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Artigos-->Justiça e holofotes -- 06/11/2012 - 18:40 (João Rios Mendes) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Há alguns dias tivemos certa sensação de Justiça ao vermos que dois criminosos famosos, livres graças à frouxidão das nossas leis, finalmente foram presos. São eles o jornalista Pimenta Neves e o ex-jogador Edmundo.

Onze anos após o crime, o jornalista Pimenta Neves foi condenado por ter assassinado friamente a namorada Sandra Gomide. Há dezessete anos o jogador Edmundo envolveu-se num acidente onde morreram três pessoas. Pareceu-me que só agora foram presos porque só agora saíram dos holofotes da mídia.

Enquanto eles recorriam das sentenças, direito defensável e legítimo, as famílias das suas vítimas se envergonhavam ao cruzar com eles soltos pelas ruas ou ao vê-los na televisão. O nosso Direito não protege enfaticamente a família da vítima. O Direito não é incisivo quanto a dor da família. Se o criminoso não paga pelo crime em si, que seja preso pela dor que causou à família. Quando um ente querido é assassinado toda a família morre junto.

Com a lentidão da nossa Justiça acontece de o criminoso recorrer e livrar-se da dor enquanto a família ainda não se recuperou da perda do ente querido. O flagelo do criminoso só vem quando ele perde a liberdade. Cumprida sua pena ele é devolvido à sociedade e está livre para se reintegrar. Mas a dor da família é um flagelo eterno que só encontra alívio na aplicação da pena.

O ex-senador Luiz Estevão é acusado de roubar R$ 169 milhões das obras do Tribunal de São Paulo. Seu parceiro, o Juiz Nicolau, foi condenado e preso. O ex-senador Luiz Estevão conseguiu driblar a Justiça. Agora se arrependeu e devolverá o dinheiro. Ao todo, serão pagos cerca de R$ 468 milhões, sendo R$ 80 milhões à vista. O restante, R$ 388 milhões, serão pagos em 96 parcelas mensais de R$ 4 milhões. Numa análise entre amigos percebemos que seu arrependimento é porque seus maiores protetores e amigos José Roberto Arruda e Joaquim Roriz estão fora do Poder por má gestão do dinheiro público.

Paira no ar a sensação que quando o criminoso sai dos holofotes fica mais fácil cobrar o que ele deve à sociedade. Só agora nós do Distrito Federal temos a sensação de “Justiça”, ainda assim porque o criminoso resolveu por si só pagar a dívida.

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