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Ensaios-->Dicas para uma boa pescaria. -- 24/03/2008 - 10:04 (Giovanni Salera Júnior) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
DICAS PARA UMA BOA PESCARIA

Antes de decidir para onde ir ou o que levar, é bom que você troque algumas idéias com amigos e conhecidos que gostam de pescar, especialmente se você é um “marinheiro de primeira viagem”. No caso de você já ter bastante tempo de pescaria e mesmo que se considere um bom pescador, ainda assim é sempre bom trocar idéias e experiências com outras pessoas, pois dessa forma você poderá ficar sabendo de um novo local para ir ou de um novo tipo de material de pesca que esteja disponível no mercado. Além do mais, um momento como esse é ideal para colocar em dia as estórias das pescarias anteriores.
Foi com o objetivo de facilitar a vida dos amantes da pescaria que reuni aqui algumas dicas e recomendações.
O primeiro passo para quem pretender fazer uma pescaria deve começar com uma visita ao escritório do IBAMA (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) ou do Órgão Estadual de Meio Ambiente para obter sua “licença de pesca”, também conhecida como “carteira de pesca”. Caso a sua cidade não possua nenhum órgão ambiental, você pode conseguir sua carteira de pesca através dos sites na internet. Em geral, a “licença de pesca” do IBAMA é um pouco mais cara do que as estaduais, pois ela pode ser usada em todas as unidades da federação, enquanto que as outras são usadas apenas no Estado de origem. Vale lembrar que existem dois tipos de licenças com valores distintos. A “licença para pesca desembarcada” que é usada pelo pescador que vai pescar no barranco do rio custa o equivalente a R$ 20,00 e a “licença para pesca embarcada” que é usada por pescadores que utilizam algum tipo de embarcação (canoa, lancha, regatão, etc.) custa a quantia de R$ 60,00.
Nesse primeiro momento quando você estiver providenciando a sua “carteira de pesca” é importante também aproveitar para se orientar quanto a Lei de Proteção e Estímulos à Pesca (Decreto-Lei nº 221, de 28 de fevereiro de 1967) e Lei da Vida (Lei Federal nº 9605, de 12 de fevereiro de 1998) que trazem normas sobre os cuidados com os recursos pesqueiros. Além dessas, é importante saber o que dizem as Leis Estaduais e Municipais correlatas, especialmente sobre os “locais de pesca proibida” e as “espécies de peixes proibidos”, pois tais regras variam bastante de um local para outro. Por exemplo, a pesca do pirarucu (Arapaima gigas) em alguns locais está proibida, mas em outros não.
Outro detalhe extremamente relevante para quem vai pescar trata-se da observação das regras da Marinha. Da mesma forma que no caso anterior, você pode visitar pessoalmente as Capitanias dos Portos ou então buscar orientações através dos sites existentes na internet.
Se você vai usar uma embarcação é imprescindível que você esteja portando a “carteira da marinha”, para a categoria de “Arrais-amador”, que é a que habilita o seu portador na condução de embarcações nos limites da navegação interior. É importante saber que uma carteira dessas não pode ser tirada da noite para o dia. Para obtê-la você precisa passar por uma prova específica.
Depois que você estiver com a “carteira de pesca” e a “Arrais-amador”, é o momento de começar a segunda etapa, que se trata do preparo da bagagem, a embarcação e o veículo.
Faça um “check-up” no veículo, conferindo as condições do motor, dos pneus, dos amortecedores, do sistema elétrico e dos itens de sinalização luminosa (lanterna, luz de freios, setas e faróis). Não se esqueça dos itens obrigatórios do veículo, como extintor de incêndio, estepe, triângulo de sinalização, chave de rodas e macaco hidráulico, além é claro da caixa de ferramentas.
Após isso, cheque as condições de sua embarcação e mande fazer uma revisão no motor de popa. Não se esqueça dos coletes salva-vidas; eles são itens obrigatórios para quem entra na água.
Antes de começar a preparar a bagagem para a viagem, eu aconselho que você se sente confortavelmente no sofá da sala ou em outro local sossegado para fazer uma lista do que pretende levar. Assim você terá mais chances de levar todos os itens importantes e indispensáveis para uma boa pescaria.
Ao preparar sua bagagem, não esqueça o repelente de insetos, o protetor solar e o boné.
O seu “kit de pesca” deve ser montado de acordo com as sua experiência como pescador e deve conter os apetrechos direcionados para o tipo de peixe que pretende pegar. Em geral, um bom “kit de pesca” possui vários tipos de anzóis, muitas chumbadas, linhas diferentes, molinetes e carretilhas. Deve ter também um bom alicate, um canivete suiço, duas ou três facas, um facão, uma pedra de amolador facas, uma lanterna, um lampião ou um celibrim com bateria.
Recomendo também que você leve um “kit de primeiros socorros”, contendo algodão, álcool iodado, gaze, esparadrapo, band-aid e alguns remédios básicos.
Não se esqueça de planejar sua viagem com bastante antecedência e quando for consultar o calendário para programar sua pescaria, não se esqueça de ver a fase da lua, pois dependendo do tipo de peixe que você pretende pegar é muito importante que você leve em consideração a fase lunar.
Lembre-se que “bebida e direção não combinam”. Da mesma forma que um motorista não pode beber e dirigir, o piloto de uma embarcação deve se abster do álcool.
Não leve aparelhos sonoros (som portátil, rádios, MD player, iPods, etc.). Procure relaxar e se deleitar com os sons da natureza.
Recomendo que leve o aparelho celular apenas para ser utilizado em casos de emergência. Só use o celular em casos de extrema necessidade.
Respeite o meio ambiente. Traga todo o seu lixo de volta. Não faça queimadas, não derrube árvores e não mate animais silvestres (jacarés, botos, tartarugas etc.), pois essas ações desrespeitosas contra a natureza são consideradas crimes.
Aproveite esse momento para entrar em sintonia com o ambiente à sua volta. Procure se desligar dos problemas e esqueça a rotina do seu dia-a-dia na cidade. Gaste cada um dos minutos em que você estiver pescando para se distrair e pensar em coisas boas.

Publicado no Jornal Chico, edição n. 39, p. 09, de 09/02/2008. Gurupi – Estado do Tocantins.

Publicado na Revista Destak, edição n. 15, p. 15, de 23/07/2009. Gurupi – Estado do Tocantins.

Giovanni Salera Júnior é Mestre em Ciências do Ambiente e Especialista em Direito Ambiental.
E-mail: salerajunior@yahoo.com.br
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