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Poesias-->MUITAS VEZES -- 24/02/2003 - 17:08 (BRUNO CALIL FONSECA) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
MUITAS VEZES





muitas vezes não somos o que deveríamos ser

fechando os olhos para nós mesmos

lançando-nos a esmos

em pensamentos débeis

matando a própria fertilidade

imbuídos noutra verdade

que acabamos por aceitar

pelo receio de impôr um errar

e não ter forças para o acerto

daí

no peito sufoca-nos o aperto

a vontade brusca de entregar

tudo quanto nos custou, até o amar

que tantas vezes nos ergueu

do labirinto, do fundo do breu

e por opção, a mente esqueceu

até mesmo de viver a própria vida

por achar que não tem mais saída

imbuscando as soluções, as trilhas

ocultando-se das luzes brilhas

que se oferecem redentoras

vilmente ignoradas pelo medo maior

que flui do sangue vendido

ao portal meramente oferecido

aos desesperados e desesperançados

de pisar terra firme

de sentir de novo os pés no chão.

muitas vezes perdemo-nos de nós mesmos

de nossos ideais, de nossos sonhos

assumindo as coisas fáceis

literalmente prontas paras mastigar

mas que nos bastidores apregoam o

escravizar

de almas, de sentimentos

proibindo de se ter alguns momentos

de independência sentimental

arrastando o coração a mero animal

escravo bombeador

que mais empurra em forma de dor

o que deveria ser felicidade

nunca o sentido de leviandade

do que realmente se sente, se quer

com direito de tomar o caminho qualquer

escolhido pelo âmago

pelo livre arbítrio de poder errar

porque amar

é correr riscos

abrir-se ao que der e vier

sentindo o gosto da vitória mesmo na derrota

sendo de forma simples

a própria simplicidade do que está volta

mostrando sempre o norte

tantas vezes ignorado por falsas magias

por falsas alegrias

teleguiadas por um mundo

sem sabor, sem cor...



Jurandir Argôlo



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