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Poesias-->45. ORAR E SERVIR (Fim de SEXTILHAS DE FÉ) -- 20/02/2003 - 10:29 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A história se repete, muitas vezes,

E como duvidar sejam soezes,

Eternamente, os atos dos mortais?

Aqui na Terra, a busca degenera,

Mas, todo dia, adentram noutra esfera

Os seres que se adiantam algo mais.



As almas se renovam na maldade,

Mas sempre existe aquele que se evade

Do campo dos horrores conscienciais.

É que fazer o bem é a lei vigente

Para quem desejar seguir em frente,

Já tendo assimilado os dons morais.



Chegada a hora, vamos progredir,

Pois, para todos, há um bom porvir,

Noutras paragens de felicidade.

Os que ficarem contarão conosco

Para tirá-los deste triste enrosco,

Embora o fato muito os desagrade.



É divertido caçoar do povo,

Ao retornar à Terra, pois, de novo,

Tem de aprender, na dor, sua lição.

Mas, quando alguém se torna um dos eleitos,

Provoca tais rancores e despeitos,

Que quer ficar aqui, por compaixão.



As Trevas mais se agitam, nessa hora,

Que a lei da traição aí vigora,

Terrível sentimento de impiedade.

Mas, que fazer, se cabe a cada qual

Reconhecer que existem bem e mal,

Segundo a vibração que a alma invade?!...



A prece dá conforto permanente

A quem está do amor bem consciente,

Sem alcançar, porém, prestar ajuda.

Se dependesse do melhor o Mundo,

Transformaria tudo, num segundo.;

Mas não depende, assim, jamais se iluda.



Cabe a você cuidar do desempenho,

Sem perguntar, franzindo o rude cenho:

— “Que tenho eu de ver com toda a gente?”

Vá trabalhando, da melhor maneira,

E faça o bem até a quem não queira:

Não é assim que o coração pressente?



— “Se Deus quiser!” — é frase que se diz,

Para fazer alguém muito feliz,

No empreendimento a que se dá valor.

Essa expressão, porém, perde o sentido,

Quando se pensa, ao se dizer: — “Duvido

Que a Providência esteja ao seu dispor!...”



Trago comigo a força dos meus versos,

Para mostrar que estão muito dispersos

Os homens, pelos campos da moral.

Enquanto alguns se encontram trabalhando,

Outros querem estar só no comando:

Há quem pratique o bem.; muitos, o mal.



Quando Jesus nos veio resgatar,

Quis conhecer o peso do lugar,

Segundo a vibração da nossa esfera.

Depois subiu de novo para o Céu,

Sem ter deixado o povo aqui ao léu:

Ao dar-nos o evangelho, amor espera.



Tal inquietude eu vim p’ra despertar,

Porque bem sei estar mui devagar

O proceder mais justo e mais honesto.

Mas quem quiser deixar para depois,

Vamos fazer um trato entre nós dois,

Num perguntar sutil: — “Será que eu presto?...”



A violência, às vezes, justifica,

Porque a pessoa, quando fica rica,

Vai melindrar-se apenas com um verso.

Aí, Jesus aponta o dedo em riste

E diz: — “Jerusalém já não existe,

Para este povo que se fez perverso!...”



Os vendilhões fartavam-se no templo

E Jesus Cristo, para dar exemplo,

Os açoitou, com lágrimas nos olhos.

Os nossos versos querem imitar

Suas palavras, cá no limiar

Do enfrentamento triste dos escolhos.



Então, não aja como se perdido

O Paraíso, mas me dê ouvido,

Pois ser feliz é tudo o que pretendo.

Mas, como sofre o meu irmão leitor,

Eu não virei aqui para compor

Algo que possa parecer-lhe horrendo.



Vim despertá-lo. É tudo o que queria,

No objetivo desta má poesia,

Para levá-lo a comungar comigo

De todo o bem possível, cá na Terra,

Que é dar ao Pai o amor que tudo encerra,

Para tornar o próximo um amigo.



Já comprovei que a história se repete.

Não queira, agora, vir “pintar o sete”,

Sem atender as leis universais.

Ria co’a gente, caso isso lhe agrade,

Mas não se esqueça que é com caridade

Que hão de se salvar os bons mortais.

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