Usina de Letras
Usina de Letras
166 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62072 )

Cartas ( 21333)

Contos (13257)

Cordel (10446)

Cronicas (22535)

Discursos (3237)

Ensaios - (10301)

Erótico (13562)

Frases (50478)

Humor (20016)

Infantil (5407)

Infanto Juvenil (4744)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140761)

Redação (3296)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1958)

Textos Religiosos/Sermões (6163)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->36. ESTOU ATENTO -- 11/02/2003 - 06:49 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Temer a morte é próprio dos mortais.

No etéreo, se requer um pouco mais

De quem deve partir p’ra nova vida.

Os planos de reencarne são perfeitos,

Mas devem ser cumpridos os conceitos,

P’ra que não volte a Alma arrependida.



De que vale o conselho p’ros terrestres?

É para que bem saibam que seus mestres

Os trazem com freqüência bem alertas.

Não há como mentir aos instrutores,

Na hora de enfrentar as rudes dores,

Por ter aos vícios portas sempre abertas.



Quem quer fazer melhores exercícios

Não poderá deixar quaisquer resquícios

Do mal que antigamente o deleitou.

Havemos de curtir uns desenganos.

É por isso que somos bem humanos:

Melhorará quem nos disser: — “Estou!...”



Se a alma estiver contaminada

Por males que a deixaram estagnada,

Em épocas remotas e de horrores,

Será possível que cometa crimes,

Antes de compreender como sublimes

As asperezas perenais das dores.



Um filho, ao matar a mãe e o pai,

Não sabe quanta dor enfrentar vai,

Quando entender toda a extensão da lei.

Jesus nos disse apenas para amar.;

Com o Pai, insistiu p’ra perdoar.

Ninguém pode dizer: — “Isso eu não sei!...”



Os males que se fazem todo dia

Não caberiam em qualquer poesia,

Por mais macabra e triste possa ser.

Por isso, nós lembramos o tal crime,

Que só um grande amor salva e redime:

Na glória do Senhor, há tal poder.



Havemos de rezar por quem se esquece

De que o ódio se apaga com a prece

Que Jesus ensinou há dois mil anos.

Ponha você nas mãos alguma adaga

E veja se, com ela, alguém afaga:

Pois essa é a sensação dos desenganos.



Estremeci apenas ao lembrar

De estar do criminoso no lugar,

Tão longe está de mim tal tropelia.

Quisera que o amigo que me lê

Entenda quando falo com você,

Nestes trejeitos fracos de poesia.



Temer a morte é próprio dos mortais,

Se os sentimentos não se exercem mais,

Conforme o ensinamento de Jesus.

Os planos do reencarne são perfeitos.

Por que fazer dos vícios seus eleitos,

Se é das virtudes que nos vem a luz?!



Aqui, no etéreo, também nós sentimos

Quando não dão os pais aos filhos mimos,

Gerando só rancor e frustração.

É certo, então, que existirá cobrança,

Mas resta, em nossos corações, esp’rança

De ser a caridade a salvação.



Esteve a nossa rima, hoje, infausta,

Que a mente humana, às vezes, fica exausta

De tanto ver sofrer os companheiros.

Vamos rezar ao Pai com descortino,

Dizendo, em plena fé: — “O vosso ensino,

Um dia, há de tornar-nos bons obreiros!”



Ninguém nos queira mal por estes versos,

Por serem estes temas tão perversos

Que o sentimento afoga o nosso intento.

Não é o nosso intuito, dedo em riste,

Fazer com que o leitor se torne triste,

Mas que diga ao Senhor: — “Estou atento!”



Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui