Quando ainda era menino
Vivia no Maranhão
Não sabia que eu podia
Ter tanta satisfação
Aprendi na capital
Que nasce uma Lilian Maial
Um ano sim , trinta não
Hoje aqui em Vila Velha
Neste dia especial
Quando eu abri o Usina
De forma tão casual
Meu coração bateu forte
Hoje é meu dia de sorte
Voltou a Lilian Maial
Muito tempo que o cordel
Não ficava tão animado
Os cordelistas não andavam
Com este jeito estilmulado
Bastou a Lili voltar
Prá todo mundo ficar
Tal qual eu, maravilhado
O mano Pilho Chato
Voltou de modo pomposo
O Domingos exaltou
O povo a beijar gostoso
E como eu havia dito
Voltou até o Benedito
Benedito Generoso
Ainda estou emocionado
Eu quase perdi a fala
Lembrei de um sonho que tive
Prá vocês vou dar uma pala
No carnaval da Mangueira
Lili era porta-bandeira
E eu , o seu mestre-sala
Eu sinto muito orgulho
Dos amigos do cordel
São cordelistas brilhantes
Como as estrelas no céu
Todo mundo é competente
Se um sofre o outro sente
Só abelha que dá mel
Rubenio poeta - sucesso
Não nasceu para o fracasso
Os cordelistas do Usina
Juntos formam um timaço
Escritor polivalente
Quando ele chama a gente
A gente corre pro abraço
Rubenio além de tudo
Tem liderança inconteste
É filho de Cantadora
E natural do nordeste
Com a benção de Nossa Senhora
Só falta voltar agora
EGÌDIO meu grande mestre