Escrevo as horas dos meus desistidos dias.
Da janela, minhas imagens correm de encontro a você.
Busco nos dias escritos tudo que me fez bem.
O mal feito é sempre maior do que minha longa espera.
Sei de todas as coisas que não fará.
Pena. Sei das que, inútil, farei.
As noites viram dias, os dias viram apatia.
De mim e para mim.
Prefiro, agora, você morto.
Teria boas lembranças e te amaria pra sempre.
Ainda amo teu uso.
Ainda me amo.
Ainda.
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