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Ensaios-->Duas versões sobre 1964: você acredita na esquerda? Eu não! -- 04/07/2007 - 11:06 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Golpe de 64: relatórios provam ajuda dos EUA

Documentos secretos contêm informações sobre participação americana na derrubada de João Goulart da Presidência

03/07/2007

O mais recente pacote de documentos secretos sobre o Brasil divulgado pelo governo dos Estados Unidos comprova a tese que a viúva do ex-presidente João Goulart, Maria Thereza, e seus dois filhos, João Vicente e Denise, defendem na Justiça brasileira, ao reivindicar R$ 3,4 bilhões como compensação por danos morais e materiais: a de que o governo americano deu apoio financeiro, material e político ao golpe militar em 1964.

Informes da CIA — a Agência Central de Inteligência —, telegramas do Departamento de Estado, além de documentos e uma gravação atualmente guardados na Biblioteca Lyndon Johnson, no Texas, que foram consultados ontem pelo GLOBO, contêm informações detalhadas sobre a ativa participação do então embaixador americano no Brasil, Lincoln Gordon, numa intensa campanha encoberta de intervenção dos EUA.

Essa campanha culminou com o próprio presidente Johnson dando o sinal verde para o apoio à derrubada de João Goulart, como mostra um áudio de quase seis minutos — da Casa Branca — contendo uma conversa telefônica entre ele e o subsecretário de Estado, George Ball. Depois que este lhe fez um resumo sobre a situação no país, Johnson disse: — Acho que nós devemos dar todos os passos que podemos, e estar preparados para tudo o que precisarmos fazer.

Segundos depois, o presidente Johnson, que estava em seu rancho no Texas, acrescentou uma sugestão para que o golpe fosse exitoso: — Eu colocaria nisso todo mundo que tem alguma imaginação e engenhosidade — diz ele, mencionando como exemplos o diretor da CIA, John McCone, e o secretário de Defesa, Robert McNamara.
Johnson, referindo-se aparentemente a Goulart, arrematou: — Nós não podemos tolerar esse aí. Eu investiria tudo nisso (o golpe) e até me arriscaria um pouco (por isso).

Relatórios citam entrega de armas

Até a noite de ontem, Gordon não respondeu às mensagens de voz e e-mail deixadas pelo GLOBO em seu escritório, no Brookings Institution, em Washington, para falar a respeito da ação movida pelos Goulart e de sua participação na conspiração.

Os papéis outrora secretos mostram, por exemplo, a recomendação de Gordon à Casa Branca para “tomar medidas o mais brevemente possível para a entrega clandestina de armas, que não sejam de origem dos EUA, para forças partidárias de Castello Branco em São Paulo”. Tais armas, segundo ele, deveriam estar posicionadas “antes do início de qualquer violência”.

Tais armas, sugeriu Gordon, deveriam ser desembarcas no litoral sul paulista: “O melhor meio para a entrega agora nos parece ser um submarino sem inscrições, que seria descarregado à noite em locais isolados da costa no Estado de São Paulo, ao sul de Santos, provavelmente perto de Iguape ou Cananéia”.

Segundo um despacho, enviado por Gordon em 29 de março de 1964 à Washington, as armas seriam utilizadas por “unidades paramilitares trabalhando com grupos militares democráticos, ou por militares amigos contra militares hostis, se necessário”. Gordon, num longo telegrama enviado dois dias antes, já tinha argumentado que “para minimizar as possibilidades de uma prolongada guerra civil e assegurar a aderência de grande número de partidários de última hora”, os EUA deveriam fazer “uma demonstração de força com grande rapidez”. Isso, afirmou “pode ser crucial”.

Por isso, Gordon sugeriu o envio de uma força-tarefa naval para manobras no Atlântico Sul, “trazendo a frota para uma distância de poucos dias de Santos”. E completou: “Um porta-aviões seria mais importante para efeito psicológico”.

O embaixador reforçou a solicitação garantindo: “Essa mensagem não é uma reação alarmista ou de pânico em relação a qualquer episódio. Ela reflete conclusões conjuntas dos mais altos funcionários dessa embaixada com base numa cadeia de ações e informações de inteligência”.

O seu pedido foi aceito exatamente no dia em que o golpe militar foi desfechado. A Casa Branca ainda não sabia sobre a deflagração do golpe quando o Pentágono e a CIA enviaram a Gordon, através do Departamento de Estado, um telegrama contando que estavam despachando para as vizinhanças de Santos um porta-aviões, dois destróieres com mísseis guiados, outros quatro destróieres, duas escoltas de destróieres, navios-tanque, e cerca de 110 toneladas de munição e bombas de gás para controle de massas, e gasolina. “O transporte aéreo (para Campinas) será feito entre 14 e 36 horas”, dizia o despacho, “e envolverá dez navios de carga, seis aviões-tanque e seis caças”.

Gordon queria mais dinheiro

O embaixador Gordon notificou a Casa Branca de que, enquanto as armas não chegavam, adotou “medidas complementares com os recursos disponíveis para ajudar as forças de resistência”, e que eventualmente precisaria de mais dinheiro além do que já havia gasto nessa campanha.

“As medidas incluem apoio encoberto para manifestações de rua e incentivo ao sentimento democrático e anticomunista no Congresso, nas Forças Armadas, nos sindicatos amigos, na Igreja e entre empresários. Podemos vir a requisitar um modesto fundo suplementar para outras operações encobertas no futuro”.

Fonte: O Globo

***


O QUE AS ESQUERDAS NÃO DEIXAM O JOVEM SABER

Ternuma - http://www.ternuma.com.br/esquerda.htm


Introdução

A juventude, pelo desabrochar do idealismo e pelo viço natural aos verdes anos da existência do ser humano, constitui-se em alvo importante dos esforços da propaganda de facções políticas, que procuram moldar a consciência do indivíduo em formação, quaisquer que sejam as conotações ideológicas, de forma a assegurar-se do controle ou, pelo menos, da simpatia do futuro cidadão para as suas intenções de tomada ou de manutenção do poder político.

Em nosso País isso é bem nítido e atual, pela cuidadosa e diligente massificação da esquerda, que bombardeia a juventude de todas as maneiras, particularmente nas escolas, invertendo valores e distorcendo fatos, de modo a reescrever a História segundo a sua ótica revanchista.

Com vistas a combater tal trabalho de perversão política e corruptor da verdade histórica, o Grupo TERNUMA inicia a publicação de uma breve série de artigos, com linguagem simples e voltada aos jovens de nível médio, principalmente, com o propósito de apresentar-lhes a vertente da realidade que lhes é criminosamente negada.

Capítulo 1

O INÍCIO DA LUTA ARMADA

As esquerdas procuram justificar a sua participação nas ações armadas e violentas que praticaram, afirmando que lutavam contra a 'ditadura militar' e pelo restabelecimento da Democracia. Não admitem, jamais, que pretendiam, ao contrário do que afirmam, o estabelecimento de uma ditadura comunista como a que existia na antiga União Soviética e ainda existe em Cuba e na China. Na verdade, os comunistas brasileiros lutaram, com a violência das armas, pela abolição das liberdades democráticas, que naquela época nunca deixaram de existir para o povo brasileiro ordeiro e trabalhador, avesso, na sua imensa maioria, a aventuras políticas.

Retrocedendo ao ano de 1961, recordamos que o presidente Jânio Quadros condecorou o guerrilheiro cubano Che Guevara com a Ordem do Cruzeiro do Sul. Ao fazê-lo, Jânio desconhecia que, cerca de quatro meses antes, precisamente no dia 30 de abril de 1961, o Partido Comunista Brasileiro (PCB) mandara a Cuba, em missão especial, um de seus mais influentes membros, o militante Jover Telles, que permaneceu na ilha do Caribe até o dia 23 de maio do mesmo ano. Sua missão era acertar com os cubanos o envio de jovens brasileiros para treinamento político-militar na terra de Fidel Castro, no que viria a ser a preparação de quadros 'revolucionários' para o desencadeamento da luta armada no Brasil. Nesse mesmo período, encontrava-se igualmente na Ilha o líder das Ligas camponesas - o Movimento dos Sem Terra (MST) da época - , Francisco Julião, que da mesma forma tratava do apoio cubano à revolução em nosso País.

Jover Telles, em seu relatório ao Comitê Central (CC) do PCB sobre as suas atividades em Cuba, escreveu: '...Curso político-militar: levantei a questão. Estão dispostos a fazer. Mandar nomes, biografia e aguardar a ordem de embarque'. '...Julião começou a falar em pedidos de armas etc...'. Da narrativa de Jover, transpira, nitidamente, a concordância dos cubanos em promover cursos militares para revolucionários brasileiros, sem o conhecimento do Governo do Brasil, que exercia a Democracia plena. Segundo Jacob Gorender, então integrante do CC/PCB, 'desde o início (1959) os cubanos estavam convictos de que a luta armada no Brasil era o caminho para a revolução'.

O relatório de Jover revelou também que, em maio de 1961, encontrava-se em Havana o antigo assessor das Ligas Camponesas Clodomir dos Santos Morais, hoje um dos principais ideólogos do MST e destacado formulador dos 'Cadernos de Formação' do movimento, em que agora discorre sobre teorias de invasão e manutenção, pela força, das propriedades privadas invadidas. Cuba cumpriu com a palavra, diplomando, até 1971, duzentos e dois brasileiros nos cursos realizados na Ilha, para desencadear ações de guerrilha rural e urbana, que tanto ensangüentaram a Nação. Sem o aval do Brasil, os cubanos atentaram contra a soberania e o livre arbítrio do povo brasileiro, para exportar a versão caribenha da ditadura do proletariado.

Da mesma forma, os chineses também colaboraram para a tentativa de implantação do comunismo no País, já que, ainda durante o Governo João Goulart, o clandestino Partido Comunista do Brasil (PC do B) encaminhava para a Academia Militar de Pequim um primeiro contingente de brasileiros, visando à formação de quadros guerrilheiros para o movimento a ser implantado na Região do Araguaia, escolhida pelo PC do B, desde 1962, como palco preferencial para a sua violência revolucionária. Nascia aí a sangrenta 'Guerrilha do Araguaia', que, pela irresponsabilidade assassina de comunistas caducos, levou dezenas de jovens à morte, até 1973, sob o cínico pretexto de lutar contra 'o regime dos militares'.

Jânio Quadros foi um presidente eleito pelo povo e, após renunciar ao mandato, foi substituído por seu Vice, João Goulart, como garantia a Constituição do Brasil, que vivia a plenitude democrática e o império da lei. Por que, então, os comunistas vinham preparando os seus contingentes de guerrilheiros para o desencadeamento da luta armada? Onde estava a 'ditadura militar', a cuja existência atribuem os seus 'patrióticos' esforços para restabelecer a Democracia? Essa descarada mentira reproduzem até a exaustão, na ousada estratégia de que a repetição a transformará em verdade histórica, confundindo as gerações que não foram testemunhas de tanto cinismo.

As esquerdas não deixam a juventude saber do seu inteiro alinhamento a um movimento internacional, que desprezava o nacionalismo e a vontade soberana dos países democráticos, para transformá-los em satélites da União Soviética, ou da China , ou de Cuba, ou de onde pudessem importar os recursos e os esforços para comunizar o Brasil.

O que aos jovens as esquerdas omitem é que o Brasil, no início da década de sessenta, vivia sob frágil Democracia, do que se aproveitavam os comunistas para preparar a revolução. O que as esquerdas negam aos jovens é que as Forças Armadas, em 1964, atendendo ao clamor da família brasileira, promoveram a contra-revolução, pondo fim à anarquia e restaurando a ordem, para garantir as condições de trabalho e de segurança que transformaram o Brasil na oitava economia do mundo.

O que as esquerdas escondem da juventude são também os apelos da Igreja e da imprensa brasileira, que, nos cultos e nas manchetes dos jornais, clamavam pela intervenção das Forças Armadas, que, assim, cumpriram com o seu papel de guardiãs da lei e da ordem, como lhes impõe a sua missão constitucional.

As Instituições Militares devolveram ao povo brasileiro uma Nação pacificada e retiraram-se do cenário político, após uma transição para a Democracia plena que ora vivenciamos.

As esquerdas, porém, parecem não ter entendido a lição histórica e teimam em não aceitar a derrota, agora deturpando os fatos e usando a mentira como camuflagem de um passado de desamor ao Brasil, para, novamente, atentar contra a Democracia, com os métodos que a oportunidade indicar.


Capítulo 2
OS NORTE-AMERICANOS NÃO TRAMARAM A CONTRA REVOLUÇÃO DE 31 DE MARÇO DE 1964.

Ao longo dessas últimas décadas a esquerda brasileira tem acusado os Estados Unidos da América de, em conluio com nossas Forças Armadas, participar, ativamente, do Movimento Militar que depôs o presidente João Goulart. Na mídia, nas escolas, em livros didáticos, em pichações e em panfletos a nação americana é acusada de ter tramado, apoiado e subsidiado o “golpe militar de 1964”, por intermédio da CIA.

Durante os chamados “anos de chumbo”, prédios, lojas, estabelecimentos de ensino, enfim, tudo o que representasse os Estados Unidos passou a ser odiado e, inclusive, sendo alvo de atos terroristas as representações diplomáticas, propriedades e até mesmo cidadãos americanos residentes em nosso país.

Entre estes atos podemos destacar:

- A explosão de uma bomba no Consulado Americano, em São Paulo, em 15/03/1968, que feriu duas pessoas;

- O ataque a tiros à Embaixada do Estados Unidos, no Rio de Janeiro, por desconhecidos, no dia 21/06/1968. Esse dia ficou conhecido como “a sexta feira sangrenta”;

- O assassinato do capitão do Exército dos Estados Unidos, Charles Rodney Chandler, em 12/10/1968, que cursava uma Faculdade em São Paulo, determinado por um “Tribunal Revolucionário” da Vanguarda Popular Revolucionária (VPR), sob a acusação de que era agente da CIA;

- O seqüestro do embaixador dos Estados Unidos, Charles Burke Elbrick, em 04/09/1969, no Rio de Janeiro, pelas organizações terroristas Ação Libertadora Nacional (ALN) e Movimento Revolucionário Oito de Outubro (MR8); e

- A tentativa de seqüestro do cônsul americano Curtis Carly Cutter, em 04/04/1970, em Porto Alegre, pela VPR.

Hoje, está provado que a versão da participação dos norte-americanos na Contra-Revolução de 1964 foi consolidada, por meio de documentos forjados pela espionagem tcheca que, em 1964, atuava pela KGB no Brasil. Esta escandalosa mentira, chamada de “Operação Thomas Mann”, foi montada por Ladislav Bittman, que chefiava o serviço secreto de desinformação, da Tchecoslováquia.

Em fevereiro de 1965, Bittman veio ao Brasil inspecionar as fases iniciais da “Operação Thomas Mann”. Essa operação levou este nome porque Thomas Mann era o Secretário Adjunto dos Estados Unidos e o objetivo do Serviço Secreto Tcheco era “provar”, com documentos falsos, que, por influência de Thomas Mann, a política externa americana para a América Latina tinha sofrido um “grande endurecimento”, após a morte do presidente John F. Kennedy.

O Ocidente tomou conhecimento desses dados em 1985, pelo próprio Ladislav Bittman, no livro “The KGB And Soviet Disinformation”, publicado em Washington. Bittman em seu livro declara: “queríamos criar a impressão que os Estados Unidos estavam forçando a Organização dos Estados Americanos (OEA) a tomar uma posição mais anticomunista, enquanto a CIA planejava golpes contra os regimes do Chile, Uruguai, Brasil, México e Cuba” (...) “A Operação foi projetada para criar no público latino-americano uma prevenção contra a política linha dura americana, incitar demonstrações mais intensas de sentimentos antiamericanos e rotular a CIA como notória perpetradora de intrigas antidemocráticas”.

A operação Thomas Mann dependia de canais anônimos para disseminar uma série de documentos falsos.

A primeira falsificação, um “press release” da Agência de Informações dos Estados Unidos, na cidade do Rio de Janeiro, continha os principais fundamentos da “nova política externa americana”. O falso release foi mimeografado e distribuído em meados de fevereiro de 1964, numa simulação de envelope da Agência de Informações e difundida para a imprensa brasileira e alguns políticos selecionados. Em 27/02/64, a falsificação aparece no jornal “O Semanário” com a manchete: “Mann determina linha dura para os EUA: nós não somos mascates para negociarem conosco”.

A segunda falsificação foi uma série de circulares, publicadas em nome de uma fictícia organização chamada de “Comitê para a Luta Contra o Imperialismo Ianque”. Essa falsa organização tinha por objetivo principal alertar o público latino- americano a respeito da existência de centenas de agentes da CIA, do DOD e do FBI, passando-se por diplomatas.
A terceira falsificação ocorreu em julho de 1964, quando a América Latina recebeu a “prova adicional” das atividades subversivas americanas, na forma de duas cartas forjadas, supostamente assinadas por J. Edgar Hoover. Ambas estavam endereçadas a Thomas Brady, um funcionário do FBI. A primeira com uma data falsa, dando a idéia de ter sido escrita em 02/01/1961, era uma mensagem de parabéns, pelo aniversário de 20 anos de serviço de Brady no FBI. Seu objetivo era autenticar uma segunda carta, datada de 15/04/1964, também para Brady, com assinatura decalcada de J. Edgar Hoover. Nessa mensagem Hoover cumprimenta Brady pelo sucesso de uma determinada “Operação”, que, pelo contexto, qualquer leitor, imediatamente, associa ao “golpe” que derrubou João Goulart.

Embora as revelações de Ladislav Bittman tenham sido tornadas públicas no ano de 1985, a imprensa brasileira nada publicou a respeito, talvez por ignorância ou, quem sabe, por não querer que a opinião pública viesse a tomar conhecimento da mentira que durante anos enganou o povo brasileiro.

A Revista Veja na sua edição nº 1777, de 13/11/02, publica a matéria ”O Fator Jango” de autoria de João Gabriel de Lima, onde este mesmo assunto é abordado. Para maior entendimento transcrevemos a seguir a sua parte principal:

“O básico desse enredo foi escrito nos anos setenta pela historiadora americana Phyllis Parker, na obra de referência 1964: O Papel dos Estados Unidos no Golpe de Estado de 31 de Março. Phyllis entrevistou os principais personagens do episódio e teve acesso à maior parte da correspondência secreta. Chegou à conclusão de que o golpe de 1964 foi dado mesmo por brasileiros, não por americanos. Hoje isso soa óbvio, mas na época, até por falta de bons livros em português sobre o assunto, imperava a versão esquerdista de que a tomada de poder pelos militares havia sido planejada em Washington e incluiria até uma invasão do Brasil por marines americanos. Phyllis mostra que os Estados Unidos realmente acompanhavam a situação de perto, faziam seus lobbies e sua política com a costumeira agressividade, e tinham um plano B para o caso de o País entrar em guerra civil.Entretanto, nas palavras da historiadora, não há provas de que os Estados Unidos instigaram, planejaram, dirigiram ou participaram da execução do golpe de 1964. O resto é teoria conspiratória”.

Ainda segundo a Revista Veja, Lincoln Gordon, embaixador americano no Brasil em 1964, em seu livro recentemente editado fornece bastidores sobre o relacionamento na ocasião entre os Estados Unidos e o Brasil. “O autor do golpe contra Goulart foi o próprio Goulart” disse o ex-embaixador americano a VEJA na semana passada. “Se ele fosse mais habilidoso, teria pressionado por suas reformas dentro do âmbito constitucional, em vez de ceder à tentação de seguir os modelos de Getúlio Vargas e Perón”.

Recentemente, em 17/02/2001, o jornalista Olavo de Carvalho tornou pública a verdade sobre a montagem dessa grande farsa, em artigo publicado na revista Época. Surpreendentemente, nenhum órgão da nossa imprensa mostrou o desejo de ouvir o ex-espião tcheco que conseguiu, durante tantos anos, impor ao povo brasileiro uma mentira de tão grave repercussão para as nossas relações com os Estados Unidos.


***

Comentário

F. Maier

Por que eu não acredito na esquerda, nem no artigo acima publicado por O Globo? Porque a esquerda não tem problema moral em lidar com a mentira e o terrorismo, desde que isso a beneficie. Prova disso é a Operação Thomas Mann citada acima por Ternuma, que falsificou documentos para incriminar a CIA, uma típica operação de desinformação da KGB, em cuja veracidade nem os idiotas acreditam. Tudo não passa de mais um embuste que serve para, rotineiramente, esquentar uma mentira como se fosse um fato histórico. Coisa de esquerdista.

Além disso, convém lembrar algumas afirmações proferidas por Lênin e Stálin, que dão a medida exata da patifaria desses líderes comunistas:

'A fome não só destruiu a fé no Czar, como também a fé em Deus' (Palavras brutais e cínicas proferidas por Vladimir Ilitch Oulianov, vulgo Lênin.).

“A paz é a continuação da guerra” (Lênin).

“Por princípio, nunca rejeitamos o terror” (Lênin).

“Não pode haver nada mais abominável que a religião” (Lênin).

“Os comunistas deveriam lembrar-se de que falar a verdade é preconceito pequeno-burguês. Uma mentira, por outro lado, é muitas vezes justificada pelo fim” (Lênin).

“A juventude é livre do peso do passado e assimila melhor do que ninguém os preceitos leninistas” (Stálin).

“Hoje em dia é possível se julgar alguém por uma metáfora e mandá-lo para um campo de concentração pelo simples uso de figuras literárias” (Sventlana Alliluyeva, filha de Stálin, que pediu asilo político na Embaixada americana em Nova Delhi, Índia, no dia 6 de março de 1967).

“Ele não foi ainda preso – isto é muito suspeito” (frase que corria na URSS, no auge das perseguições de Stálin).

“Os homens que não são livres... sempre idealizam sua sujeição” (Boris Pasternak, escritor dissidente russo, autor de “Doutor Jivago”).




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