Clic"ali,oh:=>>>Chova, até canivete!
Você pode ensinar.
Ensinar o que já sabe.
Você pode pesquisar,
mesmo que isso acabe
em falar do que não sabe.
Você pode ensinar,
quando vê que não mais cabe
tema pra acumular.
São tantos os "a priori",
são tantos os preconceitos,
por mais que reze e ore,
você não os vê desfeitos.
E, para bem ensinar,
há que se desaprender.
Se a gente se julgar
pronto, o que há de ser?
Você pode ensinar
através do seu agir,
você pode apontar
como da mente fugir.
Mas, quem você é, será
sempre um ensinamento
transformador do que há;
poderoso instrumento,
acima do que disser,
até mais essencial
que o que você fizer;
ensinamento vital.
Não exclui a compaixão.
Você pode trabalhar,
em seu nível de ação
o sofrer aliviar
de alguém que encontrar,
alguém que lhe peça pão.
Esse pão você vai dar,
em meio à conexão
com o Agora partilhado.
O símbolo é o pão,
quem recebe é curado,
quem dá é a compaixão.
Neste momento não há
alguém que doe o pão,
nem receptor haverá,
somente a conexão.
Em qualquer aniversário,
o presente representa
esse grande santuário,
o Ser, que nos alimenta.
Preensão é com vontade,
percepção é reação.
Quando há serenidade,
dá-se a compreensão.
Você reage assim,
a contrastes e a cores;
vê-se um belo jardim,
pessoas com seus amores.
Você preende assim:
esquece o que não presta,
o que logo tem um fim,
coisa que se manifesta,
e concentra-se no Ser,
na essência do objeto.
Depois de desaprender,
o ensino é completo.
Clic"ali,oh:=>>>Perdôo-me
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