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Ensaios-->As esquerdas tremem: Livro Negro do Terrorismo no Brasil -- 21/05/2007 - 10:13 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Segunda-feira, Abril 16, 2007

Petistas querem usar o “Livro Negro do Terrorismo no Brasil” como desculpa para garrotear os militares

Edição de Segunda-feira do Alerta Total http://alertatotal.blogspot.com/

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Por Jorge Serrão

Facções radicais do governo petista - que querem anular os efeitos da Lei de Anistia de 1979, dando o troco nos militares que derrotaram a guerrilha de esquerda – elaboram uma dupla estratégia para interpretar, a seu favor, o “Livro Negro do Terrorismo do Brasil”. A obra inédita, de 996 páginas, foi produzida em 1988 pelo Projeto Orvil (Livro escrito ao contrário), por 30 oficiais do Centro de Informações do Exército (CIE), a pedido do então ministro do Exército do Governo José Sarney, General Leônidas Pires Gonçalves. A publicação, que conta a versão dos militares sobre a luta armada promovida por organizações de esquerda, entre 1967 e 1974, voltou à polêmica depois da publicação de uma série de reportagens,a partir de domingo, nos jornais Correio Brasiliense e Estado de Minas. O Projeto Orvil já havia sido citado no livro “A Verdade Sufocada”, do coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, líder do grupo “Terrorismo Nunca Mais”.

Os radicais petistas, principalmente os citados na obra por suas atividades não apenas “guerrilheiras”, querem usar a divulgação do conteúdo do livro como um pretexto para justificar uma futura ação de força do governo contra o que eles chamam de “Golpe em Marcha contra Lula”. A revisão da Lei de Anistia e a abertura de novos processos na área cível, para punir o que chamam de “militares torturadores”, seriam as primeiras das medidas “revanchistas” para conter e constranger ainda mais as Forças Armadas – já sufocadas pelos baixos salários e pelas décadas de desinvestimentos. O garrote aos militares faz parte da estratégia já traçada pelo governo petista de, no médio e longo prazos, reformular totalmente a ação do Exército, da Marinha e da Aeronáutica. O descaso oficial que amplifica a crise do Apagão Aéreo, incentivando a quebra da hierarquia, faz parte da tática de guerra psicológica contra os militares.

Apesar da estratégia de ataque às Forças Armadas, os petistas temem o efeito negativo que a divulgação do conteúdo do livro secreto possa ter para a imagem de alguns dos atuais integrantes do governo. Além de descrever o dia-a-dia de dezenas de organizações de esquerda, o livro cita mais de 1.700 pessoas, muitas delas ainda em atividade, como o ministro Franklin Martins (Comunicação Social), o ex-ministro José Dirceu, o governador José Serra (São Paulo) e o cantor e compositor Chico Buarque. Uma ameaça de divulgar documentos dos arquivos secretos militares, que assusta os petistas, já ocorreu no ano passado, após o envio de um documento reservado ao Senado. O texto tinha as assinaturas dos comandantes militares e de um ministro do Superior Tribunal Militar.

O projeto Orvil foi uma ação preventiva dos militares, em 1988, contra eventuais ações revanchistas. Inicialmente, se chamaria “As tentativas de tomada do poder”. Depois, foi rebatizado de “Livro negro do terrorismo no Brasil”. O então Ministro do Exército, General Leônidas Pires Gonçalves, preferiu não publicá-lo.

Revelação de Ustra

No livro “A Verdade Sufocada”, o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra faz uma “Homenagem aos companheiros do Projeto Orvil”:

Quando as últimas organizações terroristas foram derrotadas, a esquerda revanchista passou a escrever e a mostrar, da forma que lhe convinha, a luta armada no Brasil. E o fez de maneira capciosa, invertendo, criando e deturpando fatos, enaltecendo terroristas, falseando a história, achincalhando as Forças Armadas e expondo à execração pública aqueles que, cumprindo com o dever, lutaram contra a subversão e o terrorismo em defesa da Nação e do Estado.

Nesse incansável e inteligente trabalho, porém desonesto e antiético, os revanchistas acusavam os civis e militares que os enfrentaram e derrotaram, de atuarem por conta própria como paramilitares desvinculados de suas organizações, em estruturas paralelas.

Predominava no País a versão dos derrotados que agiam livremente, sem qualquer contestação. As Forças Armadas, disciplinadas, se mantinham caladas.

Aos poucos, a farsa dos revanchistas começou a ser aceita como “verdade” pelos que não viveram à época da luta armada e do terrorismo e que passaram a acreditar na versão que lhes era imposta pelos meios de comunicação social.

No segundo semestre de 1985, a Seção de Informações do Centro de Informações do Exército - atual Divisão de Inteligência do Centro de Inteligência do Exército - recebeu a missão de empregar os seus analistas, além de suas funções e encargos normais, na realização de uma pesquisa histórica considerando o período que abarcasse os antecedentes imediatos da Contra-Revolução de 31 de março de 1964 até a derrota e o desmantelamento das organizações e partidos que utilizaram a luta armada como instrumento de tomada do poder.

Foi um trabalho minucioso, em que processos, inquéritos e documentos foram estudados e analisados.

As pesquisas realizadas em 1985, sob a orientação e a coordenação do chefe da Seção de Informações, mostraram que o trabalho a ser realizado ultrapassaria, no tempo e no espaço, o planejamento inicialmente estabelecido.

Assim, decidiu-se retroagir a Marx e Engels, passando por 1922, ano da criação do Partido Comunista Brasileiro - Seção Brasileira da Internacional Comunista - primeira organização comunista no Brasil, sob a orientação da Internacional Comunista, e prolongando-se até a primeira metade da década de 1980.

Definiu-se, também, que o projeto seria conduzido, em tempo integral, por uma equipe de três oficiais, apoiados, quando necessário, pelos demais.

Visando a resguardar o caráter confidencial da pesquisa e a elaboração da obra, foi designada uma palavra-código para se referir ao projeto - Orvil -, livro escrito de trás para frente.
Em fins de 1987, o texto de aproximadamente mil páginas estava pronto.

A obra recebeu a denominação de Tentativas de Tomada do Poder.

Apresentada ao ministro Leônidas Pires Gonçalves, este não autorizou a sua publicação - que seria a palavra oficial do Exército -, sob a alegação de que a conjuntura política não era oportuna.
Assim, a instituição permaneceu muda e a farsa dos revanchistas continuou, livre e solta, a inundar o País.

Recentemente, vários grupos, inconformados de ouvir somente um lado dessa história, resolveram se organizar e lutar para o restabelecimento da verdade. Paralelamente, alguns livros, contestando a versão revanchista, foram editados, o que levou o quadro amplamente desfavorável a mudar, embora lentamente, começando a esquerda a ser desmascarada.

Em fins de 1995, recebi o texto final do trabalho, em xérox, pois ele não foi editado. Esse texto foi o farol que me iluminou na redação de inúmeras partes deste meu novo livro, me tirou dúvidas, me esclareceu fatos e me deu a certeza de datas e de outros dados relevantes.

A esses anônimos militares da Inteligência do nosso Exército, a minha homenagem e a certeza de que vocês, também, são autores deste livro.'

(A Verdade Sufocada - A história que a esquerda não quer que o Brasil conheça)

Site www.averdadesufocada.com





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