Usina de Letras
Usina de Letras
202 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62152 )

Cartas ( 21334)

Contos (13260)

Cordel (10448)

Cronicas (22529)

Discursos (3238)

Ensaios - (10339)

Erótico (13567)

Frases (50554)

Humor (20023)

Infantil (5418)

Infanto Juvenil (4750)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140786)

Redação (3301)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1958)

Textos Religiosos/Sermões (6176)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Ensaios-->Lei da cultura africana: discriminação ou segregação? -- 25/07/2007 - 09:42 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Quarta-Feira, 25 de Julho de 2007

http://www.opiniaoenoticia.com.br/interna.php?id=9791

Lei da cultura africana e afro-brasileira: combate à discriminação ou aumento da segregação?
13/06/2007

www.unicef.org

Em 2003, foi lançada a lei federal nº 10.639, que modificou a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), estabelecendo a obrigatoriedade do ensino de cultura africana e afro-brasileira nas escolas públicas e privadas de todos os estados brasileiros. Apesar de o fato ter sido considerado importante por movimentos de luta dos negros em todo o país, existe uma discussão em torno da validade dessa proposta: ela realmente ajudaria a diminuir o preconceito desde a sala de aula, ou sairia pela culatra e aumentaria ainda mais a segregação, ao destacar a história do povo negro de outros temas curriculares?

Renato Ferreira, advogado e coordenador do Programa de Políticas da Cor da UERJ (Universidade Estadual do Rio de Janeiro), lista alguns dos seus possíveis efeitos positivos quanto à redução da discriminação. 'A lei visa fazer um resgate histórico que é importante não só para o negro mas para a sociedade brasileira como um todo. Esse é o grande ponto. As pessoas pensam que a lei está retificando a história, e não é. A gente está querendo dar oportunidade para as pessoas negras conhecerem um pouco melhor o Brasil, conhecerem um pouco melhor a sua história, e as pessoas brancas sobretudo; porque você não vence o preconceito e a discriminação com um grupo só sabendo, você só vence quando todos os grupos ficarem sabendo'.

Ao falar do ensino oferecido nas escolas brasileiras, Ferreira aponta uma falha que, segundo ele, poderia ser reduzida caso a lei fosse aplicada. 'A nossa matriz de conhecimento, que é o que chega às escolas, é essencialmente eurocêntrica. A gente estuda História da Europa, História dos Estados Unidos, e é isso que a gente reproduz, é isso que a gente tende a achar importante. Os outros Estados e aquilo que eles produziram, os seus mitos, as suas crenças, para nós são descartáveis'.

Ulisses Martins, que dá aulas de História em escolas particulares do Rio de Janeiro, acredita que a proposta da lei de ensino afro pode aumentar ainda mais a discriminação. 'Por que o ensino da cultura afro-brasileira especificamente? E os outros povos que contribuíram para a formação da identidade nacional? Ou foram somente os negros os responsáveis por isso?', questiona. 'É exatamente aí que mora o risco de aumento da segregação. Os outros grupos podem se sentir desprestigiados e exigirem o estudo de suas culturas também. E então o que faremos? Criaremos novas disciplinas? Parece que as decisões são tomadas sem que se pense nos alcances que elas podem ter'.

Martins diz que lhe causa estranheza o fato de a lei não focar também os índios. 'Por que deixar os índios de fora? Querem usar a exploração que o negro sofreu como justificativa para a criação dessa lei; o que faremos com os índios que foram dizimados e perderam suas terras, foram aculturados e, também obrigados a trabalharem como escravos?'.

Ferreira concorda com Martins, e acredita que uma outra lei precisa ser criada para contemplar a questão indígena. 'O grande problema não é incluir a história dos negros, é deixar de incluir a história dos indígenas', analisa, complementando que uma das razões para os indígenas terem ficado de fora da lei no. 10.639 pode ter sido uma representação não tão grande, no Congresso, à época de sua aprovação.

Apesar de acreditar que outras culturas merecem igual destaque ao que seria dado à cultura negra com a aplicação da lei, Martins destaca que os riscos podem ser minimizados caso a história e cultura afro sejam inseridas dentro do currículo da disciplina de História. 'A criação de mais uma disciplina não me parece o caminho ideal. Que essa valorização da cultura não seja apenas da afro-brasileira e seja de outro jeito, porque essa imposição não condiz com a realidade do ensino nacional. Os alunos são muito desinteressados e mais uma disciplina não ajuda'.


www.yorku.ca

Martins se opõe ainda ao sistema de cotas para estudantes originários de escolas públicas, especialmente negros e indígenas. 'O certo a se fazer é melhorar o ensino público. Assim, as oportunidades e o preparo para o ingresso nas universidades públicas serão os mesmos, tanto para os alunos das escolas particulares quanto para os alunos de escolas públicas. A criação das cotas é uma ação assistencialista que não tem o alcance necessário para resolver o problema'.

Renato Ferreira, lembrando que até hoje pouco se fez para combater as heranças negativas da escravidão, explica seu ponto de vista em relação a essas críticas. 'O Brasil não adotou políticas públicas para promover a cidadania dos ex-escravos e seus descendentes. Obteve, com isso, uma discriminação estruturada'. Uma solução para o já enraizado problema seriam as políticas afirmativas. 'São medidas de inclusão que, promovendo direitos de grupos historicamente excluídos, podem reduzir a discriminação, promovendo a justiça social. Isso é importante para todos os brasileiros. A política de cotas, a lei 10.639, entre outras medidas, são espécies de ação afirmativa, e encontram assento na Constituição da República'.

A implementação da lei

Ferreira destaca que para que a lei de cultura africana e afro-brasileira seja aplicada são fundamentais recursos e políticas públicas. 'E isso no nosso país é um pouco complicado', destaca, dando as diretrizes que em sua opinião devem ser tomadas. 'A responsabilidade pela aplicação da lei, a meu juízo, deve ser do MEC e das secretarias estaduais e municipais de educação, que a elas cabe desenvolver e executar as políticas de educação no país, em primeiro plano'.

Os professores, que em sua formação também não receberam aulas voltadas em especial para a cultura africana e suas reais influências no Brasil, vêm comentando que não sabem qual a melhor maneira de apresentar alguns tópicos relacionados a essa história e cultura em sala de aula. Esse pode ser mais um obstáculo à prática do que a lei estabelece.

'Já se percebe uma preocupação com a história africana nos cursos de graduação, e a procura por pós-graduação nessa área também aumentou, mas ainda é muito cedo para se dizer que os professores estão preparados para cumprir a lei', diz Martins, explicando como imagina que se dará a preparação dos professores. 'Alguns irão procurar por conta própria, mas acho que as instituições podem oferecer o incentivo financeiro para que seus professores de História façam uma pós-graduação em História da África'.

Ferreira afirma que a idéia de fazer cursos de capacitação é muito boa, garantindo que quem leciona tem interesse em se especializar. 'Se lançam um edital dizendo que os professores do estado ou do município que queiram estudar sobre História da África têm que se inscrever, muita gente se inscreve, muita gente quer fazer. Mesmo sem nenhum tipo de abono por isso. As pessoas são simpáticas ao tema porque sabem que é necessário'.

Segundo o advogado, alguns cursos já estão em andamento, ministrados por ONGs e pelo MEC. Ele acredita ser interessante que professores do Ensino Fundamental de todas as matérias se capacitem, e entre as disciplinas do Ensino Médio destaca Português, Literatura e História, mas acredita que quem dá aulas de outras disciplinas também pode ser instruído.

Na opinião de Martins, é preciso ir com calma e repensar ainda vários pontos referentes à lei. Ele levanta questionamentos. 'Ainda acho muito importante que se discuta muito mais a validade dessa lei, seus prós e contras, e que se amplie bastante a discussão, para que ninguém seja pego de surpresa. Será que realmente é necessária? Não há outros meios de se divulgar a cultura e história afro-brasileiras? Pensemos pois para não precisarmos resolver problemas mais graves futuramente'.


Dê a sua opinião sobre a lei no. 10.639: discriminação ou maior segregação?

Camila Leporace -

Leia também

17/12/05 - Racismo contra negros: algumas possíveis soluções
15/12/2005 - Negro contra negro
13/12/2005 - Dos livros didáticos ao mercado de trabalho
Opiniões dos Leitores
Escreva a sua opinião!
(Leia nossos termos de uso)
Nome:

E-mail:

Opinião:


Digite os caracteres que aparecem à esquerda


Rita Maria, 21/07/2007 - 10:26:44

Sou favorável a lei 10639, quanto a qualificação dos professores é lamentável o que os governantes fazem ao criarem leis e não oferecer suporte pedagógico aos professores,isto também aconteceu com a questão da inclusão de crianças com deficiências nas classes regulares de ensino. Mas percebo que o preconceito contra o negro é maior, isto é uma pena. A questão das contas para estudantes de escola pública deveriam ser de 80% afinal quem tem dinheiro para cursar a educação básica na rede particular tem dinheiro para pagar faculdade privada, isso para não falar que muitos estudantes da rede pública ainda precisam trabalhar para ajudar no sustento da casa, pergunto como competir com alguém que fica o dia todo por conta de estudar???

Luiz Carlos Varella de Oliveira, 21/07/2007 - 09:46:05

Caros companheiros de Luta. Sou descendente de Zumbi, logo sou guerreiro. Começo definir assim minha condição de afro-descendente. A Lei 10.639/03 veio atender os anseios de uma etnia que a muito tempo luta para seu reconhecimento. Agora, a Lei pela Lei de nada nos irá adiantar. E necessário que nos enganjemos na luta e façamos a lei 'pegar'. A lei tem tudo para ser uma das melhores sobre a temática, pois foi do anseio popular que ela surgiu. O que está faltando é nós brasileiros entendermos que o negro hoje, segundo o IBGE, é o preto e o pardo. Ao termos essa definição não dita por nós, mas por um instituto que tem credibilidade, percebemos que o número de afro-descendentes no Brasil é bem maior do que pensamos. Nós daqui do Centro-Oeste Brasileiro, especificamednte da cidade de Rondonópolis, Temos o nosso Movimento Negro multiculturalista. Depois de vários anos de luta corpo a corpo contra o Racsimo, toda e qualquer tipo de discriminação, conseguimos criar um curso pré-vestibular para alunos pobres e carentes, dando prioridade aos afro-descendentes. Nossos professores são todos voluntários. Nossa primeira experiência com o cursinho Pré-verstibular NOVOS RUMOS, foi em 2006. Graças o esforço concentrados de todos os envolvidos no projeto, 40 alunos foram aprovados nas mais diferentes áreas do conhecimento em várias universidades. Isso vem comprovar que quando é dada um oportunidade às pessoas eles conseguem desenvolverem-se. Essa página do debate é interessante, pois conseguimos compreender que para termos um reconhecimento enquanto seres que humanos precisamos de diálogo e união. Luiz Carlos.

Claudemir , 17/07/2007 - 09:27:14

Que bom esse debate. Só queira esclarecer que a lei 10639 não visa criar uma nova disciplina. Seria interessante dar uma olhada nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino da história e da Cultura Afro-Brasileira e Africana. Parecer CNE/CP 3/2004, de 10 de março de 2004. Outra coisa: não se trata de defender negro contra branco em detrimento dos indígenas. Pelo contrário: visa apenas permitir um olhar multiracial. E para os que acham que isso se tornaria num problema, posso garantir que não. Pelo menos por onde tenho passado. Para concluir: A minha experiência monstra que existem três tipos de pessoas que não concordam com lei. Os que se julgam superiores por alimentarem dentro de sim um preconceito idiota Os que desconhecem verdadeira história do cultura afro-Brasil Os que ainda não se livraram da ideologia do embraquecimento

LUCIANO VIDAL, 14/07/2007 - 15:45:27

QUEM DESEJA DEFENDER OS NEGROS SEM LHE PROPOCIONAR AS DEVIDAS PROVIDÊNCIAS NECESSÁRIAS DE EDUCAÇÃO DE QUALIDADE, COMO PODEREMOS ACREDITAR QUE ESTÃO VERDADEIRAMENTE DEFENDENDOS OS NEGROS?

LUCIANO VIDAL DOS SANTOS, 14/07/2007 - 15:41:28

o negro é antes de tudo a raiz de todas as civilizações, ou nã? Quem discorda, olhemos para as pequisas cientificas que apontam para a origem davida humana na AFRICA.

Romero, 13/07/2007 - 10:20:00

Essa questão de Divinizar a cultura negra pelas autoridades não passa de uma farsa, pois os negros precisam é ter oportunidade como os demais afim de que essa grande e prejudicada massa populacional prejudicada histócamente seja de alguma forma ressarcida. Acredito que se por ventura forem ensinar candomblé como cultura vai haver tumulto nas instituições educacionais, até mesmo na bahia face a diversidade religiosa e as tendêncas culturais ao cristianismo tradicional.

Anônimo !, 10/07/2007 - 20:21:09

Se a cultura africana fosse tão boa assim a Africa não seria o que é! Isso aqui é o Brasil, quem achar que a Africa é melhor que se mude pra lá! Falemos de todos ou de ninguém!

Moacir, 28/06/2007 - 10:17:02

Creio que a pauta em discussão seja a questão da educação numa perspectiva de ações afirmativas com povos afrodescendentes, cuja é mais do oportuna em nosso país. É hipocrisia querer comparar a situação do descendente de europeu brasileiro com o de origem africana. Todos nós, sem exceção, sabemos que 'boa aparência e olhos azuis' abrem as portas em qualquer lugar desse país. Em contrapartida, 'má aparência ou pele escura', que são características afros segundo o senso comum, não dão futuro para ninguém. Chega de discursos hipócritas, arregacemos as mangas quem efetivamente quer democracia racial nesse país! Abraço fraterno á todos.

Markut, 27/06/2007 - 13:42:14

Quanto papel e tinta está se gastando , relegando para segundo plano o essencial: É indispensavel, antes de mais nada, engajar-se na campanha do aprimoramento da educação básica para TODOS os brasileiros a fim de que possam realmente se integrar na sociedade, com um mínimo de preparo e discernimento, para todos os assuntos, inclusive este que , extemporaneamente, está querendo ser priorizado agora.

Rose, 27/06/2007 - 11:52:50

Dorival, o fato de ter nível cultural alto não o exime de ser desinformado em alguma área. Principalmente, se esta área não for a sua ou não for de seu interesse. Quanto às leis, consulte a própria constituição brasileira. Há outras.

Antonio Campos Monteiro Neto, 27/06/2007 - 11:36:13

Ninguém duvida da importância histórica da Lei Áurea. O problema é que ela, por si só, deixava os escravos à própria sorte. O mesmo acontece com esta Lei de Cotas para Afrodescendentes. Ela é um avanço, pois garante o acesso dos afrodescendentes à Universidade, mas não garante sua permanência até a conclusão do curso. Sem medidas que permitam ao afrodescendente se sustentar durante o curso e garantam seu acesso aos livros, o decreto está destinado a ter pouca eficácia na melhoria do padrão de vida dos afrodescendentes.

Elson, 24/06/2007 - 11:21:19

Tudo que destina a expor a discriminação que a raça negro ainda sofre no país sempre sofre críticas porém ninguem tem soluções melhores

conceição, 24/06/2007 - 10:21:12

Bom dia! Acredito que a lei 10.639 deve ser discutida amplamente pela sociedade civil, mas,de forma precípua, entre os profissionais de Educação. No meu entendimento, foi uma das alternativas encontrada pelo Governo Federal para o resgate da contribuição e da valorização da cultura afro para a sociedade brasileira.O Estado tem uma grande dívida social com o 'negro';e isso, precisava ser revisto em forma de lei, decretos. Mas concordo que a maioria dos profissiomais de educação não teve na sua formação acadêmica a preparação específica para trabalhar tal tema. Por isso não basta somente pensar em Cursos de Pós- GRaduação ou Formação Continuada,e inserção da disciplina CURRICULAR nos CURSOS DE GRADUAÇÃO DAS FACULDADES E UNIVERSIDADES; é necessário mudanças DE VALORES E de Atitudes dos segmentos da população brasileira para o enfretamento dessa questão. Mas coorroboro com o professor de História quando chama a atençãO DE revermso á contribuição indígena. Uma fato é notório, precisamos aproveitar essa oportunidade e mudarmos a nossa história.

Dorival Silva, 22/06/2007 - 17:20:31

Rose, trabalho num escritório com gente de nível cultural alto, tem gente com mestrado e doutorado. Ninguém ouviu falar de uma lei que obriga o ensino da cultura indígena.

Rose, 22/06/2007 - 10:54:06

Dorival, o ódio é você quem enxerga. Talvez pelo fato de encontrar alguém que não é hipócrita e nem concorda com você. Vou repetir o que foi censurado antes: o ensino da cultura INDÍGENA JÁ EXISTE EM LEI HÁ MUITO TEMPO E SÓ QUEM É MUITO DESINFORMADO NÃO SABE DISTO. E antes de existir uma Lei, a história e cultura indígena já era amplamente ensinda em História do Brasil desde a 1ª série. Aliás, o estudo da História e Cultura Indígena conta com mais títulos publicados aqui no Brasil do que a História da África e isto se refletiu no ensino básico. Qualquer pessoa que cursou o ensino básico sabe disto. O resto é má-fé. INCLUSIVE, a LÍNGUA MATERNA DOS ÍNDIOS é GARANTIDA EM LEI NO ENSINO BÁSICO. E isto só ocorreu porque esta discussão já estava bastante avançada em relação a eles. E, também, quando isto ocorreu os mesmos argumentos batidos foram usados contra esta medida. Portanto, os argumentos preconceituosos e que querem fingir que vivemos em uma democracia racial não mudam. E só pessoas MUITO desinformadas usam argumentos que não existem. 'Ensinar também a cultura indígena' .... só pode ser piada, porque há muito já é garantida em Lei e ensinada. Á ÚNICA cultura que está fora do currículo é História da África e culturza afro-brasileira. E isto é reflexo da sociedade racista cordial em que vivemos. Chega de ensinar em 90% do currículo História da Europa. Chega de racismo cordial e hipócrita!!

Joao, 21/06/2007 - 18:09:17

Essa lei decorre da filosofia daqueles que acham que podem mudar a sociedade por decreto. O Brasil esta entre os piores no ranking da educaçao publica apesar de contar com uma carga tributaria entre as maiores do planeta. Temos problemas muito mais graves e urgentes para resolver!

Odo Afro, 21/06/2007 - 11:19:51

Acredito que estudar a His- tória da Africa e o Negro no Brasil, segundo o progra ma estabelecido tem momen- tos das inssureições e re- voltas em que houveram a participação do indigenas e durante a não utilização dos negros escravizados hou ve o uso dos indigenas es- cravizado. Isso é evidente não contempla o povo indige na que eram incontaveis na- ções vivendo neste país,é preciso de alguma forma colocar a vivência indigena como a primeira celula cul- ral.

Dorival Silva, 21/06/2007 - 11:17:59

A Rose destila ódio em cada linha que escreve. Ela e a Marina não entenderam o que escrevi lá em cima. Não sou necessariamente contra ensinar cultura africana, falei que acho absurdo pensar nessa e ignorar a dos índios, que são os donos originais do pedaço. Repito: é eleitoreiro, negro tem voto, índio não.

Rose, 21/06/2007 - 10:40:18

O que está claro é que alguns não conseguem disfarçar seu preconceito contra a cultura afro e usam argumentos prá lá de batidos nesta discussão. Não conhecemos nosso próprio país??? É CLARO QUE NÃO!!! E um dos motivos é o fato de os preconceituosos que sempre dominaram a elite cultural e política brasileira SE RECUSAREM HÁ 500 ANOS a ensinar as origens do país!!! E nisto cabe ensinar de onde veio a riqueza, quem a construiu, porque uns tem acesso a tudo e outros a quase nada e os 400 de escravidão e exploração da imensa maioria da população que compunham este país, que eram os cativos africanos arrancados de suas terras. NEGAR ISTO É REFLEXO DO RACISMO CORDIAL E CÍNICO QUE SEMPRE IMPEROU NESTAS TERRAS. Estes argumentos não enganam a mais ninguém e A PROVA disto é o baixo retorno que este blog encontrou, apesar de ser MUITO divulgado em várias comunidades afro no Orkut. A população negra nem tem paciência mais para argumentos tão batidos nesta discussão. Melhorem os argumentos

Ulisses Martins, 20/06/2007 - 21:20:37

Concordo com Henrique e Edvaldo, que entenderam o tema central do debate. Ainda gostaria de dizer, complementando o Edvaldo, que essa também é a minha opinião, eu sou contra a criação de uma nova disciplina. Até seria a favor se a disciplina em questão fosse 'Cultura Brasileira'. Assim, penso eu, atingiríamos os objetivos propostos. Da sociedade conhecer como formamos nossas tradições e cultura no geral! Contiuemos com esse debate, quanto mais conversamos mais abrimos nossa mente para outras opiniões ou reforçamos pontos defendidos! Um abraço a todos!!

EDVALDO TAVARES, 19/06/2007 - 22:24:11

QUAL É O OBJETIVO DA EDUCAÇÃO ESCOLAR? - Antes da abordagem do assunto reportado deve ser respondida a pergunta formulada no título da minha opinião. Salvo uma melhor avaliação, penso que uma reflexão abalizada é imprescindível para o completo entendimento daquela finalidade educacional. A educação objetiva o despertar de uma consciência reflexiva que permita ao educando conquistar a capacidade de pensar e chegar à conclusões mais acertadas possíveis. Os professores ao transmitirem as matérias contidas nos programas educacionais não devem induzir a formação de facções preconceituosas em relação a cultura, povos ou religiões. Devem estimular a assimilação dos conhecimentos e o treinamento do raciocínio visando a compreensão plena para o melhor rendimento do aprendizado. A história dos povos abrangendo suas adversidades, suas lutas, as guerras, os sofrimentos e as suas conquistas devem constar nos programas de estudo da História Geral e do BRASIL. Finalizando, sou a favor de que sejam inseridos naqueles programas o estudo da cultura africana, dos afro-descendentes brasileiros e dos demais povos (índios e etc.), sem relevância de tema algum - dispensando qualquer destaque que lhes confira maior importância. 'BRASIL ACIMA DE TUDO'. EDVALDO TAVARES. MÉDICO. BRASÍLIA/DF.

Henrique, 19/06/2007 - 21:09:29

Infelizmente algumas pessoas estão perdendo o tom do debate. Cabe a qualquer um concordar ou discordar das coisas, isto não caracteriza preconceito ou racismo e sim 'democracia', ou todo mundo tem que aceitar tudo calado neste país? O Brasil é um país riquíssimo em cultura, só nós brasileiros é que não valorizamos isto. Temos muitos 'Brasis' num mesmo país, de norte a sul vemos costumes e culturas diferenciadas. Esta é a nossa cultura, construida através de 500 anos de misturas e diversos povos foram primordiais nesta construção. Hoje ficamos debatendo leis eleitoreiras enquanto nosso ensino se deteriora.. façam uma pesquisa e procurem ver se nossos jovens (inclusive universitários) sabem pelo menos o nosso Hino Nacional? Aposto que alguns aqui tb não sabem, e isto é culpa de um ensino fraco, sem foco de formação social, que não prepara nosso povo a conhecer a sua própria sociedade, leis, respeito ao próximo e muitas coisas mais... basta andar nas ruas e verão que 'civismo' é algo escasso. Neste contexto atual pouco interessa a cultura da Africa, da Europa ou de quem quer que seja se não sabemos praticamente nada de nosso próprio país. A constituição é clara, direitos e deveres iguais a todos, sem distinção de raça, cor ou religião portanto as leis devem ser para integração cultural e social e não para polemização ou fomentação de conflitos raciais. Não peço que ninugém concorde com minha opinão mas quero expressá-la da mesma forma que todos os demais, sejam contra ou a favor do tema pois isto é que enriquece o debate. Abraço a todos.

Da redação, 19/06/2007 - 14:55:04

Prezada Rose, não nos lembramos da sua carta de 3 dias atrás, mas a julgar pelo tom agressivo desta de hoje é provável que ela tenha sido descartada por causa da agressividade. Prezamos o debate, mas achamos que cada um deve respeitar o direito do outro de discordar PS: você sabia que o uso de maiúsculas na Internet é tido como agressivo? É o equivalente a gritar.

Rose, 19/06/2007 - 11:25:25

A cultura Lusotana JÁ É ENSINADA AQUI HÁ 500 anos. É impressionante como algumas pessoas não conseguem disfarçar o seu preconceito!!!! Estão incomodados com o ensino da cultura afro isto sim. E NÃO FOI PUBLICADA A MINHA RESPOSTA DE 3 dias atrás por quê??? Só porque eu disse que sou professora de História e conheço a realidade do ensino no Brasil e perguntei onde os preconceituosos escondem o seu racismo??? Podem chorar à vontade. O fim do RACISMO CORDIAL no Brasil está próximo!!! ONDE VOCÊS ESCONDEM O SEU RACISMO???

Marisa Mateus, 18/06/2007 - 20:32:06

Fico muito triste com as opiniões de algumas pessoas. Só vem reforçar o preconceito que impera no Brasil. Quando o africano foi imigrante? Ele foi retirado das suas terras, desprezando-se vínculos familiares, organizações existentes na época, costumes passados pelos seus ancestrais, que para eles era importantíssimo...Não se tem registro de quantos negros foram trazidos para o Brasil, ou de que regiões foram retirados. Não se tem registro de quantos morreram nos navios negreiros...Pra que registro? Não eram considerados humanos...Faço curso de História da África na USP há um ano e ainda não sei nada...Imagine o que as escolas ensinam em três ou quatro páginas nos livros didáticos...É importante que as pessoas saibam que o negro tinha uma história antes da escravidão. É importante que saibam a riqueza e a diversidade dos idiomas africanos e de suas culturas...Para quem quer se preparar para cumprir a Lei, o melhor lugar para aprender é o Centro de Estudos Africanos da USP, que há mais de cinco anos fala sobre o tema com propriedade e conhecimento de causa. Professores doutores com anos de trabalho de campo na própria África dispostos a deixar qualquer um apaixonado pelo tema e com sabor de quero mais.Não é tudo que se encontra nas livrarias que podemos adotar e passar para os alunos. África agora é moda e qualquer um pensa que pode escrever sobre sua história. Com certeza a lei não tem nada de eleitoreira. Não é mérito do Presidente Lula, e sim dos ativistas dos movimentos negros que lutam incansavelmente por conquistas do povo negro...

Henrique, 18/06/2007 - 19:06:45

Carto Ítalo.. 100% de acordo contigo! Excelente colocação!

Ulisses Martins, 18/06/2007 - 13:27:00

BOA ÍTALO!! CONCORDO COM VOCÊ!!!

Ítalo, 18/06/2007 - 10:51:35

Sou contra. Se fosse para ensinar a cultura africana, deveriamos implatar também a obrigatoriedade do ensino da cultura lusitana (em muitas regiões do país essa quase não existe), da cultura holandesa (esses passaram um bom tempo dominando pernambuco), francesa e japonesa entre outras. Mas assim deixariamos de lado a cultura brasileira, que já teve tempo o suficiente pra se desvencilhar de qualquer outra. O que resultou da influência africana no Brasil é parte da cultura brasileira, e não africana, pois foi criado aqui. Vamos dar mais valor ao que é nosso, pois apesar de toda a influência estrangeira a nossa cultura é brasileira - não é portuguesa, africana, holandesa, japonesa, francesa ou americana (estadunidense).

Ulisses Martins, 15/06/2007 - 22:36:55

Creio que algumas pessoas ainda não entederam o teor do debate. A questão é: essa lei pode criar uma maior segregação ou não? Na minha opinião ela pode sim criar uma maior segregação! Em momento algum me recuso a ensinar a história da cultura afro-brasileira nas escolas. Apenas digo que fazer isso criando uma nova disciplina não é a melhor maneira. Quem vive o cotidiano do ensino brasileiro sabe muito bem do que estou falando. Recentemente, no Rio de Janeiro, por exemplo, foi aprovada a aprovação automática dos alunos do ensino municipal. entendem que estamos diantes de questões muito mais devastadoras para a educação brasileira? Eu ensino história afro-brasileira, pelo menos a que tive acesso, pois até bem pouco tempo não era fácil esse acesso. A história da África, por exemplo vem crescendo recentemente em Universidades. Em momento algum eu comparei a importância da migração do negro com a dos ucrânianos, apenas citei esse exemplo como forma de demonstrar os efeitos que essa lei pode ter contribuindo para a segregação. INclusive o comentário feito teve um cunho preconceituoso para com os ucranianos. Em determinadas regiões do país a imigração desses povos é muito mais importante que a dos negros sim! e isso não é desmerecer os negros, é aceitar a diversidade brasileira. Continuemos os debates, mas sem perder o foco. Lembrem-se da questão central. a criação dessa lei pode aumentar a segregação ou não?

gabriel, 15/06/2007 - 21:14:38

Independente da região, os africanos escravisados e descendentes desempenharam e desempenham função fundamental na formação social-economica e cultural do Brasil. Negligenciar a história africana é negligenciar a história do Brasil, nos construímos a partir do maior desterramento que uma colonia e, depois, como estado independente pode produzir e produziu naquele continente. E negligenciamos essa história em beneficio de uma história Eurocêntrica e nortista. O que essa lei vem demarcar é a importancia de priorizarmos a história de nosso povo, de atores importantes de sua formação. Com relação aos Indios, isso é um problema de fundo politico mas tambem historiografico. A presença de Europeus e de culturas letradas da africa produziu uma serie de documentos que fomentaram pesquisas em numero maior do que sobre os nativos americanos. A história nativo-americana, em especial a do brasil, é um campo que só tem ganhado folego nos ultimos anos. Agora, é de uma má vontade ou de uma ignorancia bizarra comparar o impacto da migração ulcraniana com a migração africana.

Ulisses Martins, 15/06/2007 - 18:24:30

Morche, não há mesquinharias, mas sim preocupações. Eu trabalho com educação e há tantas, mas tantas outras coisas que merecem resoluções muito, mas muito mais urgentes que a criação de MAIS UMA DISCIPLINA (é isso que está em discussão) para ser incluída no curriculo escolar! O negro merece espaço, assim como o europeu, o indígena, o asiático, o americano etc. Oproblema é como isso está sendo feito. A história não é exata e, exatamente por isso, aberta a muitos debates e enfoques diferentes. Que o professor seja consciente e promova a igualdade social e cultural. VIVA A MISCIGENAÇÃO!!!

Luís Bustamante, 15/06/2007 - 11:21:57

Creio que, antes de tudo, é preciso consultar o negro brasileiro se tal projeto é realmente relevante, o que vai melhorar na vida do negro. Aqui no Rio Grande do Sul cultivamos com orgulho nossa história (com inclusão do negro!), fazemos a apologia do gaúcho, mas a desigualdade e a pobreza são muito grandes. Não sou racista, não tenho qualquer tipo de preconceito, e que me perdoem os negros que vêem com otimismo essa lei, mas acho que é coisa eleitoreira.

Rose, 15/06/2007 - 11:20:13

Com certeza o RACISMO CORDIAL BRASILEIRO prefere CONTINUAR ENSINANDO SÓ A HISTÓRIA DA EUROPA. A Lei NÃO DESTACA NADA, APENAS INCLUI O QUE NÃO ERA ENSINADO ANTES!!! Os outros irão querer o mesmo destaque???? PATÉTICO ESSE ARGUMENTO!!!! OS OUTROS DOMINAM 99% DO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO!!! Estão incomodados com a mudança de proporções?? Porquê???? Aumentar a segregação??? Em que país esse professor vive??? NÃO VAI AUMENTAR E SIM MOSTRAR O QUE JÁ EXISTE POR BAIXO DO TAPETE?? CHEGA DE CINISMO E RACISMO CORDIAL!!!! O que acontece é que muitos estão incomodados por ter que APRENDER E ENSINAR a cultura africana e afrobraileira em um país racista que não se assume como tal. O Brasil é o maior país negro depois da Nigéria. TEM QUE ENSINAR HISTÓRIA DA ÁFRICA E CULTURA AFROBRASILEIRA SIM!!!!! Estão incomodados por quê???? Só ignora que A HISTÓRIA INDÍGENA JÁ ESTÁ CONTEMPLADA NAS LEIS EXISTENTES E JÁ É ENSINADA HÁ MUITO TEMPO EM HISTÓRIA DO BRASIL, QUEM É OU DESATUALIZO OU PREGUIÇOSO OU TÃO RACISTA QUE SÓ ENSINA EUROPA PARA OS SEUS ALUNOS. QUAL É O SER HUMANO SÉRIO QUE TEM CORAGEM DE DIZER QUE A HISTÓRIA HOS INDÍGENAS NÃO É ENSINADA DESDE A 1ª SÉRIE EM HISTÓRIA DO BRASIL???? TENHA PACIÊNCIA!!! Como ensinar História da África e cultura afrobrasileira??? DA MESMA FORMA QUE ENSINAM HISTÓRIA DE TODOS OS PAÍSES EUROPEUS DETALHADAMENTE, DO MEDITERRÂNEO E DA AMÉRICA. OU SEJA, INCLUINDO A ÁFRICA NO CURRÍCULO NORMALMENTE E NÃO EM UMA AULA SOMENTE OU UM PROJETINHO PARA DIZEREM QUE CUMPRIRAM A LEI. SIMPLES ASSIM. (PARA QUEM QUER, CLARO) CHEGA DE RACISMO CORDIAL NO BRASIL!!!!

Morche Ricardo, 14/06/2007 - 22:30:55

Agrade gregos e troianos e a felicidade será eterna entre os povos. É possível sim trabalhar a história dos africanos e seus descendentes e a contribuição dos mesmos na construção histórica do Brasil. O Índio também deve ser contemplado na formação dos nossos educandos e esta questão não precisa ser debatida quando o professor tem consci~encia da contribuição de todos os povos na construção de noso país. O Europeu está presente na História sempre. Não percebo discriminação nenhuma na cosntrução do conhecimento e sim colaboração para a verdadeira história do Brasil e da huanidade. Somente lendo e lendo muito para conhecer a história da humanidade é que descobriremos como os quatro continentes estão interligados desde os primordios da história. Somos UM e é importante o debate e conhecimento da história de todos, se a do africano e descendentes foi necessário a criação de uma lei então a lei é bem vinda. Preconceito é ficar oferecendo resistência e encontrando desculpas para continuar no mesmismo. Vamos ampliar nossos conhecimentos e acabaremos com estas mesquinharias.

Genivaldo Munhoz, 14/06/2007 - 14:00:53

Acho que destacar a história dos negros de outras é também discriminar: se fazem parte da história, não devem ter destaque diferente senão parece que são 'diferentes' de outroas também. Mas se os próprios negros querem isso, será que não estão eles mesmos a exercer preconceito sobre outras raças?

samuel vital ferreira, 14/06/2007 - 11:46:58

Concordo plenamente com o Dorival Silva. Samuel

Daniel Najan, 13/06/2007 - 23:08:07

Eu acho legal estudarmos e ensinarmos história afro-brasileira. Porém, eu também acho interessante o ensino da história dos índios. Desde o ano passado eu leciono Relações Étnico-raciais (R.E.R.), para alunos do fundamental. Nas aulas eu mostro que a miscigenação formou o nosso país, tentando explicar a importância não só do europeu (português), numa clara visão eurocêntrica da historia. Assim, espero eu, que meus alunos precebem que nós somos muito diferentes de região para região e iguais também.

Gilvan Irineu, 13/06/2007 - 20:52:01

Creio que os estudos da África sejam tão importantes quanto os estudos da América, Ásia ou Oceânia. A história da Europa não pode ser a principal, mas levemos em consideração que estudar África, num resgate apressado e romantizado pode ser prejudicial à verdade dos fatos...

Henrique, 13/06/2007 - 18:12:05

Como tudo neste país é feito sem uma avaliação de precedentes/impacto, criam-se leis imediatistas as quais só servem para incitar as discussões (agressivas) entre a população perdendo-se o foco nos reais problemas do ensino do país. Todas as culturas tiveram sua influência no desenvolvimento de nosso país, o índio estava aqui primeiro sendo o mais usurpado e praticamente dizimado no processo de colonização e não se criou uma matéria específica para tal. Temos que saber sim nossa história, a importância do índio, do negro e do branco no processo de formação socio-cultural de nossa nação.. criar uma discilpina 'obrigatória' sobre somente uma raça (seja qual for) é não reconhecer a todos que ajudaram a construir esta nação. Quem já morou ou saiu do Brasil sabe que aqui é um dos países menos preconceituosos do mundo (não estou dizendo que não há preconceito).. e infelizmente estamos criando temas os quais estão acirrando cada vez mais as discussões raciais de uma forma não evolutiva e sim perigosa.

Bruna C. dos Santos, 13/06/2007 - 16:43:27

Eu não tenho certeza se essa lei vai ser boa ou não... por enquanto spo concordo com a discussão, debater é sempre bom...

Ulisses Martins, 13/06/2007 - 13:33:24

Dorival, infelizmente é exatamente isso o que acontece! As chamadas 'bancadas políticas' que comandam os rumos políticos do país. A região Sul é completamente diferente em sua formação cultural. Por lá as raízes européias são muito maiores que as africanas. Teremos novas disciplinas sobre a cultura alemã, ucraniana, polonesa? Essa lei é muito precipitada e você levantou bem, talvez até eleitoreira!

Maria Marina Silva, 13/06/2007 - 13:15:52

Tudo que é relacionado ao negro, no Brasil, é visto com muito preconceito. Basta, por exemplo, ler a triste declaração do Sr. Dorival Silva, que deve ter algum complexo de inferioridade em relação aos afro-brasileiros. A divulgação da cultura africana faz bem para toda a humanidade.

Oswaldo Biato, 13/06/2007 - 13:10:57

Concordo plenamente com as ponderacoes dos leitores Martins e de Ferreira. No tocante ao ensino, pergunto como se pretende que os professores ministrem a 'nova' materia (de preferencia, inserida no curriculo de Historia do Brasil) sem o necessario preparo? Eh importante que o programa (cuja importancia reconheco) seja implantado de modo realista, sem as costumeiras mprovisacoes que tanto nos teem prejudicado -- mesmo que isso signifique uma demora de 4 a 5 anos. Este eh um terreno delicado e contorverso, em relacao ao qual nao se deve permitir qualquer laivo de ideologia ou de ressentimentos. Cuidado!

Dorival Silva, 13/06/2007 - 10:53:05

Realmente é um absurdo estudar cultura africana e ignorar a dos índios, que eram os donos do lugar até serem invadidos pelos europeus. Acontece que negro tem voto, são milhões, índio não tem valor eleitoral



Fale Conosco Topo © Opinião e Notícia - Expediente
Em destaqueSecond Life
Um espaço virtual onde tudo é possível
Uma segunda vida na qual se pode voar e, para estar num lugar diferente da sua casa, basta um clique. Festas, encontros com amigos, lojas em que se pode comprar não só roupas, mas peles para o seu corpo, cabelos magníficos ao seu gosto e até feições, que ajudam a ficar com um visual mais próximo daquele que se almeja. - leia mais

Música ClássicaClóvis Marques
Uma diva brasileira
Ela é a maior soprano brasileira desde Bidu Sayão. E é, praticamente, uma ilustre desconhecida no Brasil. O que isto quer dizer, deixo aos leitores concluir. O principal é que Eliane Coelho vai cantar neste sábado, dia 28, na Sala Cecília Meireles, no Rio. - leia mais

Leia outras matérias de Música Clássica

Páginas mais visitadasTDAH: quando não compreendido, um transtorno

Tendências e Debates
Lei da cultura africana e afro-brasileira: combate à discriminação ou aumento da segregação?

Caos aéreo
Acidente com avião da TAM deixa cerca de 200 mortos

Brasil pedirá flexibilização do câmbio chinês

Cultura
Cristo Redentor é uma das Sete Maravilhas do Mundo

Tendências e Debates
Racismo na controversa UnB

Macartismo racial

Brasil: um futuro com uma só raça?

Política / ACM
Morre Antônio Carlos Magalhães

Artigo
O Brasil e a corrupção

Tópicos Mais Visitadosinvestimentos empresas EUA eleições brasil corrupção mercado fonográfico política ética CPI finanças banco central internet redução de emissões modernidade aquisições mercado ratatuille iphone apple celular gases do efeito estufa governo terrorismo inglaterra darfur sudao estupro guerra co2 fotossinteses carbono biodiesel bush putin chavez mercosul venezuela natalidade espanha crise na Ásia gravadoras setor musical Google telefonia Senado Joaquim Roriz Nicolas Sarkozy crise aérea China

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui