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Textos_Religiosos-->A música no culto 0500 -- 14/02/2005 - 19:05 (Rodrigo Moreira Martins) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Resumo do Capítulo 3 do livro: Música e Adoração – Rev. João Wilson Faustini
Prof. Daniel
Aluno: Rodrigo M. Martins - 05/00

A função da Música no Culto

A experiência tem mostrado que os vários tipos de música usadas na igreja tem sido razoavelmente aprovadas, mas o autor mostra algumas restrições quanto àquelas melodias que trazem lembranças negativas, ou seja, tiram o espírito de adoração do culto, não estimula à devoção. Toda música usada no culto deve, em primeiro lugar, respeitar algumas qualificações: levar o povo à adoração, criar uma atmosfera religiosa que varia da introspecção à exaltação, estimulando à devoção.
Pessoas que não estão acostumadas aos ritmos "corinhológicos" das igrejas, pois muitas vezes se vêem como peixes fora d água quando participam de cultos religiosos, e é justamente neste ponto que o autor vem defender que algumas canções são eficientes, pelo menos num primeiro contato, com essas pessoas "especialmente condicionadas" a este tipo de música. Deus realmente tem abençoado e sido misericordioso com as canções que tem sido entoadas em nossas igrejas.
O músico sério e comprometido com o reino de Deus tem que levar em conta um grande leque de situações para que possa orientar de forma eficaz as pessoas que, muitas vezes, não tem condições de fazer essas diferenciações, pois o culto passa por várias "etapas" e a música desempenha um papel fundamental. O autor ainda a classifica como aplicada ao culto de duas formas:
a) De impressão: a música que introduz o ambiente, ex. corais e solos;
b) De expressão: é a parte onde toda a congregação tem a oportunidade de se expressar, colocar diante de Deus, com sua própria voz, gestos, expressões corporais, sua adoração/confissão. O autor coloca a expressão como sendo o papel primordial entre os tipos de música, ou seja, o canto congregacional como música de expressão.

Além destas últimas considerações, o autor ainda faz algumas considerações interessantes sobre a música. Diz que uma das divisões da música é chamada aplicada, e esta se subdivide em:
a) Absoluta: na maioria instrumentais, sem associação mental;
b) Programática: contém histórias, idéias, associações mentais.

A adoração, para o autor, é colocada como ato primeiro e central do culto religioso (hinos, salmos, orações, leituras), reconhecendo os atributos de Deus (Santo, Onipotente, Soberano, etc.), em seguida aparece a confissão, ou seja, um reconhecimento da fraqueza e pequenez humana frente a esse Deus infinito. Depois vem o momento de perdão, dando a oportunidade para que a pessoa se prostre diante da santidade de Deus e receba o Seu perdão. A exortação, é colocada conscientemente logo após estes primeiros passos para que o ambiente já esteja preparado. O sermão/exortação não pode, segundo o autor, ser o centro do culto a Deus, pois deveria ser todo o CONJUNTO do culto aquilo que leva o povo à verdadeira adoração. E por último temos a consagração, onde se dedica os resultados que o culto produziu na vida das pessoas para esse mesmo Deus, renovando assim a idéia de adoração como principal meta do culto.
Para cada parte, como já foi dito, deve o músico comprometido discernir o melhor estilo de música para a situação. Portanto, a organização do culto, não deve ficar a encargo de uma só pessoa, pois na Bíblia (A.T.) vemos que os servos de Deus usavam o melhor. Pessoas capacitadas, com sabedoria, eram escolhidas para os diversos serviços do Templo/culto. Apesar de todo o cuidado com a perfeição e dedicação que os componentes do culto requerem, o músico, ou pessoa que é atuante neste, deve cuidar para não se ensoberbecer, para não aparecer mais que o próprio culto. Deve assumir uma postura de servo, assim como a música também o é, sendo um instrumento dado por Deus para que o homem pudesse louvá-lo.

Esquema Textual

Tema:
- A música que leva à adoração cria por si própria a atmosfera necessária à devoção/adoração;

Problematizações do texto:

- A música pode realmente ser sacra? O que é importante para a adoração?
- Estamos nós usando o melhor e mais caro, e o mais santo para cultuar a Deus?
- Estamos reconhecendo que os mestres de músicas são dádivas deixadas por Deus?
- Será justo usarmos qualquer tipo de música para o culto a Deus, mesmo vivendo no regime da Graça?

Teses:

- O músico verdadeiro sente a obrigação de zelar/atualizar a música no culto a Deus;
- Podemos dizer que o papel primordial da música no culto a Deus é o de expressão, sendo seguido pelo de impressão;
- Seqüência do culto litúrgico: adoração, confissão, perdão, exortação, consagração.
- O coração/intenção, diante dos olhos de Deus, é o que é avaliado;
- Deve-se Ter cuidado com o possível ensoberbecimento dos músicos (espírito de músico).

Demonstração/defesa das teses

- Se a música for realmente sacra e for propriamente executada, ela despertará devoção no fiel, mesmo que suas palavras não sejam totalmente entendidas, somente pelo clima reverente que ela cria;
- O A.T. diz que só se usava o melhor e mais santo nos cultos a Deus (Ex 30);
- Os trabalhadores eram cheios de sabedoria;
- Oferecia-se o melhor para Deus ( II Sm 24,24);
- Todos os responsáveis pela música eram mestres (I Cr 25,6 ; 7);
- A arte é apenas serva a serviço do culto, e não a finalidade em si;
- Um coro bem preparado, extremamente disciplinado, que tenha coristas dedicados, musicais e de fisionomias expressivas, pode ser uma contribuição incalculável para o culto, estando na frente.
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