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Ensaios-->Onde está a saída? -- 08/11/2008 - 22:25 (Paulo Marcio Bernardo da Silva) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Onde está a saída?

A vida não passa de um momento, quando pensamos na idade do Universo.
E a terra um minúsculo planeta (tamanho de cabeça de alfinete) que faz parte do sistema solar, apenas um ponto referencial desse mesmo Universo.
Quando paramos para pensar, ficamos atordoados com a nossa insignificância diante dos verdadeiros acontecimentos que são evidentes, mas encobertos pela ignorância humana.
Nós preferimos colocar vendas em nossos olhos e fingir que não enxergamos as verdades.
É muito mais fácil e agradável não entender a realidade. As previsões de cientistas e dos profetas de plantão foram ineficazes e falsas (até agora) quando marcaram dia e hora para o término do mundo. Entretanto sabemos que tudo tem inicio, meio e fim.
A tecnologia adicionada ao conhecimento mostra-nos que a Terra sofre ameaças constantes de meteoros. Alguns são pequenos e são facilmente destruídos quando entram na atmosfera, outros passam bem perto da órbita terrestre sem nos causar danos. Entretanto continuamos correndo perigos constantes. Dessa forma sabemos que “um dia” esse abalroamento acontecerá. Isso será inevitável!
Quanto tempo nos resta então? Nem mesmo os pesquisadores estudiosos de astronomia e astrofísica conseguiram determinar com exatidão quando acontecerá essa colisão.
Que bom! Essa pergunta sem resposta é que nos permite, ainda que enganados, continuar vivendo a ilusão de um mundo interminável.
Mas as ameaças não vêm somente do Universo. As perdas dos principais valores espirituais e morais; o orgulho, a ganância, a falta de solidariedade e principalmente a falta de amor pelos nossos semelhantes são ultimatos freqüentes que corroem a natureza e destroem a humanidade.
O crescimento populacional não planejado, o abismo econômico existente entre pobres e ricos provocam guerras e extinguem países.
Todavia não consigo deixar de ser otimista. Mesmo não estando com os olhos vendados para a realidade, declaro-me um homem de fé. Ainda que não esteja mais vivo para presenciar, acredito que os homens conseguirão descobrir, mesmo que pelo sofrimento, uma saída para o labirinto que estamos caminhando. O amor voltará a ser o principal propulsor da vida humana, os desequilíbrios sociais serão amenizados e todos os sobreviventes dessas demoradas, mas passageiras turbulências viverão a verdadeira felicidade.

08/11/2008
Paulo M.Bernardo
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