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Ensaios-->A cor da consciência ou a Revolução Quilombola? -- 27/11/2007 - 10:06 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A cor da consciência ou a Revolução Quilombola?

por Carlos Reis (*) em 25 de novembro de 2007

Resumo: Está de volta, então, pela mão do PT, a velha luta de raças, no caso, subsidiária da luta de classes, com que se disfarçará até o último momento a intenção revolucionária desse partido e que culminará na divisão do país.

© 2007 MidiaSemMascara.org


Nota do Autor: Este texto foi originalmente foi escrito em 2006. Hoje, com o avanço da Revolução Comunista foi necessária uma atualização.


A cor da consciência é negra. É a mesma cor da consciência nacional atual. É a cor da primeira legislação racista do Brasil. Uma lei flagrantemente inconstitucional. Pode isso? No Brasil, país da ficção, pode. A Lei 10.639 instituiu o racismo oficial e negro no país em 2003, e escolheu como feriado nacional o 20 de novembro, também conhecido como o “Dia da Consciência Negra”.

O racismo é crime no Brasil. Por isso essa Lei inconstitucional abre uma brecha na tessitura legal atual para a sua posterior dissolução. Quase ninguém se dá conta que leis como essas servem para solapar a Constituição atual, a qual sempre foi, e é, uma pedra no caminho da Revolução socialista. A sensação que está no ar é que tão logo o governo federal consiga comprar a sua maioria congressual dos vendilhões de sempre, o que deverá acontecer já no ano que vem, anulará tal Constituição, substituindo-a por um retalho de apócrifa insinceridade e necessariamente provisória para que no fim não reste Constituição alguma. A lógica é simples: desde quando governos socialistas erguidos sobre estruturas totalitárias e ditatoriais precisam de Constituições? O incêndio do Reichstag brasileiro é iminente!

Ontem passou na Câmara dos Mensaleiros uma lei anti-homofóbica; hoje é uma lei racista; amanhã será uma lei anti-propriedade privada; e assim vamos de passo em passo no caminho da dissolução democrática. E o povo, sabe disso? Não. Apenas sofre as conseqüências. Mas voltando à “consciência negra” que não é consciência coisa nenhuma, pois que nenhuma consciência verdadeira tem cor ou lado, a grande injustiça produzida é a eliminação do mulato como cor intermediária do branco e do negro, a prova viva que o nosso racismo é importado e adaptado às necessidades ideológicas dos partidos de esquerda.

Os mulatos correspondem a 36% dos brasileiros (talvez 42%), enquanto os negros representam apenas 6% do nosso povo. Apesar disso a Consciência é negra! Se o cálculo baseado na realidade fosse critério para definir a cor da consciência, a consciência mulata deveria ter o seu feriado nacional. Nem falemos em consciência branca porque nas atuais condições ideológicas e de analfabetismo cultural do país isso poderia ser interpretado como racismo e passível da aplicação de artigo constitucional, o famoso artigo 5º da CF de 1988. Mas a Lei Magna é para os outros, não para os mentores mentirosos da falsa Consciência Negra, não para o partido pagador de mensalão que propulsionou o racismo que os tucanos importaram, e fez dos negros futuras novas vítimas do opróbrio social!

O Brasil está ficando fascista e não duvido que assuma o negro de vez em suas cores. Paradoxal ou contraditoriamente, o fascismo sempre foi imputado à direita. Como neste país não há nenhum movimento social de direita e, tampouco, nenhum partido de direita, pois que para ser de direita qualquer partido teria que abdicar de um dicionário inteiro de termos, jargões, conceitos e slogans típicos da esquerda – o que eles, por covardia e por oportunismo político puro, não estão dispostos a fazer –, fascista é o governo Lula atual, e fascistas são todos os que o apóiam. E são fascistas por opção ou por omissão, porque, ou se calam por covardia, ou são cúmplices dos crimes de Lesa-Pátria ora em curso. A instituição da imagem do homem e da mulher negra como símbolos de uma pretensa luta democrática com direito ao martiriológico profano de um Zumbi Quilombola, é fazer dos negros e negras massa de manobra para a instituição de uma vontade que é tudo menos democrática. Isso é obra de fascistas que fariam inveja a um Hitler e a um Stalin, com direito a Goebbels, Jadnov, e outros canalhas mais!

Está de volta, então, pela mão do PT, a velha luta de raças, no caso, subsidiária da luta de classes, com que se disfarçará até o último momento a intenção revolucionária desse partido e que culminará na divisão do país. Quem vai sair perdendo primeiramente são justamente, o povo negro e o povo mulato; em seguida o povo branco brasileiro, isto é, todos nós, que engolimos como idiotas a vontade revolucionária de tipos mandados como Paulo Paim, um dos criadores do racismo oficial no Brasil, justamente por ser negro e defender esse orgulho idiota (orgulho é um sentimento que não pode ser coletivo sob pena de ser preconceituoso, sectário, e falacioso). Mas os negros, principalmente, testemunharão a perseguição oficial de um partido revolucionário quando este atingir o poder absoluto, quando então serão descartados e sofrerão nova humilhação como acontece com todas as minorias deificadas por razões ideológicas. Aguardem e verão a derrota do Partido Negro. É só olhar como os negros são chamados em Cuba por Fidel Castro!


(*) Carlos Alberto Reis Lima é médico e escritor.


Obs.: O Brasil está se tornando cada vez mais rápido o 'Brasilistão', o Brasil dos bantustões dos índios, dos quilombolas ('bantustolas') e do messetê (F. Maier).




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