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Poesias-->44. REENCARNAÇÃO É JUSTIÇA -- 19/02/2003 - 07:07 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


A luz se estende sobre todos nós,

Sem ser preciso que se eleve a voz,

Que Deus é pai de amor e de bondade.

Mandou Jesus, para que desse o exemplo,

E iluminou, no coração, um templo

A quem fizesse o bem, por caridade.



Sendo mortal, o homem estremece,

Por isso mesmo eleva ao Pai a prece

Que lhe foi dada, um dia, por Jesus.

E roga aflito, quando sente dor,

Já não sabendo em verso mais compor,

Ao perceber o peso dessa cruz.



Estava, um dia, este poeta triste,

Pois para todos essa dor existe,

E quis fazer um verso sobre isso.

Não conseguiu, e o Pai lhe disse assim:

— “Nada, no Mundo, existe tão ruim

Que não se esqueça, ao se prestar serviço!”



No fundo d’alma, bem reconheci

Que tudo o que há de mau nasceu aqui,

Que o Pai nos deu o arbítrio da vontade.

Se existem miseráveis pelo Mundo,

Não pense, caro amigo, um só segundo,

Que o nosso Criador disso se agrade.



Vamos lutar p’ra melhorar a vida.

Não é difícil ver uma saída,

Na prática do amor e da virtude.

A recompensa, um dia, há de surgir,

Se existir a esperança de um porvir

Em que o mais pobre encontre quem lhe ajude.



São tantas nossas vidas na existência,

Que, se hoje somos ricos em paciência,

Será porque já repetimos várias.

Se nos sentirmos, pois, com ar de velhos,

Vamos dar curso às leis dos Evangelhos,

E proteger os que se tornem párias.



Caso esse bem deixemos sem fazer,

Noutra jornada, poderemos ser

O miserável pária desprezado.

Nós rogaremos, tristes, por ajuda,

Mas, como não mudamos, ninguém muda...

E o Mundo dando voltas mais tisnado...



Se a vida fosse única, na Terra,

Todo ideal co’a morte já se encerra:

Por que dar importância ao semelhante?

Mas, se pensarmos quanto Deus é justo,

Vamos prever do mal o grande custo:

É isso o que Jesus diz e garante.



Voltamos ao Senhor de todos nós,

Aquele que elevou ao Pai a voz,

Pedindo perdoasse a toda a gente.

Mas, hoje em dia, existe quem se diga

Ignorante, quando ao mal não liga,

Embora leia o verso facilmente?



Resta saber se existe a tal consciência

Que determina agir na obediência

Dos tópicos da Lei e da Doutrina.

Caso esqueçamos deste espiritismo,

Iremos nós checar, no fundo abismo,

O que é que a dor suprema nos ensina.



Não pense, caro amigo, que a dor passe,

Que o Pai se sinta em divinal impasse,

Por ter criado um ser tão tosco e rude.

Cabe a nós outros dominar a lei,

Pois não existe assinalar: — “Não sei

Qual há de ser o prisma da virtude!...”



Nós não viemos só por ironia,

Que coisa assim o Pai jamais faria,

Em sua excelsitude divinal.

Esta existência tem um bem em mira

Que, p’ra entender, precisa que se inquira

Por que nos interessa tanto o mal.



Vamos rezar um simples padre-nosso.

Que ninguém diga: — “Isso eu já não posso,

Por ser contrário ao meu princípio ativo.”

Então, paciência!, eu rezo por você,

Que este trabalho é fácil p’ra quem crê

No Cristianismo hoje redivivo.



Não sinta medo por estar de fora:

O bem do amor é lei que ainda vigora

P’ro renegado que cuspiu no pão.

Caso se lembre, amigo, de Jesus,

Desfigurado e pálido na cruz,

Irá saber a força do perdão.



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