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Artigos-->2. O AMANHÃ -- 10/03/2002 - 07:33 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Parece que estou tremendo de medo e, no entanto, meditei profundamente a respeito de tudo quanto deverei transpor para o mundo dos encarnados. Firmino é o meu nome e vocês já me conheceram. Eu, porém, não fiquei contente com a demonstração que deram de minha personalidade, pondo-me, de certo modo, como uma pessoa arrogante, a balangar a carteirinha de estudante em dia com as mensalidades perante o olhar estarrecido dos pobres leitores, que nem sabem bem o porquê de estarem a percorrer estas linhas, talvez com o intuito de se aprimorarem nos conhecimentos da doutrina, pensando no dia de amanhã.



Mas o meu texto inicial foi dado como simples rascunho, primeiro impulso redacional para cumprimento da tarefa escolar, apesar de representar alguns furos acima, além das humanas conquistas no campo da moralidade superior.



É que os desafios do etéreo soem ser mais amenos quando os seres ultrapassaram os limites dos furores e dos desequilíbrios de quem não aprendeu ainda a perdoar. Não fora assim e não poderia apresentar-me como modelo de procedimento intelectual, inclusive porque, nas entrelinhas, não haveria como ocultar os defeitos. Então, fique esta manifestação como o alvo a atingir-se após o perlustrar da humana lide sobre a face da Terra.



E qual preocupação pode apresentar alguém que venceu tantas provações e que tão escorreitamente manipula as rédeas do vernáculo, para conduzir a sua parelha (Fé e Esperança) até a linha divisória da bem-aventurança, para arrear o outro corcel fogoso e indômito que, sem que seja preciso governar, nos carrega em rápida carreira, até a próxima estação existencial. Trata-se da Caridade, como devem ter desconfiado.



Aí ressalta aos olhos atentos dos amigos que sob o Sol nenhuma novidade existe, desde que a consciência se veja amparada pela formulação fisosófico-religiosa do cristianismo mais puro, aquele que Kardec buscou restaurar em sua maravilhosa obra O Evangelho Segundo o Espiritismo.



E o amanhã não existirá sem um hoje pleno de trabalhos vitoriosos no quadrante da humanidade tomada como...



Deixo de completar o pensamento acima para propor como exercício que o façam os meus irmãos propensos a configurar a inutilidade dos desenvolvimentos desta natureza para quem adquiriu firmeza nos preceitos espíritas mais valiosos para o entendimento das leis universais, as chamadas leis naturais ou divinas.



Para quem se deixou impressionar pela rara, pela preciosa composição do texto do grupo que me utilizou para a sua reflexão, instando até o final na demonstração de que alguma idéia nova estaria subjacente aos argumentos que empreguei, evidenciando, além do mais, que eram eles que estavam um passo atrás no conhecimento de como se realizam os avanços estratégicos na área do domínio do cabedal psíquico e espiritual que cada um de nós possui e precisa desenvolver, ou jamais irá compreender a necessidade do saber como catapulta para transpor as muralhas da ignorância, que nos escondem a vista da perfeição, preciso demonstrar que, além de termos um extenso arquivo de recordações de vida e de reflexões, que além de resguardarmos um setor íntimo de frustrações, de inibições e de complexos de culpa não totalmente decifrados, talvez porque não estejamos sendo testados especificamente no que concerne a eles, também mantemos, no recesso de nossa constituição espiritual mais profunda, um cabedal de influxos intuitivos que só a depuração globalizada da personalidade será capaz de pôr a funcionar em proveito de nossa atuação como seres criados para amar a Deus sobre todas as coisas.



Eis que enfrento a imensa dificuldade de realizar a façanha de demonstrar que todos os leitores (como o são também os meus colegas de turma) estão um passo atrás, porque ainda não foram capazes de descobrir como se faz para aplicar esse terceiro substrato da vontade ou do caráter ou da mente ou do perispírito, esse fulcro espiritual em que parece residir a chama perenal do que temos de divino em nós, o sopro existencial que nos tornou criaturas perfectíveis, o que cessará justamente quando tivermos total competência em termos de conhecer e de usar esse recurso superior.



A afirmação relativa ao passo atrás fundamenta-se no fato de que, por mais excelsa seja a missão de cada qual em sua atual peregrinação terrena, sempre se haverá de reconhecer que os espíritos de luz, mencionados à exaustão nas obras espíritas desde Kardec, devem pairar em esferas superiores, cujo ingresso apenas se dará quando se estiver bem mais próximo da perfeição, de acordo com os preceitos de Jesus analisados nos textos da codificação.



E quanto a este autor estar um passo adiante, ele o admite apenas no sentido mais amplo de que vem dedicando-se a entender aqueles pontos doutrinários pelo avesso desta existência espiritual, o que não o faz ficar muito além desta mesma manifestação, que muitos teriam elaborado com mais facilidade, maior beleza e fidedignidade, quem sabe exemplificando de modo a tornar tudo mais compreensível e mais interessante.



Não seja o presente o estorvo do amanhã, como tão ingenuamente posso eu mesmo estar acreditando à vista de ter alcançado a anuência dos mentores da Escolinha de Evangelização para este vibrante espicaçar da atividade reflexiva dos leitores em vias de assumir atitude ainda mais responsável perante os homens e perante Deus.



Quis dedicar-me a explicações complementares às sugestões da primeira comunicação. Acredito que os colegas poderão, a partir de pontos de vista menos teóricos, desenvolver outros tópicos correlacionados a estes, de forma a dar à obra cunho mais didático e de maior interesse para os encarnados. No entanto, se me deixar envolver pelas fugidias intuições, justamente aquelas que brotam do fundo de meu ser, terei forçosamente de imaginar que tudo quanto deixei escrito não tem como não ser apenas mais uma página confusa, no mesmo teor daquela que mereceu a análise do grupo que me argüiu. Ainda bem.





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