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Contos-->ESQUECER NUNCA, PERDOAR JAMAIS- 12 -- 08/12/2002 - 20:47 (ADÃO JORGE DOS SANTOS) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Parte 12
O sono chegou e foi dominando meus atos e sentidos. Eu soube na hora em que senti meu corpo flutuar que não estava sonhando. Abri os olhos e vi meu corpo sob a cama. Estava acontecendo comigo a famosa sensação de deixar o corpo e levitar por entre as dimensões paralelas e alternativas, iria saber de coisas ocultas pela teia do tempo e despertaria de repente. Enquanto vagava no espaço , meus pensamentos eram meus. Quando sonhamos ,somos espectadores de ações realizadas por outro que se parece conosco. Por isto que ao relatarmos um sonho, dizemos que fizemos tal coisa ou sofremos alguma perseguição, sabemos que vimos a nós mesmos, e que nós mesmos não somos nós mesmos. Se eu estivesse sonhando , certamente não teria com o que me preocupar , mas eu assistia as pessoas se movendo a minha volta sem que me percebessem, era tudo muito estranho, muito estranho mesmo. Os meus sonhos fugiam a regra. Sempre soube que sonhos são manifestações de desejos não realizados, inquietações pertinentes ao ser que tem uma vida normal, e isto eu não tinha. Como explicar então o que me acontecia? Depois de percorrer todos os lugares inimagináveis e realizar todas as ações que quisesse, retornei ao meu corpo e para meu espanto, o lugar não era o mesmo e nem as pessoas eram as mesmas. Só eu era eu mesmo. E disto , só eu sabia, mais ninguém. O medo do desconhecido tomou conta de mim. O medo era grande demais.
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