Preservar o capitalismo em períodos de crise, este é o objetivo social, político e econômico do nazi-fascismo. Preservar como? Através da propaganda nacionalista. Através da exacerbação das formas de comando, comunicação e controle da sociedade via intervenção militar armada, supressão das liberdades individuais, militarização da política.

Para obter esse comando, comunicação e controle político, econômico e social a “elite”, em tempos de reação popular a seus desmandos, recorre à mobilização das sociedades secretas (Maçonaria, Opus-Dei, Illuminati, entre outras) com representação nos principais países onde atuam e exercem comando, comunicação e controle político, econômico e social por detrás dos bastidores dos meios de comunicação e informação, principalmente.

Os membros dos círculos internos, o poder invisível por trás de seus testas de ferro, jamais aparecem em público, exceto raramente, em reuniões do clube Bilderberg com sede na Holanda, maestro oculto da política e da economia ocidentais há mais de meio século.

As sociedades e clubes secretos são dezenas. Seus interesses evidentemente não são democráticos, desde que democracia pressupõe uma atividade às claras, em defesa dos interesses não de grupos, mas populares: do povo eleitor. Do povo que trabalha e gera a riqueza social que, por definição, deveria privilegiar não apenas os grupos que exploram a concentração de capital e a impunidade dos membros dos Três Poderes dedicados à incansável tarefa de roubar o Estado em conchavos onde se impõe atos secretos e corrupção em causa própria.

Outra sociedade das mais secretas chamada Bohemian Grover, Localiza-se na Bohemian Avenue 20.601 em Monte Rio na Califórnia. Reúne presidentes de países ocidentais, paxás do petróleo do oriente médio e asiáticos: a “elite” dos membros mais poderosos da política, da economia, das artes e da mídia.

Em meados do mês de julho, todos os anos, esse clube promove uma assembléia com duração de três semanas, com o objetivo de hospedar os mentores das políticas que mantêm seus interesses de classe e de concentração de renda e poder político, econômico e de entretenimento via artes e mídia: TVvisão, teatro, cinema, Internet, literatura, artes plásticas.

Sabe-se que os maçons fundaram a República dos Estados Unidos da América. E foram a força mais atuante no processo de Independência deste país (Brasil) do colonialismo português. Os Estados Unidos são a maior potência do planeta e as instituições brasileiras estão totalmente comprometidas com as diretrizes e bases de toda a política externa norte-americana.

A concentração de poder político, econômico e midiático em mãos de poucos, muito poucos, grupos de interesses restritos ao comando, comunicação e controle planetário em interesse próprio, conduz essas políticas de avidez e dominação feroz dos recursos planetários, a manter os serviços públicos desses países satélites (educação, saúde, e segurança pública, transporte e habitação), numa plataforma de aparência e simulacro de falsa eficiência.

Em realidade esses serviços públicos visam unicamente o sucateamento dos corações e mentes de suas populações no interesse político, econômico e midiático daqueles grupos restritos que mantêm unicamente em prol de seus interesses o funcionamento institucional dos Três Poderes republicanos.

A Nova Ordem Mundial se estrutura a partir desse sucateamento deliberado da mentalidade globalizada pelo apego ao entretenimento fugaz, ao sucateamento mental de milhões, bilhões de vítimas que se satisfazem no papel de galera dos estádios de futebol, e da sala de jantar hipnotizada pelo entretenimento barato e do mais baixo nível das teteias e âncoras dos “talk-shows”.

A dominação social das instituições por essas sociedades secretas está vivendo momentos de crise institucional política e econômica na Europa, com tendência ao agravamento do colapso da ordem social nessas sociedades.

No Brasil há um simulacro de ordem social que se sustenta nos noticiários dos jornais e programas tipo “talk-shows” onde o show da decadência da sociedade se repete diariamente na programação TVvisiva que mostra as plateias de teteias aplaudindo fanaticamente seus cantores de música popular que falam sempre a mesma coisa:

Falam de amor, de paixão, dos vestidos de chitãozinho molhados de lágrimas, do chôrôrô da mariazinha ao perder seu amado, das juras eternas, de promessas de sentimentos de dedicação absoluta, se ele ou ela voltar aos braços de seu amor perdido. É o ridículo das mostras de sentimento afetado pelo calor da zona sul da espinha dorsal ativada pelas drogas contumazes e pelo álcool e seus processos químicos e biológicos de euforia. Física. Mental.

Em meio a este ambiente social depressivo de medos múltiplos, sempre camuflados em sorrisos dúbios, entre uma e outra notícia de pessoas que foram assaltadas, de crianças que foram raptadas, de sequestros relâmpagos, de assassinatos onde o homicida visava ficar com o tênis ou o rolex das vítimas, a escalada das tensões aumenta:

Aumenta o medo de perder o emprego, aumenta o medo de não ganhar o suficiente para manter o padrão de vida, aumenta o medo de não poder pagar a escola particular do filho, aumenta o medo da crise europeia chegar e avassalar ainda mais um quadro social mais que deprimente. Aumenta o medo da presidente falir o Brasil como faliu sua loja de artigos chineses à venda por R$ 1,99.

Enquanto isso o Congresso continua a proteger seus apaniguados afiliados às sociedades ditas secretas que se protegem mutuamente em nome da sobrevivência da política de atos secretos que os mantêm usufruindo privilégios das verbas, do nepotismo e recursos públicos republicanos.

Enquanto isso, a multidão dos derrotados pelos salários mínimos, pelo controle social e mental monarca, pelos privilégios das mordomias de fino trato, pelas políticas da educação tipo Bolsa-Bufa, pelos políticos analfabetos, por suas herdeiras do trono do Planalto, por seus aliados no assalto diário ao erário público que minam o interesse popular pela democracia, cresce!

Crescem os poderes das quadrilhas tipo Mensalão, as ameaças aos jornalistas que mantêm certa dignidade na defesa de suas opiniões relativamente livres, cresce a criminalidade do colarinho branco, cresce a impunidade dos poderes com seus membros a defender, sempre, os interesses das sociedades secretas a que pertencem. Cresce a pobreza, a miséria. A ignorância cheia de vaidade. Cheia de si.

Cresce a taxa de homicídios, crescem em fanatismo os membros das torcidas ditas organizadas, cresce a alienação das pessoas da sala de jantar fixadas nas baixarias da programação TVvisiva demencial, cresce o terrorismo doméstico na calada da noite nos lares onde o trabalho infantil, a esquizofrenia e a prostituição grassam, crescem as mortes de policiais, crescem os crimes destes contra a população isenta de culpas, cresce o tráfico de drogas sintéticas, cresce a demagogia do ex-presidente Molusco.

Não sei se a argumentação deste artigo serviu para o leitor atento às entrelinhas formar sua opinião a propósito da pergunta do título. E achar, ele mesmo, suas respostas.