Vislumbrei-as e nelas entrei, as Feiras Francas em Ponte de Lima, arraial,com direito a Zé POvinho aos milhares...desenferrujei a alma,depois de uma marcha desde o estacionamento até à beira do rio, sim, do rio Lima.Uma beleza inquestionável,à parte o ribombar dos bombos que quase nos trucidava os tímpanos.Na esplanada amarelinha lá sorvi o cafézinho e ainda espreitei o outro lado do rio.Não fosse o mau humor de um pseudo machão, tudo teria o seu timbre de belo, pois só o facto de estarmos vivos já confere Sagrado a cada momento...até quando a avózinha confundiu o pin(e) com Pingo, levando o netinho às lágrimas inteiriças...contudo não há pachorra quando os infelizes, feios, porcos e maus insistem em destilar o seu veneno acabando por destabilizar o nosso espaço/tempo...medito entretanto e recomponho o meu ânimo, tentando não fugir do âmago: foi muito bom estar nas Feiras Francas e o resto foi mera manobra de diversão de quem faz da estupidez o seu móbil de vida...'cádaveres adiados que procriam'...
Elvira:) |