Sempre que os olhos refletem medo, um escuro reflexo se faz de pé, contemplando nossa fé permanecemos como os andarilhos suspeitos ao meu redor. Já não posso contemplar o bater de latas, já não posso compreender o ranger de dentes dos andarilhos suspeitos ao meu redor, já não posso concentrar algum poder vivo, num gemido eu assimilo uma batalha que se trava em uma lua em algum roteiro, os ponteiros e o tempo se faz em pingos que em sangue vou deixando num caminho certo, no reflexo do espelho, refresco a agonia e rastejando sobre os restos de mais um novo dia, nos becos, nas praças, na rua, uma nua privação se cria e eu faço uma prece, uma dinastia que aumenta, cresce, surgiria, para perpetuar a face que falta, da massa que tá na praça, que não serve nem para alimentar os vermes, exeto a ressalva: “o não, não mata, agora, o importante é a utopia que a gente adota, o importante é a ata que nos desentorta, o importante é a rima que nos idolatra”.
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