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Ensaios-->Curiosidades sobre a história da aviação -- 24/05/2007 - 16:16 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Curiosidades sobre a história da aviação

Félix Maier

O Brasil sempre teve tradição na busca da conquista do ar. Além de Santos Dumont, destacam-se o padre jesuíta Bartolomeu Lourenço de Gusmão, o “padre-voador”, Júlio César Ribeito de Sousa e Augusto Severo de Albuquerque Maranhão. A primeira experiência com balões foi feita por um brasileiro, o “padre-voador”, em 8 de agosto de 1709, em Lisboa, porém muitos consideram erroneamente os irmãos Montgolfier como sendo os protagonistas deste feito, realizado somente em 1782, também com um balão com ar quente, imitando o “padre-voador”. O povo de Lisboa chamava o balão de Gusmão de “Passarola”, algo equivalente a “pássaro”.

As primeiras vítimas de desastre aéreo foram Pilâtre de Rozier e Romain, quando tentaram atravessar o canal da Mancha a bordo de um Montgolfière. O balão se incendiou e os pilotos morreram.

O Duque de Caxias, durante a Guerra do Paraguai, usou balões para observar as posições inimigas.

O primeiro “navegador aéreo” brasileiro foi um tenente de Cavalaria, que passou para a Arma de Aviação, Juventino Fernandes da Fonseca. Fez especialização na França em Navegação Aérea e, ao voltar ao Brasil, foi criado um Núcleo de Aeroestação, no Rio de Janeiro. Infelizmente, ao fazer uma demonstração ao então ministro da Guerra, marechal Hermes da Fonseca, no dia 20 de maio de 1908, houve uma falha na válvula de escape do balão e o oficial morreu na queda.

Clémont Ader foi o inventor da palavra “avião”. Na Europa, atribui-se a ele o primeiro “salto” (vôo sem controle) de uma aeronave, o “Eole”, em 1890.

Os irmãos Otto e Gustav Lilienthal, nascidos na Alemanha, construíram em 1891 um planador monoplano, que pesava vinte quilos e era feito de junco, bambu e algodão. Durante 5 ou 6 anos, chegaram a realizar mais de 2.000 vôos, cobrindo distâncias superiores a 380 metros. Otto Lilienthal foi o primeiro a perceber a importância da curvatura das asas do avião para o sucesso do vôo. O avião voa porque a asa possui uma curvatura maior na superfície superior. Assim, o ar passa mais rápido por baixo e empurra a asa para cima. Por isso o avião consegue decolar e se manter no ar, obviamente com a ajuda de potentes motores. Em 1888, Lilienthal publicou o livro O vôo dos pássaros, como base do vôo artificial – obra que, provavelmente, Santos Dumont teve conhecimento. “Os Lilienthal construíram um biplano, cujo motor funcionava com dióxido de carbono. Este motor, em vez de estar unido a um propulsor, ia ficar diretamente ligado às pontas giratórias das asas. (...) Em 9 de agosto de 1896, por ocasião do primeiro teste, quando o aparelho se encontrava a quinze ou dezessete metros de altura, uma das partes superiores sofreu um rasgão e o planador despencou-se ‘com a rapidez de uma seta’, fragorosamente. Otto foi retirado dos destroços. A queda causou a fratura da sua coluna vertebral e ele morreu no dia seguinte, na clínica de um cirurgião. Eis, segundo alguns autores, as últimas palavras do audaz pioneiro: ‘Os holocaustos são necessários’ ” (JORGE: 2003, 200).

Alberto Santos Dumont assinava o nome “Santos=Dumont”, com sinal de igual, “para mostrar que o nome brasileiro era tão importante quanto o francês, herdado de seus avós paternos” (CB, 14/12/2003, pg. 23).

O “Demoiselle”, construído por Santos Dumont, em 1908, foi, na verdade, um ultraleve com apenas 60 quilos de peso.

No dia 18 de abril de 1922, dois portugueses realizaram uma façanha extraordinária: viajaram no hidroavião “Lusitânia”, de Lisboa, Portugal, aos rochedos de São Pedro e São Paulo, Brasil. “O Papa Pio XI disse o seguinte: ‘A travessia aérea do Atlântico pelos heróicos aviadores portugueses, Gago Coutinho e Sacadura Cabral, foi ato sublime de fé, de ciência, de coragem e de amor pátrio; e nela, sob o auspício sacrossanto da Cruz de Cristo, refulgiu gloriosa a alma da nobre Nação Portuguessa’ ” (VEADO: 1973, 193).

Em 1941, com a criação do Ministério da Aeronáutica, o Correio Aéreo Militar foi juntado ao Correio Naval e passou a chamar-se Correio Aéreo Nacional (CAN). Os pioneiros do CAN foram os tenentes aviadores Casemiro Montenegro e Nélson Freire Lavenere Wanderley. Na Amazônia, fizeram história os aviões Catalina, chamados pela população local de “Pata Choca”, que tinham flutuadores para descer nos rios da região.

Em 18 de dezembro de 1943, pelo Decreto-Lei nº 6.123, o presidente da República criava o 1º Grupo de Caça, com a finalidade de combater os nazistas na Europa. “No dia 3 de janeiro de 1944, o comandante do Grupo de Caça seguia para Orlando, na Flórida, Estados Unidos, acompanhado de 36 auxiliares, entre oficiais e praças. (...) Depois, em 18 de março de 1944, seguiram eles para o Panamá, na América Central, onde existe o canal do mesmo nome. E foi aí que se desenvolveu um período duro de treinamento de guerra, fazendo com que os nossos pilotos, nossos mecânicos, todo o pessoal, se transformasse num grupamento altamente eficiente e capaz” (VEADO: 1973, 209-210).

A expressão “Senta a pua” foi sugerida pelo então 1º tenente Rui Moreira Lima, como grito de guerra. O capitão Fortunato Câmara desenhou o distintivo: um avestruz, “um bichão com um revólver na mão, um escudo azul, tendo no centro o Cruzeiro do Sul, um boné da Aeronáutica e uma cara de poucos amigos, como quem está com raiva e pronto para a briga” (VEADO: 1973, 212). Em seu livro “Missão 60”, o então 2º tenente Fernando Pereyron Mocellin escreveu: “ ‘E ficou ‘SENTA A PUA’! A gíria carioca que significava força, garra, agressividade, sentou como uma luva no personagem criado por Fortunato. O Comando aprovou o distintivo e uma outra batalha começou: a batalha para pintar o distintivo nos narizes dos aviões’ ” (VEADO: 1973, 213). Mocellin cumpriu 59 missões de combate e, ao voltar para o Brasil, escreveu um livro, que passou a considerar como sendo a sua “Missão 60”. O humorismo do brasileiro também pôde ser constatado na expressão “a cobra está fumando”, da Força Expedicionária do Brasil (FEB), essa gloriosa Força comandada pelo Marechal Mascarenhas de Morais, que projetou heróis da têmpera de um sargento Max Wolf, famoso comandante de patrulhas, morto por uma rajada de balas.

Em 1959, o avião Boeing 707, dos EUA, foi o primeiro jato comercial a ser usado em larga escala e em vôos transatlânticos. Em 1969 aparece o Boeing 747, o “Jumbo”. No mesmo ano, o avião Concorde, fabricado por um consórcio anglo-francês, é o primeiro supersônico usado comercialmente, porém foi retirado do serviço em 2003, devido aos altos custos.

O primeiro satélite foi o Sputnik, lançado ao espaço pela União Soviética no dia 4 de outubro de 1957. O primeiro astronauta a girar em torno da Terra foi o russo Yuri Gagarin, no dia 12 de abril de 1961, a bordo da cápsula espacial Vostok I. Lá do alto, Gagarin pronunciou a célebre frase: “A Terra é azul!”

No dia 20 de julho de 1969, o astronauta norte-americano Neil Alden Armstrong desembarcou na Lua, num módulo levado ao espaço pela Apolo 11. Lá deixou a seguinte mensagem: “Aqui, homens do planeta Terra pisaram na Lua pela primeira vez. Nós viemos em paz, em nome de toda a Humanidade”. Coincidência ou não, o feito foi realizado no mesmo dia e mês do nascimento de Santos Dumont. “O destino, que é talvez o executor de uma vontade mais alta, quis assim homenagear o brasileiro ‘que saíra do sertão para ensinar aos homens, em Paris, o roteiro das estrelas...’ ” (JORGE: 2003, 292). Ao todo, de 1969 a 1972, os americanos fizeram cinco viagens à Lua.

Os russos prometeram enviar uma nave tripulada a Marte, no ano de 1978, como uma resposta aos americanos, que haviam conquistado a Lula. Não conseguiram realizar a promessa. Os americanos ainda não mandaram astronauta a Marte, mas lá colocaram para passear o robô Pathfinder, que foi lançado ao espaço em 1996 e que pousou no planeta vermelho em 1997, mandando preciosas imagens à Terra durante aquele ano.

O primeiro ônibus espacial, da NASA, voou em 1981. Em 1986, ocorreu o mais grave acidente com um ônibus espacial, a Challenger, que matou todos seus tripulantes, inclusive uma mulher, a professora Christa MacAulife, a primeira civil a participar de um vôo espacial (http://pt.wikipedia.org/wiki/Programa_espacial_estadunidense).

Em novembro de 2006, começa a operar o maior avião do mundo, o A380, da Airbus, nas versões passageiros e carga, uma resposta comercial ao domínio da Boeing. Ao custo de 250 milhões de euros, o “superjumbo” poderá transportar até 845 passageiros (http://pt.wikipedia.org/wiki/Airbus_A380).

Sobre Santos Dumont, convém destacar o que pensam dois norte-americanos, apaixonados pela obra do inventor. “A jornalista americana Nancy Winters soube dele por acaso: seu relógio Cartier quebrou, e depois de muitas idas e vindas o vendedor lhe entregou um Santos Sport, explicando que era o nome de um aviador. Interessou-se por ele e aos poucos constatou, como diz, ‘uma história dos sonhos, da ousadia, da perseverança’. (...) O resultado é ‘The Man Flies!’, primorosa edição em capa dura, formato pequeno (14x20 cim) e 127 fascinantes fotos e ilustrações, publicada pela Bloomsbury em Londres em 1998 e traduzida para o português no ano passado (2000) pela DBA” (Gazeta Mercantil, pg. 2). O americano Paul Hoffman, presidente da Encyclopaedia Britannica, é autor de Wings of Madnass, que foi lançado no Brasil pela Objetiva, em 2004, sob o título Asas da Loucura (360 páginas). “Hoffman só soube do inventor quando um amigo seu lhe contou que veio ao Brasil e pousou num aeroporto chamado Santos Dumont. ‘É uma injustiça que quero reparar. Nós, americanos, o desconhecemos por causa dos irmãos Wright’ ” (Gazeta Mercantil, pg. 2).

Há dois projetos cinematográficos dispostos a reconstituir a vida e a obra de Santos Dumont, porém não decolam. Marcone Pereira Simões tem pronto o roteiro de “Santos Dumont: O Filme”, que começou a ser escrito em 1994, em parceria com o jornalista José Luzeiro. O autor Pedro Cardoso é cogitado para viver o personagem de Santos Dumont, pelo seu apropriado physique-du-rôle. Outro roteiro pronto é o da cineasta Tizuka Yamasaki, diretora de Gaijin (Cfr. http://www.cabangu.com.br/pai_da_aviacao/8-mais/pg83.htm).

Em 2002, a Beija-Flor de Nilópolis contou e cantou a saga de Santos Dumont na Avenida Marquês de Sapucaí.


Conclusão

Assim, 23 de outubro é o Dia do Aviador porque nessa data, há 100 anos, Santos Dumont venceu a Taça E. Archdeacon, ao voar uma distância de 75 metros, a uma altura de 3 metros. Foi a primeira vez que tal façanha havia sido realizada - o vôo do mais pesado que o ar - na frente de centenas de testemunhas e de um júri de renomados cientistas.

Os irmãos Wright, até aquela data, não haviam realizado nenhum vôo com o “Flyer”, com os próprios meios do avião. O que eles utilizavam era uma catapulta para dar um empurrão no aparelho (como hoje se vê nos porta-aviões), que, em função disso, chegou a planar alguns metros. Outro método utilizado pelos americanos foi um declive acentuado, por onde, em trilhos, o aparelho deslizava até enfrentar um vento de 40 km/h e então planar por alguns instantes. Mesmo em 1908, quando os irmãos Wright se apresentaram pela primeira vez na França, não conseguiram levantar vôo, porque o motor do aparelho (12 HP) era muito fraco. Só depois que eles colocaram um motor de 100 HP, em setembro do mesmo ano, é que o avião conseguiu levantar vôo com os próprios meios e realizar demonstrações espetaculares na França. Antes disso, nem mesmo o governo americano se mostrou interessado pelo invento dos Wright, porque a tal máquina ainda não chegara “à fase da operação prática” e apenas se interessariam pelo caso se os Wright fabricassem um engenho capaz de “transportar um operador” e de “produzir vôo horizontal” (Cfr. J0RGE: 2003, 208).

Portanto, sem patriotada, o verdadeiro inventor do avião é Santos Dumont. Embora tivesse um aparelho desengonçado muito mais feio que o dos irmãos Wright, embora o estranho aparelho “andasse de ré”, com a “cauda” na frente, embora os 14-Bis utilizasse o princípio das células servovolantes Hargrave para voar, ao contrário dos Wright, que utilizavam o princípio da sustentação das asas criado pelo alemão Otto Lilienthal, Alberto Santos Dumont foi o primeiro homem a realizar o feito de voar com um aparelho mais pesado que o ar, pelos próprios meios, como é feito ainda hoje por todos os aviões – conjunto de três rodas para decolagem e aterrissagem. O 14-Bis já tinha três rodas para levantar vôo e aterrissar, ao contrário dos Wright, cujo aparelho tinha esquis. Ora, levantar vôo com esquis, só se for no gelo, e morro abaixo, com um vento forte contra. Como diziam os críticos dos Wright, há 100 anos: 'Assim, até uma locomotiva levanta vôo'...

1. O que é servovolante?

'Lourenço Hargrave, mestiço australiano, inventor do 'servovolante'. O servovolante era um aparelho que se compunha de um ou muitos quadros rígidos, feitos de madeira e lona, de certo modo combinados e mecanicamente presos ao sistema e, todas por sua vez, unidas em uma única corda que era fixada ao solo. Quando se puxava essa corda com violência, o sistema tendia a subir' (VEADO: 1973, 126).

2. Por que o avião voa?

O avião voa porque a asa possui uma curvatura maior na superfície superior. Assim, o ar passa mais rápido por baixo e “empurra” a asa para cima. Por isso o avião consegue decolar e se manter no ar, obviamente com a ajuda de potentes motores.


Bibliografia consultada:

1. BARROS, Henrique Lins de. Santos Dumont e a invenção do avião. Rio de Janeiro, 2006. Ministério da Ciência e Tecnologia – MCT/Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas – CBPF. http://www.cbpf.br/Publicacoes/SantosDumont.pdf

2. JORGE, Fernando. As Lutas, a Glória e o Martírio de Santos Dumont. T. A. Queiroz Editor, São Paulo, 2003 (4ª edição, revista e aumentada). Fernando Jorge é biógrafo de Olavo Bilac, D. Pedro I e do Aleijadinho.

3. Jornal da Comunidade, Brasília, 9 a 15 de setembro de 2006, “Memória”, pg. B4 e B5. Texto “O senhor dos céus pousa no Panteão da Pátria”, de Jarbas Silva Marques, diretor do Patrimônio Histórico e Artístico do DF.

4. Jornal Correio Braziliense, 14 de dezembro de 2003, “Mundo”, pg. 22.Texto “Afinal, quem é o pai da aviação?”, de Pedro Paulo Rezende e Ary Moraes.

5. Jornal Correio Braziliense, 26 de maio de 2006, “Cidades”, pg. 32. Texto “A Filha da Aviação”, de Renato Alves.

6. Jornal Correio Braziliense, 17 de setembro de 2006, “Cidades”, pg. 34. Texto “No céu de Brasília a proeza de Dumont”, de Renato Alves.

7. Jornal Correio Braziliense, 22 de outubro de 2006, “Cidades”, pg. 30. Texto “Celebração do centenário do 14 Bis”, de Guilherme Goulart.

8. Jornal Correio Braziliense, 23 de outubro de 2006, “Cidades”, pg. 18. Texto “Réplica do 14 Bis voa 400 m na Esplanada”, de Érica Montenegro.

9. Jornal Gazeta Mercantil, “Fim de Semana”, 22 e 23 de setembro de 2001, pg. 1, 2, 12 e 13. Texto “Santos Dumont”, de Adélia Borges.

10. Jornal Inconfidência, 15 de outubro de 2006, pg. 15. Texto “Os novos irmãos Wright”, de Rangel Cavalcante, e “Inventor brasileiro do biodiesel também criou vaca mecânica e bioquerosene para aviões”, entrevista do inventor, Expedito Parente, a Olga Bardawil, repórter da Agência Brasil (http://www.grupoinconfidencia.com.br).

11. Mirador, Encyclopaedia Britannica do Brasil, Tomo 18, pg. 10201 e 10202, São Paulo e Rio de Janeiro, 1992.

12. Revista Florense, inverno de 2006, Ano 3, nº 10, pg. 12 a 16. Texto “Beleza Mortal”, de Ethel Leon.

13. Usina de Letras. Texto “Sobre a propriedade intelectual”, de Félix Maier, endereço http://www.usinadeletras.com.br/exibelotexto.php?cod=2512&cat=Ensaios&vinda=S.

14. VEADO, Wilson. Santos=Dumont – O menino de Cabangu em Paris. Editora do Brasil S/A, 1973.


Obs.: Para ler o texto integral, acesse 'Santos=Dumont: 100 anos do 14-Bis', endereço http://www.usinadeletras.com.br/exibelotexto.php?cod=7758&cat=Ensaios&vinda=S F.M.).




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