Usina de Letras
Usina de Letras
224 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62152 )

Cartas ( 21334)

Contos (13260)

Cordel (10448)

Cronicas (22529)

Discursos (3238)

Ensaios - (10339)

Erótico (13567)

Frases (50554)

Humor (20023)

Infantil (5418)

Infanto Juvenil (4750)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140785)

Redação (3301)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1958)

Textos Religiosos/Sermões (6176)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Cordel-->Relembrando as Ararinhas Azuis -- 19/11/2003 - 18:18 (Domingos Oliveira Medeiros) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Relembrando aa Ararinhas Azuis
(por Domingos Oliveira Medeiros)


Tem muita gente enganada
Querendo a LILI conquistar
Por isso fui ao arquivo
Pra todo mundo alertar
Busquei meu depoimento
Pra relembrar o momento
Que resolveu nos deixar

Na verdade, além da LILI
A Milene acompanhava
A bajulação que havia
Por quem tanto a desejava
Por isso passado um tempo
Pelo rimado eu contemplo
O retorno que esperava

A LILI, com toda a força
A Milene, mais quietinha
Duas aves que se foram
No céu azul d’ ararinha
Na época fiz o registro
Já esperava o sinistro
No rebolar da rainha

Foi quando fiz o cordel
Quando tive a sensação
Que aves tão preciosas
Estavam em extinção
Mas agora, com certeza
Pude ver toda a beleza
De tanta provocação

Do jeito que a LILI anda
Não demora, meu irmão
A coisa está fervendo
Há muito mais gavião
Embora o que parecia
Hoje é pura fantasia
Não haverá extinção

De qualquer modo, merece
O fato ser relembrado
No cordel feito há tempos
Em seguida, divulgado
Quem tiver boa intenção
Faça a reprodução
Mas o faça com cuidado

Aproveitando o ensejo
Deixo aqui mais um recado
Novas aves apareçam
Pra ficar equilibrado
Muito homem na parada
Procurando namorada
Pouca ave no riscado

Esse cordel é um alerta
Pra questão ambiental
Preservar a natureza
É urgente e fatal
Tem ave que está acabando
Tem animal se findando
Isso não é natural

Aqui mesmo em nosso canto
De tanto ser maltratada
Uma ave foi embora
Deixando preocupada
A nossa comunidade
Só restou muita saudade
E a lição que nos foi dada

É preciso ter em mente
Há pássaros em extinção
Urge ter muito cuidado
Para sua salvação
É preciso ter carinho
Cuidar bem de cada ninho
Tentando a reprodução

O exemplo é recente
Não são histórias minhas
Das três aves que existiam
Ficaram duas rainhas
Todas duas bem famosas
São duas aves mimosas
Duas belas ararinhas

São ararinhas azuis
Que estão em extinção
Merecem nosso respeito
Pra fins de reprodução
Precisam ser bajuladas
E talvez até enjauladas
Essa é minha opinião

Muito embora não se podee
Garantir com precisão
Pois aves em cativeiro
Não costumam ter tesão
É preciso paciência
Por a mão na consciência
E não forçar a união

Isso vale pra todo bicho
Urubu e até Tucano
Ave, peixe ou animal
Beija-flor e Pelicano
Colibri ou Azulão
Canarinho da seleção
Cachorro, rato e bichano


Só não vale pr’essa gente
Vestida de gavião
Na conquista das ararinhas
Vai logo passando a mão
Tarado levado da breca
Que só fala em perereca
Com segunda intenção

Pra cuidar da natureza
Tem muito homem safado
Que diz que gosta das aves
Do mico-leão dourado
Com intenção diferente
Pois polui o ambiente
Com palavrão afiado

E chegam bem devagar
Soltam o verso bem rimado
Montados na tartaruga
Vão dizendo o seu recado
Querem a Milene beijar
E a LILI conquistar
O nosso Piolho é tarado

Piolho de papagaio
Só reproduz sua fala
Que tenta cantar bonito
Não há jeito, não se cala
Quer sempre ser primeiro
A reproduzir no cativeiro
Pra isso nunca se abala

Igual a outro coitado
Que tenta a mesma façanha
Com sua cabrita de lado
Diz até que dela apanha
Mas gosta dela um bocado
É um eterno apaixonado
É só conversa; só manha

Na verdade quem fala muito
Deixa sempre a desejar
Não dá conta do recado
Não tem pinto pra criar
Diz que é macho verdadeiro
Que é isso companheiro?
Que precisa de coçar?

Na verdade essa turma
Não passa de um rolinha
Bem pequena e vagabunda
Por isso fico na minha
Esperando a hora certa
Dentro da mata deserta
Vou pegar a ararinha

Vou confiar no meu taco
Vou montar meu alçapão
Mostrar o meu endereço
Do fundo do coração
Quero a Milene a Lili
Cantando pro bem-te-vi
Que veio lá do sertão

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui