O HOMEM - Até quando Senhor, terás paciência comigo?
O SENHOR DEUS - Até quando te emendares.
O HOMEM - Mas eu pequei contra ti, dilapidei os bens que me deste! Não tenho mais nada! Joguei tudo fora, até a ti eu desprezei e abandonei.
O SENHOR DEUS - Pode uma mulher esquecer-se daquele que amamenta? Não ter ternura pelo fruto de suas entranhas? E mesmo que ela o esquecesse, eu não te abandonaria nunca”.(Isa 49,14).
O HOMEM - Já não sou mais digno sequer de desatar as correias de tua sandália.Há muitos dias não como e minhas vestes fedem à lama dos porcos com que me misturei!
O SENHOR DEUS(Chama seu servo) - Lava este meu filho, derrama sobre ele o melhor perfurme,põe-lhe um anel no dedo e cobre-lhe com uma veste real. Manda tocar os clarins e convida todo povo para um banquete em meu reino, porque este filho estava perdido e foi encontrada, estava morto e reviveu.
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Nota do autor:
O texto está sendo preparado para peça de teatro. Por estar inacabado, foi classificado provisoriamente como Ensaio.
Adalberto Lima