Diário de um pseudônimo (102)(2006/02/21)
Penfield Espinosa
21/02/2006
Caminante, no hay camino
solo hay caminar.
Esse é um poema que acho muito interessante. Talvez faça mais por minha moral do que a junção de todos os livros de auto-ajuda.
Ele não tenta consolar ou apontar para um mundo mais róseo. Ele apenas diz que devemos caminhar -- não há caminho, não há destino, não há luz no fim do túnel. Há apenas o caminhar.
É possível tirar consequências dialéticas destes dois versos. Por exemplo, que o caminhar faz o caminho. Será que algum comunista materialista dialético mais empedernido chamaria isso de idealismo ?
S. Paulo, 21 de fevereiro de 2006
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