Usina de Letras
Usina de Letras
305 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62174 )

Cartas ( 21334)

Contos (13260)

Cordel (10449)

Cronicas (22531)

Discursos (3238)

Ensaios - (10349)

Erótico (13567)

Frases (50577)

Humor (20028)

Infantil (5424)

Infanto Juvenil (4756)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140791)

Redação (3302)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1959)

Textos Religiosos/Sermões (6182)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->O PALHAÇO -- 19/02/2003 - 00:52 (PAULO FONTENELLE DE ARAUJO) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Torne-se um palhaço de circo.


Profissionalize-se.


Ao palhaço tudo é permitido.


Entrar em cena,


inventar uma boca para as crianças,


oscilar no trapézio sobre a jaula do leão,


esquecer todo o recato


e arriar a calça balão.





Invente-se como um palhaço de circo.


Ao palhaço tudo é tolerado.


Vestir-se tal qual um anjo,


ignorar o próprio sexo


dentro da ceroula canção,


assimilar o conceito simples


do chute no traseiro


para doar o melhor de si,


sua não identidade,


flor postiça na lapela.





Qualifique-se palhaço de circo.


Só o palhaço pode adequar-se ao ridículo,


criar um lar de mascarados,


pôr ordem na casa,


levar pão e circo a vida inteira


e deixar como fetiche de família,


o nariz framboesa.





Do livro: "BORBOLETAS NOTURNAS NÃO EXISTEM"


phcfontenelle@gmail.com





Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui