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Poesias-->TELHADO -- 22/02/2003 - 22:27 (ZZZ) |
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“DO TELHADO DA CASA, CAEM GOTAS CINTILANTES E BONITAS COMO OURO E PRATA.
A CHUVA PAROU, AS FLORES SENTEM O REGOZIGO DA VIDA .”
Assim é a vida!
Tudo deveria ser uma eterna primavera para todos os seres. Mas mesmo nesse inverno podemos vivenciar a essência do todo fluir.
À medida que o barco adentra no infinito mar, mais o fluir é natural...
Menos forças para controlar os lemes.
Que segue livre, ora cá, ora lá, mas sempre dentro do seu limite.
Mesmo que venha tempestade... Ele continua intacto. Tem base sólida, tem determinação e sabe manter a calma diante a maior ventania.
E não é difícil esse estar calmo.
A chave é apenas confiar e acreditar e nunca temer a morte.
É viver cada minuto como se fosse o último e não se angustiar com o amanhã. Mal de toda a humanidade e conflito existenciais.
Aqui existe alguém que um dia irei lhe mostrar, ou pessoalmente ou por foto.
É a maior prova de amor que já presenciei nesse Goiás.
Aqui tem muitas coisas puras e bonitas .
E cada vez mais me aprofundo nas águas e o barco continua à deriva.
Quero um mar onde ancorar na serenidade do dever cumprido.
Águas... Águas que lavam almas.
Águas que saciam a sede .
Águas que nos adormece em seu berço repleto de amor.
Viver é fácil para aqueles que não tem medo do caminhar, do frio, da fome, do nada.
Hoje, só lhe digo uma coisa:
A primavera chegou em meu coração e esse estar é gratificante.
E a como abelha quero sugar todo o néctar e seguir o peregrinar. Na certeza de chegar ao porto, pois a alma busca de longas eras.
E nessa passagem rápida no aqui/agora, reúno toda a essência para o vôo livre.
Valeu a pena caminhar todos os caminhos.
Valeu a rebeldia.
Valeu a discórdia.
Valeu o ódio.
Sem ele não entenderia hoje de amor e paz.
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