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Ensaios-->Memorial do Comunismo: Universidade Patrice Lumumba -- 11/07/2007 - 16:45 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Universidade de Amizade dos Povos Patrice Lumumba

Félix Maier

A palavra Lumumba refere-se à Universidade de Amizade dos Povos Patrice Lumumba (UAPPL). Tinha sede em Moscou, URSS, e era um dos centros de doutrinação comunista mundial, ao lado de escolas similares então existentes na Bélgica (Centro Tricontinental) e na Tchecoslováquia. Através da União Internacional de Estudantes (UIE) era feito o envio de estudantes brasileiros à UAPPL.

A seleção dos alunos brasileiros ficava a cargo do PCB e era confirmada com base nos registros da “Caderneta nº 6”, de Luiz Carlos Prestes, e pelos questionários apropriados, posteriormente apreendidos em várias organizações comunistas. Os custos – viagem, estada, estudos e seguro médico – eram inteiramente grátis.

Por isso, “nas décadas de 60 e 70, o sonho de todo pai comunista de país do Terceiro Mundo era ter um filho estudando na Universidade Patrice Lumumba, em Moscou. (...) A universidade foi criada em 1960, por iniciativa do então dirigente soviético Nikita Kruschev. (...) Nos bons tempos, 65% dos 7.000 alunos eram estrangeiros” (“Escola do capital”, in revista Veja, de 22 de janeiro de 1997, pg. 40-41).

O empresário João Prestes, filho de Luís Carlos Prestes, formou-se em engenharia pela Lumumba na década de 1970, época em que havia cerca de 120 alunos brasileiros matriculados em Moscou.

“A partir de 1953, o Partido Comunista da União Soviética passou a ministrar cursos, em Moscou, a militantes do PCB. Cursos de treinamento militar e condicionamento político-ideológico. O último desses cursos foi em 1990, quatro anos após terem sido implantadas por Gorbachev as políticas de perestroika e glasnost. Cerca de 700 militantes foram treinados na Escola de Quadros, como era mais conhecido o Instituto de Marxismo-Leninismo do PC Soviético, e na Escola do Konsomol (Juventude do PCUS), em cursos cuja duração variava de 3 meses a 2 anos. Cerca de 1.300 outros brasileiros concluíram cursos superiores na Universidade de Amizade dos Povos Patrice Lumumba e em outras universidades soviéticas, em cujo currículo sempre constou a matéria marxismo-leninismo. Até mesmo em cursos de balé. As matrículas na UAPPL sempre foram efetuadas através da Seção de Educação do Comitê Central do PCB e também através do Instituto Cultural Brasil-URSS, um apêndice do PCB. Algumas dessas pessoas, no regresso ao Brasil, passaram a trabalhar em empresas estatais e, pelo menos um, formado em Medicina, como Oficial das Forças Armadas, nos anos 80”. (Carlos I. S. Azambuja, in “Histórias quase esquecidas”, site Mídia Sem Máscara, 10/2/2003).

A UAPPL incluía ainda o ensino de armamentos e explosivos, atraindo pessoas do mundo inteiro, e era destinada a assessores de um programa comunista soviético de dominação mundial (globalização comunista). De volta a seus países, os “lumumbas” entravam clandestinamente nos sindicatos de trabalhadores, nos partidos políticos e até nos governos. A cada um destes correspondia uma missão específica nesse “estado-maior geral” de ofensiva mundial. Muitas dessas pessoas, particularmente as que penetravam em organizações de “massa”, obtinham partidários que desconheciam os vínculos dessas lideranças com o comunismo soviético.

Criada para doutrinar o Terceiro Mundo, hoje a Lumumba ensina cursos a cerca de 3.600 estudantes, 40% deles estrangeiros. “Resta desta Lumumba – alma mater do terrorista Carlos, o Chacal – o empoeirado Museu Patrice Lumumba, ao qual Yasser Arafat doou uma placa de metal com o mapa da sua Palestina ideal gravado” (revista Veja, art. cit.).

Patrice Lumumba, líder do Congo, foi assassinado pelos belgas em 1961.




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