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Ensaios-->O pedido de desculpas -- 16/04/2008 - 16:08 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O PEDIDO DE DESCULPAS

Ternuma Regional Brasília

Por Gen. Bda R1 Valmir Fonseca Azevedo Pereira

Circula a notícia de que em nome do governo Lula, a Comissão de Anistia do Ministério da Justiça pedirá formalmente à população da região do Araguaia (sul e sudeste do Pará, norte do Tocantins e sul do Maranhão) desculpas pelos atos cometidos por militares brasileiros na primeira metade dos anos 70, durante o combate à guerrilha do PC do B que atuava na área.

O pedido de perdão será manifestado no município de São Domingos do Araguaia (PA) nos próximos dias 25 e 26 pelo presidente da comissão, Paulo Abrão Júnior, e pelos seis conselheiros que analisam os requerimentos de indenização apresentados, até agora, por 240 moradores do Araguaia.

A noticia pode ser falsa, ou até verdadeira. Ou, mesmo um balão de ensaio para testar até a capacidade de absorver golpes, sem gemer, do Exército Brasileiro.

Não Importa.

Importa que o Comando da Força se esclareça sobre o assunto no mais curto prazo, se é que ainda não sabe, e deixe de lado o tal de “o que vem de baixo não me atinge”, e reaja contra a barbaridade, repudiando – a como inaceitável, e brade aos quatro ventos que o ato gratuito irá macular a dignidade da Instituição.

O fato de os citados serem “os militares brasileiros”, na verdade, explicitamente, refere-se à Instituição, pois é sabido que a principal força militar em operação na área foi o Exército. Portanto, fuja-se da vaga referência “aos militares brasileiros” e, em substituição, leia-se em letras garrafais e em negrito, “O EXÉRCITO BRASILEIRO”.

A realização de semelhante achincalhe, que atinge os pináculos do escárnio e do tripúdio, não tem paralelo na espiral do revanchismo de que é vitima o Exército Brasileiro.

Espera - se que o Comandante da Força, não permita semelhante deboche, e chegue às últimas conseqüências para impedir tal disparate. Ou se insubordina e se afasta do cargo. Mas, não permita que seja conspurcada a nossa Instituição.

Por identificação, mergulhados no impávido exemplo repassado a nós pelos forjadores da identidade do Exército Brasileiro, João Fernandes Vieira, André Vidal de Negreiros, Felipe Camarão, Antonio Dias Cardoso e Henrique Dias, heróis moldados nas lutas contra os holandeses, e que glorificaram a 1ª Batalha dos Guararapes, consignada como a data magna da Instituição(19 de abril), que o Alto Comando mire–se no compromisso firmado por eles, numa inequívoca demonstração de dignidade, fé e amor à pátria.

Aqueles revoltaram-se contra o inimigo mais forte, mais preparado, mais adestrado, e tiveram a coragem e a subida honra de afrontá–los, e de assumir um memorável Compromisso (no qual o vocábulo PÁTRIA é citado, pela vez primeira, em nossa historiografia), que para muitos custou muito mais do que um cargo ou riqueza... custou–lhes a própria vida.


- “Nós, abaixo assinados, nos conjuramos e prometemos, em serviço da liberdade, não faltar a todo o tempo que for necessário, com toda a ajuda de fazendas e de pessoas, contra todo o risco que se oferecer, contra qualquer inimigo, em restauração de nossa Pátria, para o que nos obrigamos a manter todo o segredo que nisto convém; sob pena de quem o contrário fizer ser tido por rebelde e traidor e ficar sujeito ao que as leis, em tal caso, permitem. Debaixo deste comprometimento nos aliamos em 23 de maio de 1645”.

Brasília, DF, 16 de abril de 2008.


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