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Ensaios-->Breve história de genocídios -- 31/05/2007 - 17:07 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Sobre genocídios

Félix Maier

Genocídio é o extermínio sistemático de uma etnia ou de um povo, a chamada “limpeza étnica” - às vezes também existe a 'limpeza religiosa'.

Os ingleses, espanhóis e portugueses promoveram o genocídio de indígenas nas Américas (os mesmos indígenas que haviam promovido genocídio contra seus antecessores).

O Comunismo exterminou aproximadamente 110 milhões de pessoas em todo o mundo. As barbaridades soviéticas podem ser conferidas no livro 'Arquipélago Gulag', de Alexandre Soljenítsin, que trata da tortura, das perseguições políticas, dos fuzilamentos e dos campos de trabalhos forçados por onde passaram cerca de 66 milhões de pessoas.

O Nazismo aniquilou aproximadamente 6 milhões de judeus e 20 milhões de russos – além de ter provocado a morte de dezenas de milhões de pessoas em todo o mundo, ao iniciar a II Guerra Mundial.

Os “Whigs” ingleses, com as funestas “Leis do Milho”, de 1828, aplicadas contra a Irlanda, reduziram sua população de 8 milhões para 4 milhões em um século. A “Arma da fome” também foi utilizada pelo genocida e ditador soviético, Josef Stalin, que exterminou cerca de 8 milhões de ucranianos.

Os turcos otomanos promoveram a matança de 1,5 milhão de cristãos armênios durante a I Guerra Mundial. Veja o filme 'Ararat' para conhecer as atrocidades cometidas. Na Turquia, hoje, se alguém afirmar que houve esse genocídio, é imediatamente preso 'por difamação'.

O general Suharto, ditador da Indonésia (1965-1998) eliminou entre 700.000 e 1.000.000 de cidadãos, grande parte de origem chinesa e ligados ao Partido Comunista; em 1975, a Indonésia anexou o Timor-Leste, então colônia portuguesa; durante 24 anos, a repressão causou a morte de cerca de 200.000 pessoas do Timor-Leste, de maioria cristã.

Pol Pot, ditador comunista que tomou o poder do Camboja em 1975, exterminou cerca de 2.000.000 de cambojanos (21% da população), a maioria de fome, devido ao retorno forçado ao meio rural.

Juntas de comandantes da ditadura militar argentina (1976-1983) fizeram “desaparecer” 30.000 pessoas (Jorge Videla foi condenado em 1985 à prisão perpétua e indultado pelo Presidente Menem em 1990; em 1998, Videla foi condenado à prisão domiciliar pelo seqüestro de bebês de terroristas, e no dia 9 de julho de 2001 teve decretada prisão domiciliar por sua participação na Operação Condor).

O regime de Saddam Hussein, do Iraque, mandou bombardear cidades curdas, ao norte do país, em 1988, com armas químicas, matando 8.000 civis e forçando 100.000 a fugir para a Turquia. O ataque foi para eliminar a guerrilha curda, que apoiou o Irã durante a Guerra Irã-Iraque (1980-1988).

A Sérvia promoveu limpeza étnica na Bósnia-Herzegovina e na Província do Kosovo, que por sua vez hoje promovem perseguições contra os sérvios (O ex-Presidente Milosevic foi entregue ao Tribunal Penal Internacional – TPI, em Haia, em 2001, para julgamento de “crimes de guerra”, e um de seus generais, Radislav Krstic, foi condenado, pelo TPI, em 2001, a 46 anos de prisão pela morte de 8.000 muçulmanos na cidade de Srebrenica, em 1995). As guerras da antiga Iugoslávia contra a Croácia, Bósnia e Kosovo ocasionaram mais de 200.000 mortos; 700.000 sérvios, por sua vez, foram expulsos das regiões controladas por bósnios muçulmanos e croatas.

Em 1994, o avião do Presidente da Ruanda foi atingido por um foguete. O Presidente morreu e os hutus culparam os tutsis (etnia rival), que passaram a ser perseguidos, resultando na morte de 800 mil pessoas.

O governo muçulmano do Sudão promove extermínio de cristãos e animistas no Sul do país (a Guerra Civil, até 2001, já fez cerca de 2.000.000 de vítimas). A ONG Christian Solidarity International (CSI), com sede em Zurique, Suíça, ajuda cristãos perseguidos no mundo todo. No Sudão, onde o norte muçulmano escraviza cristãos e animistas residentes no sul do país, somente no período de 9 a 19 de março de 2000, a CSI libertou 4.968 pessoas, pagando em média US$ 35.00 (trinta e cinco dólares) por cabeça. De 1995 a 2000, a CSI libertou mais de 30.000 escravos, que eram submetidos a trabalho forçado, abuso sexual – incluindo extração das genitálias -, islamização forçada, além de maus tratos, pouca comida e insultos racistas. No início de 2000, mais de 100.000 cristãos e animistas continuavam escravizados no Sudão.

Na África do Sul, durante o Governo Mandela, foram assassinados em torno de 2.000 fazendeiros brancos.

Michal Horowitz, erudito judeu ortodoxo, calcula que cerca de 150.000 cristãos – o total dos mártires dos primeiros séculos – morrem anualmente assassinados pelas ditaduras da China, Vietnã, Coréia do Norte, Irã, Sudão. A esses países deve-se acrescentar a Indonésia, o Paquistão e outros, de maioria muçulmana, que também promovem perseguições a não-muçulmanos.



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