Eu também nunca fui acostumada
Co’esse modi trocá verso e carinho
que me faz rimá sol cum passarinho
mas aqui encontrei os camarada.
Eu cheguei devagar sem ser notada
me arrisquei nuns versinho de estribilho
que os amigo fizeram ganhá brilho
e na Usina eu achei o meu lugar
dentre eles, alguém a destacá
Tô falando desse Almir Alves Filho.
Um poeta de palavra bem curtida
Que discorre da política ao amô
nas letras prova sê um professô
dessa amiga que lhe fala sobre a vida.
No Cordé, criatura mais querida
nobre bardo que caminha sobre os trilho
na dureza não encontra empecilho
É homi pra ninguém botá defeito
Cuidadoso, carinhoso e perfeito
Tô falando desse Almir Alves Filho.
Eu vortei, atendendo ao seu chamado
Na Usina, junto àqueles que adoro
muita paz, é apenas o que imploro
pra manter muito amô no meu reinado.
Não carece ficá desesperado
piscando como quem tem pouco cílio
vem pra cá, sai depressa desse exílio
Tá mais quente no ninho desse abraço
Deixa os outro inveja nossos amasso
Tô falando desse Almir Alvez Filho.