Sem dúvida alguma, o computador tornou-se a mais importante ferramenta de auxílio ao trabalho diário na maioria das atividades disponíveis hoje em dia. Já existem estudos e testes que colocam o artesanato tradicional em perigo. Imagine esticar uma rede entre duas árvores e encontrar uma etiqueta indicando que a mesma foi confeccionada por um micro de fundo de quintal.
Tal alerta se faz necessário, pois precisamos nos lembrar sempre, que atrás destas potentes máquinas de calcular, simular, projetar e carregar pesos, existe um ser humano para projeta-la, mante-la e observa-la. Se algo não vai bem na cadeia produtiva, o elemento humano é que deve ser observado primeiro. Para ele é que devem ser montados os sofisticados laboratórios de diagnóstico e ajuda. Uma ferramenta defeituosa pode ser substituída em minutos sem maiores remorsos. Um ser humano de boa qualidade demora anos.
Portanto, é fundamental que cada pessoa entenda o processo do qual faz parte e às vezes é o responsável. Que mantenha uma documentação resumida e clara dos seus procedimentos operacionais, para ter oportunidade de tirar férias sem pânico e conduzir a linha (ainda que mais lenta) nos momentos em que a máquina estiver parada (por defeito, falta de energia, manutenção periódica).
É um absurdo que se deixe de efetuar uma emissão de nota fiscal, reserva de hotel ou cálculo do valor de uma compra, quando o terminal está inativo. Quando isto ocorre, a pessoa que demonstra sua incapacidade em continuar o atendimento por não saber se mover sem ser de forma robotizada, dá um maldito atestado de que se tornou escrava da máquina. Está a um passo de atrofiar seu coração e sua mente e corre o risco, num breve futuro, de ser confundido com seu clone.