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Poesias-->4. QUARTA DIMENSÃO -- 24/02/2003 - 07:03 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Das quatro dimensões de minha vida,

Três se encontram no espaço da matéria.

A quarta adentra a história comovida

De quem já se livrou de vil miséria

E se projeta em ondas pela lida,

Que me promete ser demais de séria:

O tempo consolida a dimensão

Que irá fazer que nada seja vão.



Um dia, ao despertar aqui no etéreo,

O amigo irá saber se o compromisso

Revelará, em parte, o tal mistério,

Pois tudo irá medir-se no serviço.

Responsabilidade é tema sério:

É bom ter consciência agora disso,

Caso contrário, tudo o que se escreve

Não é p’ra ser sabido muito em breve.



O que fazer p’ra se chegar sem medo?

Ler o Evangelho e se deixar levar

Nas leis do amor, pois nunca é muito cedo

Para o procedimento melhorar.

Não se trata de simples arremedo,

Reserva maliciosa de um lugar:

É trabalhar p’ro bem doutras pessoas.;

Tornar sublimes coisas que são boas.



Não há descanso, ao se fazer o bem:

Mesmo dormindo, a alma continua

Agindo nos setores que convêm.

O Sol, à noite, brilha pela Lua,

Dando aos viventes o melhor que tem.

Veja você como a maldade atua,

Sem descansar jamais, porque, perversa,

Nunca recua, quando as armas terça.



Estes meus versos surgem do trabalho

Com que pretendo vir junto aos mortais.

Se lhes oferecerem agasalho,

Julgando mui honestos e morais,

Talvez possam mostrar que existe atalho

Para se conseguir um pouco mais,

Que o despertar alheio é o principal

Dos dons do socorrismo universal.



Caso eu me perca, pelo verso fraco,

Não te desgostes, caro amigo atento,

Pensa na Lua, um astro tão opaco,

Sem ar, sem água e sem nenhum alento,

Mas uma qualidade eu lhe destaco:

A de existir em massa e movimento,

A permitir que a vida, cá na Terra,

Se dê na plenitude a que se aferra.



Minha presença aqui também garante

Que o caro amigo vai continuar.

Talvez não venha a ser muito importante

Que esteja a usufruir este lugar,

Mas como se encontrar do Pai distante

E ao mesmo tempo se aperfeiçoar?

É bom que alguém te lembre do evangelho,

Ainda que te encontres muito velho.



Tenho falado em guerras, morticínios,

A transtornar as almas impolutas.

Não vim fazer, porém, maus vaticínios,

Mas constatar as causas dessas lutas

E abrir do bem os ricos escrutínios,

Para tornar as mentes mais astutas,

Pois não ter medo de enfrentar a morte

Pressupõe nas maldades fundo corte.



Há quem responda pela sociedade,

Já que maneja as leis e a economia.

Se um verso meu um desses persuade,

A ver que o bem o Céu lhe escancaria,

Há de ser justo ter felicidade,

No campo pedregoso da poesia,

Pois, p’ra obter de Deus a sua bênção,

Não há que se esperar que todos vençam.



Para encerrar o dia satisfeitos,

Devemos esquecer o tema bélico

E dar os versos todos por aceitos,

Como se fosse o autor um ser angélico.

Aí, os corações vibram nos peitos,

Com forte batimento psicodélico,

E todo o povo ao Pai mais agradece,

Orando de Jesus a bela prece.



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