueira Travassos, natural de Portugal, residente neste Distrito de Saudade". Após o registro da causa da morte, a certidão continua como segue: "Médico atestante: sem assistência médica. Foi declarante: José Jacinto Travassos. Local do sepultamento: cemitério público deste Distrito. Bens: nada consta no termo. Observações: Registro feito aos 7 de fevereiro de 1914. De seu matrimônio deixa oito filhos, todos maiores. Foram testemunhas: Sebastião Saar e Luís Saar".

31- Ana Margarida Nogueira. N. em 1848, aproximadamente, no Distrito de Saudade, Município de Mar de Espanha (MG). Fal. no Sítio Paraíso, em Saudade, na primeira hora do dia 3-OUT-1922. Teor de Certidão de Óbito de Ana Nogueira fornecida pelo Cartório do Registro Civil de Saudade (MG) em 9-JAN-1989, elaborada com base nos dados constantes do Livro nº 3 (folhas 159; termo 15) de Registro de Óbitos: "Certifico que do mencionado livro de registro de óbitos deste Cartório, termo e folhas citados, consta o de Ana Nogueira Travassos, falecida no dia trinta e um de outubro de mil novecentos e vinte e dois, à uma hora, no Sítio "Paraíso", neste Distrito, do sexo feminino, cor branca, com a idade de 74 anos, viúva de Antônio Jacinto Travassos, natural deste Distrito de Saudade (MG), filha de Joaquim Cláudio Nogueira e de Francisca Nogueira, residente no Distrito de Saudade. Causa-mortis: natural. Foi declarante: Marcos José Soares. Local do sepultamento: cemitério público deste Distrito de Saudade. Bens: nada consta no termo. Observações: Registro feito no dia 30 de outubro de 1922. Deixou os seguintes filhos, todos maiores: Maria Amália, Ana, Ambrosina, Antônio, Maria Amélia, José, Cláudio e Adalgisa Travassos Barbosa".

TETRAVÓS:

34- Florentino Martins Ramos. Do seu casamento c. Maria Joaquina de Andrade originaram-se os seguintes filhos: Florentino, Luís e Joaquim Martins Ramos, Ana Maria de Jesus e Severino Martins Ramos. Fal. em 6-NOV-1848 em Paraíba do Sul (RJ).

35- Maria Joaquina de Andrade.

36- Antônio Fernandes da Silva. Casou com Senhorinha Maria de São José. Pais, pelo menos, de: Maria Rosa da Silva, Teresa Maria Rosa da Silva e Custódio Fernandes da Silva.

37- Senhorinha Maria de São José.

38- José Caetano Machado. Filhos: Marcolina Carolina de Jesus, Luís Caetano Machado, Maria Joana Rodrigues, Mariana Jacinta de Jesus e Lino Caetano Machado.

39- Teodora Maria de Jesus. Fal. em Mar de Espanha (MG) em 3-MAR-1871.

44- José Gonçalves Montes. N. em Portugal. C. em Prados (MG) c. Rosa Felícia de Jesus. Pais de: Antônio Rodrigues Dantas, Maria Rosa Montes, Rosa Maria Montes, Severino José Montes e Bernardo José Gonçalves Montes.

45- Rosa Felícia de Jesus. N. em Prados (MG), onde faleceu.

46- Antônio Francisco Teixeira Coelho. N. e fal. em Prados (MG). Segundo o Mapa de População de Prados do Termo de São José Del Rei de 1831, guardado no Arquivo Público Mineiro (PP 1/10, cx. 41, doc. 10), era chefe de fogo (casa habitada) naquela localidade. No mesmo documento, constava como agricultor, de cor branca, com 47 anos de idade, residindo com a esposa Claudina Celestina da Natividade (então com 27 anos de idade), os filhos Antônio, Hipólita, Maria, Francisco e Maria, a dependente Maria Amália da Silveira e 142 escravos. Teve, quando solteiro, uma filha natural (Maria Antônia), filha de Maria Umbelina de Santa Brígida, que dele recebeu, como dote, sesmaria em São Sebastião do Feijão Cru (atual Leopoldina), Minas Gerais, que talvez seja a mesma que Antônio Francisco recebeu em 28-MAR-1818, situada no Sertão da Paraíba e Mar de Espanha (MG), referida no "Catálogo de Sesmarias" publicado na Revista do Arquivo Público Mineiro (Ano XXXVII) e citada por Celso Falabella de Figueiredo Castro em seu "Os Sertões de Leste - Achegas para a História da Zona da Mata".

47.  Maria Umbelina de Santa Brígida.

48- José Antônio de Matos. Batizado em 21-SET-1802 em Barbacena (MG). No Mapa de População de Mar de Espanha (MG) de 1831 possuía 29 anos de idade. Fazendeiro, era proprietário de meia sesmaria (Fazenda Mutuca), confrontando suas terras com as de Domiciano Cláudio Nogueira. Em 1856, possuía casa na Rua da Estrada, em Mar de Espanha (MG). Vereador, apresentou à Câmara projeto de seu sogro (Agostinho José Frederico de Castro) de construção da Ponte do Maurício, sobre o Rio Cágado, sugerindo, ainda, em 30-AGO-1859, um convite ao Presidente da Província para que, no seu regresso da Corte, visitasse Mar de Espanha (MG). C. em 1829, aproximadamente, em Mar de Espanha (MG), c. Maria Inácia Dorcelina de Castro. Pais de: Maria Querubina de Castro, José Justiniano, Carlos Benício, Modesto Henriques e Augusto Eugênio de Matos, Sebastião Pacheco de Matos, Francisco Urbano, Maria Marcelino, Joana Emília, Josefina, Lucinda e Francisca de Matos. Provavelmente, fal. em Mar de Espanha (MG) antes de 1861. Os dados sobre José Antônio de Matos e esposa e os nomes de seus filhos foram extraídos do trabalho inédito "Entrelaçamento Genealógico das Famílias Castro, Costa, Matos e Cortes", preparado por Eugênio Pacheco de Castro, do Mapa de População de Mar de Espanha de 1831, guardado no Arquivo Público Mineiro, do livro "Os Sertões de Leste - Achegas para a História da Zona da Mata", de Celso Falabella de Figueiredo Castro, e dos Almanaques Laemmert de 1861 e 1863.

49- Maria Inácia Dorcelina de Castro. N. em Minas Gerais por volta de 1811. O Mapa de População de Mercês do Cágado, guardado no Arquivo Público Mineiro, indica que Maria Inácia não residia com os pais em 1831, e sim com o esposo José Antônio de Matos, possuindo 20 anos de idade na época do recenseamento e uma filha (Maria Querubina) ainda no primeiro ano de vida. Aparece, nos Almanaques Laemmert de 1861 e 1863, como fazendeira em Mar de Espanha (MG).

50- Cláudio Antônio do Amaral. N. em torno de 1785 em Sebolas, atual Distrito de Inconfidência, Município de Paraíba do Sul (RJ), tendo sido bat. na Fazenda do Secretário. Fazendeiro, dedicava-se à plantação de café, conforme registrado nos Almanaques Laemmert de 1846 (consta deste volume, também, a sua atividade de plantador de mandioca), 1849, 1850, 1851, 1853, 1855, 1856, 1857, 1858, 1861, 1863, 1864 e 1865. Era Cavaleiro da Ordem de Cristo e Oficial da Imperial Ordem da Rosa (como consignado nos Almanaques Laemmert de 1853, 1855 e 1856). C. em primeiras núpcias com Silvana da Costa (fª de Sebastião José da Costa e de Rosa Maria da Encarnação), em segundas núpcias c. Maria do Amaral (nome de casada) e em terceiras núpcias, em torno de 1840, com Bárbara Maria de Jesus. Filhos: Albina Joaquina Rosa e mais oito filhos que faleceram antes de 1868 (do 1º casamento) e Francisca, Carolina, Máxima, Mariano Antônio, Messias Wellis, Marcílio Virgolino, Marciano Antônio, Marcelino Antônio e Mariana do Amaral (do 3º casamento). Não teve filhos com a segunda esposa, que morreu com testamento em Paraíba do Sul, Estado do Rio de Janeiro (Cláudio fal. em Paraíba do Sul (RJ) em 19-AGO-1868, com testamento. As informações sobre o nascimento, batizado, filiação, casamentos e filhos de Cláudio Antônio do Amaral constam de seu inventário, guardado no Arquivo Judiciário do Rio de Janeiro (RJ). Certidão de óbito de 9-OUT-1993, emitida pela Paróquia de São Pedro e São Paulo, de Paraíba do Sul (RJ): "Certifico que do arquivo desta Freguesia, no Livro de Óbitos relativo ao período de 1860 a 1878, fls. 56, encontra-se o assento do teor seguinte: Aos vinte e um dias do mês de agosto de mil oitocentos e sessenta e oito, no Cemitério desta Freguesia de São Pedro e São Paulo, foi sepultado, depois de encomendado, Cláudio Antônio do Amaral, casado, com a idade de oitenta e três anos. E para constar mandei fazer este termo que assino. O Vigário Félix de Alvarenga Sales".

51- Bárbara Maria de Jesus. N. entre 1818 e 1826 em Funil, atual Funilândia, Minas Gerais. Fal. em Paraíba do Sul (RJ) em 21-OUT-1870. Dados extraídos do inventário de Bárbara Maria de Jesus, guardado no Arquivo Judiciário do Rio de Janeiro, e do livro "Dona Joaquina do Pompéu", de Coriolano Pinto Ribeiro e Jacinto Guimarães. Certidão de óbito datada de 9-OUT-1993, fornecida pela Paróquia de São Pedro e São Paulo, de Paraíba do Sul (RJ): "Certifico que do arquivo desta Freguesia, no Livro de Óbitos relativo ao período de 1860 a 1878 (fls. 74 verso), encontra-se o assento do teor seguinte: Aos vinte e dois dias do mês de outubro de mil oitocentos e setenta, no Cemitério dos herdeiros do finado Cláudio Antônio do Amaral, sepultou-se, depois de encomendada e com licença minha, Bárbara Maria de Jesus, brasileira, de quarenta anos de idade, viúva de Cláudio Antônio do Amaral. E para constar faço este termo. O Vigário Félix de Alvarenga Sales". Certamente, a idade foi registrada de forma incorreta no documento, tendo em vista as informações sobre Bárbara e os filhos constantes dos inventários dos pais.

52- Antônio José da Costa Olandim. N. por volta de 1815 em Mar de Espanha (MG), onde faleceu em 20-JUL-1889. Fazendeiro. Nos arquivos paroquiais de Além Paraíba (MG) e Mar de Espanha (MG), localizamos os seguintes filhos de Antônio José e Francisca Bernardina de Castro: Antônio Marcelino da Costa, Ana e Joana da Costa, Francisco da Costa Olandim, Senhorinha da Costa e José da Costa Olandim. Em 1856, era proprietário de uma casa na Rua da Estrada, em Mar de Espanha (MG), conforme registrado na pág. 117 do livro "Os Sertões de Leste - Achegas para a História da Zona da Mata", de Celso Falabella de Figueiredo Castro. Atividades de Antônio José da Costa Olandim em Mar de Espanha registradas nos Almanaques Laemmert de 1861 e 1863: fazendeiro (1861 e 1863) e Irmão Mesário da Irmandade de Nossa Senhora das Mercês (1863). Na pág. 569 da Revista do Arquivo Público Mineiro relativa ao Ano IV (1899) é informado que a fazenda de Antônio José ficou pertencendo ao Distrito das Mercês do Cágado (atual Mar de Espanha) quando do desmembramento de São João Nepomuceno (MG) da Vila do Pomba (MG). No Fundo "Registro Paroquial" do Arquivo Público Mineiro, referente a registros de terras das cidades, vilas e distritos da Província de Minas Gerais feitos no período de 1854 a 1875, encontra-se a seguinte informação, de 10-MAR-1855, sobre propriedade de Antônio José da Costa Olandim existente na Freguesia de Nossa Senhora das Mercês da Vila de mar de Espanha: "Possui cinco partes de meia sesmaria de terras de culturas partilhadas por onze herdeiros, sendo uma parte que lhe coube por herança de sua finada mãe, Maria Luísa do Carmo, uma parte por compra a Pedro Marçal da Costa, outra por compra a João Evangelista da Costa, outra parte por compra a Aureliano Calisto da Costa, outra parte por compra feita a Manoel Carlos Pereira; esta sesmaria pertenceu a seu pai, o Alferes Antônio José da Costa, cuja sesmaria confrontava com a pertencente a Gregório José da Rocha Mendonça, com terras de Júlio Aureliano de Castro e com propriedades dos herdeiros do Alferes Domiciano Cláudio Nogueira, com terras do major Agostinho José Frederico de Castro e Serafim Caetano de Meneses".

53- Francisca Bernardina de Castro. N. em torno de 1820. Fal. entre 1870 e 1900 em Mar de Espanha (MG).

54- Manoel Carlos Pereira. Fazendeiro. Providenciou, em 1856, o registro paroquial de suas terras. No mesmo ano, Manoel possuía uma casa na Rua da Olaria, em Mar de Espanha, Minas Gerais. Cfe. consta do livro "Os Sertões de Leste - Achegas para a História da Zona da Mata", de Celso Falabella de Figueiredo Castro. Em 1864 era Juiz de Paz de Mar de Espanha (MG), fazendo parte, em 1877, da primeira Diretoria da Irmandade de Nossa Senhora do Rosário da localidade. Atividades de Manoel Carlos em Mar de Espanha registradas nos Almanaques Laemmert de 1861 e 1863: Alferes da Guarda Nacional (1861), Procurador da Irmandade de Nossa Senhora das Mercês (1861), fazendeiro (1861) e proprietário na cidade (1861 e 1863). Do casamento c. Teresa Carolina de Castro originaram-se, pelo menos, os seguintes filhos: Ana Amélia, Teresa, Manoel e Lucinda Teresa Pereira.

55- Teresa Carolina da Costa. N. por volta de 1821.

56- Antônio Lourenço de Matos.

57- Jerônima Maria (ou Jerônima Maria de Matos).

58- Antônio José Pereira Tatagiba. N. em Sumidouro (RJ). Segundo os Almanaques Laemmert de 1849, 1850, 1851 e 1852, era, naquela época, membro da Câmara de Vereadores de Nova Friburgo (RJ) e fazendeiro e Juiz de Paz em Nossa Senhora da Conceição de Paquequer, atual Sumidouro (RJ). Do casamento c. Joaquina Rosa do Espírito Santo, teve, entre outros filhos, Constância Maria de Jesus, Antônio José Pereira e João José Pereira.

59- Joaquina Rosa do Espírito Santo.

60- José Jacinto Travassos.

61- Maria Amália Travassos.

62- Joaquim Cláudio Nogueira. Citado no trabalho inédito de Eugênio Pacheco de Castro intitulado "Entrelaçamento Genealógico das Famílias Castro, Costa, Matos e Cortes". Suas atividades em Mar de Espanha registradas nos Almanaques Laemmert de 1861 e 1863: Capitão da Guarda Nacional (1861), fazendeiro (1861 e 1863) e eleitor (1863). Filhos c. Francisca Rodrigues do Vale levantados pelo autor: Ana Margarida Nogueira, Francisca Filomena Nogueira, Domiciano Nogueira e Joaquim Nogueira. Fal. em Saudade, Município de Mar de Espanha (MG), entre 1880 e 1890.

63- Francisca Rodrigues do Vale (ou Francisca da Costa). N. no Estado de Minas Gerais por volta de 1815. Fal. em Saudade, Município de Mar de Espanha (MG), em torno de 1885.

PENTAVÓS:

78- José Gonçalves Braga.

79- Maria Braga.

88- Pedro Gonçalves Poça. N. em 20-OUT-1675 em Portugal. C. em Portugal, em 16-MAR-1706 c. Maria Luísa do Monte, com quem teve os filhos: José, João e Antônio Gonçalves Montes.

89- Maria Luísa do Monte.

90- Capitão Bernardo Rodrigues Dantas. N. em Sá (orago: Santa Maria), Concelho de Ponte de Lima, Distrito de Viana do Castelo, Portugal, em 17-AGO-1694. C. a 09-ABR-1736 em S. José del-Rei, hoje Tiradentes (MG), c. Catarina de Assunção Xavier, com quem teve os filhos: Padre Manoel Rodrigues Dantas, Maria do Sacramento Rodrigues, Ana de Assunção Xavier, Rosa Felícia de Jesus, Paula Maria de Assunção, Helena Maria Xavier, Bernardo, Domingos, João Rodrigues Dantas, Padre Antônio Rodrigues Dantas e José Rodrigues Dantas e Maria Emerenciana Sant`Ana. Fal. em 1-MAR-1773 em Prados (MG).

91- Catarina de Assunção Xavier. Tia de Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes. N. em 25-DEZ-1719 em Tiradentes (MG). Fal. em 19-DEZ-1802 em Prados (MG).

92- Antônio José Dias Coelho. N. em Portugal. Fal. em Ouro Preto (MG) em 17-JAN-1828.

93- Maria Inácia Policena Silveira Bueno (ou Maria Bueno da Silveira). N. em S. João del Rei (MG) por volta de 1761. Faleceu na mesma cidade em 1797.

96. José Antônio de Matos.

97. Maria Rosa.

98- Major Agostinho José Frederico de Castro. N. no Estado de São Paulo em torno de 1785, uma vez que o Mapa da População de Nossa Senhora das Mercês do Cágado de 1831, guardado no Arquivo Público Mineiro, mostra que ele possuía, então, 46 anos de idade. A seu propósito, o autor toma a liberdade de transcrever trecho do livro "Os Sertões de Leste- Achegas para a História da Zona da Mata", de Celso Falabella de Figueiredo Castro, também publicado na Revista do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais (Volume XX): "O Major Agostinho José Frederico de Castro, paulista de origem holandesa, da leva de sesmeiros que se baldearam, na segunda década do século passado, para os sertões incultos das "áreas proibidas dos Sertões de Leste", era casado com D. Joana Batista Carolina do Vale. Instalou-se para as bandas do Ribeirão das Cabeceiras, nas sesmarias que concederam a ele e à esposa, lá fundando três importantes fazendas de café: Mutuca, Gruta e Barra do Limoeiro. Em 1842, logo após o Pomba ter perdido sua jurisdição sobre parte da região sul, o Major Agostinho já desempenhava a função de Subdelegado do Arraial do Cágado. Em 1854, quando o arraial já se engalanava com o título de vila de Mar de Espanha, incumbiu-se da construção do edifício da Câmara (atual sede de um clube social), também conhecido por "Fórum Velho". Homem extremamente liberal, comprometeu-se, juntamente com Manoel José Pires, a construir, às expensas de ambos, a Ponte do "Maurício", sobre o Rio Cágado, orçada na época em 1:600$000, cujo projeto foi apresentado à Câmara pelo seu genro, José Antônio de Matos. Foi vereador nos períodos 1857/1860 e 1860/1863, falecendo com avançada idade, em abril de 1863. Gozava de grande prestígio, tendo em 1856, juntamente com Alexina Fontoura Vidal, sido padrinho de Amélia, filha de Francisco Justiniano Carneiro, vereador na legislatura 1857/60. Deixou respeitável descendência: Bárbara Raquel, casada com Francisco de Paula Oliveira; Francisca Carlota, casada inicialmente c. Basílio Rodrigues da Costa, dono da Fazenda do Murici, consorciando-se, em segundas núpcias, com Serafim Caetano de Menezes; Antônio Augusto, que, mais tarde, transferiu-se para o Município de São João Nepomuceno, onde comprou a Fazenda Barra Danta; Agostinho Marçal, casado com Constância Domiciana Azeredo; Ana Florentina, esposa de Domingos Eugênio Pereira - outra extraordinária figura de Mar de Espanha; Carolina Amélia, casada com Francisco Alves Ribeiro; Silvestre Pacheco, casado com Ana Cândida de Figueiredo Cortes, foi o sétimo filho; Carlota Augustiniana, consorciada, em primeiro matrimônio, com Basílio Rodrigues da Costa; Boadina, casada com Antônio Maurício Rodrigues Júnior; Balbina Amélia, casada com o Comendador Francisco Cesário de Figueiredo Cortes, pai do Dr. Agostinho Cortes, ilustre homem público, e, finalmente, Maria Inácia Dorcelina, casada com José Antônio de Matos. O Mapa da População de Mar de Espanha de 1831 revela que em sua residência havia, no momento do censo, um mestre de educação (José Maria) e 31 escravos, além do casal e filhos. Em 1855, o Major Agostinho já havia distribuído grande parte do que possuía aos filhos e genros, figurando ainda em seu nome uma das primitivas sesmarias, confrontando com terras de Domiciano Nogueira, Serafim Caetano de Meneses e Joaquim Maria da Conceição, e, também, metade da outra, confrontando com a sesmaria do Barão de Pontal. Na cidade de Mar de Espanha, o Major residia num sobrado ao lado da casa de Domingos Eugênio Pereira, que seria aquela onde funcionaram o Cinema Bogari, de propriedade de Zeca da Glória (José Hermenegildo da Costa Matos), e o atual Hotel Castro". A figura do Major Agostinho está estampada na pág. 87 do livro de Celso Falabella acima citado, onde é informado que: a) em 1856, Agostinho possuía prédios na Rua da Olaria (dois imóveis) e na Rua Velha (esquina da Rua da Olaria), em Mar de Espanha (MG); b) em 1859, possuía meia sesmaria, sendo um dos principais fazendeiros da região; c) foi um dos primeiros sesmeiros da região, tendo recebido em 22-JUN-1819 sesmaria no Sertão do Cágado, onde existiram as Fazendas da Barra do Limoeiro, Gruta e Mutuca (no "Catálogo de Sesmarias" publicado na Revista do Arquivo Público Mineiro - Ano XXXVI - é registrado que a carta de sesmaria foi emitida em 26-JUN-1819); d) em 6-JAN-1861 tomou posse na Câmara de Vereadores de Mar de Espanha. O prestígio do Agostinho pode ser verificado na carta de Cristiano Benedito Otoni (irmão de Teófilo Otoni, foi homenageado com a concessão de seu nome ao Município de Cristiano Otoni) dirigida, em 8-JUL-1860, a Joaquim Vidal Leite Ribeiro e publicada na pág. 350 do livro "Família Vidal Leite Ribeiro", de Armando Vidal Leite Ribeiro, em que são solicitadas gestões visando ao apoio do Major à candidatura do político a deputado geral. Consta, também, do livro de Armando Vidal (pág. 287) contribuição de Agostinho José para obras na Casa da Câmara e na Cadeia da Vila de São João Nepomuceno. Atividades de Agostinho José em Mar de Espanha registradas nos Almanaques Laemmert de 1861 a 1863: Sargento-Mor e Vereador na Câmara Municipal de Mar de Espanha (1861 e 1863), Major e proprietário na cidade (1861 e 1863), Eleitor (1863), fazendeiro (1863) e Juiz da Irmandade de Nossa Senhora das Mercês (1861). C. por volta de 1811 c. Joana Batista Rodrigues do Vale, com quem teve os filhos: Maria Inácia Dorcelina de Castro; Francisco de Paula Oliveira Castro (com fundamento em alguma informação distorcida, Celso Falabella cita como filha de Agostinho a sua nora Bárbara Raquel de Figueiredo Cortes, esposa de Francisco de Paula e filha do Capitão Manoel Gonçalves Cortes e de Luísa Teresa de Figueiredo); Coronel Antônio Augusto Frederico de Castro (casado c. Augusta Barbosa de Castro, irmã de Joaquim Barbosa de Castro, o Barão de Além Paraíba); Balbina Amélia de Castro; Silvestre Pacheco Frederico de Castro; Carolina Assis de Castro (ou Carolina Pacheco de Castro); Ana Florentina Augusta de Castro; Boadina Batista de Castro; Carlota Agostiniana de Castro; Agostinho Marçal Frederico de Castro; Manoel (que deve ter falecido ainda jovem) e Francisca Carlota de Castro (que se casou com Basílio Rodrigues da Costa, viúvo de sua irmã Carlota). Fal. em Mar de Espanha (MG) em 04-JAN-1863.

99- Joana Batista Rodrigues do Vale (também citada como Joana Batista Carolina do Vale). N. em Ressaca (MG), onde foi batizada em 12-JUL-1792. Sua profissão informada no censo de 1831: bordadeira. Recebeu, em 22-JUN-1819, sesmaria no Sertão do Rio Cágado, Termo de Barbacena (MG). Fal. em Mar de Espanha (MG). As informações sobre Joana Batista Rodrigues do Vale e seus ascendentes foram extraídas do Mapa da População de Mar de Espanha de 1831, do trabalho inédito "Entrelaçamento Genealógico das Famílias Castro, Costa, Matos e Cortes", de Eugênio Pacheco de Castro, e de carta de 23-SET-1991 do historiador Dario Cardoso Vale.

100- Manoel José da Rocha. Fal. antes de 1867. As informações sobre Manoel José da Rocha e Rosa Emerenciana foram extraídas do processo de inventário de seu filho Cláudio Antônio do Amaral, guardado no Arquivo Judiciário do Rio de Janeiro.

101- Rosa Emerenciana. Fal. antes de 1867.

102- Marcelino Pinto Ribeiro. N. na Freguesia de São João de Almedina, Concelho e Distrito de Coimbra, Portugal. Viveu em Paraíba do Sul (RJ) com a esposa Maria Valeriana de Abreu e Silva Castelo Branco, com quem teve os seguintes filhos: Marcelino Pinto Ribeiro, Francisco de Assis Pinto Ribeiro, Luís, Cesário e Manoel Pinto Ribeiro, Padre Miguel Pinto Ribeiro, Joaquim de Paula Pinto Ribeiro, Mariana Marcelina Pinto Ribeiro, Cândida, Bárbara, Maria e Joaquina Pinto Ribeiro, como registrado no livro "Dona Joaquina do Pompéu", de Coriolano Pinto Ribeiro e Jacinto Guimarães. O livro "Capítulos de História de Paraíba do Sul", de Pedro Gomes da Silva, cita, na página 203, ação judicial contestando a posse da Fazenda Paraibuna, julgada em 1822, a qual envolve Marcelino Pinto Ribeiro (os autos da ação, com 1268 folhas, estão arquivados no Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e contêm documentos do maior interesse para os que estudam o desbravamento da zona limítrofe das antigas Capitanias de Minas Gerais e Rio de Janeiro). Faleceu em Barbacena (MG) em 26-JUN-1836.

103- Maria Valeriana de Abreu e Silva Castelo Branco. N. em Conceição do Mato Dentro (MG). Em 9-JUL-1814, recebeu sesmaria situada à margem do Rio Paraibuna, abaixo do Registro, no Termo de Barbacena (MG). Fal. em Paraíba do Sul (RJ) em 17-NOV-1851.

104- Antônio José da Costa. Pelo Mapa de População de Mar de Espanha (MG) de 1831, possuía 50 anos na ocasião, o que revela ter nascido por volta de 1781. Segundo Celso Falabella, veio ao mundo em Simão Pereira (MG). É tido como um dos fundadores de Mar de Espanha (MG). A propósito, a "Enciclopédia dos Municípios Brasileiros", publicada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, assim trata do assunto: "A tradição aponta o português Antônio José da Costa e o mameluco João Maquieira, ambos pertencentes à bandeira de Borda do Campo, como os fundadores de Mar de Espanha. Eram dois rudes e audazes desbravadores, afeitos a toda sorte de dificuldades e privações, que andavam à procura daquelas terras propícias à agricultura, cuja fama já percorrera toda a província, despertando a cobiça nos aventureiros desiludidos do enriquecimento fácil das betas e das grupiaras. Casados com duas irmãs, que os acompanhavam em suas andanças, chegaram, certo dia, às margens de um rio sinuoso e de águas mansas, onde notaram, com satisfação, a abundância de cágados, surgindo daí a denominação rio Cágado. Ficaram por ali algum tempo, mas um dia se desentenderam e, em conseqüência, deu-se a separação, rumando Antônio José da Costa rio abaixo. Mais tarde se reúnem novamente e prosseguem desbravando a mata e plantando novas lavouras". Paulo Mercadante, em seu livro "Os Sertões do Leste", assim narra o fato: "Pelas regiões ribeirinhas irrompem os sertanistas. De Borda do Campo, dois peões, acompanhados pelas mulheres, deitam acampamento às margens de um rio sereno. Fazem o capão em derredor da choupana e olham com surpresa a abundância de tartarugas em suas águas remansas. Depois se desentendem. Parte um deles, Antônio José da Costa, de canoa rio abaixo. Anos depois, descendo o rio numa exploração, João Maquieira, o outro, encontra o cunhado fixado em casebre distante. Abraçam-se comovidos naquele mundo da selva. Ao redor da palhoça, aberta por Antônio José da Costa, o roçado vai crescendo, e pelas margens do Cágado as plantações dilatam-se até o ribeirão São João. Anos depois, ao sopé de uma colina, surge afinal um rancho de tropeiros. A rancharia cresce com o tempo, toma a forma de rua. Seria a futura Mar de Espanha". O historiador Nelson de Sena repetiu a história, acrescentando que Antônio José da Costa e João Maquieira desbravaram , juntos, as matas do Cágado, do Aventureiro, do Macucu, do Conceição, do Louriçal, do Ouro Fino, das Serras da Arribada e do Monte Verde. Celso Falabella levanta dúvidas quanto à veracidade de tal versão, mesmo porque nenhum documento foi encontrado com referência a Maquieira. Está fora de discussão, contudo, o fato de que Antônio José da Costa foi um dos primeiros, se não o primeiro, povoadores da região. Assim, já em 20-OUT-1817 recebia sesmaria na Parada do Cágado, Termo de Barbacena (MG). Celso Falabella informa que essa sesmaria se localizava para os lados de Chiador e se denominou, outrora, Fazenda Ribeirão de Santo Antônio. A informação de que Antônio José da Costa seria português choca-se com a afirmação acima citada de que teria nascido em Simão Pereira (MG), apesar de ser compatível com a versão de que seria irmão do português Antônio Joaquim da Costa. Vale lembrar, também, que não foi comprovada a existência de uma cunhada casada com João Maquieira, havendo, sim, uma irmã de sua esposa casada com o Major Agostinho José Frederico de Castro, também um dos pioneiros na colonização das terras onde hoje está localizado o Município de Mar de Espanha, filho do espanhol João Maquieira. Fazendeiro, Antônio José registrou em 10-MAR-1855, na Paróquia de Nossa Senhora das Mercês, a propriedade de sesmaria confrontando com terras de Júlio Aureliano do Couto, herdeiros de Domiciano Cláudio Nogueira, Major Agostinho José Frederico de Castro, Serafim Caetano de Meneses e Gregório José da Rocha Mendonça, bem como de terra adquirida do Padre Felipe da Mota. Como usava, em 1855, a patente de Alferes, deve ter sido membro da Guarda Nacional. C. em primeiras núpcias, em Minas Gerais, em torno de 1812, c. Maria Luísa do Carmo (ou Maria Luísa Rodrigues do Vale), com quem teve os seguintes filhos: Maria Teresa do Carmo (ou Maria Teresa da Costa), Pedro Marçal da Costa, João Rodrigues da Costa (ou João Evangelista da Costa), Ana da Costa, Francisca Rodrigues do Vale (ou Francisca da Costa), Antônio José da Costa Olandim, José Rodrigues da Costa, que recebeu o título de Barão da Conceição, Teresa Carolina da Costa, Basílio Rodrigues da Costa, Aureliano Calisto da Costa e Marcelino José da Costa. Em segundas núpcias, Antônio José da Costa casou-se, por volta de 1828, c. Ana Josefa do Espírito Santo (fª de Manoel Gonçalves Viana e de Luísa Rosa de Jesus), com quem não teve descendentes. Fal. após 1858 em Mar de Espanha (MG).

105- Maria Luísa do Carmo (ou Maria Luísa Rodrigues do Vale). N. por volta de 1790 em Ressaca, atual Carandaí (MG), cfe. carta de 23-SET-1991 do Historiador Dario Cardoso Vale. Fal. entre 1825 e 1828 em Mar de Espanha (MG).

106- Major Agostinho José Frederico de Castro. V. nº 98.

107- Joana Batista Rodrigues do Vale. V. nº 99.

108- ..... Pereira.

109- Dominga Pereira de Castro.

110- Antônio José da Costa. V. nº 104.

111- Maria Luísa do Carmo (ou Maria Luísa Rodrigues do Vale). V. nº 105.

124- Domiciano Cláudio Nogueira. N. a 01-OUT-1788 em Baependi (MG). José Guimarães, em sua obra "O Fundador de Baependi", enganou-se ao registrar o seu nome como Domingos Cláudio Nogueira. É citado na pág. 431 do Volume nº 6 da "Genealogia Paulistana", de Luís Gonzaga da Silva Leme. Fundador do Distrito de Saudade (MG). Celso Falabela de Figueiredo Castro, em seu "Sertões de Leste - Achegas para a História da Zona da Mata", tece as seguintes considerações a seu respeito: "No rústico cemitério de Saudade, outrora Soledade, Distrito de Mar de Espanha, um bloco de pedra carcomida pelo tempo marca a sepultura do Alferes Domiciano Cláudio Nogueira, nascido em 1º de outubro de 1788 e falecido em 2 de setembro de 1858. Na terceira década do século passado, o Alferes Domiciano, descendente do Capitão-Mor Tomé Rodrigues Nogueira do Ó, vindo de Baependi, abancou-se no local onde construiu a Fazenda da Soledade (que deu nome ao arraial). À sombra da mata virgem, que subia e descia encostas, iniciou o trabalho das derrubadas. Atividade compatível com a força hercúlea e uma disposição pouco comum, no decorrer dos anos, sempre que possível, era entregue aos negros forros, pois os fazendeiros não desejavam correr o risco de perder seus escravos nos acidentes fatais e comuns. Segundo noticiário de um observador da época, ao redor de um jequitibá frondoso, de diâmetro pouco comum, postavam-se quatro a cinco homens robustos. Feito o assédio, examinavam detidamente a árvore, do alto da galharia até o tronco no solo, bem como as vizinhas. Numa conversa rápida, decidiam para que lado haveria de tombar o gigante. Despiam as camisas para evitar que, molhadas de suor, tolhessem seus movimentos e iniciavam o corte. Durante algum tempo somente eram ouvidos os golpes dos machados ferindo o cerne das árvores. Alguns estalos secos e logo depois o estrondo pela mata: era a queda espetacular do velho jequitibá, saudada com gritos triunfantes. Ás vezes, ele se vingava. Na sua queda, um ramo mais forte prendia-se a uma árvore vizinha, e o tronco cortado, encontrando um ponto de apoio, desviava-se de modo abrupto sem dar tempo para que fugissem os derrubadores. Outras vezes, batendo em grandes galhos secos, fazia-os voar, e o grupo, com os olhos voltados para o enorme tronco, era tomado de surpresa. E assim, dias, semanas, meses a fio, sob os rigores do frio e da umidade, ou sob a inclemência do sol que penetrava pelas clareiras, caminhavam os heróis anônimos das lavouras, em troca dos quinhentos réis que lhes pagavam. Vinha, depois, a limpeza do terreno - o puxar das enormes toras que furavam sulcos profundos; o deslocamento mais importante e o lançar da semente ou das mudas de café na terra gorda, úmida, adubada durante milênios. Quando faleceu, em 1858, Domiciano Cláudio Nogueira, em sua sesmaria da Soledade, deixou 40.000 pés de café em produção. Casado com D. Maria Marcelina Teixeira Nogueira, admirável companheira, deixou enorme descendência: Joaquim Cláudio Nogueira, casado com Francisca Rodrigues do Vale; Lucas Evangelista Nogueira; Mateus de Aquino Nogueira: o Capitão Mateus, como era conhecido, um dos beneméritos de Mar de Espanha, em cuja edilidade atuou, exercendo, ainda as funções de Juiz Municipal; João Batista Nogueira, falecido antes do pai, casado com Mariana Antônia Teresa Francisca Duarte; Inácia Cândida Nogueira, casada com Luís de Sousa Furtado; Felisberto José Nogueira, casado com Maria Cláudia do Vale Nogueira; Maria Brígida Nogueira; Francisca Carolina Nogueira, casada com Antônio Ribeiro de Andrade; Micaela Arcanjo Nogueira; Teresa Hipólita Nogueira; Custódio Antônio Nogueira, João Batista (falecido antes do pai) e Cândida Gabriela". Utilizava o título de Alferes, o que indica que ele devia pertencer à Guarda Nacional com esta patente. C. a 15-JUL-1811 em Madre de Deus de Minas (MG) c. Maria Marcelina Teixeira (ou, segundo José Guimarães, Maria Marcelina Constança), com quem teve os seguintes filhos: Joaquim Cláudio Nogueira, Micaela Arcanjo Nogueira, Felisberto José Nogueira, Maria Brígida Nogueira, Lucas Evangelista Nogueira, Mateus de Aquino Nogueira, João Batista Nogueira, Inácia Cândida Nogueira, Francisca Carolina Nogueira, Ana Custódia Nogueira, Domiciana Cláudia Nogueira, Teresa Hipólita Nogueira, Custódio Antônio Nogueira e Cândida Gabriela Nogueira. Fal. a 02-SET-1853 em Saudade, Município de Mar de Espanha (MG). Não foi colocada aqui como data do óbito de Domiciano a indicada por Celso Falabella, ou seja, 2-SET-1858, por entender o autor que sua morte deve ter ocorrido antes de 10-MAR-1855, porquanto Antônio José da Costa e seu filho Antônio José da Costa Olandim registraram naquela data, na Paróquia de Nossa Senhora das Mercês da Vila de Mar de Espanha as terras que possuíam na região, informando que elas se confrontavam com propriedades dos herdeiros do Alferes Domiciano Cláudio Nogueira. Por outro lado, Maria Marcelina Teixeira Nogueira, em 10-MAI-1855, já informava ser a possuidora da Fazenda Soledade, o que não seria viável se Domiciano ainda estivesse vivo. Como, segundo o historiador Celso Falabella, a data foi tirado da velha e carcomida pedra que marca a sepultura de Domiciano, é possível que a ano do falecimento (provavelmente 1853) estivesse pouco nítido, provocando o engano.

125- Maria Marcelina Teixeira. N. em Aiuruoca (MG). Em 10-MAI-1855, fez o registro paroquial da Fazenda Soledade, informando que tal propriedade fazia divisa com terras de Antônio José da Costa, Agostinho José Frederico de Castro e Domingos Eugênio Pereira. Na ocasião, informou ter outro terreno, com divisas com José Antônio de Matos, Antônio Augusto Frederico de Castro, Francisca Teixeira Alves, Francisca Correia Pinto, Cândido Antônio da Silveira, herdeiros de Eugênia Francisca de Paula e Adão Ribeiro de Magalhães. Por volta de 1860, seu nome estava no rol dos principais fazendeiros da região de Mar de Espanha, com a posse de uma sesmaria (Fazenda Soledade). Fal. em Saudade, Município de Mar de Espanha (MG).

126- Antônio José da Costa. V. nº 104.

127- Maria Luísa do Carmo (ou Maria Luísa Rodrigues do Vale). V. nº 105.

HEXAVÓS:

156- Domingos Gonçalves Braga.

157- Angélica Braga (nome de casada).

176- João Gonçalves da Poça (ou João Gonçalves). N. em 27-FEV-1633 na Freguesia de Alheira (orago: Santa Marinha), Concelho de Barcelos, Distrito de Braga, Portugal, onde casou com Maria Dias em 29-JUN-1657 e fal. em 15-JAN-1705. Teve, pelo menos, o filho Pedro Gonçalves Poça.

177- Maria Dias. N. em 18-NOV-1640 na Freguesia de Alheira, Concelho de Barcelos, Distrito de Braga, Portugal, onde fal, em 20-NOV-1703.

178- Estêvão Luís. Casou em 5-JUL-1653 em Alheira, Braga, Portugal, com Maria Domingues, com quem teve, pelo menos, a filha Maria Luísa do Monte.

179- Maria Domingues.

180- Pascoal Rodrigues. N. em 17-JUN-1678 em Santa Maria de Sá, Concelho de Ponte de Lima, Distrito de Viana do Castelo, Portugal. C. em 26-SET-1697, em Portugal, c. Paula Rodrigues.

181- Paula Rodrigues. N. em 7-SET-1683 em Portugal.

182- Domingos Xavier Fernandes. N. em 24-AGO-1683 em Pousada, na Freguesia de Cruz (orago: São Tiago), Concelho de Vila Nova de Famalicão, Distrito de Braga, Portugal. C. em 21-OUT-1716 na Vila de São José (MG) c. Maria de Oliveira Colaço, com quem teve os filhos: Antônia da Encarnação Xavier, Rita de Jesus Xavier, Catarina de Assunção Xavier, Maria Josefa da Conceição Xavier e Josefa Maria da Conceição. Desempenhou o cargo de Provedor dos quintos do Distrito de Bichinho, atual São Francisco Xavier, então pertencente ao Município de São José (MG), por ato de D. Lourenço de Almeida de 1-FEV-1723.

183- Maria de Oliveira Colaço (ou Maria de Oliveira Sá). N. e bat. em Nossa Senhora da Penha de França (SP), por volta de 1701.

184- José Dias Coelho.

185- Mariana Carvalho de Queiroz.

186- José Silveira e Sousa. N. em Portugal. Fal. em S. João del Rei (MG). Com Maria Josefa Bueno da Cunha, teve dez filhos, entre os quais podem ser citados: Bárbara Heliodora Guilhermina da Silveira (Bárbara Heliodora, ou Bárbara Heliodora Guilhermina da Silveira, ou ainda Bárbara Heliodora Guilhermina da Silveira Bueno, foi poetisa árcade brasileira; musa e esposa do inconfidente e poeta Inácio José de Alvarenga Peixoto. A condenação do marido na Conjuração Mineira levou-a à loucura e à morte em 1819), Francisca Maria do Carmo Bueno da Silveira, Ajudante Inácio José da Silveira Bueno, José, Maria Cândida, Ana e Maria Bueno da Silveira, Francisca Maria do Carmo Bueno da Silveira e Iria Claudiana Umbelina da Silveira.

187- Maria Josefa Bueno da Cunha. Fal. em S. João del Rei (MG) após 24-DEZ-1802, tendo deixado testamento, que, segundo Aureliano Leite, estaria arquivado na Biblioteca Nacional.

196- Juan Maquieira (no Brasil: João Maquieira). N. em São Veríssimo de Barros, Ponte Vedra, Santiago da Galiza, Espanha. Casou em 18-SET-1769, Borda do Campo, Minas Gerais, com Maria Inácia Ferreira, com quem teve, pelo menos, os filhos Francisca Bernarda de Castro, Silvestre Pacheco de Castro e Agostinho José Frederico de Castro. João Maquieira é apontado, indevidamente, como um mameluco, quando o registro de seu casamento, descoberto por João Paulo Ferreira de Assis em Barbacena (MG), mostra que ele era espanhol. Teria sido, juntamente com Antônio José da Costa, fundador de Mar de Espanha (MG). Talvez o nome do Município tenha sua origem no espanhol Maquieira. Há, em Chiador (MG), uma rua com o seu nome. No item 104 há mais notícias a seu respeito.

197- Maria Inácia Ferreira. Batizada em 28-DEZ-1747 na Matriz de Nossa Senhora da Piedade, em Barbacena (MG), conforme divulgado por João Paulo Ferreira de Assis na publicação “Polis 30” (edição de novembro de 2000).

198- Maurício Antônio Cláudio. N. em 1758 no Distrito de Ressaca, Freguesia de Prados, atual Município de Carandaí (MG). Conforme anotações extraídas por Dario Cardoso Vale da folha nº 121 do Livro de Aditamentos da Paróquia de Prados, Maurício Antônio Cláudio foi batizado na Capela da Ressaca, localizada no atual Município de Carandaí (MG). Era fº de Antônio Medeiros Andrade, natural da Freguesia de São Salvador, Ilha do Faial, Bispado de Angra, e de Josefa Maria Cláudia dos Serafins, da Freguesia da Sé do dito Bispado. Neto paterno de Manoel Medeiros Gomes, da Freguesia da Luz, e de Maria da Luz Andrade, da Freguesia da Luz, da dita Ilha. Neto materno de Manoel Ferreira Monteiro e Maria de Serpa, aquele da Freguesia de Santo Amaro e esta de Santa Luzia, ambos da Ilha do Pico. Foram seus padrinhos o Vigário Manoel Martins de Carvalho e Ana Maria do Pilar, mulher de José Rodrigues de Sousa. Recebeu, em 7-DEZ-1797, como sesmaria, a Fazenda das Três Pontas e Tapera, na Aplicação da Ressaca, Termo da Vila de São José del Rei (MG). C. em 15-FEV-1790 na Capela de N. Sª da Glória da Ressaca, filial da Matriz de Prados (MG), c. Francisca Carlota Rodrigues. Pais de Antônio Maurício Rodrigues e dez filhas, entre as quais Maria Luísa do Carmo e de Joana Batista Rodrigues do Vale. Seu inventário está guardado no Arquivo Histórico Municipal Professor Altair José Savassi, em Barbacena (MG).

199- Francisca Carlota Rodrigues. N. em Barbacena (MG) em 1767, provavelmente em Ribeirão de Alberto Dias, atual Ressaquinha (MG).

203- Máxima do Amaral (possivelmente).

204- José Simões. N. no Bispado de Coimbra, Portugal.

205- Brites Maria. N. em Portugal.

206- Agostinho José de Abreu Castelo Branco. Bat. em 6-SET-1751 em Mariana (MG). O Cônego Raimundo Trindade, em seu livro "Genealogias da Zona do Carmo" informa que Agostinho residia em Pitangui (MG) e que não havia encontrado notícia sobre seu casamento, mas, tão-somente, referência a uma sua filha de nome Jacinta, que residia em Pitangui (MG). Casou-se em primeiras núpcias com Felisberta Inácia de Oliveira. Do segundo casamento, com Isabel Jacinta de Oliveira Campos, teve a filha Maria Aurélia de Oliveira e Silva. Do primeiro originaram-se: Padre Antônio Marcos de Abreu Castelo Branco (segundo Pedro Gomes da Silva, no seu livro "Capítulos de História de Paraíba do Sul", o Padre Antônio Marcos de Abreu Castelo Branco foi o primeiro Promotor de Paraíba do Sul e professor de primeiras letras na Vila, dando aula no prédio do Registro, junto à Praia da Barca), José Agostinho de Abreu e Silva Castelo Branco (segundo ainda Pedro Gomes da Silva, em seu "Capítulos de História de Paraíba do Sul", José Agostinho: a) n. em Pitangui (MG); b) foi o primeiro Juiz Municipal de Paraíba do Sul (RJ); c) era proprietário da Fazenda dos Embargos; d) foi assassinado quando se dirigia para sua fazenda. Cabe ressalvar, apenas, conforme já comentado no item 487, que José Agostinho nasceu em Diamantina e não em Pitangui, que deve ter sido, apenas, a localidade onde residiu antes de mudar para Paraíba do Sul), Coriolana Umbelina de Oliveira Castelo Branco, Jorge de Abreu Castelo Branco, Joaquim Otávio de Oliveira, Jacinta de Oliveira e Silva Castelo Branco e Maria Valeriana de Abreu e Silva Castelo Branco.. Fal. em Pitangui (MG) em 9-ABR-1817.

207- Felisberta Inácia de Oliveira.

208- Basílio José da Costa. N. e C. em Portugal. Da leitura do livro "Sertões de Leste - Achegas para a História da Zona da Mata", de Celso Falabella, pode-se supor que tenha residido em Simão Pereira (MG). Filhos conhecidos: Antônio Joaquim da Costa (avô do Barão de Além Paraíba) e Antônio José da Costa.

209- Teresa Isabel. N. em Portugal.

210- Maurício Antônio Cláudio. Vide nº 198.

211- Francisca Carlota Rodrigues. Vide nº 199.

212- Juan Maquieira (ou João Maquieira). V. nº 196.

213- Maria Inácia Ferreira. V. nº 197.

214- Maurício Antônio Cláudio. V. nº 198.

215- Francisca Carlota Rodrigues. V. nº 199.

220- Basílio José da Costa. V. nº 208.

221- Teresa Isabel (ou Teresa Isabel da Costa). V. nº 209.

222- Maurício Antônio Cláudio. V. nº 198.

223- Francisca Carlota Rodrigues. V. nº 199.

248- Felisberto José Nogueira. Bat. a 19-FEV-1759 em Campanha (MG). Silva Leme, em sua "Genealogia Paulistana", resultado de formidável trabalho de pesquisa, diz ser Felisberto filho de João de Sousa Nogueira e de Maria Teodora Monteiro de Barros, neto paterno de José Ferreira de Sousa e de Ana Teresa de Assunção e bisneto de Antônio de Sousa Ferreira e de Ana de Jesus Nogueira (fª do Capitão-Mor Tomé Rodrigues Nogueira do Ó). O saudoso Monsenhor José do Patrocínio Lefort, em carta de 14-SET-1991 dirigida ao autor, encaminha a certidão de casamento do Alferes João de Sousa Nogueira c. Maria Teodora de Barros, onde estão registrados os nomes dos pais do noivo: Antônio de Sousa Ferreira e de Ana de Jesus Nogueira, e não José Ferreira de Sousa e Ana Teresa de Assunção, como consignado por Silva Leme. Em sua referida correspondência, o prezado Monsenhor Lefort informa: "O consagrado genealogista Silva Leme não foi bem informado disso (donde ele ter posto a observação por informações)". José Guimarães, por seu lado, no livro "O Fundador de Baependi", esclarece que Silva Leme também registrou erradamente a filiação de Felisberto José Nogueira, baseado, certamente, em informações incorretas. Examinando os registros de batismo e de casamento do Alferes Felisberto José Nogueira, José Guimarães descobriu que ele era filho do Tenente José Rodrigues da Afonseca e de Maria Nogueira do Prado (filha de Tomé Rodrigues Nogueira do Ó). Segundo Manoel Valente Barbas, em seu artigo "Famílias Sousa Nogueira e Barros Monteiro", publicado na Revista da ASBRAP nº 1, Felisberto foi avô de Antônio Marçal de Barros, o fundador de São José do Rio Pardo (SP). C. a 23-JUL-1786 na Capela do Turvo, filial de Aiuruoca (MG) c. Ana Margarida de Barros. Filhos (nascidos em Baependi, Minas Gerais): Padre Prudenciano Antônio Nogueira, Francisco de Assis Nogueira, Romão Carlos Nogueira, José Teodoro Nogueira, Leonor, Mariana, Ana Hipólita, Maria Honória e Silvéria Nogueira, Domiciano Cláudio Nogueira, Coronel Antônio Felisberto Nogueira e Floriana Nogueira.

249- Ana Margarida de Barros. N. em Aiuruoca (MG).

250- Antônio Teixeira Marinho. N. em Aiuruoca (MG). Cas. em 12-SET-1792 c. Micaela Emerenciana do Nascimento, com quem teve os filhos Maria Marcelina e Ana Teodora Teixeira e João Teixeira Marinho.

251- Micaela Emerenciana do Nascimento. N. em S. João del Rei (MG).

252- Basílio José da Costa. V. nº 208.

253- Teresa Isabel (ou Teresa Isabel da Costa). V. nº 209.

254- Maurício Antônio Cláudio. V. nº 198.

255- Francisca Carlota Rodrigues. V. nº 199.

HEPTAVÓS:

312. Simão Gonçalves. Fal. antes de 10-JUL-1771.

313. Custódia Francisca. Fal. antes de 10-JUL-1771.

314. João da Silva de Andrade.

315. Úrsula de Brum.

352- Gonçalo Pires do Outão. Fal. em 24-DEZ-1652 em Alheira, Braga, Portugal. Casou com Maria Pires, com quem teve o filho João Gonçalves (ou João Gonçalves da Poça).

353- Maria Pires. Fal. em 24-MAR-1657 em Alheira, Braga, Portugal.

354- Domingos Dias da Senra. Casou com Catarina Martins em 20-ABR-1636, em Alheira, Braga, Portugal, onde fal. em 23-FEV-1666. Teve com a esposa pelo menos a filha Maria Dias.

355- Catarina Martins. Fal. em 24-NOV-1667 em Alheira, Braga, Portugal.

358- Domingos João. N. em Alheira, Braga, Portugal, onde faleceu em 23-JUN-1662. Casou com Francisca Martins, com quem teve, pelo menos, a filha Maria Domingues.

359- Francisca Martins. N. em Alheira, Braga, Portugal.

360- João Fernandes. N. na Freguesia de Sá (orago: Santa Maria), Concelho de Ponte de Lima, Distrito de Viana do Castelo, Portugal. Com Esperança Fernam teve, pelo menos, o filho Pascoal Rodrigues.

361- Esperança Fernam. N. em Santa Maria de Sá, Ponte de Lima, Viana do Castelo, Portugal.

362- Antônio Fernandes Souto. N. em Santa Maria de Sá, Ponte de Lima, Viana do Castelo, Portugal. Filha com Marta Rodrigues: Paula Rodrigues.

263- Maria Rodrigues (ou Marta Rodrigues). N. em Santa Maria de Sá, Ponte de Lima, Viana do Castelo, Portugal.

364- Domingos Rodrigues.

365- Catarina Fernandes.

366- Antônio de Oliveira Setúbal. N. em Setúbal, Portugal. C. em torno de 1700 em S. Paulo (SP) c. Isabel de Oliveira Colaço. Residiram na Freguesia de Nossa Senhora da Conceição dos Guarulhos em princípios do Século XVIII, tendo mudado, posteriormente, para Minas Gerais, onde viviam de suas lavouras. Pais de: Antônio e Maria de Oliveira Colaço, Rosa e Ângela de Oliveira, Francisco, José e Manoel de Oliveira Colaço, Bernarda e Joana de Oliveira. Fal. em 10-SET-1722, em Minas Gerais, tendo sido inventariado em Mogi das Cruzes (SP) em 1734.

367- Isabel de Oliveira Colaço. N. em S. Paulo (SP) por volta de 1681. Em 1759, já viúva, vivia em Mogi das Cruzes (SP) ocupada com a lavoura de suas terras.

372- Pantaleão de Sousa.

373- Maria de Nazaré.

374- Capitão-Mor José Teixeira Chaves. C. c. Mariana Bueno da Cunha, com quem teve dez filhos, entre os quais podemos citar: José e Francisco José Teixeira da Cunha e Maria Josefa Bueno da Cunha.

375- Mariana Bueno da Cunha. Casou-se duas vezes: a primeira c. o Capitão-Mor José Teixeira Chaves e a segunda c. o Capitão José Carlos Monteiro de Araújo, com quem não teve descendência. Seu testamento está guardado na Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro (RJ).

392- Lourenço Maquieira. N. na Espanha. Com Bárbara de Castro teve, pelo menos, o filho Juan Maquieira.

393- Bernarda de Castro. N. na Espanha.

394- Antônio D’Ávila Bitencourt (ou Antônio de Ávila). N. no Arquipélago dos Açores, Portugal. Casou em 4-MAR-1737 em Nossa Senhora do Pilar do Registro Velho, Minas Gerais, com Inácia Ferreira. Pais, pelo menos, de Maria Inácia Ferreira, José de Castilho de Ávila, Ana Ferreira, Salvador de Castilho de Ávila, Isabel Ferreira, Antônio de Ávila Bitencourt Filho e Lourenço de Castilho de Ávila. Houve um outro filho, batizado às pressas na residência dos pais em 13-JAN-1758, que foi designado como “Anjinho”, certamente por ter falecido logo após o nascimento. No livro Os Ottoni – Descendentes e Colaterais, de Laís Ottoni Barbosa Ferreira, é divulgado extrato das relações de pagamento da Real Casa de Fundição da Vila do Príncipe, obtido no Arquivo Nacional do Rio de Janeiro (Casa dos Contos; Caixa 99), Antônio é apontado como ensaiador, no período de 1751 a 1777. A propósito dessa função, vale transcrever o seguinte trecho da referida obra de Laís Ottoni: Manoel Vieira Ottoni nunca exerceu o cargo de fundidor da Real Casa de Fundição da Vila do Príncipe. Ele foi originalmente ajudante de ensaiador, e posteriormente ensaiador, função de grande responsabilidade, da qual dependia qualidade do ouro, resultante da fusão, conforme se pode verificar da Carta Régia de 31.07.1736. Uma Carta Régia anterior, datada de 11.02.1719, ordenava que: “ ... as barras serão cunhadas nas pontas pela parte superior com minhas armas, na parte inferior com uma esfera, declarando-se no meio da barra por ambas as partes, o peso e o quilate do ouro, e o ano da fundição. A classificação das barras tinha o monograma do ensaiador ...”. A função do ensaiador exigia altas qualificações para seu desempenho. Os procedimentos necessários para a obtenção dos resultados desejados e sua exatidão eram muito difíceis e complexos. Não havia margens para erros, que pdoeriam ser extremamente onerosos, “achando-se que houve negligência no reconhecimento da limpeza do ouro, ou que trouxe vício de origem ou mistura, a minha Fazenda haverá do ensaiador, ou dos seus fiadores, o de falso que se averiguar”. E em nota explicativa, a autora do Os Ottoni acrescenta: Algumas destas barras sobreviveram e se encontram atualmente em museus e coleções particulares. Pesquisas realizadas no Brasil e no exterior não conseguiram localizar nenhuma barra com o selo MVO (Manoel Vieira Ottoni). Foram localizadas algumas com o selo AAB (Antônio Ávila Bitencourt), que foi o ensaiador que substituiu Manoel Vieira Ottoni na Real Casa de Fundição da Vila do Príncipe. Faça-se o esclarecimento de que o substituto de Manoel Ottoni nas funções de ensaiador não foi Antônio de Ávila Bitencourt, mas seu filho Antônio de Ávila Bitencourt Filho, como mostra Laís Ottoni Barbosa Ferreira: Ele foi substituído no cargo de primeiro ensaiador por Antônio Ávila Bitencourt Filho, que ficou na função até 1832, quando a Real Casa de Fundição foi extinta, e é freqüentemente confundido com seu pai, do mesmo nome, que foi o primeiro ajudante deensaiador da casa de Fundação por ocasião de sua abertura em 1751, e depois o primeiro ensaiador durante muitos anos.

395- Inácia Ferreira. N. em Taubaté (SP).

396- Antônio Medeiros Andrade. N. em S. Salvador, Ilha da Faial, Portugal. C. e fal. em Minas Gerais. Seu casamento com Josefa Maria Cláudia dos Serafins ocorreu em Ressaca (MG) em 27 de setembro de 1753. Teve, pelo menos, os filhos Maurício Antônio Cláudio e Maria Andrade.

397- Josefa Maria Cláudia dos Serafins. N. na Freguesia da Sé, Bispado de Angra, Ilha Terceira, Portugal.

398- Capitão João Rodrigues do Vale. N. em 15-ABR-1728 na Freguesia de Ruivães (orago: São Martinho), Concelho de Vieira do Minho, Distrito de Braga, Portugal. Em 22-NOV-1773, foi-lhe concedida uma sesmaria às margens do Rio Alberto Dias, na Freguesia da Borda de Campo, na Paragem de São Miguel. C. em na Matriz de Nossa Senhora da Piedade da Borda de Campo, atual Barbacena (MG), em 22-FEV-1751 c. Isabel Ribeiro, originando-se do matrimônio os seguintes filhos: Francisca Carlota Rodrigues, Quitéria Justina Rodrigues, Rita Angélica Rodrigues, Ana Rodrigues, Manoel Rodrigues do Vale Ribeiro, Isabel Constância da Fé, José Rodrigues Vale, Rita Maria Rodrigues, Custódia Rodrigues Vale, Inácio Rodrigues Vale, Capitão Joaquim Rodrigues Vale e Francisco Rodrigues Vale. Moraram na Fazenda do Contramestre, de sua propriedade, em Ressaca (MG). Fal. a 22-JUN-1781 em Barbacena (MG).

399- Isabel Ribeiro de Lima (ou Isabel Ribeiro). Bat. em 19-NOV-1738 na Igreja do Ribeirão, Filial da Matriz da Piedade de Barbacena, atual Ressaquinha (MG). Fal. em 25-NOV-1823 em Barbacena (MG), onde foi sepultada.

407- ..... do Amaral.

412. Jorge de Abreu Castelo Branco. N. em Viseu, Portugal, por volta de 1713. Formado em "Cânones" pela Universidade de Coimbra, pretendeu ordenar-se, chegando a tomar ordens menores, que lhe foram conferidas, no Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra, por Frei Manoel de Jesus e Maria, Bispo de Nanquim. Em 1747, veio para o Brasil, onde desistiu do sacerdócio, estabelecendo-se como advogado e casando-se, em 20-FEV-1748, em Santo Antônio do Bacalhau, atual Santo Antônio do Pirapetinga (MG), com Jacinta Teresa da Silva. Pais da famosa Dona Joaquina do Pompéu (Joaquina Bernarda da Silva de Abreu Castelo Branco) e de Eufrásia Leonor Guedes da Silva Sobral Abreu Castelo Branco, Ana de Abreu Castelo Banco, José de Abreu Castelo Branco, Agostinho José de Abreu Castelo Branco, Francisco Jorge de Abreu Castelo Branco, Floriana de Abreu Castelo Branco, Domiciano de Abreu Castelo Branco e Germano de Abreu Castelo Branco. Após enviuvar-se, decidiu retornar à carreira eclesiástica e, em 24-SET-1762, menos de seis meses após o falecimento de sua esposa, foi promovido a presbítero, continuando, como sacerdote, a residir em Mariana (MG), onde havia exercido a advocacia. Posteriormente, em face de algumas contrariedades, mudou-se para Pitangui (MG), onde faleceu.

413- Jacinta Teresa da Silva. N. em Salvador, Ilha do Faial, Portugal. Fal. em 28-MAR-1762 em Mariana (MG).

 420- Antônio Medeiros Andrade. V. nº 396.

421- Josefa Maria Cláudia dos Serafins. V. nº 397.

422- Capitão João Rodrigues do Vale. V. nº 398.

423- Isabel Ribeiro de Lima (ou Isabel Ribeiro). V. nº 399.

424- Lourenço Maquieira. V. nº 392.

425- Bernarda de Castro. V. nº 393.

426- Antônio de Ávila Bitencourt. V. nº 394.

427- Inácia Ferreira. V. nº 395.

428- Antônio Medeiros Andrade. V. nº 396.

429- Josefa Maria Cláudia dos Serafins. V. nº 397.

430- João Rodrigues do Vale. V. nº 398.

431- Isabel Ribeiro. V. nº 399.

444- Antônio Medeiros Andrade. V. nº 396.

445- Josefa Maria Cláudia dos Serafins. V. nº 397.

446- João Rodrigues do Vale. V. nº 398.

447- Isabel Ribeiro. V. nº 399.

496- José Rodrigues da Fonseca. N. em Baependi (MG). Residiu em Santo Antônio da Campanha do Rio Verde, atual Campanha (MG). C. a 01-ABR-1758 em S. João del Rei (MG) c. a viúva Maria Nogueira do Prado. Pais de: Rita Teodora, Felisberto José, Custódia Maria, José e Antônio Custódio Nogueira e Maria Custódia Nogueira

497- Maria Nogueira do Prado. N. em Baependi (MG). C. em primeiras núpcias, em 4-JUL-1751, em Carrancas (MG), c. João Álvares Sobreira (n. na Freguesia de São Pedro de Sobreira, Concelho de Paredes, Distrito do Porto, Portugal; fº de João Álvares e de Ana Antônia) e em segundas núpcias c. José Rodrigues da Fonseca. Filha oriunda do primeiro casamento: Ana Antônia Nogueira.

498- Capitão José de Barros Monteiro. N. em 11-SET-1736 na Freguesia de Aliviada (orago: S. Martinho), Concelho de Marco de Canavezes, Distrito do Porto, Portugal. Em 17-MAI-1769 foi-lhe concedida sesmaria na Fazenda das Safiras, vizinhanças do Rio Grande, Freguesia de Aiuruoca (MG). C. em torno de 1770 em Prados (MG) c. Ana Teresa de Assunção. Pais de: Ana Margarida de Barros, Maria Teodora de Barros, Gabriel José de Barros, Hipólita Maria de São José (ou Hipólita Jacinta de Barros), Francisco José de Barros, Leonor Felizarda de Barros, Joaquina Belisária de Barros, Luciana Maria das Neves, Bernardina Constança de Barros, Ana Teresa de Assis, Prudenciana Cândida de Barros e Antônio Bernardino de Barros.

499- Ana Teresa de Assunção. N. entre 1733 e 1743 em Nossa Senhora da Conceição dos Prados, atualmente Prados (MG). Em 5-OUT-1787, através de documento assinado de seu próprio punho, cedeu os direitos sobre um escravo ao seu então futuro genro João de Sousa Nogueira.

500- Capitão João Teixeira Marinho. C. a 31-AGO-1761 em Madre de Deus de Minas (MG) c. Inácia Maria de São José. Pais de Margarida Teixeira de São José e de Antônio Teixeira Marinho. Em abril de 1787 possuía um tear no Distrito do Turvo com a utilização do trabalho de três de suas filhas, para produção de 60 varas de tecido para consumo de sua família.

501- Inácia Maria de São José. N. em torno de 1747.

502- Alferes Domingos da Costa Guimarães. N. a 5-ABR-1709 na Freguesia de Santa Eulália de Fermentões, Concelho de Guimarães, Distrito de Braga, Portugal, onde foi batizado em 9-ABR-1709. Em 1744, era Procurador da Câmara de São João del Rei (MG), onde foi celebrado, em 2-MAI-1746, na Matriz de N. S. do Pilar, seu casamento c. Rita de Sousa do Nascimento. Pais de: Antônio Manoel da Costa, Padre João da Costa Guimarães, José Custódio Guimarães, Domingos José da Costa, Pedro Custódio Guimarães, Matias da Costa Guimarães, Micaela Emerenciana do Nascimento, Felipe José da Costa, Maria Teodora de Jesus e Ana Custódia de Paula. Fal. em 25-MAR-1788 em S. João del Rei (MG), onde se encontra seu inventário (arquivado no Museu Regional).

503- Rita de Sousa do Nascimento. Bat. em 8-SET-1730 na Matriz de São Pedro, em Olinda (PE). Fal. em S. João del Rei (MG) em 18-AGO-1790.

508- Antônio Medeiros Andrade. V. nº 396.

509- Josefa Maria Cláudia dos Serafins. V. nº 397.

510- João Rodrigues do Vale. V. nº 398.

511- Isabel Ribeiro. V. nº 399.

OCTAVÓS:

728- João Fernandes. Vide nº 360.

729- Esperança Fernam. Vide nº 361.

730- Antônio Fernandes Souto. Vide nº 362.

731- Maria Rodrigues. Vide nº 363.

732- Jerônimo Setúbal.

733- Brásia de Oliveira.

734- Antônio de Oliveira Gago. Filho de Martinho de Oliveira e Catarina Pereira Sardinha. N. em Santos (SP), onde deve ter ocorrido, por volta de 1680, seu casamento c. Ana da Cunha. Residia pelos lados da Penha, em São Paulo (SP), dedicando-se à agricultura. Assinou a ata municipal da aclamação de Amador Bueno da Veiga. Estava ainda em São Paulo em JUN-1711, devendo ter mudado para Minas Gerais logo depois. Na habilitação "de genere" de seus descendentes Manoel Domingos, Bernardo, José e Antônio Rodrigues Dantas, existente nos arquivos da Arquidiocese de Mariana (MG), Aparício de Candia, testemunha arrolado, afirmou, em 1759, ter conhecimento de que Antônio Oliveira Gago tinha alguma coisa de mulatismo, o que, no entanto, não impediu a aprovação dos nomes dos habilitandos para o exercício do sacerdócio. Com a esposa, teve os filhos: Padre Antônio de Oliveira Gago, João Gago de Oliveira, Tristão, Manoel e Martinho de Oliveira Gago, Ana da Cunha de Oliveira, Josefa, Maria e Rosa de Oliveira e Isabel de Oliveira Colaço. Fal. em Aiuruoca (MG) antes de 21-NOV-1753.

735- Ana da Cunha. Filha de Antônio da Cunha e Paula Gonçalves. N. por volta de 1660 em S. Paulo (SP). Passando a residir em Minas Gerais, retornou a São Paulo após a morte do esposo, falecendo nessa cidade em 21-NOV-1753, com testamento.

750- Baltazar da Cunha Bueno. Filho de Amador Bueno da Veiga e Marta de Miranda d’El-Rei. Coronel do Regimento de Cavalaria de Goiás e Guarda-Mor de suas Minas. Bandeirante paulista. Esteve na região de Goiás, onde descobriu minas de ouro. C. em 1716 em Atibaia (SP) c. Mariana Bueno da Rocha Pimentel, com quem teve 8 filhos e duas filhas, entre eles Bartolomeu da Cunha Bueno e Mariana Bueno da Cunha. Fal. em 1749 na região das minas.

751- Mariana Bueno da Rocha Pimentel. Filha de Bartolomeu da Rocha Pimentel e Úrsula Franco de Oliveira. N. em Atibaia (SP).

788- Jerônimo Vieira. Com Maria do Rosário Bitencourt teve, pelo menos, os filhos Antônio D’Ávila Bitencourt e Vital Ferreira.

789- Maria do Rosário Bitencourt.

790- Salvador Moreira de Castilho. Filho de José de Castilho Moreira e Isabel Fragoso. N. em Taubaté (SP). Com Isabel de Miranda teve os filhos Inácia Ferreira, Marta de Miranda, Catarina Moreira de Castilho e Carlos Moreira de Castilho.

791- Isabel de Miranda (ou Ana Isabel Cardoso). Filha de Domingos Vieira Cardoso e Marta de Miranda Moniz.

792- Manoel Medeiros Gomes. Filho de Antônio Gomes e Bárbara Medeiros. N. na Freguesia da Luz, Ilha Graciosa, Portugal, onde foi celebrado seu casamento.

793- Maria da Luz Andrade. N. entre 1700 e 1710 na Freguesia da Luz, Ilha Graciosa, Portugal.

794- Manoel Ferreira Monteiro. N. na Freguesia de Santo Amaro, Concelho de S. Roque do Pico, Distrito de Horta, Ilha do Pico, Açores, Portugal.

795- Maria de Serpa. N. na Freguesia de Santa Luzia, Concelho de S. Roque do Pico, Distrito de Horta, Ilha do Pico, Açores, Portugal.

796- João Rodrigues d’Eusébia (ou João Rodrigues). Filho de Gonçalo Rodrigues e Eusébia Francisca Fernandes. N. em 14-MAI-1691 em Portugal, onde contraiu matrimônio, em 13-MAI-1716, c. Joana Gonçalves.

797- Joana Gonçalves. Filha de Domingos Gonçalves e Maria Fernandes. N. em Portugal em 8-FEV-1686.

798- Manoel Machado Pestana. Filho de João Machado Pestana e Ana Pereira Maciel. N. em N. Sª do Rosário, Ilha de S. Jorge, Bispado de Angra, Portugal. Fal. em Barbacena (MG), após 1757. C. em 16-ABR-1736 em Barbacena (MG).

799- Ana Francisca Garcia. Filha de Lourenço Garcia Fontoura e Isabel Ribeiro de Lima. N. em Tiradentes (MG).

814- Francisco Fagundes do Amaral. Filho de Roque Fagundes de Azevedo e Maria de Arão. N. em torno de 1673 no Rio de Janeiro (RJ). O autor levanta a possibilidade de Francisco Fagundes do Amaral, fundador de Sebolas, atual Inconfidência (RJ), ser bisavô de Rosa Emerenciana, trisavô de Cláudio Antônio do Amaral e tetravô de Máxima do Amaral, contribuindo para tal suposição o encontro de parentes próximos de Francisco com o nome de Máxima do Amaral e o fato de Cláudio Antônio ter nascido em Sebolas e aí ter sido proprietário. Francisco Fagundes do Amaral obteve, em 2-MAI-1723, uma sesmaria nos lados do rio que levou o nome de Fagundes. C. em 20-JAN-1712 em Suruí, Magé (RJ) c. Águeda Gomes de Proença, com quem teve, entre outros, o filho Inácio Viegas de Proença. Fal. em 10-SET-1732 em Paraíba do Sul (RJ), tendo sido sepultado na Igreja de Paraíba do Sul.

815- Águeda Gomes de Proença. Filha de Félix de Proença e Magalhães e Ana Gomes de Parada. N. em torno de 1690 em Suruí, Magé (RJ). Fal. em 27-AGO-1740, tendo sido o seu corpo o primeiro a ser sepultado na primitiva Capela de Santana de Sebolas.

824- Jorge de Abreu Castelo Branco. Filho de José Rabelo Castelo Branco Isabel Maria Guedes Pinto. N. em Viseu, Portugal, por volta de 1713. Formado em "Cânones" pela Universidade de Coimbra, pretendeu ordenar-se, chegando a tomar ordens menores, que lhe foram conferidas, no Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra, por Frei Manoel de Jesus e Maria, Bispo de Nanquim. Em 1747, veio para o Brasil, onde desistiu do sacerdócio, estabelecendo-se como advogado e casando-se, em 20-FEV-1748, em Santo Antônio do Bacalhau, atual Santo Antônio do Pirapetinga (MG), com Jacinta Teresa da Silva. Pais da famosa Dona Joaquina do Pompéu (Joaquina Bernarda da Silva de Abreu Castelo Branco) e de Eufrásia Leonor Guedes da Silva Sobral Abreu Castelo Branco, Ana de Abreu Castelo Banco, José de Abreu Castelo Branco, Agostinho José de Abreu Castelo Branco, Francisco Jorge de Abreu Castelo Branco, Floriana de Abreu Castelo Branco, Domiciano de Abreu Castelo Branco e Germano de Abreu Castelo Branco. Após enviuvar-se, decidiu retornar à carreira eclesiástica e, em 24-SET-1762, menos de seis meses após o falecimento de sua esposa, foi promovido a presbítero, continuando, como sacerdote, a residir em Mariana (MG), onde havia exercido a advocacia. Posteriormente, em face de algumas contrariedades, mudou-se para Pitangui (MG), onde faleceu.

825- Jacinta Teresa da Silva. Filha de Gaspar José da Silva Sobral e Bernarda Maria da Conceição. N. em Salvador, Ilha do Faial, Portugal. Fal. em 28-MAR-1762 em Mariana (MG).

840- Manoel Medeiros Gomes. V. nº 792.

841- Maria da Luz Andrade. V. nº 793.

842- Manoel Ferreira Monteiro. V. nº 794.

843. Maria de Serpa. V. nº 795.

844- João Rodrigues d’Eusébia. V. nº 796.

845- Joana Gonçalves. V. nº 797.

846- Manoel Machado Pestana. V. nº 798.

847- Ana Francisca Garcia. V. nº 799.

852.- Jerônimo Vieira. V. nº 788.

853. Maria do Rosário Bitencourt. V. nº 789.

854- Salvador Moreira de Castilho. V. nº 790.

855- Ana Isabel Cardoso. V. nº 791.

856- Manoel Medeiros Gomes. V. nº 792.

857- Maria da Luz Andrade. V. nº 793.

858- Manoel Ferreira Monteiro. V. nº 794.

859- Maria de Serpa. V. nº 795.

860- João Rodrigues d’Eusébia (ou João Rodrigues). V. nº 796.

861- Joana Gonçalves. V. nº 797.

862- Manoel Machado Pestana. V. nº 798.

863- Ana Francisca Garcia. V. n 799.

888- Manoel Medeiros Gomes. V. nº 792.

889- Maria da Luz Andrade. V. nº 793.

890. Manoel Ferreira Monteiro. V. nº 794.

891- Maria de Serpa. V. nº 795.

892- João Rodrigues. V. nº 796.

893. Joana Gonçalves. V. nº 797.

894- Manoel Machado Pestana. V. nº 798

895- Ana Francisca Garcia. V. nº 799.

992. José Rodrigues da Fonseca. N. em Portugal. Recebeu sesmarias em 22-AGO-1723 e 23-SET-1724, esta última localizada na Parada Traguimba, no Caminho Velho (MG). Fal. em 1751 em Baependi (MG).

993- Ana de Madureira. Filha de Manoel de Madureira e Ana Pedroso. Fal. entre 1740 e 1758.

994- Tomé Rodrigues Nogueira do Ó. Filho de Antônio Nogueira e Francisca Fernandes do Vale. N. entre 1673 e 1690 em Funchal, Ilha da Madeira, Portugal. Segundo Silva Leme, foi, em Baependi (MG), Capitão-Mor, pessoa de grande respeito e autoridade e o fundador da Capela-Mor de Nossa Senhora do Monte Serrate, onde foi sepultado. José Guimarães, em seu trabalho "O Fundador de Baependi", faz, além dos registros dos nomes dos antepassados e descendentes de Tomé Rodrigues Nogueira do Ó, os seguintes registros a seu respeito: a) foi o fundador e povoador da cidade de Baependi, no Sul de Minas Gerais; b) em 13-JAN-1711, recebeu a patente do posto de Capitão de Infantaria, da Ordenança do Distrito da Piedade, em que tinha sido eleito pelos Oficiais da Câmara da Vila de Guaratinguetá; c) em 4-FEV-1711, em São João del Rei (MG), apresentou, para quintar, 52 oitavas e meia de ouro; d) em 1715, quando morava em sua roça de Baependi, foi lançado para o imposto da capitação, por possuir 5 escravos; e) foi nomeado Sargento-Mor e, logo em seguida, Provedor dos Quintos no período de 1717 a 1721; f) foi nomeado Procurador por Portaria de 30-ABR-1711; g) fez, conforme documentação guardada no Arquivo Público Mineiro, os lançamentos de dízimos do Distrito do Caminho Velho relativos aos anos de 1718 e 1719; h) em 19-JAN-1736 foi designado, pela primeira vez, com seu nome inteiro, Guarda-Mor de Baependi. Pedro Calmon, no livro "História de Minas e Memórias" de Nogueira da Gama", também dá algumas notícias sobre o fundador de Baependi: a) filho de Antônio Nogueira e de Francisca Fernandes do Vale, naturais de Funchal, Ilha da Madeira e pessoas nobres e distintas; b) veio para o Brasil quando começava a arrancada de paulistas e forasteiros para as serras do Cataguases; c) fixou-se em Taubaté, de que se lembrou em seu testamento de 1741, pedindo que lhe rezassem missas no convento de franciscanos da localidade; d) passou à região de Guaratinguetá, onde aliou-se a bandeirantes e contraiu matrimônio com Maria Leme do Prado, filha de Antônio da Rocha Leme e neta de Pedro Leme da Silva, tio dos famigerados irmãos Leme; e) em 1710, foi defender Parati, como certificou, a 1º de novembro, o capitão Francisco de Seixas: o Mestre de Campo do Terço de Infantaria do Rio de Janeiro, Gregório de Castro Moraes, o despachara para organizar a resistência a seis naus francesas que se tinham aproximado da barra e acabaram arribando à Ilha Grande; f) de Guaratinguetá partiu "o capitão Tomé Rodrigues Nogueira com 27 homens de sua companhia e sete escravos todos armados e chegou aqui aos 12 de setembro e saiu a 1º de novembro do dito ano por terem saído já estes inimigos destas costas"; g) foi por isso eleito pelos oficiais da Câmara de Guaratinguetá capitão da ordenação do distrito da piedade, em janeiro de 1711; h) iludindo o Governador Francisco de Castro Moraes, que os esperava por mar, os franceses desembarcaram em Mangaratiba e por terra atacaram a cidade, o que foi pior para eles: os que escaparam do combate capitularam no trapiche da rua Direita; i) promovido a Sargento-Mor, foi Tomé Rodrigues Nogueira nomeado pelo Conde de Assumar - em 30 de abril de 1718 - Provedor dos Quintos do Distrito do Caminho Velho até a Mantiqueira"; j) foi nomeado Provedor da Real Fazenda no Registo do Rio de Baependi, hoje da Mantiqueira; l) na capela patriarcal de Nossa Senhora de Monserrate batizou as nove filhas que lhe nasceram em Baependi; m) informava o Capitão José de Sousa Gonçalves, português de Viseu, com 78 anos, em processo de genere: "era pessoa esclarecida muito de bem e de muita honra e respeito, sendo por isso que todos lhe queriam geralmente e altamente o estimavam e amavam por ser também ele conhecido por bom"; n) o seu nome perpetua-se em São Tomé das Letras...; o) morreu em Baependi, a 30 de agosto de 1741, com testamento, em que pediu muitas missas, tanto na capela de Monserrate, onde foi sepultado, como no convento de Taubaté, onde começara a aventura sertaneja. Artur Nogueira Campos, no artigo "Família de Tomé Rodrigues Nogueira do Ó", publicado na Revista da ASBRAP nº 2, também tece algumas considerações sobre o fundador de Baependi. C. entre 1709 e 1717, em Liberdade (MG), c. Maria Leme do Prado, com quem teve os seguintes filhos: Alferes Nicolau Antônio Nogueira, Joana Nogueira do Prado Leme, Maria Nogueira do Prado (I), Ângela Isabel Nogueira, Ana de Jesus Nogueira, Maria Nogueira do Prado (II), Clara Maria Nogueira (ou Clara Leme do Prado), Maria Angélica Nogueira.

995- Maria Leme do Prado. Filha de Antônio da Rocha Leme e Antônia do Prado de Quevedo. N. entre 1690 e 1704 na Freguesia de Piedade da Vila de Guaratinguetá ou de Guaipacaré, atual Lorena (SP). Fal. em SET-1756 em Baependi (MG).

996- Manoel Ribeiro de Barros. Filho de Antônio de Barros e Maria Ribeiro. N. em 3-FEV-1701 na Freguesia de Aliviada (orago: São Martinho), Concelho de Marco de Canaveses, Distrito do Porto, Portugal.

997- Rosa Monteiro. N. na Freguesia de Fornos (orago: Santa Marinha), Distrito de Marco de Canaveses, Distrito do Porto, Portugal.

998- Francisco Rodrigues Goulart. N. na Ilha do Pico, Açores, Portugal.

999- Leonor de Assunção. N. em Prados (MG).

1000- João Teixeira Marinho.

1001- Micaela Maria de São Gonçalo (ou Micaela Moreira).

1002- Antônio do Vale Ribeiro (ou Antônio Ribeiro do Vale). Filho de André do Vale Ribeiro e Teresa de Moraes. Tetravô do Dr. Delfim Moreira da Costa Ribeiro (há informações a respeito do ilustre Presidente da República na Nota Explicativa nº 15 do Capítulo VI). Bat. em 1713 na Capela de S. Miguel de Cajuru, atual Arcângelo (MG), onde C. a 13-JUN-1739. Fal. a 12-JUN-1763 em S. João del Rei (MG). Filhos c. Rosa Maria de Jesus: José Ribeiro do Vale, Antônio do Vale Ribeiro, Manoel do Vale Ribeiro, João Ribeiro do Vale, Joaquim José Ribeiro do Vale, Felisberto Ribeiro do Vale, Sargento-Mor Aleixo Ribeiro do Vale, Maria Teresa de Jesus, Inácia Maria de Jesus, Ana Ribeiro, Cecília Maria da Conceição. Reconheceu, em seu testamento, um filho natural com o nome de Felipe do Vale Ribeiro.

1003- Rosa Maria de Jesus. Filha de João Garcia Pinheiro e Maria Leal. N. da Freguesia de S. Pedro de Angra, Concelho e Distrito de Angra do Heroísmo, Ilha Terceira, Portugal. Fal. a 20-SET-1782 em Aiuruoca (MG).

1004- Bento Ribeiro. Filho de Bartolomeu Ribeiro e Serafina Martins. Bat. em 17-JUL-1686 em Fermentões, Concelho de Guimarães, Distrito de Braga, Portugal.

1005- Domingas da Costa. Filha de Domingos Fernandes Guimarães e Domingas Ribeiro. Bat. em 9-FEV-1687 na Freguesia de S. Estêvão de Briteiros, Guimarães, Portugal.

1006- José da Costa Fialho. Filho de Manoel Francisco Feio e Antônia Maria Fialho. N. na Freguesia de S. Nicolau, Concelho e Distrito de Lisboa, Portugal.

1007- Maria de Sousa Delgada. N. na Freguesia de S. Pedro, Olinda (PE).

1016- Manoel Medeiros Gomes. V. nº 792.

1017- Maria da Luz Andrade. V. nº 793.

1018- Manoel Ferreira Monteiro. V. nº 794.

1019- Maria de Serpa. V. nº 795.

1020. João Rodrigues d’Eusébia. V. nº 796.

1021- Joana Gonçalves. V. nº 797.

1022- Manoel Machado Pestana. V. nº 798.

1023- Ana Francisca Garcia. V. nº 799.
 

Comentarios

Iguaci Luiz de Gouveia Junior  - 21/02/2021

Antônio José da Costa Olandim. N. por volta de 1815 em Mar de Espanha (MG), onde faleceu em 20-JUL-1889. Fazendeiro. Nos arquivos paroquiais de Além Paraíba (MG) e Mar de Espanha (MG). É meu Pentavô - Busco mais informações.

julio de aquino nascif xavier  - 16/04/2020

Texto muito bom que inclui uma pesquisa bem feita.

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