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Artigos-->QUANDO A VIDA ENSINA ou A LUTA PELA PERFEIÇÃO -- 08/03/2002 - 06:01 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


GRUPO DOS INTENTOS HONESTOS



"A revelação, assim, se operou parcialmente, em diversos locais e através de uma porção de intermediários, e é desse modo que prossegue neste momento ainda, pois nem tudo se acha revelado. Cada centro encontra, nos outros centros, o complemento daquilo que obtém, e foi o conjunto, a coordenação de todos os ensinos parciais que constituíram a doutrina espírita."



Allan Kardec (A Gênese, os Milagres e as Predições Segundo o Espiritismo. Cap. I, item 52.)





"A luta é necessária ao desenvolvimento do Espírito; é na luta que ele exercita suas faculdades."



Allan Kardec (Ibidem. Cap. III, item 23.)





"A luta é sempre necessária ao desenvolvimento do Espírito, pois, mesmo chegado ao ponto que nos parece culminante, está longe de ser perfeito; é tão-só à custa da sua atividade que ele adquire conhecimentos, experiência e que se desvencilha dos últimos vestígios da animalidade; mas, nesse momento, a luta, de sangrenta e brutal que era, fica puramente intelectual; o homem luta contra as dificuldades e não mais contra os seus semelhantes."



Allan Kardec (Ibidem. Cap. III, item 24.)





ÍNDICE



Primeiras palavras

1. Estorvo

2. O amanhã

3. Um criminoso arrependido

4. Sem luz e sem ar

5. Amenizando a dor

6. Declaração de Firmino

7. Histórias da carochinha

8. Desafiando o perigo

9. Pura alegria

10. Se até Pedro...

11. O sentido da crítica

12. Simplificando a linguagem

13. A primeira vitória

14. O poder da prece

15. Serial killer

16. A homenagem de ontem

17. Com a graça de Deus

18. Os dias que correm

19. Um dia após o outro

20. Férias no etéreo

21. Cala a boca, Jacaré!

22. Pipilos e arrulhos

23. Vontades e desejos

24. Uma nova maneira de ver a mediunidade

25. Imersos em luz

26. A estrela vespertina





PRIMEIRAS PALAVRAS



Quando a Vida Ensina ou A Luta pela Perfeição, eis um título duplo que poderá incitar a curiosidade inicial dos leitores acostumados às obras espíritas de caráter romântico, na linha, evidentemente, das narrativas eivadas de lágrimas e ternas felicidades pessoais, que outro não será o objetivo deste Grupo dos Intentos Honestos, guiado pela mão segura do Professor Homero, de tantas outras investidas no campo das manifestações mediúnicas desta Escolinha de Evangelização.



Eis como, em pouquíssimas palavras, a gente consegue dar o total das informações úteis para o entendimento do que se pretende nestas tardes de contato entre as esferas, nós a ditar, o amigo encarnado a reproduzir as vibrações em forma de pensamentos organizados segundo o padrão lingüístico a que está afeito e que corresponde à média dos leitores em língua portuguesa. Abriríamos agora à discussão do nível sociocultural relativo às nossas personagens, mas preferimos que, à medida que sejam apresentadas, vão transpondo a sua personalidade para os diálogos, em forma de ritual psíquico, no duplo aspecto da formulação e da manifestação dos pensamentos, o primeiro relativamente rápido; o segundo a capengar, conforme a composição fictícia de suas aptidões intelectuais e habilidades vocabulares.



Fique, portanto, a noção de que estaremos preocupados em ocupar a mente de quem nos serve com problemas inerentes ao fulcro das personagens, reservando-nos o direito aos comentários implícitos (talvez alguns nem tanto) em correspondência aos preceitos doutrinários do Espiritismo, segundo a visão de Kardec.



As informações buscam também prevenir os críticos zelosos da orientação puramente espiritual, porque está instalando-se entre os que possuem ascendência sobre os órgãos de divulgação da doutrina que os textos são bons ou porque os médiuns são cultos ou porque se deixam assinar por nomes conhecidos de pessoas cuja obra, de uma ou de outra origem, possa sofrer o impacto da comparação. No primeiro caso, trata-se, segundo eles, de nítida façanha anímica, que é impossível que os espíritos de superior quilate se determinem a escovar os pêlos desse animal indócil que leva por nome estilo. No segundo, há que se ater à temática pelos padrões históricos, como se a vida estuante dos dias que correm não pudesse merecer a atenção dos espíritos de luz.



Claro está que nem precisamos mencionar a extensa obra do Codificador para evidenciar que muitíssimos dos irmãos contatados mediunicamente por ele pertenceram a extrações bem inferiores do mundo espiritual, para que as lições pudessem servir para a contenção dos ímpetos ou dos impulsos deletérios que os fatos desagradáveis sugerem aos caracteres menos reflexivos. Em todo caso, como Kardec advertia para que se lessem os textos do além-túmulo com redobrado cuidado, não vamos deixar o nosso rabo de fora ou os nossos chifres à vista, buscando realizar obra em tudo e por tudo coerente com os ditames da consciência mais desenvolvida, dentro dos parâmetros morais possíveis para quem está a freqüentar uma escola onde se ensinam as matérias do bom procedimento, segundo o conceito fundamental de que os erros devem eliminar-se através da substituição deles pelos acertos inerentes ao processo mais sutil da aprendizagem globalizada. Isto mais não significa do que aprender apreendendo, ou seja, que as noções vão sendo assimiladas conforme o entendimento intelectual, para se constituírem em parte integrante dos hábitos que não estimulam mais as reflexões, devido a terem adquirido o status de perfeitos, em função do grau evolutivo dos seres mais evoluídos deste círculo em que todos habitamos.



Agora, desliguem o nosso processo redacional do vínculo que guardava com a disposição dos críticos mencionados e passem a referendar os conhecimentos à vista de suas experiências vividas nas realidades quer do dia-a-dia dos relacionamentos sociais, quer no vaivém misterioso dos pensamentos, às vezes fugidios, às vezes intempestivos, às vezes obsessivos, que nos assaltam por dentro da carapaça do caráter e nos excitam para o crescimento espiritual.



Uma vez posta a nu esta declaração de suficiência lingüística e enunciada a prerrogativa do pensamento independente dentro dos limites da honestidade psíquica de quem requer dos leitores outro tanto de interesse para o aperfeiçoamento de todos os prismas de sua individualidade como ser e criatura de Deus, podemos encerrar esta introdução, desejosos de curtir as maravilhosas tardes de psicografia, em doce expectativa de realização suficientemente lúcida para receber dos editores o aval da publicação e dos leitores o agrado pela delicada assunção de suas dúvidas e de suas crenças, ainda que saibamos que, bem melhor do que esta obra, todas as da Codificação estão em condições de exercer tal ministério.



Fiquem, amigos, na paz do Senhor, sob o manto de luz do Cristo, que vela por todos nós, pelo nosso progresso e pela nossa felicidade. Graças a Deus!





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